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Abril, 2022
SUMÁRIO
1 - INTRODUÇÃO................................................................................................6
2 - IDENTIFICAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO...........................................................7
3 - DEMANDA.......................................................................................................7
4 - TERMOS E DEFINIÇÕES...............................................................................7
5 - DESCRIÇÃO E JUSTIFICATIVA DA METODOLOGIA..................................9
6 - ANÁLISE DA ORGANIZAÇÃO......................................................................12
6.1 - ANÁLISE DOS PROCESSOS....................................................................12
6.2 - ANÁLISE DA POPULAÇÃO DE TRABALHADORES................................17
6.3 - RESULTADO DO CENSO DE ERGONOMIA............................................20
6 - REVISÃO DE LITERATURA.........................................................................25
7 - ANÁLISE DAS SITUAÇÕES DE TRABALHO..............................................26
7.1 - SETOR: ADMINISTRATIVO......................................................................26
7.1.1 Funções: Auxiliar Administrativo e Secretária...........................................26
7.1.1.1 - Caracterização do ambiente de trabalho.............................................26
7.2 – SETOR: ADMINISTRATIVO / PÁTIO........................................................30
7.2.1 - Função: Gerente administrativo..............................................................30
7.3 - SETOR: CARGA E DESCARGA................................................................33
7.3.1 - Função: Motorista....................................................................................33
7.4 - SETOR: MAROMBA...................................................................................36
7.4.1 - Função: Oleiro.........................................................................................36
7.5 - SETOR: PÁTIO..........................................................................................40
7.5.1 - Função: Gerente de produção................................................................40
7.6 - SETOR: PÁTIO/PRODUÇÃO....................................................................43
7.6.1 - Função: Oleiro.........................................................................................43
7.7 SETOR: PRODUÇÃO...................................................................................51
7.7.1 Função: Operador de retroescavadeira/Tratorista....................................51
7.8 SETOR: QUEIMA.........................................................................................54
7.8.1 Função: Queimador de tijolos....................................................................54
4
7.9 SETOR: SERVIÇOS GERAIS........................................................................3
7.9.1 Função: Cozinheira......................................................................................3
8 DIAGNÓSTICO..................................................................................................6
9 PROPOSTAS APRESENTADAS......................................................................7
10 VALIDAÇÃO....................................................................................................8
11 PLANO DE AÇÃO...........................................................................................9
12 RESPONSABILIDADE TÉCNICA.................................................................10
13 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..............................................................11
14 ANEXOS........................................................................................................12
5
1 - INTRODUÇÃO
6
2 - IDENTIFICAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO
3 - DEMANDA
4 - TERMOS E DEFINIÇÕES
7
Risco: Combinação da probabilidade de ocorrer lesão ou agravo à saúde causados
por um evento perigoso, exposição a agente nocivo ou exigência da atividade de
trabalho e da severidade dessa lesão ou agravo à saúde.
Consequência/dano: Efeito adverso sobre a condição física, mental ou cognitiva de
uma pessoa.
8
De acordo com Gil (2002), a metodologia se refere às etapas e caminhos
percorridos para que, um estudo ou um projeto seja concretizado em sua plenitude.
Para a realização desta AET, a primeira etapa foi o reconhecimento da demanda da
empresa. A segunda etapa consistiu na aplicação do censo de ergonomia proposto
por Couto (2007) (Anexo I), no intuito de conhecer a percepção dos trabalhadores a
respeito dos postos de trabalho e das atividades que executam, informando se
sentem ou não desconforto, dificuldade ou fadiga, em que intensidade, se está
relacionado ou não ao trabalho que executam e, ao mesmo tempo, ouvir sugestões
de melhorias. A terceira etapa realizada foi a observação sistemática do
desenvolvimento das atividades, utilizando-se de entrevistas abertas e
semiestruturadas com os trabalhadores, filmagens e fotografias das situações de
trabalho para estabelecer o reconhecimento dos fatores de riscos. Na quarta etapa
foi realizado o levantamento das avaliações ambientais quantitativas executadas
pela empresa. Por fim, com todos os levantamentos de campo concluídos, foram
realizadas as análises e o tratamento estatístico dos resultados do censo de
ergonomia aplicado, bem como a avaliação dos fatores de riscos encontrados nos
postos de trabalho.
Para a avaliação dos fatores de riscos encontrados, foi utilizado uma
metodologia adaptada das diretrizes ergonômicas propostas pela International
Commission on Occupational Health (ICOH) e International Ergonomics Association
(IEA). A avaliação tomou como base a probabilidade da ocorrência utilizando as
categorias de probabilidade, conforme a gradação do quadro 01 abaixo:
Categoria Descrição
A Acontece sempre
9
B Já aconteceu
C Pode acontecer
D Improvável
E Praticamente impossível
Quadro 2 - Consequências
Probabilidade de ocorrência
10
A B C D E
I 1 2 4 7 11
Consequência
II 3 5 8 12 16
III 6 9 13 17 20
IV 10 14 18 21 23
V 15 19 22 24 25
Fonte: Adaptado da International Ergonomics Association (IEA)
Risco baixo;
Risco moderado;
Risco alto.
11
(Bundesanstalt für Arbeitschutz und Arbeitsmedizin – BAuA) e pelo Regional
Committee of Occupational Safety and Safety Techniques (Länderausschuss für
Arbeitsschutz und Sicherheitstechnik – LASI) da Alemanha, envolvendo vários
profissionais, desde representantes de segurança, médicos, entidades patronais,
associações de trabalhadores, seguradoras e institutos científicos. O método
aplicado aborda as diversas variáveis envolvidas nas atividades de empurrar/puxar
cargas, como distâncias percorridas, peso da carga, condições do piso, tipo de
carrinho de transporte e posturas.
Os equipamentos utilizados para registros foram: um celular para registro de
fotografias, um Termo-Higro-Decibelímetro-Luxímetro Instrutherm THDL 400 para
registro de ruído instantâneo, temperatura e luminosidade.
Também foi utilizado o software Knovea também em algumas situações,
principalmente para a determinação dos tempos de ciclos de algumas funções.
6 - ANÁLISE DA ORGANIZAÇÃO
A empresa ora analisada produz cerca de 20 mil tijolos por dia. O processo
produtivo da indústria é simples e se constitui basicamente das etapas de extração,
desintegração, mistura das argilas; após, a massa passa por laminação, extrusão,
corte, secagem, queima; e, finalmente, inspeção, estocagem e expedição do produto
O fluxograma do processo produtivo da empresa é conforme a figura 01 abaixo.
12
Fonte: O autor
Fonte: O autor
13
Fonte: O autor
Fonte: O autor
14
ente 37 e 44 cm de altura. O pátio de secagem pode ser visto na fotografia 04 e 05
abaixo:
Fonte: O autor
Após a secagem os tijolos são levados até os fornos onde são empilhados
manualmente dentro dos fornos. Existe na empresa dois modelos de fornos de
queima, fornos tipo paulista e forno tipo vagão. Os fornos tipo paulista pode ser visto
na fotografia 06 e 07 abaixo:
Fotografia 06 e 07 - Fornos tipo paulista
Fonte: O autor
Fonte: O autor
Fonte: O autor
Para a entrega aos clientes, os tijolos são inseridos nos caminhões com
empilhadeiras ou manualmente. Chegando até o cliente os motoristas fazem o
descarregamento manual ou utiliza-se empilhadeira.
16
6.2 - ANÁLISE DA POPULAÇÃO DE TRABALHADORES
17
Gráfico 02 - Distribuição dos trabalhadores por função
18
Com relação ao tempo de trabalho na empresa, percebeu-se que 29% dos
trabalhadores possuem menos de um ano de atuação na empresa, 14,58% entre
dois e três anos, 10,42% entre quatro e seis anos, 20,83% entre sete e dez, e 25%
atuam na empresa há mais de dez anos. Com esses dados percebe-se que quase
metade dos trabalhadores atuam na empresa a mais de sete de anos. O percentual
dos funcionários com seus respectivos tempos de trabalho prestado à empresa pode
ser visualizado no gráfico 04 a seguir.
19
associam tal desconforto ao trabalho. O percentual de trabalhadores que associam
ou não tais desconfortos ao trabalho segue demonstrado no gráfico 05 a seguir:
Fonte: O autor
Fonte: O autor
Fonte: O Autor
Fonte: O autor
21
Quanto ao tempo em que os colaboradores padecem de tais desconfortos,
55% relataram sentir entre um mês e três meses atrás, 27% entre três e seis meses
e o restante há mais de seis meses, como está apresentado no gráfico 08 a seguir:
Fonte: O autor
Fonte: O autor
22
Quando consultados sobre a melhora do desconforto, 64% afirmaram que
melhora à noite e 36% afirmaram melhoria nos finais de semana, como pode ser
visualizado no gráfico 11 a seguir:
Fonte: o autor
6 - REVISÃO DE LITERATURA
23
(calor, radiação não ionizante e ruído), agentes associados à situações ergonômicas
(esforço físico, levantamento de peso, postura inadequada, estresse, jornada
prolongada e repetitividade) e ainda fatores causadores de acidentes (ambiente e
processo de trabalho: arranjo físico, máquinas, equipamentos ferramentas, vias de
circulação inadequadas).
Para Gorttado (2013), neste ramo de atividade, existem riscos associados a
aspectos gerais do processo de trabalho, do fluxo e organização dos processos
produtivos, fatores de riscos, ritmo de trabalho, repetitividade e fadiga.
Ainda segundo Gorttado (2013), as consequências resultantes da exposição
aos riscos existentes em cerâmicas são: deformidades nos dedos das mãos pelo
carregamento manual de tijolos, varizes devido ao tempo prolongado de
permanência na posição de pé, problemas respiratórios causados pela inalação e
exposição direta à fumaça emitida no processo de queima, também pela inalação de
poeira de argila durante o transporte e do mesmo modo para o misturador, bem
como no manuseio dos tijolos acabados, irritação nos olhos causados pela
exposição direta à fumaça.
Segundo Gomes (2010), problemas como os de coluna devido ao
carregamento manual de tijolos e madeiras, desconforto físico, fadiga muscular,
câimbras, exaustão e desidratação por exposição direta ao calor dos fornos, perda
auditiva em função da exposição ao ruído emitido pelo maquinário, dermatoses por
contato direto com os diversos materiais manuseados e problemas de pele por
exposição prolongada ao sol, também são comuns neste ramo.
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7 - ANÁLISE DAS SITUAÇÕES DE TRABALHO
Fonte: O autor
Dados ambientais
Iluminação (lux) Temperatura (°C) Ruído dB(A)
47 23,0 57
25
7.1.1.2 - Caracterização da força de trabalho
26
7.1.1.6 - Avaliação dos fatores de riscos ergonômicos
Tendinite,
Trabalho com teclado Auxiliar Utilização de Possibilidade de fazer pequenas
bursite e dores
ou outros dispositivos administrativo teclado para 40% da pausas (ir ao banheiro, tomar Baixo
crônicas na
de entrada de dados Secretária entrada de dados jornada diária água)
coluna
Não foram encontrados agentes físicos, químicos ou biológicos nas atividades desenvolvidas neste setor de trabalho.
27
7.2 – SETOR: ADMINISTRATIVO / PÁTIO
Dados ambientais
28
7.2.1.5 - Análise da atividade
29
7.2.1.6 - Avaliação dos fatores de riscos ergonômicos
População Tipo de
Fator de risco Fonte geradora Efeitos potenciais Controle existente Nível do risco
exposta exposição
População Tipo de
Fator de risco Fonte geradora Efeitos potenciais Controle existente Nível do risco
exposta exposição
30
7.3 - SETOR: CARGA E DESCARGA
Fonte: O autor
Dados ambientais
31
7.3.1.3 - Organização geral do trabalho
32
7.3.1.6 - Avaliação dos fatores de riscos ergonômicos
33
Transtornos de
Oscilações mecânicas
ordem vascular,
Vibração em corpo provenientes do motor 50% da Manutenções periódicas nos
Motorista neurológica, Baixo
inteiro e da movimentação do jornada caminhões
osteoarticular e
caminhão
muscular
34
7.4 - SETOR: MAROMBA
Fonte: O autor
Dados ambientais
Ruído
84,21 80 85
35
7.4.1.3 - Organização geral do trabalho
Neste setor cada um dos trabalhadores possui tarefas distintas as quais são
apresentadas a seguir como tarefa 01 e tarefa 02.
Análise atividade 01
36
37
7.4.1.6 - Avaliação dos fatores de riscos ergonômicos
38
7.5 - SETOR: PÁTIO
Fonte: O autor
Dados ambientais
Ruído
455 27,8 67
39
7.5.1.3 - Organização geral do trabalho
40
7.5.1.6 - Avaliação dos fatores de riscos ergonômicos
Não foram encontrados agentes físicos, químicos ou biológicos nas atividades desenvolvidas neste setor de trabalho.
41
7.6 - SETOR: PÁTIO/PRODUÇÃO
Fonte: O autor
Dados ambientais
Ruído
480 27,8 67
42
7.6.1.4 - Descrição das tarefas
Neste setor possui dois grupos de trabalhadores com tarefas distintas as quais
foram divididas em dois grupos a seguir.
Grupo 01 - Esteira
Pegar os tijolos na esteira, colocar em carrinho e transportá-los até o pátio
de secagem.
Grupo 01 - Esteira
A atividade é executada principalmente de pé, andando e empurrando carrinho
com tijolos. Para a execução do transporte de tijolos os trabalhadores utilizam
carrinho tipo L com uma roda, que de acordo com os trabalhadores é de mais fácil
operação. Durante a observação da atividade percebeu-se que o ciclo de trabalho
consiste em chegar até esteira e aguardar a sua vez de pegar o tijolo da esteira,
colocar no carrinho e conduzir o carrinho ao pátio, descarregar o carrinho e voltar
à esteira. Este ciclo total dura em torno de seis minutos. Assim que chega na
esteira, o trabalhador espera a sua vez de recolher o tijolo (2 minutos). Após isso
faz o movimento inclinação lateral para pegar o tijolo na esteira, depois transporta
e finalmente faz uma flexão frontal para colocar o tijolo no carrinho. O ciclo de
trabalho (pegar tijolo na esteira, colocar no carrinho e se preparar para pegar o
próximo tijolo) é repetitivo e dura cerca de 2,5 segundos. Este ciclo também se
repete no descarregamento do carrinho no pátio de secagem, representando cerca
de 40% da jornada diária.
Grupo 01 - Esteira
43
As principais etapas, movimentos e ações técnicas do trabalhador na esteira estão
demonstradas abaixo.
Movimentos do trabalhador na esteira
Fonte: O autor
Fonte: O autor
Grupo 01 - Esteira
44
Outros detalhamentos
Produção média da 60 toneladas/dia
maromba
Peso médio O peso por carrinho é variável em função do modelo de tijolo.
transportado por Geralmente varia entre 100 kg a 150 kg por carrinho.
trabalhador por dia
Impactos do modo Trabalho basicamente manual
operatório
Impacto da exigência Ocasionalmente há necessidade de acelerar o processo,
de tempo principalmente quando a distância da esteira até o pátio de
estocagem é maior. No entanto tem tempo de pausa quando
chega na esteira.
Impacto da O conteúdo de tempo é preenchido com as atividades de pegar
determinação do tijolo na esteira e colocar no carrinho, empurrar carrinho até a
conteúdo de tempo estocagem, retirar e empilhar tijolos e voltar até a esteira
Impacto do ritmo de O ritmo de trabalho é ditado pela quantidade de tijolos que saem
trabalho pela esteira. Normalmente o trabalhador tem um tempo de espera
na esteira de aproximadamente 2 minutos pelo fato de ter oito
trabalhadores na esteira. Quando a distância é longa o
trabalhador aumenta a velocidade na condução do carrinho.
Impacto do conteúdo Trabalho essencialmente manual e com baixo discernimento
das tarefas cognitivo.
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Grupo 02 - Pátio secagem/forno
A atividade é executada principalmente de pé, andando e empurrando carrinho
com tijolos secos para os fornos, retirando dos fornos para o pátio ou
carregando os caminhões. Para a execução do transporte de tijolos os
trabalhadores utilizam carrinho tipo L com uma ou duas rodas. Cada trabalhador
escolhe o carrinho que considera de mais fácil operação. Durante a observação
da atividade percebeu-se que a atividade consiste em chegar até o filete do
pátio, colocar os tijolos no carrinho e conduzir o carrinho aos fornos. As
principais etapas e ações técnicas e movimentos do trabalhador estão
demonstradas abaixo.
Movimentos do trabalhador no filete
Fonte: O autor
Ao chegar no forno ou no vagão de empilhamento o trabalhador descarrega o
carrinho e empilha os tijolos nos fornos. Para essas atividades o trabalhador
realiza os movimentos de flexão, extensão, inclinação e rotação da coluna e
elevação dos braços para colocar os tijolos nas pilhas. As principais etapas e
ações técnicas e movimentos do trabalhador estão demonstradas abaixo.
Movimentos do trabalhador no empilhamento
Fonte: O autor
Quando estão descarregando os fornos a atividade consiste em pegar os tijolos
nos fornos, colocar no carrinho, conduzir o carrinho até o pátio de estocagem,
descarregar o carrinho e retornar ao forno. No carregamento dos caminhões o
passo de trabalho consiste em pegar tijolos na pilha, colocá-los na carroceria e
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voltar à pilha de tijolos.
Grupo 02 - Pátio secagem/forno
Outros detalhamentos
Peso médio 7,5 toneladas/trabalhador/dia. O peso por carrinho é
transportado por variável em função do modelo de tijolo. A quantidade
trabalhador por dia de tijolo inserida no carrinho varia em função de cada
trabalhador. O trabalhador avalia a carga que o
mesmo suporta carregar. Geralmente varia entre 100
kg a 145 kg por carrinho.
Impactos do modo Trabalho basicamente manual sem grandes variações
operatório no modo operatório.
Impacto da exigência Ocasionalmente há necessidade de acelerar o
de tempo processo, principalmente quando a distância do filete
até o forno maior.
Impacto da O conteúdo de tempo é preenchido com as atividades
determinação do de pegar tijolo no filete no pátio de secagem e colocar
conteúdo de tempo no carrinho, empurrar carrinho até o forno, retirar e
empilhar tijolos no forno e voltar ao filete no pátio de
secagem
Impacto do ritmo de Ritmo de trabalho moderado. O ritmo não é ditado por
trabalho linha de produção, nem possui metas e remuneração
por produção
Impacto do conteúdo Trabalho essencialmente manual e com baixo
das tarefas discernimento cognitivo.
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7.6.1.6 Avaliação dos fatores de riscos ergonômicos
Tipo de
Fator de risco Fonte geradora Efeitos potenciais Controle existente Nível do risco
exposição
Varizes,
Constante deslocamento Transporte de tijolos da
62% da inchaço, dor nas
a pé durante a jornada esteira para o pátio de Moderado
jornada diária pernas
de trabalho secagem
Frequente ação de Transporte de tijolos da Pausas regulares
62% da Lesões
empurrar cargas em esteira para o pátio de (8h:23min. a 8h:30 min. e 14h: 23 min. Moderado
jornada diária osteomusculares
carrinho secagem a 14h:30min.)
Pegar tijolo na esteira
Frequente execução de 50% da Distúrbios
para o carinho e do Pausas curtíssimas a cada viagem até Moderado
movimentos repetitivos jornada diária osteomusculares
carrinho para o filete o pátio de secagem (tempo de espera
Necessidade de na esteira - 2 minutos)
Exigência de esforço sustentação do % da jornada Dores lombares e
Pausas irregulares (ir ao banheiro e Moderado
físico carrinho carregado com diária nos ombros
tijolos tomar água)
Exigência de
flexões/rotação de Pegar tijolo na esteira e 50% da
Hérnia de disco Moderado
coluna vertebral colocar no carrinho jornada diária
frequentes
48
Função: Oleiro (que atua no pátio de secagem/forno)
Tipo de
Fator de risco Fonte geradora Efeitos potenciais Controle existente Nível do risco
exposição
49
7.7 SETOR: PRODUÇÃO
Fonte: O autor
Dados ambientais
Ruído
71,79 80 85
Vibração em corpo inteiro
AREN (m/s²) Limite de tolerância VDVR Limite de
((m/s^1,75) tolerância
50
7.7.1.3 Organização geral do trabalho
51
7.7.1.6 Avaliação dos fatores de riscos ergonômicos
Pausas regulares
(8h:23min. a 8h:30 min. e 14h: 23
min. a 14h:30min.)
Operação da
Operador de 60 % da Adoção da postura em pé
Postura sentada máquina e do enquanto aguarda o Baixo
retroescavadeira jornada Lombalgias
caminhão descarregamento da caçamba
52
7.8 SETOR: QUEIMA
Fonte: O autor
Dados ambientais
Ruído – dB(A) Lux Calor - IBUTG
53
7.8.1.3 Organização geral do trabalho
54
7.8.1.6 Avaliação dos fatores de riscos ergonômicos
55
7.9 SETOR: SERVIÇOS GERAIS
Fonte: O autor
Dados ambientais
Iluminação (lux) Temperatura (°C) Ruído dB(A)
202 27,8 57
3
7.9.1.4 Descrição das tarefas
4
7.9.1.6 Avaliação dos fatores de riscos ergonômicos
Fator de risco População Fonte geradora Tipo de Efeitos Controle existente Nível do risco
exposta exposição potenciais
Postura de pé Cozinheira Posto de trabalho 70% da Dor nas pernas e Possibilidade de pausas na Baixo
jornada diária cansaço na posição sentada
panturrilha
Não foram encontrados agentes físicos, químicos, biológicos nas funções desenvolvidas neste setor de trabalho.
5
8 DIAGNÓSTICO
6
9 PROPOSTAS APRESENTADAS
7
10 VALIDAÇÃO
8
11 PLANO DE AÇÃO
Objetivo Onde será feito? Ações e etapas Cronograma Responsável
Início: maio 2022
Melhorar o nível de iluminação Setor Administrativo Instalar outra luminária no teto Empresa
Fim: junho 2022
Conscientizar os trabalhadores
Início: junho 2022
sobre os fatores de riscos Promover orientação/treinamento Empresa
Fim: Julho 2022
ergonômicos Em toda empresa
(empurrar/transportar cargas e Início: junho 2022
Fazer a sinalização no ambiente de trabalho Empresa
outros fatores ergonômicos) Fim: Julho 2022
9
12 RESPONSABILIDADE TÉCNICA
10
13 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
11
14 ANEXOS
12