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NR 17
AET – ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO
2. LEGISLAÇÃO ....................................................................................... 4
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8. DIAGNÓSTICO .................................................................................. 22
11-ENCERRAMENTO ............................................................................... 25
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O termo ergonomia formado pelas palavras do grego ergon (trabalho) e nomos (regras, leis), foi proposto em
1857 pelo naturalista polonês Woiitej Yastembowski, usado pela primeira vez em 1949 pelo inglês Murrel e
adotado oficialmente nesse mesmo ano pela Ergonomics Research Society, da Inglaterra.
“Ergonomia é o estudo científico, da relação entre o homem, seus meios, métodos e espaços de trabalho. Seu
objetivo é elaborar, mediante a contribuição de diversas disciplinas científicas que a compõem, um corpo de
conhecimentos que, dentro de uma perspectiva de aplicação, deve resultar em uma melhor adaptação ao
homem dos meios tecnológicos e dos ambientes de trabalho e de vida”. Conceito da International Ergonomics
Association (IEA).
Dentro do contexto, é importante saber que a intervenção ergonômica depende da problemática a ser
estudada, ou seja, que ela é orientada pelos fatores de risco existentes nos postos de trabalho. Citamos aqui
alguns dos aspectos que a ergonomia engloba enquanto intervenção:
Posturas e movimentos.
Antropometria.
Dispositivos, equipamentos, controles e mostradores.
Levantamento e carregamento de peso.
Distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (DORT).
Arranjo físico (layout).
Organização do trabalho.
Fatores de exposições ambientais.
Trabalho em turnos e noturno.
Ela atua na redução dos custos com afastamento e gastos médicos por distúrbios osteomusculares, acidentes
de trabalho, através de uma proposta de intervenção de saúde pró-ativa (preventiva) minimizando a
degeneração da mesma causada pelo desgaste laboral e pelo stress da sociedade globalizada.
Devemos considerar os fatores e as características que podem interferir para que a atividade desempenhada
num determinado posto de trabalho provoque maior ou menor intensidade de desgaste ao trabalhador, em
função das cargas exigidas por aquela atividade. Estes fatores são os seguintes:
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Princípios gerais da Ergonomia estão previstos na Portaria 3.214/78, Norma Regulamentadora NR-17, com
adoção dada pela Portaria nº 3.751 de 23/11/1990, cujos itens básicos, transcrevemos:
17.1. Esta Norma Regulamentadora visa estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de
trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de
conforto, segurança e desempenho eficiente.
17.1.2 Para avaliar a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos
trabalhadores, cabe ao empregador realizar a análise ergonômica do trabalho, devendo a mesma abordar, no
mínimo, as condições de trabalho conforme estabelecido nesta Norma Regulamentadora.
3. DEMANDA DA ANÁLISE
Este documento intitulado Análise Ergonômica do Trabalho, tem por finalidade não só atender as exigências
legais estabelecidas pela norma regulamentadora da ergonomia, NR-17 más atender as conformidades nos
postos de trabalho estipulados pela Contratante VALE S/A. Identificando as condições de trabalho nas
dependências da Empresa NIPLAM ENGENHARIA S/A, nas prestações de serviços de montagens e
desmontagens eletromecânicas de equipamentos. Caldeiraria. Tubulações, sistemas, elétrica, instrumentação,
automação, telefonia e dados, interligações, pequenas adequações e estruturas metálicas, fabricação
depequenas estruturas metálicas, retirada de interferências, testes finais de montagem, complementação
mecânica, apoio ao comissionamento,testes, partida e operação assistida, com fornecimento de materiais, em
regime de empreitada parcial. No Projeto Conceição em Itabira – MG. Onde irá estabelecer parâmetros que
permitam a adaptação destas condições às características psicofisiológicas dos trabalhadores, proporcionando
um máximo conforto, segurança e desempenho eficiente.
4. INFORMAÇÕES CADASTRAIS
4.1. Identificação da Empresa
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09 de junho de 2014.
09 de junho de 2015 e/ou enquanto forem mantidas as condições existentes e avaliadas na Empresa na
ocasião da análise. Quaisquer alterações que venham a ocorrer nas atividades, planta física e equipamentos
exigirão revisão destes estudos.
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Abaixo relatamos os métodos e metodologias utilizadas para análise técnica ergonômica das funções
existentes nas atividades exercidas pela empresa, nos quatros (4) focos da ergonomia (Posto de trabalho,
população trabalhadora, ambiente físico e organização do trabalho).
Métodos utilizados: Apresentação formal para todos os colaboradores da empresa, no contrato com a VALE
S/A. Esta apresentação foi marcada com antecedência, foi apresentado o trabalho que será implantado e a
importância do mesmo, 80% dos colaboradores preencheram o questionário (em anexo), para verificar
individualmente a real situação sobre a organização do trabalho e observação técnica.
Metodologia: A análise da organização do trabalho teve como objetivo conhecer o sistema de funcionamento,
a jornada de trabalho das funções, ritmo de trabalho, as pausas utilizadas, horas extras, pressão sobre
produção, ganhos sobre produção, metas a cumprir, necessidades fisiológicas, enriquecimento da tarefa e as
necessidades referidas pelos colaboradores.
Entrevistas informais foram realizadas junto aos trabalhadores, que puderam relatar o funcionamento de sua
atividade, como também seus relatos pessoais e específicos quanto ao serviço em análise.
Metodologia: Um levantamento foi realizado no mesmo dia da apresentação aos colaboradores envolvidos.
Para verificar dados como: idade, gênero, escolaridade, estado civil, tempo de função, etc...
Durante o estudo foi aplicado o Nordic Musculoskeletal Questionnaire (NMQ) que foi desenvolvido com a
proposta de padronizar a mensuração de relato de sintomas osteomusculares e, assim, facilitar a comparação
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O instrumento consiste em escolhas múltiplas ou binárias quanto à ocorrência de sintomas nas diversas
regiões anatômicas nas quais são mais comuns. O respondente deve relatar a ocorrência dos sintomas
considerando os 12 (doze) meses e os sete dias precedente à entrevista, bem como relatar a ocorrência de
afastamento das atividades rotineiras no último ano.
6.3.1. RESULTADOS
As características dos colaboradores avaliados estão apresentadas nas, (Tabela 01 e 02) respectivamente.
Tabela 01
FIGURA 3: Na figura abaixo estão demonstrados os relatos de colaboradores que tiveram queixas de dores
musculoesqueléticas nos respectivos segmentos corporais, relatados na figura, nos últimos 12 (DOZE) meses,
de acordo com o Nordic Musculoskeletal Questionnaire.
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FIGURA 5: Na figura abaixo estão demonstrados os relatos de colaboradores que estiveram fora de suas
atividades normais, não superior a 15 dias, devido queixas de dores musculoesqueléticas nos respectivos
segmentos corporais, relatados na figura, de acordo com o Nordic Musculoskeletal Questionnaire.
Metodologia : A análise do ambiente físico não foi realizada, apenas observações sobre a exposição a
intempéries climáticos.
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Ao final da análise serão descritos os diagnósticos das avaliações e as recomendações e sugestões, contidas
no Plano de Ações apontando as melhorias para prevenção à saúde do trabalhador, buscando alcançar o
conforto, a segurança e a eficiência durante as atividades.
Os planos de ações estarão classificados quanto à necessidade de adaptações, níveis de ação a curto, médio
e longo prazo.
7. ÁREA ANALISADA
O estudo foi realizado com os colaboradores que executam prestação de serviços montagem mecânica,
soldagem e fabricação de suportes e berços. Durante estas tarefas devem levar em consideração a
importância e o tipo da obra, bem como a natureza das atividades. Assim, qualquer colaborador necessita de
um conhecimento mais minucioso de suas atividades, que apresentam características peculiares em cada
estrutura e local de realização das mesmas.
A área onde foram acompanhadas as atividades de montagem mecânica localiza-se área 1870, durante a
extensão das tubulações, por onde passará água e rejeito, a equipe necessitará montar e fabricar suportes
para acomodação dos tubos.
Foto 01: Área de realização das atividades (1870)
Para todos os serviços previstos no contrato, haverá no local a disposição da equipe: área de vivência
contendo água para beber e local para armazenar as ferramentas e equipamentos. A área reservada para o
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Possui também ao lado da área de vivência um malão de ferro onde os colaboradores utilizam como bancada
para fabricação de suporte, local onde são realizadas as atividades de acabamentos, marcação e cortes com
maçarico de algumas peças e outros serviços realizados pelos Caldeireiros.
O posto de trabalho que atuam os colaboradores é variável, na equipe da montagem de suporte a divisão dos
trabalhos obedece ao tipo de serviço que estarão realizando durante cada etapa de sua montagem. No início
da montagem dos suportes os Soldadores, Encanador e Maçariqueiro necessitam permanecer de pé para
realização das medições e cortes das chapas de aço, em cima dos malões ao lado da área de vivência.
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Foto 04: Posto de Trabalho dos colaboradores durante fabricação e soldagem dos suportes
Os postos utilizados pelo Encarregado são variados, podendo utilizar as áreas internas da área de vivência
para analisar projeto e externas durante supervisão da equipe.
Estas atividades são bem dinâmicas realizadas em movimentação ou parados quando precisam buscar
informações com outros encarregados ou supervisores e sentados quando utilizam a área de vivência.
7.1.1.1. Ferramentas
Esmerilhadeira
Usada para retirar as rebarbas dos suportes e
lixar as soldas após a soldagem dos tubos.
2,200 kg
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Gerador
Usado para gerar energia para os postos de
trabalhos, onde serão ligadas as ferramentas
elétricas.
Em ergonomia, a NR17 trata o item de condições ambientais no seguinte item: 17.5.2. Nos locais de trabalho
onde são executadas atividades que exijam solicitação intelectual e atenção constantes, tais como: sala de
controle, laboratórios, escritórios, salas de desenvolvimento ou análise de projetos, dentre outros.
As atividades desenvolvidas neste estudo não se encaixam nas condições descritas acima, por serem
realizadas atividades de montagem, portanto não foram realizadas as medições das condições ambientais no
que se refere à iluminação, temperatura efetiva, umidade e velocidade do ar, uma vez que não se aplicam as
condições de trabalho dos mesmos. Vale ressaltar que os “laboratórios” que a NR17 se refere, são os
Laboratórios Químicos.
De acordo com o Manual de Aplicação da NR:17,a organização do trabalho deve ser adequada às
características psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza do trabalho a ser executado. A organização do
trabalho pode ser caracterizada pelas modalidades de repartir as funções entre os operadores e as máquinas:
é o problema da divisão do trabalho (Leplat & Cuny, 1977: 60). Ela define quem faz o quê, como e em quanto
tempo. É a divisão dos homens e das tarefas.
Organizar, no sentido comum, é colocar certa ordem num conjunto de recursos diversos para fazer deles um
instrumento ou uma ferramenta a serviço de uma vontade que busca a realização de um projeto (ou, numa
linguagem ergonômica, os objetivos da tarefa). Em toda organização aparecem conjuntamente os problemas
de cooperação e hierarquia.
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Necessidades A empresa não controla horários e tempo para liberação para necessidades
individuais
fisiológicas. O colaborador tem liberdade para se ausentar caso precise utilizar o
banheiro e beber água.
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Há uso de uniforme.
Sistema
organizacional Não há exposição pública de desempenho.
Não há lucro por produtividade.
Não há estímulo a competição entre colaboradores e equipes.
A Literatura cientifica descreve a análise da atividade como recurso para identificar cada etapa do processo
laboral onde ocorre à identificação das habilidades requeridas para o seu desempenho. A partir deste
pressuposto descrevemos o trabalho prescrito. Para uma boa analise ergonômica é fundamental partirmos do
principio do trabalho prescrito, para depois observamos o trabalho desempenhado, o que diferencia o trabalho
real e o trabalho prescrito são as alterações físicas, climáticas entre outras que serão analisadas neste estudo.
O trabalho prescrito são as normas internas e as condições determinadas pela empresa, para atingir o objetivo
da tarefa. O trabalho real é a maneira real que os trabalhadores realizam a atividade para atingir o objetivo da
tarefa. (Ilida, 1995). O prescrito (o que se deve fazer).
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2. Descrição das atividades prescritas do Soldador RX: Regular a máquina de solda na amperagem
necessária; Conhecer eletrodos, bem como a armazenagem e manuseio; Executar corpo de prova para
qualificações; Ser certificado e qualificado em solda elétrica por exame de RX; Cumprir o plano de Gestão
Integrada.
Fonte: PCMSO 2014
5. Descrição das atividades prescritas do Maçariqueiro: Montar conjunto de oxicorte; Habilidade para
regular a chama; Habilidades manuais para utilizar o equipamento dentro dos padrões; Cumprir o plano
de Gestão Integrada.
Fonte: PCMSO 2014
Todos os colaboradores agora descritos fazem parte da execução das atividades estudadas na Análise
Ergonômica do Trabalho, para realizarem as tarefas de fabricação e soldagem de suportes.
Foi possível acompanhar a equipe e rotina de todos os colaboradores, que moram em Itabira e região, são
transportados para o Canteiro da NIPLAN por ônibus de uma Subcontratada ao local, onde realizam o café da
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Após estipularem estas etapas, cada equipe já sabe de suas atribuições. Neste dia foi possível acompanhar as
equipes nas atividades de fabricação e soldagem de suportes. Dando suporte para estas operações:
Encarregado de Tubulação para realização destas atividades comunicam-se por meio de telefone celular para
facilitar a realização e supervisão das tarefas.
A importância destas atividades e promover os berços e suportes para a tubulação que será montada por cima
destas peças fabricadas pela equipe em estudo.
O material utilizado para esta fabricação são em sua grande parte descartes de outras áreas de serviços,
sendo então reutilizados por esta equipe. Transportados pelo caminhão munck, estas peças são armazenadas
ao lado da área de vivência.
Primeiramente é necessário realizar o desenho das peças nas chapas de ferros reutilizadas, esta atividade é
realizada com uso de uma marreta e ponta de aço, que desenha na chapa para depois ser cortada com uso do
maçarico. Durante as atividades de medição e cortes das peças, os colaboradores permanecem de pé e
realizam os serviços em cima de um malão onde são armazenadas as ferramentas. Este malão posibilita
medidas adequadas para realização destas atividades, ficando a desejar apenas o espaço disponível para esta
atividade, que não permite a movimentação do colaborador.
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Após o corte das peças os colaboradores necessitam montar os suportes na via onde será montada a
tubulação, a fixação destas peças são soldadas em outros suportes já existentes no local, ficando a equipe na
responsabilidade de aumentar a área de apoio para receber a nova tubulação. Estas atividades são realizadas
de três formas pelos colaboradores: sentados, agachados ou com iclinação total do tronco.
Primeiramente são cortados os suportes antigos com uso do maçarico, em média são utilizados 5 minutos para
cada corte, ficando este colaborador na posição evidenciada abaixo.
Após o corte o suporte ficará pronto para ser fixada a nova parte que aumentará sua base de apoio para
receber a tubulação, esta base é soldada, o colaborador da Solda RX utiliza um banquinho para se posicionar
durante esta atividade, enquanto os ajudantes posicionam um biombo, protegendo a solda de impurezas e
proporcionando maior conforto ao colaborador durante a soldagem contra a incidência de raios solares.
Outro Ajudante auxilia na mobilização do gerador e máquina de solda, assim como a movimentação dos cabos
e fiação das máquinas.
Durante as atividades de fixação destas estruturas, o soldador permanece durante todo o tempo sentado no
banquinho, mas realiza mudanças posturais quando movimenta para outro suporte, motivo este que poderá
aliviar as articulações de quadril e joelhos.
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Após a fixação do suporte com a solda é necessário realizar o acabamento da peça retirando as rebarbas da
solda e dos cortes com maçarico, esta atividade é realizada com uso de uma esmerilhadeira pelo Encanador
Industrial, permanecendo em posturas de flexão e rotação da coluna lombar durante esta atividade, não
permanece por muito tempo mas devido a quantidade de suportes que precisam ser trabalhados poderá
causar dor e desconfortos.
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• Coletar dados
• Estabelecer a classificação de cada fator (verificar tabela)
• Determinar os multiplicados de cada fator (verificar tabela)
• Multiplicar todos os fatores encontrados, estabelecendo um valor como resultado.
• Interpretar o resultado
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Classificação
Atividade Partes da
Exigências Ergonômicas do Corpo Exigência
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DDF
Médio Risco Ergonômico
(Desconforto dificuldade ou fadiga)
IMP
Baixo Risco Ergonômico
(improvável, mas possível)
Sem risco Não possui risco ergonômico
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Durante o estudo das atividades de montagem, foram observadas situações que poderão desencadear
queixas de dores e ou fadiga muscular devido às tarefas desempenhadas no trabalho, que dependendo
do tempo de exposição ao risco poderá causar afastamento em curto prazo, motivo este que
destacamos e classificamos os riscos ergonômicos como os descritos abaixo. De acordo com o Prof.
Hudson Couto.
Soldador RX, durante a soldagem dos suportes permanece grande parte do tempo de sua jornada de
trabalho em posturas desconfortáveis, mas realiza variação postural quando organiza o próximo suporte.
Aliviando a tensão do quadril e joelho. Caracterizado como médio risco ergonômico.
Maçariqueiro utiliza o malão como bancada para realização de cortes e acabamentos em peças. O
tempo de utilização e os serviços realizados não são freqüentes, a medida do malão possui boas
medidas parar realização das atividades. Porém o espaço facilita a realização das atividades.
Caracterizado como baixo risco ergonômico.
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Um dos maiores sucessos dos processos de Ergonomia nas empresas é o baixo custo de boa parte das
soluções ergonômicas. Ainda que, ocasionalmente, haja alguma solução de alto custo, pelo menos metade das
medidas de alto alcance e de bom conforto custa muito pouco.
Após conclusão da Análise Ergonômica do Trabalho e finalização dos estudos das atividades que envolvem
este processo, podemos concluir que a empresa oferece condições adequadas para realização destas tarefas
relacionadas à organização do trabalho, pois mantém metas claras para a produção e não exige tempos
apertados para conclusão, necessitando de algumas modificações nos postos de trabalhos como descritas
neste item.
Deverão ser conscientizados os colaboradores em realizar pausas ativas dentro de suas jornadas de trabalho a
cada 50 mim de atividade de solda, permitir o corpo a oxigenação dos tecidos evitando fadiga e desconforto
muscular, gerado por restrição de movimentos principalmente para os membros inferiores.
Deverá ser disponibilizado para a Equipe em sua área de montagem um Mini Pipe-shop coberto, contendo
bancada com morsa, esta bancada deverá está a 900 mm de altura do chão, com 900 mm de largura e 1000
mm de comprimento. Medidas e ferramentas que proporcionaram maior conforto para a realização das
atividades de medição, corte e fabricação de suportes.
Figura ilustrativa
Deverá ser disponibilizado para os Soldadores durante as atividades que executam as soldas agachados no
chão, um banquinho de 25 cm de altura com rodízios, substituindo o de madeira. Este acessório diminuirá a
sobrecarga em quadril e joelhos e permitirá maior mobilidade e liberdade de movimentos durante a solda
Figura ilustrativa
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10-PLANO DE AÇÕES
OBS: Seguirá em anexo o plano de ações, assinado pelo responsável da empresa, NIPLAN Engenharia S/A e
o Ergonomista.
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O principal objetivo deste relatório foi fornecer dados sobre as condições de trabalho a que estão sujeitos os
colaboradores da empresa NIPLAN Engenharia S/A, devendo, contudo ser dada especial atenção na
realização dos planos de ações e atendimento às recomendações e sugestões contidas no corpo do presente
Relatório, no intuito de manter e assegurar boas condições aos trabalhadores durante o desenvolvimento de
suas atividades laborais.
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Marco Antônio de C. Câmara.
Fisioterapeuta - Ergonomista
CREFITO / 4- 136553F
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