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AET

ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO


NR-17

EMPRESA

BELA ART CONFECCAO - EIRELI

Elaboração: 01/09/2021
Validade: Indefinida
Cidade: Goianésia - GO

GOIANÉSIA / 2021

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SUMÁRIO

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ........................................................ 3

1. CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA ........................................................ 4

2. INTRODUÇÃO ......................................................................................... 5

3. OBJETIVO GERAL ................................................................................... 6

4. OBJETIVOS ESPECÍFICOS ..................................................................... 6

5. ANÁLISE GLOBAL DA EMPRESA ........................................................... 6

6. ANÁLISE DA POPULAÇÃO DE TRABALHADORES .............................. 7

7. ANÁLISE DA DEMANDA .......................................................................... 7

8. BASES LEGAIS ........................................................................................ 7

9. REGISTRO E DIVULGAÇÃO DE DADOS.............................................. 14

10. RESPONSABILIDADES ....................................................................... 15

11. METODOLOGIA PARA EXECUÇÃO DA ANÁLISE ERGONÔMICA ... 15

12. ETAPAS PROCESSUAIS PARA EXECUÇÃO DA ANÁLISE

ERGONÔMICA ........................................................................................... 18

13. MAPAS COM ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO ................... 20

14. PLANO DE AÇÃO ................................................................................ 31

15. CONSIDERAÇÔES FINAIS ................................................................. 34

15. RESPONSABILIDADES SOBRE A AET .............................................. 35

17. ANEXOS ............................................................................................... 36

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NR 17 – ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO
Portaria Mtb n.º 3.214 de 08 de Junho de 1978

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

AET – Análise Ergonômica do Trabalho

PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais

PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional

LER – Lesões por Esforço Repetitivo

DORT – Doenças Osteomusculares Relacionadas ao Trabalho

ACGIH - Association Advancing Occupational and Environmental Health

CBO - Classificação Brasileira de Ocupações

CLT – Consolidação das Leis do Trabalho

CNAE - Classificação Nacional de Atividades Econômicas

CNPJ – Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica

MTE – Ministério do Trabalho e Emprego

NR – Normas Regulamentadoras

OIT – Organização Internacional do Trabalho

OMS – Organização Mundial de Saúde

OSHA – Occupational Safety and Health Administration

RULA - Rapid upper limb assessment)

REBA - Rapid Entire Boby Assessment

Elaboração: Karla Mendes Carvalho Orlando


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1. CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA

Razão social: BELA ART CONFECCAO - EIRELI

Nome
BELA ART CONFECCAO
Fantasia:

CNPJ: 41.677.078/0001-22

CNAE: 14.12-6-03

Ramo de
Facção de peças do vestuário, exceto roupas íntimas
atividade:
14.11-8-02 - Facção de roupas íntimas
14.12-6-02 - Confecção, sob medida, de peças do vestuário, exceto roupas
Atividades
íntimas
Secundárias:
14.13-4-01 - Confecção de roupas profissionais, exceto sob medida
14.13-4-03 - Facção de roupas profissionais

Grau de Risco: 2

Endereço: Av. Contorno, nº 3323 Bairro: Santa Luiza

Cidade: Goianésia UF: GO

(62) 3353-4081
CEP: 76.380-217 Contato:
(62) 98461-514

E-mail: belaartconfeccao@gmail.com

Efetivo de
15
Empregados:
Jornada de
Segunda a sexta da 07h00 às 17h30 com 1h30 de intervalo
Trabalho:

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2. INTRODUÇÃO

O conhecimento do ambiente de trabalho é de suma importância para o


desenvolvimento de trabalhos referentes a treinamentos, orientações e controle de
possíveis interferências negativas, entre outros. Para obter mais eficiência e
produtividade no desenvolvimento de suas atividades, as organizações devem
proporcionar melhores condições de trabalho aos seus funcionários, através de ações
preventivas de segurança e incentivos para a satisfação pessoal com sua atividade e
posto de trabalho.
Uma das principais Normas Regulamentadoras do Trabalho diz respeito à
Ergonomia e a NR 17. A NR 17 visa a estabelecer parâmetros que permitam a
adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos
trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e
desempenho eficiente. Dessa forma, a Análise Ergonômica do Trabalho (AET), visa
identificar as principais diferenças existentes entre o trabalho prescrito (tarefa) – aquilo
que se espera de um trabalho específico, e o real (atividade) - o que de fato é
realizado, permitindo, a partir disso, buscar soluções para problemas decorrentes da
execução do trabalho, além de garantir melhor desempenho das atividades por parte
dos trabalhadores.
A presente Análise Ergonômica do Trabalho foi elaborada de acordo com as
diretrizes da NR-17 referentes à Portaria no 3751 de 23 de novembro de 1990 do
Ministério do Trabalho e foi proposta a partir da análise de uma demanda, consequente
à concepção de equipamentos ou da melhoria do ambiente de trabalho (demanda
preventiva), do número elevado de doença ou de acidente de trabalho (demanda de
saúde), das reclamações do sindicato dos trabalhadores (demanda social), da
notificação de auditores fiscais do trabalho ou das ações civis públicas (demanda
legal).
A Análise Ergonômica do Trabalho é parte integrante das normas
regulamentadoras devendo estar articulada com as demais normas de Segurança e
Medicina do Trabalho, em particular com o Programa de Controle Médico e de Saúde
Ocupacional - PCMSO e o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA.
Com isso, espera-se ao final deste estudo, chegar às causas de problemas
ergonômicos nos postos de trabalho e sugerir possíveis melhorias ergonômicas destes
setores e funções, diagnosticando e estabelecendo as medidas que visem à melhora

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do posto de trabalho, com objetivo de proporcionar uma efetiva adaptação das


condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores,
proporcionando o máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente conforme
estabelecido na Norma Regulamentadora NR-17.

3. OBJETIVO GERAL

O presente estudo visa levantar dados para análise ergonômica do trabalho nas
funções e ambientes de atuação da empresa BELA ART CONFECCAO - EIRELI que
desenvolve atividades de confecção de peças de vestuário, cidade de Goianésia,
Goiás. Desta forma, foram analisados os agentes ergonômicos pertinentes à atividade
desenvolvida, conforme estabelece a Portaria nº 3.214/78 alterada pela Portaria nº
3.751/90 – Norma Regulamentadora (NR-17).

4. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

I. Reconhecer possíveis riscos ocupacionais quando da utilização do mobiliário


projetado por cada função – atividade;
II. Analisar e quantificar estes riscos;
III. Propor medidas de controle seja estas, na fonte, na trajetória e/ ou no receptor;
IV. Garantir a preservação da saúde e integridade física do empregado;
V. Garantir à empresa a condição ocupacional dos seus empregados;
VI. Resguardar a empresa de possíveis implicações jurídicas ou legais;
VII. Promover a melhoria permanente do ambiente de trabalho; e
VIII. Criar condições mais favoráveis ao desempenho das atividades profissionais.

5. ANÁLISE GLOBAL DA EMPRESA

A BELA ART CONFECCAO - EIRELI é uma empresa que atua no segmento de


confecção, baseia-se na confecção de peças de vestuário, sob medida.

A empresa está instalada à Av contorno, nº 3323, município de Goianésia – GO;


CEP: 76.387-217.

As atividades são desenvolvidas em prédio de alvenaria, com forro de PVC, pé


direito de aproximadamente 2,80 metros, ventilação e iluminação natural e artificial.

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6. ANÁLISE DA POPULAÇÃO DE TRABALHADORES

A população de trabalhadores da BELA ART CONFECCAO - EIRELI é 100% do


sexo feminino.
Os trabalhadores avaliados são predominantemente adultos, entre 23 e 50 anos.
Não consta nenhum trabalhador menor que 18 anos.

Quanto ao peso dos funcionários, os mesmos apresentam em sua grande maioria


pesos superiores a 60 kg.

7. ANÁLISE DA DEMANDA

A Análise Ergonômica do Trabalho (AET) foi uma solicitação da gestão da


empresa BELA ART CONFECCAO - EIRELI, a fim de, buscar adequação à NR-17 e
implantar um programa de gestão de ações corretivas e preventivas de saúde e
segurança dos colaboradores, com objetivo de engendrar melhorias no ambiente de
trabalho prevenindo o aparecimento das LER/DORT. As avaliações funcionais dos
funcionários e os levantamentos ergonômicos dos postos de trabalho foram realizados
no dia 30 de agosto de 2021. Desta data, até a entrega do laudo foram destinadas a
organização e análise das informações e dos levantamentos coletados.

8. BASES LEGAIS

Bases legais e Referências Bibliográficas:


Legislação Brasileira constante na NR-17 da Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de
1978. Redação dada pela Portaria MTPS n.º 3.751, de 23 de novembro de 1990.

Outras referências utilizadas:


FUNDACENTRO;
OSHA (Occupational Safety and Health Administration);
ACGIH (American Conference of Governmental Industrial Hygienists);
NIOSH (National Institute for Occupational Safety and Health);
OMS (Organização Mundial de Saúde);
OIT (Organização Internacional do trabalho).

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Norma Regulamentadora nº 17 - Ergonomia

17.1. Esta Norma Regulamentadora visa a estabelecer parâmetros que permitam a


adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos
trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e
desempenho eficiente.

17.1.1. As condições de trabalho incluem aspectos relacionados ao levantamento,


transporte e descarga de materiais, ao mobiliário, aos equipamentos e às condições
ambientais do posto de trabalho e à própria organização do trabalho.

17.1.2. Para avaliar a adaptação das condições de trabalho às características


psicofisiológicas dos trabalhadores, cabe ao empregador realizar a análise ergonômica
do trabalho, devendo a mesma abordar, no mínimo, as condições de trabalho,
conforme estabelecido nesta Norma Regulamentadora.

17.2. Levantamento, transporte e descarga individual de materiais.

17.2.1. Para efeito desta Norma Regulamentadora:

17.2.1.1. Transporte manual de cargas designa todo transporte no qual o peso da


carga é suportado inteiramente por um só trabalhador, compreendendo o levantamento
e a deposição da carga.

17.2.1.2. Transporte manual regular de cargas designa toda atividade realizada de


maneira contínua ou que inclua, mesmo de forma descontínua, o transporte manual de
cargas.

17.2.1.3. Trabalhador jovem designa todo trabalhador com idade inferior a dezoito anos
e maior de quatorze anos.

17.2.2. Não deverá ser exigido nem admitido o transporte manual de cargas, por um
trabalhador cujo peso seja suscetível de comprometer sua saúde ou sua segurança.

17.2.3. Todo trabalhador designado para o transporte manual regular de cargas, que
não as leves, deve receber treinamento ou instruções satisfatórias quanto aos métodos
de trabalho que deverá utilizar, com vistas a salvaguardar sua saúde e prevenir
acidentes.

17.2.4. Com vistas a limitar ou facilitar o transporte manual de cargas deverão ser
usados meios técnicos apropriados.

17.2.5. Quando mulheres e trabalhadores jovens forem designados para o transporte


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manual de cargas, o peso máximo destas cargas deverá ser nitidamente inferior àquele
admitido para os homens, para não comprometer a sua saúde ou a sua segurança.

17.2.6. O transporte e a descarga de materiais feitos por impulsão ou tração de


vagonetes sobre trilhos, carros de mão ou qualquer outro aparelho mecânico deverão
ser executados de forma que o esforço físico realizado pelo trabalhador seja
compatível com sua capacidade de força e não comprometa a sua saúde ou a sua
segurança.

17.2.7. O trabalho de levantamento de material feito com equipamento mecânico de


ação manual deverá ser executado de forma que o esforço físico realizado pelo
trabalhador seja compatível com sua capacidade de força e não comprometa a sua
saúde ou a sua segurança.

17.3. Mobiliário dos postos de trabalho.

17.3.1. Sempre que o trabalho puder ser executado na posição sentada, o posto de
trabalho deve ser planejado ou adaptado para esta posição.

17.3.2. Para trabalho manual sentado ou que tenha de ser feito em pé, as bancadas,
mesas, escrivaninhas e os painéis devem proporcionar ao trabalhador condições de
boa postura, visualização e operação e devem atender aos seguintes requisitos
mínimos:

a) ter altura e características da superfície de trabalho compatíveis com o tipo de


atividade, com a distância requerida dos olhos ao campo de trabalho e com a altura do
assento;

b) ter área de trabalho de fácil alcance e visualização pelo trabalhador;

c) ter características dimensionais que possibilitem posicionamento e movimentação


adequados dos segmentos corporais.

17.3.2.1. Para trabalho que necessite também da utilização dos pés, além dos
requisitos estabelecidos no subitem 17.3.2, os pedais e demais comandos para
acionamento pelos pés devem ter posicionamento e dimensões que possibilitem fácil
alcance, bem como ângulos adequados entre as diversas partes do corpo do
trabalhador, em função das características e peculiaridades do trabalho a ser
executado.

17.3.3. Os assentos utilizados nos postos de trabalho devem atender aos seguintes

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requisitos mínimos de conforto:

a) altura ajustável à estatura do trabalhador e à natureza da função exercida;

b) características de pouca ou nenhuma conformação na base do assento;

c) borda frontal arredondada;

d) encosto com forma levemente adaptada ao corpo para proteção da região lombar.

17.3.4. Para as atividades em que os trabalhos devam ser realizados sentados, a partir
da análise ergonômica do trabalho, poderá ser exigido suporte para os pés, que se
adapte ao comprimento da perna do trabalhador.

17.3.5. Para as atividades em que os trabalhos devam ser realizados de pé, devem ser
colocados assentos para descanso em locais em que possam ser utilizados por todos
os trabalhadores durante as pausas.

17.4. Equipamentos dos postos de trabalho.

17.4.1. Todos os equipamentos que compõem um posto de trabalho devem estar


adequados às características psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza do
trabalho a ser executado.

17.4.2. Nas atividades que envolvam leitura de documentos para digitação, datilografia
ou mecanografia deve:

a) ser fornecido suporte adequado para documentos que possa ser ajustado
proporcionando boa postura, visualização e operação, evitando movimentação
frequente do pescoço e fadiga visual;

b) ser utilizado documento de fácil legibilidade sempre que possível, sendo vedada a
utilização do papel brilhante, ou de qualquer outro tipo que provoque ofuscamento.

17.4.3. Os equipamentos utilizados no processamento eletrônico de dados com


terminais de vídeo devem observar o seguinte:

a) condições de mobilidade suficientes para permitir o ajuste da tela do equipamento à


iluminação do ambiente, protegendo-a contra reflexos, e proporcionar corretos ângulos
de visibilidade ao trabalhador;

b) o teclado deve ser independente e ter mobilidade, permitindo ao trabalhador ajustá-


lo de acordo com as tarefas a serem executadas;

c) a tela, o teclado e o suporte para documentos devem ser colocados de maneira que

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as distâncias olho-tela, olho- teclado e olho-documento sejam aproximadamente iguais;

d) serem posicionados em superfícies de trabalho com altura ajustável.

17.4.3.1. Quando os equipamentos de processamento eletrônico de dados com


terminais de vídeo forem utilizados eventualmente poderão ser dispensadas as
exigências previstas no subitem 17.4.3, observada a natureza das tarefas executadas e
levando-se em conta a análise ergonômica do trabalho.

17.5. Condições ambientais de trabalho.

17.5.1. As condições ambientais de trabalho devem estar adequadas às características


psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza do trabalho a ser executado.

17.5.2. Nos locais de trabalho onde são executadas atividades que exijam solicitação
intelectual e atenção constantes, tais como: salas de controle, laboratórios, escritórios,
salas de desenvolvimento ou análise de projetos, dentre outros, são recomendadas as
seguintes condições de conforto:

a) níveis de ruído de acordo com o estabelecido na NBR 10152, norma brasileira


registrada no INMETRO;

b) índice de temperatura efetiva entre 20oC (vinte) e 23oC (vinte e três graus
centígrados);

c) velocidade do ar não superior a 0,75m/s;

d) umidade relativa do ar não inferior a 40 (quarenta) por cento.

17.5.2.1. Para as atividades que possuam as características definidas no subitem


17.5.2, mas não apresentam equivalência ou correlação com aquelas relacionadas na
NBR 10152, o nível de ruído aceitável para efeito de conforto será de até 65 dB (A) e a
curva de avaliação de ruído (NC) de valor não superior a 60 dB.

17.5.2.2. Os parâmetros previstos no subitem 17.5.2 devem ser medidos nos postos de
trabalho, sendo os níveis de ruído determinados próximos à zona auditiva e as demais
variáveis na altura do tórax do trabalhador.

17.5.3. Em todos os locais de trabalho deve haver iluminação adequada, natural ou


artificial, geral ou suplementar, apropriada à natureza da atividade.

17.5.3.1. A iluminação geral deve ser uniformemente distribuída e difusa.

17.5.3.2. A iluminação geral ou suplementar deve ser projetada e instalada de forma a

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evitar ofuscamento, reflexos incômodos, sombras e contrastes excessivos.

17.5.3.3. Os níveis mínimos de iluminamento a serem observados nos locais de


trabalho são os valores de iluminâncias estabelecidos na NBR 5413, norma brasileira
registrada no INMETRO.

17.5.3.3 Os métodos de medição e os níveis mínimos de iluminamento a serem


observados nos locais de trabalho são os estabelecidos na Norma de Higiene
Ocupacional nº 11 (NHO 11) da Fundacentro - Avaliação dos Níveis de Iluminamento
em Ambientes de Trabalho Internos.

17.6. Organização do trabalho.

17.6.1. A organização do trabalho deve ser adequada às características


psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza do trabalho a ser executado.

17.6.2. A organização do trabalho, para efeito desta NR, deve levar em consideração,
no mínimo:

a) as normas de produção;

b) o modo operatório;

c) a exigência de tempo;

d) a determinação do conteúdo de tempo;

e) o ritmo de trabalho;

f) o conteúdo das tarefas.

17.6.3. Nas atividades que exijam sobrecarga muscular estática ou dinâmica do


pescoço, ombros, dorso e membros superiores e inferiores, e a partir da análise
ergonômica do trabalho, deve ser observado o seguinte:

a) todo e qualquer sistema de avaliação de desempenho para efeito de remuneração e


vantagens de qualquer espécie deve levar em consideração as repercussões sobre a
saúde dos trabalhadores;

b) devem ser incluídas pausas para descanso;

c) quando do retorno do trabalho, após qualquer tipo de afastamento igual ou superior


a 15 (quinze) dias, a exigência de produção deverá permitir um retorno gradativo aos
níveis de produção vigentes na época anterior ao afastamento.

17.6.4. Nas atividades de processamento eletrônico de dados, deve-se, salvo o

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disposto em convenções e acordos coletivos de trabalho, observar o seguinte:

a) o empregador não deve promover qualquer sistema de avaliação dos trabalhadores


envolvidos nas atividades de digitação, baseado no número individual de toques sobre
o teclado, inclusive o automatizado, para efeito de remuneração e vantagens de
qualquer espécie;

b) o número máximo de toques reais exigidos pelo empregador não deve ser superior a
8.000 por hora trabalhada, sendo considerado toque real, para efeito desta NR, cada
movimento de pressão sobre o teclado;

c) o tempo efetivo de trabalho de entrada de dados não deve exceder o limite máximo
de 5 (cinco) horas, sendo que, no período de tempo restante da jornada, o trabalhador
poderá exercer outras atividades, observado o disposto no art. 468 da Consolidação
das Leis do Trabalho, desde que não exijam movimentos repetitivos, nem esforço
visual;

d) nas atividades de entrada de dados deve haver, no mínimo, uma pausa de 10


minutos para cada 50 minutos trabalhados, não deduzidos da jornada normal de
trabalho;

e) quando do retorno ao trabalho, após qualquer tipo de afastamento igual ou superior


a 15 (quinze) dias, a exigência de produção em relação ao número de toques deverá
ser iniciado em níveis inferiores do máximo estabelecido na alínea "b" e ser ampliada
progressivamente.

Método RULA

O método RULA (Rapid upper limb assessment) foi desenvolvido para investigar a
exposição dos trabalhadores aos fatores de risco associados aos distúrbios dos
membros superiores, utilizando diagramas de postura do corpo humano para a
avaliação da exposição aos fatores de risco (MCATAMNEY; CORLETT, 1993). O
determinante de risco ergonômico nesse método é representado pelas posturas
assumidas pelos trabalhadores na jornada de trabalho. As posturas avaliadas são as
adotadas pelos membros superiores, o pescoço, o tronco e os membros inferiores. A
avaliação de risco é feita a partir de uma observação sistemática dos ciclos de trabalho
pontuando as posturas, frequência e força dentro de uma escala que varia de 1 (um),
correspondente ao intervalo de movimento ou postura de trabalho onde o fator de risco

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correlato é mínimo, até ao valor 9 (nove), onde o fator de risco correlato é máximo.
Esta pontuação é fundamentada na literatura especializada em biomecânica
ocupacional (PAVANI; QUELHAS, 2006).

Método REBA

O método REBA (Rapid Entire Boby Assessment) foi desenvolvido por Hignett e
McAtamney (2000) para estimar o risco de desordens corporais a que os trabalhadores
estão expostos. As técnicas utilizadas para realizar uma análise postural têm duas
características, sendo elas a sensibilidade e a generalidade. Uma alta generalidade
implica em uma aplicação ampla. Todavia, apresenta uma baixa sensibilidade, ou seja,
os resultados que se obtenham podem ser pobres em detalhes. Por outro lado, as
técnicas com alta sensibilidade, onde é necessária uma informação muito precisa sobre
os parâmetros específicos que se medem, parece ter uma aplicação bastante limitada
(COLOMBINI et al., 2005). O método REBA é uma ferramenta para avaliar a
quantidade de posturas forçadas nas tarefas onde é manipulado qualquer tipo de carga
animada, apresentando uma grande similaridade com o método RULA. Tal método é
dirigido às análises dos membros superiores e a trabalhos onde se realizam
movimentos repetitivos. Este inclui fatores de carga postural dinâmicos e estáticos na
interação pessoa-carga e um conceito denominado de “a gravidade assistida” para a
manutenção da postura dos membros superiores (LEMOS, 2010). De acordo com
Pavani e Quelhas (2006), a avaliação de risco também é feita a partir de uma
observação sistemática dos ciclos de trabalho, pontuando as posturas do tronco,
pescoço, pernas, carga, braços, antebraços e punhos em 19 tabelas específicas para
cada grupo. Após a pontuação de cada grupo é obtido a pontuação final onde se
compara com uma tabela de níveis de risco e ação em escala que varia de 0 (zero),
correspondente ao intervalo de movimento ou postura de trabalho aceitável e que não
necessita de melhorias na atividade até ao valor 4 (quatro) onde o fator de risco é
considerado muito alto sendo necessário atuação imediata.

9. REGISTRO E DIVULGAÇÃO DE DADOS

As informações técnicas, os agentes nocivos ergonômicos bem como outros


dados pertinentes constatados na Análise Ergonômica do Trabalho, deverão

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permanecer disponíveis para consulta pela equipe de Saúde e Segurança do Trabalho,


CIPA, auditores e demais interessados.

10. RESPONSABILIDADES

Empregador:

I. Estabelecer, implementar e assegurar o cumprimento da NR-17 Ergonomia,


como atividade permanente da empresa;
II. Informar os trabalhadores, de maneira apropriada e suficiente, sobre os riscos
ergonômicos em seus locais de trabalho e formas adequadas de se prevenir tais
riscos;
III. Incentivar a participação dos trabalhadores na elaboração das melhorias
ergonômicas.

IV. Empregados:

V. Colaborar e participar da implantação e execução das melhorias ergonômicas;


VI. Seguir as orientações exigidas em treinamentos;
VII. Informar aos seus superiores hierárquicos às ocorrências que possam implicar
em riscos à saúde dos trabalhadores;
VIII. Apresentar propostas e se empenharem em receber orientações/ informações
como forma de prevenção dos riscos ergonômicos constantes na Análise
Ergonômica do Trabalho.

11. METODOLOGIA PARA EXECUÇÃO DA ANÁLISE ERGONÔMICA

Para as avaliações quantitativas dos agentes ambientais:

I. Níveis de Iluminamento
Os métodos de medição e os níveis mínimos de iluminamento a serem
observados nos locais de trabalho são os estabelecidos na Norma de Higiene
Ocupacional n.º 11 (NHO 11) da Fundacentro - Avaliação dos Níveis de Iluminamento
em Ambientes de Trabalho Internos
Usamos como critério de interpretação a comparação dos valores obtidos nos
locais de trabalho com níveis mínimos exigidos de iluminamento em LUX,

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recomendados por tipo de atividade realizada de acordo com o item 17.5.5.3 da NR-17
- "ERGONOMIA" onde os níveis são estabelecidos na NBR 5413 e na nova norma
NBR8998-1/2013, norma brasileira registrada no INMETRO.

A iluminação deixou de ser agente insalubre de acordo com a portaria n o 3751 de


23/11/1990.

II. Níveis de Pressão Sonora


Os níveis de ruído contínuo ou intermitente são medidos em decibéis - dB, com
instrumento de medição devidamente calibrado, operando no circuito de compensação
"A" e resposta LENTA (slow). As leituras foram efetuadas pelo aparelho denominado
decibelímetro, fixado próximo ao ouvido do colaborador.

Os níveis de ruído de IMPACTO são medidos em decibéis - dB, com instrumento


de medição devidamente calibrado, operando no circuito de compensação "C" e
resposta RÁPIDA (fast). As leituras foram efetuadas pelo aparelho denominado
decibelímetro, fixado próximo ao ouvido do colaborador.
Usamos como critério de interpretação o conforto dos níveis de pressão sonora
obtidos no local de trabalho com os níveis máximos estabelecidos pela legislação
brasileira (anexo 1 e 2 da NR- 15 da portaria 3214/78 do MTB), porém as medições
foram pontuais e não em função do tempo de exposição.
A Legislação Brasileira, do ponto de vista ergonômico, considera como prejudicais
a saúde as atividades que implicam em exposições a níveis de ruído acima dos limites
da NBR 10152, o nível de ruído aceitável para efeito de conforto (para atividades que
exigem concentração – ex. escritórios) serão de até 65 dB (A) e a curva de avaliação
de ruído (NC) de valor não superior a 60 dB.

III. Conforto Térmico


Os critérios de medição do conforto térmico a que faz alusão o subitem 17.5.2 são:
b) Índice de temperatura entre 20 e 23 graus.
c) Velocidade do ar não superior 0,75 m/s
d) Umidade relativa do ar não inferior a 40%

Na realização das avaliações de ruído, temperatura, umidade do ar e


velocidade do ar foi utilizado o seguinte instrumental:

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Fabricante Mastech

Modelo MS6300

Imagem do instrumental utilizado para avalições ergonômicas


Na realização das avaliações de iluminação foi utilizado o seguinte instrumental:

Equipamento Luxímetro Digital


Fabricante Led Lght Meter
Modelo DT-3809

Imagem do luxímetro utilizado para avalição de luminosidade

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12. ETAPAS PROCESSUAIS PARA EXECUÇÃO DA ANÁLISE ERGONÔMICA

Trabalhamos com as seguintes etapas processuais:

I.Análise Ergonômica da Demanda - Nesta etapa procurou-se definir os pontos mais


críticos, do ponto de vista ergonômico, nos setores, que exigiam soluções imediatas
por parte da empresa. Foram levantadas informações sobre a situação de trabalho
dos operadores, para definir os problemas ergonômicos mais significativos.

II.Análise Ergonômica da Tarefa - Nesta etapa, procurou-se levantar as condições


técnicas, físico-ambientais e organizacionais. Foi realizado um levantamento de
informações acerca das condições de trabalho, a partir da análise de documentos,
observações, entrevistas junto aos supervisores e operadores e medições. As
condições de trabalho analisadas contemplaram:
• Condições técnicas: equipamentos e mobiliários utilizados (conforme as Normas
ISO);
• Condições físico-ambientais: layout, conforto acústico, luminoso e térmico;
• Condições organizacionais: índice de produção (quantidade e qualidade dos
serviços prestados), pausas, horários e ritmo de trabalho, competências
essenciais, dentre os principais.

III.Análise Ergonômica das Atividades de Trabalho - Nesta etapa, procurou-se


identificar os comportamentos de trabalho (cognitivos e sensório-motores),
desenvolvidos pelos colaboradores para a realização da tarefa prescrita. Foram
realizadas observações sistemáticas (visualmente e com auxílio de equipamentos,
como câmera de vídeo) e entrevistas semiestruturadas junto aos supervisores e
colaboradores.

IV.Síntese do Diagnóstico Ergonômico e Recomendações - Nesta etapa,


procuramos estabelecer um diagnóstico das principais "patologias" ergonômicas
existentes nos setores, que devem merecer cuidados interventivos por parte da
empresa, no sentido de transformá-la. Procuramos agregar, ainda, recomendações
ergonômicas, visando-se uma melhoria das condições de trabalho e um aumento da
produtividade no setor avaliado.
Para execução deste trabalho de, foram realizadas observações in loco,

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utilizando-se recursos de filmagem e de fotografia, para o registro e à avaliação das


posturas e ações gestuais, assumidas pelos operadores durante a realização de cada
função durante a jornada de trabalho.
Dentro do Programa de Análise Ergonômica do Trabalho na foram utilizadas as
seguintes metodologias:

I. Estudo do posto de trabalho – Foi realizado o estudo em todos os seus aspectos,


layout, mobiliário, ferramentas e equipamentos de trabalho verificando tamanho,
forma, regulagem, cor, pegas, alcance, material, espessura, peso, higienização,
disposição no ambiente, risco de acidentes, lesões corporais possíveis.
II. Estudo do ambiente físico de acordo com a NR 17 – Foi realizado estudo sobre a
Iluminação, ruído e temperatura, considerando os parâmetros determinados pela
referida norma. Realizar análise na disposição de luminária utilizada, levantando as
condições dos sistemas de ventilação natural e artificial e as condições e
necessidades de possíveis alterações de layout.
III. Análise Preliminar de Riscos Ergonômicos – Foi realizada para cada função a
análise preliminar de riscos ergonômicos, classificando o risco em baixo, moderado,
significativo ou elevado, registrando áreas corporais e patologias propensas aos
funcionários.
IV. Entrevista com os trabalhadores – Os trabalhadores foram arguidos, ainda, sobre
queixas ou sintomas que pudessem colocar em risco a integridade física dos
usuários no exercício do trabalho e também quanto ao limite máximo de tempo
durante a jornada para determinado tipo de atividade.

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13. MAPAS COM ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO

AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÔES ERGONÔMICAS EM ATIVIDADES E POSTOS DE TRABALHO

PLANILHA DE SÍNTESE

LOCAL DE TRABALHO: Confecção SETOR: Operacional

JORNADA DE TRABALHO: Segunda a sexta da 07h00 às 17h30 com1h30 de intervalo

DESCRIÇÃO DAS FUNÇÕES E ATIVIDADES NO LOCAL DE TRABALHO:

Costureira: Preparam máquinas e amostras de costura, costuram acessórios nas peças confeccionadas, pregam botões, controlam a
qualidade das costuras e os acabamentos de peças de vestuários, executar outras atividades relacionadas a função.

COMENTÁRIOS FATOR BIOMECÂNICO

As atividades são realizadas predominantemente em postura sentada no posto de trabalho


(100%), o que pode levar a sobrecarga na região lombar, a operação de máquinas de costura
requer o uso repetitivo e coordenado do tronco, extremidades superiores e inferiores das
operárias,
Possui sistema de climatização adequado. As cadeiras são giratórias, com regulagem de
altura e acionamento fácil do mecanismo de regulagem e compatível com pessoas mais altas
ou com pessoas baixas, estofada – com espessura e maciez adequadas, tecido da cadeira
permite transpiração, largura da cadeira confortável com bom espaço para acomodação das
nádegas, assento plano com discreta inclinação para trás, borda anterior do assento
arredondada, apoio dorsal com regulagem da inclinação e suporte firme acompanhando as
curvaturas normais da coluna e com regulagem da altura de fácil utilização. As mesas de

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trabalho possuem altura e dimensões apropriadas, borda anterior arredondada, cor adequada,
espaço para as pernas suficientemente alto, largo e profundo, facilidade para a pessoa entrar
e sair no posto de trabalho. Os membros superiores e inferiores são utilizados com frequência,
e não são exigidas forças ou movimentação de forma a comprometer o trabalhador. A
iluminação dos postos de trabalho é artificial e natural, sendo distribuída de forma uniforme e
difusa. A maioria das janelas possui cortinas, evitando o ofuscamento com luz externa. Alguns
postos de trabalho, não apresentam mesas com bordas arredondadas, aumentando o risco
compressões mecânicas no antebraço do trabalhador.

COMENTÁRIOS FATOR ORGANIZACIONAL / COGNITIVO

De acordo com AET, percebem-se diversos movimentos que não estão de acordo com as recomendações ideais para a postura durante a
realização de um trabalho. Sendo assim, é possível sugerir alternativas de melhoria para a minimização dos impactos sobre os
trabalhadores deste posto de trabalho, tais como: realização de intervalos de 3 a 5 minutos a cada hora, para minimizar os efeitos do
trabalho repetitivo. Realizar estudo de métodos para avaliar possíveis movimentos desnecessários que prejudicam o operador. Desenvolver
exercícios de ginástica laboral específicos para esta função a fim de evitar possíveis lesões no operador. A proposta de se realizar
determinados exercícios na ginástica laboral de acordo com a atividade realizada no posto de trabalho, poderia estar fortalecendo certos
músculos mais exigidos nas atividades realizadas.

CONDIÇÕES AMBIENTAIS

Limite Tolerável Nível Encontrado

Níveis de Ruído 85 dB (A) (Me) 63,40 dB(A)

Temperatura 20 e 23ºC Ambiente Climatizado

Iluminação NBR 5413 (Me) 821,85 lux (Artificial/Natural)

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Umidade Relativa (%) Não inferior a 40% 60%

Velocidade do ar Não superior a 0,75 m/s Local Fechado

Queixa dos Trabalhadores

Não há ( X ) Desconforto ( ) Fadiga ( ) Dor ( ) Afastamentos comprovados relacionados à função ( )

Seguimento(s) corporal(is): Não houve relatos de queixa referentes aos trabalhadores.

CONCLUSÃO QUANTO AO RISCO ERGONÔMICO:


LEGENDA
Deslocamento pelo 0- Sem Risco;
espaço
4 1- Risco baixo: Risco deve ser continuamente
Temperatura Esforço físico monitorado, mas não são requeridas estratégias de
3 atenuação;
Deslocamento de
Iluminação 2 cargas 2- Risco moderado: Estratégia de mitigação
1 apropriada deve ser desenvolvida como parte do
processo normal de gerenciamento;
Sobre carga no
Ruído 0
tronco
3- Risco significativo: Estratégia de mitigação
apropriada deve ser desenvolvida tão breve quanto
Ergonômia possível;
Sobre carga estática
mobiliaria
4- Risco Elevado: Estratégia de mitigação apropriada
Postura mantida deve ser imediatamente desenvolvida.
Repetitividade
sentado
Postura mantida em

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AÇÕES PREVENTIVAS EXISTENTES


• Pequeno para circulação;
• Níveis de ruído de acordo com a NR-17 e NBR 10152;
• Umidade relativa do ar de acordo com a NR-17;
MEDIDAS DE MELHORIA ERGONÔMICA
• Assento confortável com as dimensões adequadas de acordo com a norma regulamentadora nº 17 e demais normas técnicas
brasileiras, de modo que o trabalhador consiga posicionar a coluna no encosto, as pernas devem permanecer retas em contato com
o assento e os pés devem conseguir tocar o chão por completo.
• Orientar alternância postural sempre que possível;
• Orientação para realização de pausas ativas e passivas com exercícios compensatórios de alongamento e distencionamento
muscular entre as pausas.
• Realizar treinamentos, palestras, aulas e mesmo diálogos no dia a dia, para que as trabalhadoras participem efetivamente na
prevenção de doenças ocupacionais e acidentes de trabalho.
• Realização de pausas para a realização de alongamentos, uma rápida caminhada, tal como disponibilize ginástica laboral, Quick
Massage, etc.

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AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÔES ERGONÔMICAS EM ATIVIDADES E POSTOS DE TRABALHO

PLANILHA DE SÍNTESE
LOCAL DE TRABALHO: Confecção SETOR: Operacional

JORNADA DE TRABALHO: Segunda a sexta da 07h00 às 17h30 com1h30 de intervalo

DESCRIÇÃO DAS FUNÇÕES E ATIVIDADES NO LOCAL DE TRABALHO:


Revisora: Controla a qualidade da costura e dos acabamentos de peças do vestuário, revisa a produção das peças, costuras e a qualidade
do bordo, fecha os botões, retira o excesso de linhas, verifica a aparência das peças, fecha os pacotes.
COMENTÁRIOS FATOR BIOMECÂNICO

As atividades são realizadas predominantemente em postura sentada no posto de trabalho (100%), o que
pode levar a sobrecarga na região lombar, a operação de máquinas de costura requer o uso repetitivo e
coordenado do tronco, extremidades superiores e inferiores das operárias,
Possui sistema de climatização adequado. As cadeiras possuem regulagem de altura e acionamento fácil
do mecanismo de regulagem e compatível com pessoas mais altas ou com pessoas baixas, estofada – com
espessura e maciez adequadas, tecido da cadeira permite transpiração, largura da cadeira confortável com
bom espaço para acomodação das nádegas, assento plano com discreta inclinação para trás, borda
anterior do assento arredondada, apoio dorsal com regulagem da inclinação e suporte firme acompanhando
as curvaturas normais da coluna e com regulagem da altura de fácil utilização. As mesas de trabalho
possuem altura e dimensões apropriadas, borda anterior arredondada, cor adequada, espaço para as
pernas suficientemente alto, largo e profundo, facilidade para a pessoa entrar e sair no posto de trabalho.
Os membros superiores e inferiores são utilizados com frequência, e não são exigidas forças ou
movimentação de forma a comprometer o trabalhador.

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De acordo com AET, percebem-se diversos movimentos que não estão de acordo com as recomendações ideais para a postura durante a
realização de um trabalho. Sendo assim, é possível sugerir alternativas de melhoria para a minimização dos impactos sobre os
trabalhadores deste posto de trabalho, tais como: Revezar entre a posição em pé e sentada. Do ponto de vista ortopédico, trabalhar em pé
durante algumas horas pode estimular a adoção de uma postura melhor, para que isso realmente seja eficaz, é preciso ter uma estrutura
adequada, entre trabalhar sentado, com a coluna apoiada e reta, e de pé com a coluna curvada, é melhor trabalhar sentado.
Períodos prolongados na cadeira podem aumentar o risco de trombose. O ideal, é fazer alguns intervalos de 3 a 5 minutos a cada hora, para
minimizar os efeitos do trabalho repetitivo para se movimentar ao longo do expediente e evitar ficar muito tempo parado em pé ou parado
sentado. Desenvolver exercícios de ginástica laboral específicos para esta função a fim de evitar possíveis lesões no operador. A proposta
de se realizar determinados exercícios na ginástica laboral de acordo com a atividade realizada no posto de trabalho, poderia estar
fortalecendo certos músculos mais exigidos nas atividades realizadas.

CONDIÇÕES AMBIENTAIS
Limite Tolerável Nível Encontrado
Níveis de Ruído 85 dB (A) (Me) 63,40 dB(A)
Temperatura 20 e 23ºC Ambiente Climatizado
Iluminação NBR 5413 (Me) 821,85 lux (Artificial/Natural)
Umidade Relativa (%) Não inferior a 40% 60%
Velocidade do ar Não superior a 0,75 m/s Local Fechado

Queixa dos Trabalhadores


Não há ( X ) Desconforto ( ) Fadiga ( ) Dor ( ) Afastamentos comprovados relacionados à função ( )
Seguimento(s) corporal(is): Não houve relatos de queixa referentes aos trabalhadores.

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CONCLUSÃO QUANTO AO RISCO ERGONÔMICO:


LEGENDA
Deslocamento pelo
espaço 0- Sem Risco;
4
Temperatura Esforço físico 1- Risco baixo: Risco deve ser continuamente
3 monitorado, mas não são requeridas estratégias de
Deslocamento de atenuação;
Iluminação 2 cargas
2- Risco moderado: Estratégia de mitigação
1
apropriada deve ser desenvolvida como parte do
Sobre carga no processo normal de gerenciamento;
Ruído 0
tronco
3- Risco significativo: Estratégia de mitigação
Ergonômia apropriada deve ser desenvolvida tão breve quanto
Sobre carga estática possível;
mobiliaria

Postura mantida 4- Risco Elevado: Estratégia de mitigação apropriada


Repetitividade
sentado deve ser imediatamente desenvolvida.
Postura mantida em

AÇÕES PREVENTIVAS EXISTENTES


• Bom espaço para circulação;
• Níveis de ruído de acordo com a NR-17 e NBR 10152;
• Umidade relativa do ar de acordo com a NR-17;
MEDIDAS DE MELHORIA ERGONÔMICA
• Orientar alternância postural sempre que possível;
• Orientação para realização de pausas ativas e passivas com exercícios compensatórios de alongamento e distencionamento muscular
entre as pausas.

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• Realização treinamentos, palestras, aulas e mesmo diálogos no dia a dia, para que as trabalhadoras participem efetivamente na
prevenção de doenças ocupacionais e acidentes de trabalho.
• Realização de pausas para a realização de alongamentos, uma rápida caminhada, tal como disponibilize ginástica laboral, Quick
Massage, etc.

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AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÔES ERGONÔMICAS EM ATIVIDADES E POSTOS DE TRABALHO

PLANILHA DE SÍNTESE
LOCAL DE TRABALHO: Confecção SETOR: Operacional

JORNADA DE TRABALHO: Segunda a sexta da 07h00 às 17h30 com1h30 de intervalo

DESCRIÇÃO DAS FUNÇÕES E ATIVIDADES NO LOCAL DE TRABALHO:


Líder: Lidera e organiza os serviços de costura e revisão, operam máquinas de costura na montagem em série de peças do vestuário em
conformidade a normas e procedimentos técnicos.
COMENTÁRIOS FATOR BIOMECÂNICO
A atividade é realizada na maioria do tempo em postura em pé no posto de trabalho, o que pode levar a sobrecarga dos membros inferiores
e com o tronco e pescoço inclinados. A posição dos braços atua de maneira alternada entre esticados e apoiados. Os membros superiores e
inferiores são utilizados com frequência, porém não são exigidas forças ou movimentação de forma a comprometer o trabalhador.

COMENTÁRIOS FATOR ORGANIZACIONAL / COGNITIVO:


De acordo com AET, nota-se que as atividades de lider exige esforço físico moderado e ritmo de trabalho moderado, sendo assim, é
possível sugerir a realização de exercícios de ginástica laboral específicos para esta função a fim de evitar possíveis lesões. A proposta de
se realizar determinados exercícios na ginástica laboral de acordo com a atividade realizada no posto de trabalho, pode diminuir o estresse
mental causado pela função, além de estar fortalecendo certos músculos mais exigidos nas atividades realizadas.

CONDIÇÕES AMBIENTAIS
Limite Tolerável Nível Encontrado
Níveis de Ruído 85 dB (A) (Me) 63,40 dB(A)
Temperatura 20 e 23ºC Ambiente Climatizado
Iluminação NBR 5413 (Me) 821,85 lux (Artificial/Natural)

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Umidade Relativa (%) Não inferior a 40% 60%


Velocidade do ar Não superior a 0,75 m/s Local Fechado

Queixa dos Trabalhadores


Não há ( X ) Desconforto ( ) Fadiga ( ) Dor ( ) Afastamentos comprovados relacionados à função ( )
Seguimento(s) corporal(is): Não houve relatos de queixa referentes aos trabalhadores.

CONCLUSÃO QUANTO AO RISCO ERGONÔMICO:


LEGENDA
Deslocamento pelo 0- Sem Risco;
espaço
4 1- Risco baixo: Risco deve ser continuamente
Temperatura Esforço físico
3 monitorado, mas não são requeridas estratégias de
Deslocamento de atenuação;
Iluminação 2 cargas
2- Risco moderado: Estratégia de mitigação
1
apropriada deve ser desenvolvida como parte do
Sobre carga no processo normal de gerenciamento;
Ruído 0
tronco
3- Risco significativo: Estratégia de mitigação
Ergonômia apropriada deve ser desenvolvida tão breve quanto
Sobre carga estática possível;
mobiliaria
Postura mantida 4- Risco Elevado: Estratégia de mitigação apropriada
Repetitividade
sentado deve ser imediatamente desenvolvida.
Postura mantida em

AÇÕES PREVENTIVAS EXISTENTES

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• Bom espaço para circulação;


• Níveis de ruído de acordo com a NR-17 e NBR 10152;
• Umidade relativa do ar de acordo com a NR-17;
MEDIDAS DE MELHORIA ERGONÔMICA
• Orientar alternância postural sempre que possível;
• Orientação para realização de pausas ativas e passivas com exercícios compensatórios de alongamento e distencionamento muscular
entre as pausas.
• Realização treinamentos, palestras, aulas e mesmo diálogos no dia a dia, para que as trabalhadoras participem efetivamente na
prevenção de doenças ocupacionais e acidentes de trabalho.
• Realização de pausas para a realização de alongamentos, uma rápida caminhada, tal como disponibilize ginástica laboral, Quick
Massage, etc.

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14. PLANO DE AÇÃO

O QUÊ POR QUE


SETOR/
Resultado esperado/ Adequação a norma QUANDO
ATIVIDADE Melhorias a implantar NR 17

Registro e divulgação da AET para os Medidas não normativas, mas importantes para o controle
Curto, médio e
Toda equipe longo prazo
empregados. do risco de desenvolvimento de LER/DORT.

Orientar os empregados nos procedimentos


operacionais e de segurança, em Medidas não normativas, mas importantes para o controle
Curto, médio e
Toda equipe longo prazo
treinamentos ou diálogos de Segurança do risco de desenvolvimento de LER/DORT.
sempre que necessário.

Fornecer EPIs de acordo com a NR-06, A empresa é obrigada a fornecer medidas de controle aos
Toda equipe Curto, médio e
sempre que necessário. empregados, de forma gratuita: NR 6 item 6.1 longo prazo

Realizar a revisão das funções e da AET Medidas não normativas, mas importantes para o controle
Toda equipe Médio prazo
sempre que necessário do risco de desenvolvimento de LER/DORT.

Oferecer informações para equipe sobre as Medidas não normativas, mas importantes para o controle
Toda equipe Curto, médio e
vantagens e cuidados ergonômicos. do risco de desenvolvimento de LER/DORT. longo prazo

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Palestra sobre LER/DORT e Conhecer sobre os riscos ergonômicos relacionados ao


Toda equipe ergonomia; orientações posturais trabalho, suas causas potenciais, efeitos sobre a Curto prazo
para todas as atividades. saúde e medidas de prevenção.

Adquirir equipamentos acessórios (mouse Evitar sobrecarga articular em extensão estática de


Administrativo Curto prazo
pad, suporte para teclado) punho: item 17.4.1

Proporcionar boa postura, visualização e operação,


evitando movimento frequente do pescoço e fadiga visual
Administrativo Adquirir suporte para texto Curto prazo
para digitação e lançamento de dados para o computador.
Item 17.4.2 alínea A.

Incentivar a realização de pausas de 20


segundos com olhos fechados a cada 30
minutos para lubrificação ocular e redução Proporcionar a variação postural, evitar a fadiga,
da fadiga visual, e orientar a alternância promover a recuperação músculotendínea, e reduzir os
Toda equipe Curto prazo
postural e a realização de exercícios riscos de desenvolvimento de LER/ DORT. Item 17.6.2 e
laborais compensatórios de alongamento e alínea B do item 17.6.3 e NBR ISO 11228-3.
distencionamento muscular durante as
pausas

Minimizar esforços desnecessários e evitar lesões


Orientação postural e treinamento para
Toda equipe decorrentes de má postura dos colaboradores: item 17.6 Curto prazo
ajuste do posto informatizado
da NR17

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Implantar programa de exercícios


compensatórios de alongamento e
Medidas não normativas, mas importantes para o controle
Toda equipe distencionamento muscular direcionada às Curto, médio e
do risco de desenvolvimento de LER/DORT longo prazo
para os grupos musculares sobrecarregados
durante cada atividade laboral

Conhecer os riscos relacionados ao trabalho, suas causas


potenciais, efeitos sobre a saúde e medidas de
Treinamento específico transporte manual
Abastecedor prevenção, portanto deve receber treinamento ou Curto prazo
de cargas para os trabalhadores
instruções satisfatórias quanto aos métodos de trabalho:
Item 17.2.3 da NR 17

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15. CONSIDERAÇÔES FINAIS

A saúde e segurança dos colaboradores constituem principais fatores de


preservação do bom clima organizacional, dos níveis de qualidade e da conservação
da força de trabalho, assim sendo com a análise ergonômica do trabalho (AET),
obteve-se o diagnóstico para adequação dos postos de trabalho às características
psicofisiológicas dos colaboradores de modo a proporcionar o máximo de conforto,
segurança e desempenho eficiente.
Uma solução ergonomicamente correta deve atender a cinco critérios: o
biomecânico (na nova situação, a mecânica do corpo humano funciona melhor), o
fisiológico (o indivíduo se cansa menos), o epidemiológico (na situação
recomendada ocorre redução das lesões), o psicofísico (os trabalhadores aceitam
bem a sugestão) e o critério de produtividade (na situação recomendada às pessoas
trabalham com melhor rendimento). Uma recomendação que leve o indivíduo a se
cansar mais, que não seja bem aceita pelos trabalhadores ou que reduza a
produtividade provavelmente não será uma boa recomendação.
Com o propósito de encorajar e apoiar hábitos e estilo de vida que promovam
saúde e bem estar entre os colaboradores é necessário o envolvimento, a participação
e a colaboração da alta administração, das chefias e dos colaboradores para a
implementação das ações recomendadas.

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15. RESPONSABILIDADES SOBRE A AET

Goianésia, 01 de setembro de 2021

Responsabilidades técnica pela elaboração

________________________________________
Karla Mendes Carvalho Orlando
Educadora Física - CREF 004946G/GO
Técnica em Segurança do Trabalho - MTE – SRTE/GO 20817
Especialista em Saúde e Segurança do Trabalho
Ergonomista

Responsável da empresa

________________________________
Sirlei Pereira de Siqueira
Proprietária

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17. ANEXOS

1. Fotos das avaliações de ruído e iluminância.

2. Certificado de calibração do luxímetro.

3. Certificado de calibração do medidor decibelímerto.

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