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Eliseu Pereira Ramos

Apresentação de Estágio Supervisionado

Bambuí
2022

Eliseu Pereira Ramos

Apresentação de Estágio Supervisionado

Bambuí
2022

Agradecimentos

Primeiramente à Deus pela oportunidade de realização deste estágio que me


proporcionou um maior conhecimento técnico da atividade desenvolvida, ao meu
Orientador Adriano Geraldo que se mostrou disponível na busca deste, e aos meus
familiares e amigos pelo apoio.
Sumário
1 Objetivos.............................................................................................................................................5
2 Estrutura na área da recria..................................................................................................................6
3 Círculo de proteção.............................................................................................................................7
4 Campânulas........................................................................................................................................8
5 Chegada do lote de pintainhos..........................................................................................................10
6 Pesagem dos filhotes.........................................................................................................................12
7 Manejo Vacinal..................................................................................................................................13
8 Seleção na recria...............................................................................................................................15
9 Transferência dos núcleos da recria para a produção.......................................................................17
10 Limpeza e desinfecção do galpão, vazio sanitário..........................................................................17
11 Estrutura da produção....................................................................................................................20
12 Ninhos............................................................................................................................................21
13 Funcionamento da esteira e coleta dos ovos.................................................................................23
14 Manejo de seleção na produção.....................................................................................................24
15 Camas utilizadas..............................................................................................................................26
16 Luminosidade na recria e na produção............................................................................................28
17 Comedouros...................................................................................................................................29
18 Bebedouros.....................................................................................................................................32
19 Tipos de rações utilizadas e seu arraçoamento..............................................................................34
20 Exaustores.......................................................................................................................................37
Placas evaporativas..............................................................................................................................38
21 Cortinas utilizadas...........................................................................................................................39
22 Rodolúvio com AVT e formal 10%...................................................................................................41
1 Objetivos

Aprimorar os conhecimentos teóricos e práticos que foram repassados


pelo professor Adriano Geraldo em aula, dando ênfase em tornar um profissional
qualificado na área de Matrizeiro para Corte; buscando informar o manejo diário
vivenciado por um técnico, suas funções e seus meios necessários para solucionar
as atividades e problemas do dia a dia.
A Rivelli é uma empresa destinada para a produção de ovos férteis para a
criação de frangos de corte, com a principal intenção produzir um produto de
qualidade para a mesa do consumidor e disponibilizar um alto controle de
biosseguridade para com os animais, além de promover um excelente padrão de
bem-estar animal concedido por seus profissionais treinados e qualificados nesta
atividade. Sua equipe é formada por pessoas capacitadas para executarem suas
funções diárias, além de estarem motivadas a enfrentar qualquer dificuldade
excedida.

Fonte:https://d1yjjnpx0p53s8.cloudfront.net/styles/logo-thumbnail/s3/082011/logomarca.jpg?
itok=swlkB90B

A produção dos matrizeiros está estruturada na cidade de Carmo do


Cajuru, situado na Fazenda Estiva Grande, onde são produzidos e encaminhados
para a cidade de Matheus Lemes para o incubatório, neste, permanecem por 21 dias
até ocorrerem o nascimento de novos pintainhos, que serão os frangos de corte.
Sua sede está localizada na Cidade de Barbacena, Itapecerica, onde possui uma
estruturação mais moderna, possuindo equipamentos de elevada tecnologia a fim de
manter a produtividade, suprindo tanto o mercado interno quanto o externo

2 Estrutura na área da recria

A área da recria é onde as aves chegam com um dia de vida e


permanecem até às 22 semanas. Neste período é onde ocorre o desenvolvimento
do seu corpo, como os tecidos musculares, celulares e reprodutivos, mantendo um
controle necessário para se tornar uma ave de ótima qualidade reprodutora durante
seu ciclo completo, variando em 66 semanas.

Fonte:https://www.imagro.nl/applications/imagro/default/files/2020/cases/barth_misset_fonds/
bmst_slider/barthmissetfonds_case_slider90.jpg

Sua estrutura possui três núcleos, um distante do outro e cercado por


área vegetal com a possibilidade de manter um maior controle de biosseguridade
nos plantéis, visto que são aves muito sensíveis. Cada núcleo contém quatro
galpões, sendo três climatizados e um convencional. Nos climatizados contém inlets,
placas evaporativas, exaustores e cortinas fechadas, com o intuito de não permitir a
entrada de luz e desenvolver a troca de ar no interior destes.
Por outro lado, nos galpões convencionais são totalmente fechados
apenas durante a fase inicial, em seguida, faz-se a abertura das cortinas laterais,
com a finalidade de favorecer a troca de ar, pois nestes contém apenas os
ventiladores. Como estes manuais são mais difíceis de manter o controle de aeração
e luminosidade no seu interior, são colocados os animais machos.
Nos climatizados, seu controle é feito por aparelhos automatizados que
controlam a temperatura, umidade, luminosidade e a troca de ar, sendo esta,
ocasionada pelas placas evaporativas, exaustores e os inlets (contendo a finalidade
de executar a troca de ar quente pelo ar frio, esse ar frio se estabiliza na parte
inferior, devido à sua maior densidade; dessa forma, os animais permanecem em
um local com um maior conformo térmico.

3 Círculo de proteção

Os círculos de proteção são formados com folhas de Eucatex resistentes


e possuem a função de cercar um determinado espaço no galpão, com a finalidade
de deixar os filhotes mais juntos e proporcionar uma temperatura mais confortável
entre eles, além de ser mais fácil aquecer apenas o círculo em maior uniformidade
do que todo o galpão, possibilitando o transporte do aquecimento entre ambos.
Nesses círculos, são colocados 60 pintainhos por M² no período quente do ano e
cerca de 70 pintainhos por M² no período frio.
Cada folha de Eucatex mede cerca de 2,5 metros de comprimento e cerca
de 80 CM de altura. Como são muito resistentes, podem ser utilizadas em diversos
lotes. Para isso, devem ser bem limpas e desinfetadas a fim de não encaminharem
doenças ou patógenos para o próximo lote. Com isso, são raspadas para a retirada
das sujeiras e desinfetadas a seguir; é importante passar apenas um pano úmido em
sua estrutura, porque se passar água, necessariamente irá inchar e diminuir a sua
vida útil. Devido os galpões possuírem quatro divisórias, ou seja, para dividirem os
lotes conforme o peso corporal de cada ave, cada divisória é colocada um círculo de
proteção. Estes, são montados uma folha em contrapartida com o outro, onde são
travados por uma cunha de madeira e uma folha na parte externa, para evitar que
ambas possam cair no piso e também se apresentem buracos, ocorrendo a saída
dos filhotes para o galpão. Estes, são retirados a partir de uma semana de vida dos
animais, portanto, são abertos gradativamente. Após quatro dias de vida dos
animais inicia-se a abertura destes, deixando um maior espaçamento por m².

https://th.bing.com/th/id/R.a3b12f97afb8f624fc1458dae2064ff6?rik=aVGOE
%2brJcxnRyg&riu=http%3a%2f%2fcampos24horas.com.br%2fportal%2fwp-content%2fuploads
%2f2017%2f08%2fphotos-55.jpg&ehk=fNn7v8MEVocTfufMB2Tp52sziME%2bom%2bmlET1n9VN
%2b5I%3d&risl=&pid=ImgRaw&r=0

4 Campânulas

As campânulas utilizadas possuem seu funcionamento a partir do gás


GLP (Gás de cozinha) e sua principal função é manter o aquecimento da cama
dentro do círculo de proteção na fase inicial dos pintainhos, com isso, o calor
embutido na cama transmitirá para o animal; nos primeiros dias a temperatura deve
permanecer entre os 33° C.
Antes de colocá-las em funcionamento fizemos a limpeza e análise se
todas estavam em um funcionamento adequado, para não acontecer de estarem
montadas e com problemas de manutenção, gerando um desconforto térmico para
as aves. Elas são montadas e ligadas nos círculos de proteção 24 horas antes da
chegada dos filhotes, a fim de obter um bom aquecimento. Algumas campânulas
possuem um controle automático da temperatura, ou seja, se a temperatura estiver
passando acima do recomendado, automaticamente ela diminui o seu aquecimento
ou mesmo desliga e aguarda para quando precisar ligar novamente; portanto,
possuem um termostato pendurado que faz esse controle. Por outro lado, há outras
campânulas que não possuem esse termostato e não executam esse controle
automático; estas, por sua vez, têm uma menor potência para o aquecimento;
Em cada círculo são colocadas quatro campânulas, sendo duas
automáticas e duas não. Elas ficam em uma altura média de 1,5m, ficando duas de
cada lado. O gás dura em média 3 dias, contendo um botijão para cada campânula.
Dessa forma, é importante sempre ficar atento e fazer a troca o mais rápido possível
quando necessário. É fundamental analisar se não há vazamentos de gás nas
mangueiras, pois pode gerar um vasto desperdício e não fazer o aquecimento com
precisão.

Fonte: https://images.engormix.com/p_articles/979_54,985.jpg
Fonte: https://http2.mlstatic.com/D_NQ_NP_645856-MLB31830581250_082019-W.jpg

5 Chegada do lote de pintainhos

Ao completar o período de vazio sanitário, é realizado a chegada do


próximo lote. Eles são transportados por caminhões que contém um vasto controle
de temperatura, umidade e ventilação, além de conter suspensão a ar para facilitar
no carregamento e descarregamento. Devendo ser realizado o transporte por um
motorista treinado e bem qualificado, mantendo a velocidade controlada de 80 km/h.
Seu transporte ocorre em caixas plásticas, cada qual contendo 80 pintainhos, de
coloração preta, mas com um adesivo amarelo (caixa dos machos) e um azul (caixa
das fêmeas). O processo de sexagem é realizado no incubatório no seu primeiro dia
de vida, sendo pré-selecionados para o transporte. Quando o caminhão chega no
galpão, a retirada das caixas é realizada de forma manual; sendo que o coordenador
da recria fica em cima do caminhão entregando as caixas para os funcionários (3
caixas de cada vez) e destinando-os a colocar em cada local necessário.
Fonte: https://www.avisite.com.br/noticias/img/2020/20200402_foto_3.jpg

Ao concluir o descarregamento, faz-se a virada das caixas com os filhotes


nos círculos de proteção, devendo ter muito cuidado e calma para não ocasionar
nenhuma lesão nestes, além de dar preferência em colocá-los no centro do círculo e
em cima dos papéis que ficam contidos com ração, proporcionando que ficam bem
aquecidos e comam a ração e bebam água o mais rápido possível, dando
funcionamento no seu metabolismo a fim de gerar um bom desenvolvimento
corporal durante seu ciclo de vida. Em seguida, são retiradas as caixas e expostas
do lado de fora do galpão.
Fonte: https://th.bing.com/th/id/OIP.rRAFadPXGTmJa4vvl8J_SAHaJi?pid=ImgDet&rs=1

6 Pesagem dos filhotes

É importante destacar que uma caixa desses pintainhos deve ser pesada,
tanto do lote de macho quanto de fêmea, com a finalidade de manter o peso médio
de cada lote, além de ser feito a separação de 10 machos e 10 fêmeas para ser feito
a coleta de sangue e encaminhar para o laboratório, a fim de analisar se todo o lote
está saudável e com condições adequadas para completar seu ciclo de vida com
ótima produtividade.
Fonte:https://www.agroads.com.br/clasificados/Equipamentos%20e%20Instala
%C3%A7%C3%B5es/Balan%C3%A7as/20130104113200-balanca_de_plataforma_b180.jpg

7 Manejo Vacinal

O manejo vacinal ocorre desde o primeiro dia de vida do filhote, sendo


vacinado no incubatório por três vacinas diferentes a fim de se prevenir de algumas
doenças:
 Vacina contra Marek: Esta auxilia para a prevenção de paralisias
e formação de tumores nas aves. Pode ocorrer em todas as fases de vida do
frango. Os principais sintomas clínicos são: pupilas irregulares; dificuldade de
locomoção; incoordenação e presença de aves com pernas esticadas em
sentidos opostos; as lesões caracterizam-se pela presença de tumores na pele,
vísceras e nervos.
 Vacina contra Gumboro: Previne contra a doença que causa
infecção aguda, contagiosa, que acomete aves jovens. As aves apresentam:
depressão, diarreia, diminuição no consumo de alimento, desidratação. A
mortalidade é variável, após o surto, o lote fica propenso a contrair outras
infecções e o seu desenvolvimento fica comprometido.
 Vacina contra Coccidiose: Previne contra a doença parasitária
que ataca o intestino das aves, provocando principalmente a queda da produção.
Causada por um protozoário (Eimeria), a doença prejudica o desenvolvimento
das aves e causa diminuição da absorção de nutrientes, além de facilitar o
surgimento de outras patologias.
Fonte:http://diadecampo.com.br/zpublisher/materias/Materia.asp?
id=21328&secao=Sanidade%20Animal#:~:text=A%20coccidiose
%20%C3%A9,e%20E.%20brunetti.
Após esses animais estarem quatro dias nos galpões, é realizado outra
vacinação, de forma ocular contra a bronquite Infecciosa. É uma doença respiratória
aguda e altamente contagiosa, causada por um vírus da família Coronaviridae, neste
caso, um tipo que afeta aves de qualquer idade. O nome Bronquite Infecciosa se dá,
pois, um dos principais sintomas observados e descritos, foi a inflamação dos
brônquios, porém, outras funções são acometidas pela doença: o pleno
funcionamento dos intestinos, rins e sistema reprodutivo.

Fonte:https://aviculturablog.com.br/bronquite-infecciosa-aviaria-entenda-e-
aprenda-a-combater/#:~:text=A%20Bronquite%20infecciosa%2C%20tamb
%C3%A9m,rins%20e%20sistema%20reprodutivo

Fonte: https://th.bing.com/th/id/OIP.clvoVYGI_Jm5FYt3jRr4VQHaJr?pid=ImgDet&rs=1
Portanto, faz-se a vacinação das aves quando mais velhas possibilitando
a prevenção de outras doenças. Sua forma de aplicação, em alguns casos, pode ser
intramuscular (no peito ou na asa), via ocular ou até mesmo in água, dependendo de
qual vacina seja e sua forma de aplicação recomendada.

8 Seleção na recria

O manejo de seleção nos núcleos da recria consiste em selecionar as


aves por peso, destinando-as para lotes diferentes. Cada galpão possui a seguinte
separação: Leve, médio leve, médio pesado e pesado; ambos os lotes possuem
uma granulometria de ração diferente, porém o lote leve recebe maior concentração.
Este manejo é realizado com a finalidade de obter lotes mais uniformes,
promovendo uma granulometria necessária para ambos, auxiliando no seu
desenvolvimento corporal e na sua nutrição adequada. Esse processo é realizado
por uma máquina seletora automatizada, que faz a seleção de acordo com o peso;
bastando fazer apenas a sua regulação em relação ao peso médio das aves, mas,
para isso, deve-se fazer a pesagem de um lote (300 aves), a fim de retirar o peso
médio e transferir para a seletora. Ela, por sua vez, possui quatro bocas que
encaminham a ave para cada lote necessário. Cada saída ou boca possui uma lona
para a ave seguir o caminho correto e não se misturar com as demais. Para o seu
funcionamento, são necessárias duas pessoas; uma que fica colocando a ave no
interior da máquina e a outra que o entrega. Ao colocar a mesma, esta faz a
pesagem e a contagem (mantendo a quantidade que foi obtida para cada lote
separado). Seu funcionamento é de forma elétrica, contendo um compressor de
pneu para auxiliar na abertura da alavanca, proporcionando na sua separação. Ao
realizar esse manejo, é fundamental manter a calma e ter cuidado, evitando
qualquer dano corporal e a ocorrência de artrite. Ela tem a capacidade de selecionar
1650 ave/dia, um lote. Porém faz-se a realização com duas seletoras, gerando em
média, 3300 aves pesadas/dia. Também é fundamental colocar uma determinada
quantidade de cama nas saídas da máquina, a fim de possibilitar que a ave não
tenha nenhum choque que provoque doenças.

Fonte: https://pesoexatobalancas.com.br/upload/produtos/dest_4.jpg?202108140116

Fonte: https://i.ytimg.com/vi/R1sTti6EULc/hqdefault.jpg
9 Transferência dos núcleos da recria para a produção

A transferência é um manejo muito importante e consiste no


transferimento das aves da recria para a produção, após terem completado às 22
semanas de vida, ou seja, dando início à sua fase reprodutora. Esse processo é
realizado por caminhões, contendo suas partes laterais fechadas por telas ou lonas,
a fim de promover que a ave não pule e assim, evite qualquer dano. Cada caminhão
transporta 417 aves; este número auxilia para não gerar uma densidade muito alta,
buscando manter um bem-estar animal a todo momento. Estas, são apanhadas
pelas asas e cada funcionário apanha 3 aves por vez, facilitando a contagem que é
realizada por uma zootecnista. Dessa forma, são necessários 10 ou mais
funcionários para a realização deste processo, sendo bem trainados e capacitados.
O contador utilizado é de funcionamento manual. É importante colocar um balde
grande de cama dentro do caminhão, com a finalidade de evitar quaisquer danos na
estrutura corporal dos mesmos.

10 Limpeza e desinfecção do galpão, vazio sanitário

Após a finalização do processo de transferência das aves é realizado a


limpeza e desinfecção do galpão. É composta por duas etapas, a limpeza à seco:
sendo a total retirada dos equipamentos, bem como o levantamento dos
bebedouros, retirada dos comedouros, raspagem da cama nas camadas laterais do
galpão para favorecer a entrada da máquina e a sua coleta.
Fonte:https://3.bp.blogspot.com/-Prca0swJFcQ/WwyIl8vkXcI/AAAAAAAAL5Y/
2YhRH4AFCxQiMtoAyjLh4wgysZNG39nzgCLcBGAs/s1600/FIG.%2B11%2BG.%2B1.jpg

Ao final desta etapa, quando este estiver totalmente vazio, faz-se o uso
da limpeza úmida: a utilização de água e dos produtos desinfetáveis em todas as
suas camadas, lavando com calma e possibilitando um local mais limpo possível a
fim de evitar que fique algum patógeno aglomerado.
Fonte: https://i.ytimg.com/vi/lEXJU8O00cA/hqdefault.jpg

É importante ressaltar que é jogado cal no interior do piso do galpão e


também no seu exterior. Ao realizar esse processo, é utilizado mais um desinfetante
que é aplicado através de uma bomba costal, auxiliando em uma desinfecção
completa; em seguida, é realizado o fechamento total do galpão para facilitar o efeito
desinfetante do produto. Todo esse procedimento gera em torno de um mês,
juntamente com o vazio sanitário: período de tempo em que o galpão fica fechado e
não faz o recebimento de ave, com duração de no mínimo 15 dias (a depender da
data de recebimento do lote), proporcionando um local limpo e desinfetado para a
produção conseguinte, evitando quaisquer patógenos transmissores de doenças
para o novo plantel e a certeza de uma produção mais saudável. Os principais
equipamentos utilizados são: Vassoura, pá, garfo e etc.

Fonte:https://th.bing.com/th/id/
R.c2522c726174328f5ac3635905a33ba4?rik=S7UH7WR7nua%2fPA&riu=http%3a%2f
%2fwww.avifran.com.br%2fimg_tec
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11 Estrutura da produção

A estrutura da produção é composta por seis núcleos, cada núcleo


possuindo quatro galpões; nestes, três são climatizados e contém exaustores,
placas evaporativas e apenas um deles há a presença de inlets, auxiliando na troca
de ar no seu interior.

Fonte: https://www.tecnoesse.com.br/wp-content/uploads/2020/03/2.png

Já nos convencionais, há os ventiladores e o abaixamento das cortinas.


Cada galpão, possui em sua estrutura 150m de comprimento por 12m de largura.
Nos galpões climatizados, seu controle é feito de forma automática, controlando a
temperatura, luminosidade, umidade, ventilação e outros. Já no galpão
convencional, esses fatores são medidos através de termômetros e medidores de
umidade. Cada núcleo é cercado por uma tela resistente, além de ser cercado por
uma área vegetal, evitando assim, qualquer tipo de animal transmissor de doenças
para o interior do plantel e auxiliando em um maior controle de biosseguridade.
Fonte:https://th.bing.com/th/id/R.2535f5ac3fc4e6b858c8b30dc17547e3?rik=f
%2bG4XKSNokqZkg&riu=http%3a%2f%2fwww.outdoor-eventtents.com%2fphoto%2fpl6327666-
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pg&ehk=%2f7bm4veRQfJuJr1AvP4tSn7S%2f8MI4m%2fYG17c469WkgQ%3d&risl=&pid=ImgRaw&r=0

12 Ninhos

Os ninhos são expostos nos núcleos da produção e possuem a finalidade


de alojar as aves durante a sua produção de ovos. Esses ninhos são automáticos,
com uma tampa que fecha à noite e abre pela manhã com a possibilidade de
permitir que as mesmas não durmam no seu interior, ocorrendo a sua sujeira e
também devido às suas excretas, podendo gerar ovos sujos e obter prejuízos. Esses
ninhos possuem a capacidade de aglomerar 8 aves/vez, contendo na sua base um
tapete que possui vários freezers para a ave se acomodar e assim, fazer a postura.
Eles são centralizados entre os meios dos boxes, de modo que na sua parte
superior têm-se uma tela fina até o teto para evitar que aves de um box passem pelo
outro, causando desuniformidade. Neles, há a presença dos slats; esses slats são
produzidos com estruturas plásticas e tem a função de limpar os pés das aves para
a entrada nos ninhos, além de ser um canal de facilidade de acesso para a mesma.
Possuem, em média, quarenta centímetros da cama e vai aumentando
gradativamente até ficar com a altura ideal para a entrada do ninho. Estes, são
estruturas mais caras, porém diminui a quantidade de ovos sujos. Estes ninhos são
estruturados nos galpões climatizados.

Fonte:https://3.bp.blogspot.com/-Ei_46PZzaGU/Vvvzw7bzbYI/AAAAAAAABrY/
c8PMUCoOWIIoELizHSslCLD6IeSy7wiRg/s1600/222.jpg

Já nos galpões convencionais, os ninhos são manuais e construídos de


madeira. Possuem a capacidade de alojar vinte aves por vez, sendo dez bocas de
cada lado. Eles contêm poleiros para facilitar o acesso da ave ao ninho. No seu
interior, é colocado casquinha de arroz para servir como cama para a ave fazer a
sua postura; devendo ser limpo e desinfetado a cada 15 dias para não ocorrer a
proliferação de patógenos e a incidência de ovos sujos. Possuem, em média,1,40 m
de altura, com 40 cm cada boca de ninho.
Fonte:https://www.ecopeanut.com/wp-content/uploads/2018/08/
Depositphotos_20171663_xl-2015-606x404.jpg

Na área da recria são colocadas algumas caixas plásticas, poleiros de


madeira e de ferro para estimular a ave a subir nos ninhos quando chegar seu ciclo
de reprodução.

13 Funcionamento da esteira e coleta dos ovos

A esteira possui seu funcionamento de forma automatizada, contendo


um regulador de velocidade. Ela é estruturada ao meio dos ninhos de cada lote,
passando ao centro do galpão. Quando a ave produz o ovo, ele é rolado
vagarosamente para a esteira, pois os ninhos de ambos os lados são angulados
para favorecer que estes caiam nela; após isso, são levados para serem feitos a
coleta. Esta, contém um plástico reforçado que encaminham os ovos. Dessa forma,
há uma demarcação de cor vermelha para sinalizar se estão coletando estes no lado
direito ou esquerdo.
Fonte: https://i.ytimg.com/vi/QZLl922CMwM/maxresdefault.jpg

São realizadas cinco coletas ao dia, tanto na esteira quanto no chão,


sendo coletados e armazenados em pentes. Como no galpão convencional não há a
presença de esteira, os ovos são coletados manualmente e na mesma quantidade,
tanto nos ninhos quanto no chão, (devendo ser armazenados separados os ovos de
ninho, chão, trincados, quebrados, sem casca e outros, sendo contados no final).

Fonte: https://contei.com.br/wp-content/uploads/2021/05/dc_10-Copy.jpg

14 Manejo de seleção na produção


O manejo de seleção nos núcleos da produção consiste na separação
das aves em relação ao seu peito, sendo feito apenas nos machos. Realizada
totalmente manual e selecionados por lotes: Leve, médio leve, médio pesado e
pesado. Dessa forma, o tamanho dos peitos é selecionado por categorias: Peito 1
(leves), peito 2 (médio leves), peito 3 (médio pesados) e peito 4 (pesados). Fizemos
as marcações por dois bastões coloridos, um amarelo, marcando apenas os leves
na parte superior do dorso e um vermelho, fazendo a marcação dos médio leves,
médio pesados, pesados e também os refugos. Os médio leves são marcados
pouco abaixo do dorso, os médios pesados no meio das asas, os pesados nas duas
pontas das asas e os refugos no seu pescoço. A principal finalidade da seleção na
produção é manter a uniformidade do lote e promover que o galo mais leve não vire
refugo, perdendo peso e espaço para se alimentar por um galo mais pesado,
proporcionando também que o galo pesado não fique mais pesado, que resultaria
em uma maior dificuldade em completar sua cópula, ocorrendo uma queda na
produção de ovos férteis, portanto, como estes são pesados, inevitavelmente terão
maior disponibilidade de disputa do que os leves, gerando um maior ganho de peso
e auxiliando para a desuniformidade do lote.
Como são divididos por lotes, terão um maior controle de arraçoamento,
possibilitando a granulometria necessária para cada um, favorecendo na sua maior
uniformização.
Fonte: https://www.cobb-vantress.com/assets/Products/b35e93a8c6/cobbmvmale.png

15 Camas utilizadas

Na recria, é utilizado a cama de casquinha de arroz, com a altura acima


do piso de 8cm no período do verão e 10 cm no inverno. Ela é comprada de um
fornecedor idôneo, com a garantia de um produto de qualidade, sendo seca e livre
de patógenos. Seu transporte é realizado em sacos de linhagens, expostos no
interior do galpão e em seguida são jogados acima do mesmo pelos funcionários.
Fonte:https://http2.mlstatic.com/casca-de-arroz-ensacada-11-kilos-palha-de-arroz-
inteira-D_NQ_NP_677611-MLB20614684233_032016-F.jpg

Também se utilizam, além da casquinha, a cama de maravalha na


produção de ovos férteis.

Fonte: https://fortexmaravalhas.com.br/assets/site/img/areas/aviarios-1.jpg
Ambas são muito eficientes e com um manejo adequado não há a
ocorrência de emplastamentos em sua estrutura. Essas camas devem ser
desinfetadas com paraformoldeído 10% antes de serem utilizadas, para evitar
qualquer problema que possa causar danos no plantel. Se caso houver
emplastamento, é viável fazer a utilização de uma máquina que permite executar
seu revolvimento e deixá-la nivelada e solta; mas antes, é necessário passar um
garfo para amolecer a sua estrutura, sendo importante jogar cal, auxiliando para a
sua secagem se estiver muito molhada.
Esta, por sua vez, é primordial para manter o aquecimento dos animais,
principalmente na fase inicial, pois a cama é aquecida e assim, transmite para a ave.
No final do ciclo, essa cama não pode ser reutilizada, portanto, deve ser vendida
como esterco para as plantas.

16 Luminosidade na recria e na produção

A luminosidade é fundamental para estimular na sua reprodução. Em


cada galpão, possui cerca de 80 a 85 lâmpadas amarelas e são controlados o seu
grau de lux automaticamente por aparelhos automatizados, dependo apenas, da sua
quantidade de semanas. No nosso calendário, há seis meses que possuem dias
crescentes e mais seis meses com dias decrescentes. Os meses crescentes são:
agosto, setembro, outubro, novembro, dezembro e janeiro; nos quais as aves
recebem 11,5 horas de luminosidade, começando pela manhã até à noite. Por outro
lado, os meses decrescentes são: fevereiro, março, abril, maio, junho e julho; onde
elas recebem 13,5 horas de luminosidade, duas horas a mais do que nos dias
crescentes. Esse método é utilizado tanto na recria quanto na produção.
Na fase da produção, as aves recebem 100% de lux, desde a chegada
até o final do seu ciclo; chegando com 22 semanas e saindo para o abatedouro com
66 semanas.
Fonte:https://th.bing.com/th/id/R.545b1ccd24adb267c7f02799b27a6744?
rik=rDp1jtzdW0PIaw&riu=http%3a%2f%2fi.ytimg.com%2fvi%2fdkBGuHAyJDk
%2fmaxresdefault.jpg&ehk=QDrhruVzXAUg7e10C7hKKllcifGWyb8miDeQlig8F5M
%3d&risl=&pid=ImgRaw&r=0

17 Comedouros

Os comedouros utilizados na recria são do tipo calha ou corrente,


automáticos. Cada galpão possui seis caçambas (contém duas caçambas em cada
extremidade e duas ao centro, a caçamba do centro encaminha a ração para dentro
do galpão e as da extremidade encaminham para o centro, devendo ambas, encher
a calha no mesmo instante) que fazem o armazenamento da ração que vêm dos
silos. Essa ração é pesada por uma balança antes de cair nas caçambas. A
distribuição da ração é executada pela manhã, mas antes disso, as calhas devem
ser ligadas por pelo menos 3 ou 4 minutos antes e serem realizadas a abertura de
sua parte inferior, para ocorrer a limpeza de resíduos, como restos de ração, cama
ou penas, evitando quaisquer danos no seu funcionamento. Após ter limpado, serão
desligadas e faz-se a abertura das caçambas através de uma chapa de alumínio, a
fim da ração cair nas calhas. Em seguida, as calhas são ligadas novamente para
fazer o arraçoamento, levando em média,3 minutos. Sua quantidade é controlada
conforme a necessidade de granulometria para cada lote. Esses comedouros
possuem uma grade protetora com a finalidade de evitar o desperdício de ração e
ocorrer prejuízos, além de amenizar que a ave ingira a ração do chão misturado com
a cama.

Fonte:https://agropanmg.com.br/wp-content/uploads/2018/02/
comedouro_mecanico_de_corrente1.jpg

Fonte: https://www.tecnoesse.com.br/wp-content/uploads/2017/09/01-6.jpg

Na fase inicial, são utilizados comedouros tubulares manuais e também a


utilização de três papéis compridos que são colocados dentro do círculo de
proteção, com o intuito de estimular a ave (pintainho) a comer o mais rápido possível
e ocorrer o seu funcionamento metabólico.

Fonte:https://http2.mlstatic.com/D_NQ_NP_2X_701834-MLB45102068373_032021-
F.jpg

Já na produção, são utilizados os comedouros automáticos tipo calha ou


corrente e estes possuem, além da grade protetora um cano fino transpassado na
sua horizontal e permitindo que o macho não coma a ração da fêmea, sendo este
comedouro apenas para as fêmeas. Também é utilizado o comedouro para os
machos, o automático Tuboflex. Este é mais alto para permitir que as fêmeas não
comam a ração dos machos. Na produção, há quatro caçambas ao meio do galpão,
estas, auxiliam para o arraçoamento completo, tanto nas calhas quanto nos
tuboflex.
Fonte:https://th.bing.com/th/id/R.95d749ad29dd0c5509b54044e5049f32?rik=P2X08p
%2fHovZ1Ng&riu=http%3a%2f%2fwww.casp.com.br%2fsite2016%2fwp-content%2fuploads
%2f2016%2f02%2ffoto-2.jpg&ehk=qxCTwC2QCR7MhRic4NEGwQ09M1YDswgXxhSl1ZZetOk
%3d&risl=&pid=ImgRaw&r=0

18 Bebedouros

Os bebedouros utilizados na recria são automáticos tipo niplle. Eles


possuem a capacidade de medir a pressão da água e também de levantar conforme
o crescimento e desenvolvimento da ave. Na fase inicial, são utilizados os
bebedouros manuais juntamente com os nipples com a finalidade de estimular os
filhotes a beberem água, portanto, são animais curiosos e muitos aprendem a utilizar
o nipple no seu primeiro dia; nestes bebedouros manuais é necessário fazer a troca
de água três vezes ao dia, pela manhã, tarde e noite, possibilitando oferecer aos
animais uma água de boa qualidade, fresca e tratada, sendo primordial fazer a
colocação de cloro sempre que necessário. É importante fundamentar que os
copinhos dos nipples são limpos com frequência para auxiliar na melhor ingestão de
água.
Na área da produção, são utilizados os bebedouros nipples, sendo
instalados acima dos slats tanto para as fêmeas quanto para os machos. Esses
bebedouros devem ser bem regulados para evitar derramamento de água, podendo
ocasionar no emplastamento da cama e gerar o cheiro excessivo de amônia,
podendo afetar o sistema respiratório dos mesmos.
Fonte:https://media.merrjep.com/Image/d2b38c44-ebed-49be-b118-
33479237e8b0/20190514/false/false/1280/960/Ferma---Pula---Paisje-per-ferme.jpeg

Fonte:https://gomagcdn.ro/domains/tehno-ms.com/files/product/large/
138_Abbeveratoio_a_sifone_da_3L.png-956-4772.png
19 Tipos de rações utilizadas e seu arraçoamento

É utilizado vários tipos de rações durante o ciclo da ave, como por


exemplo:
 Colostro: Esse tipo de ração é utilizado na chegada do lote,
sendo espalhado 7.100kg nos três papéis expostos nos círculos de proteção,
com a finalidade de auxiliar para um bom funcionamento do seu metabolismo e
manter um desenvolvimento adequado durante seu ciclo reprodutivo. Este, deve
ter a disponibilidade para cada filhote ingerir duas gramas. Seu transporte é
realizado em sacos de 10 kg e ao chegar na granja é dividido em sacos de
7.100kg para facilitar na distribuição nos círculos.

Fonte:https://agroverdesr.fbitsstatic.net/img/p/racao-socil-nature-multivita-pinto-para-
pintinho-84012/282287.jpg?w=800&h=800&v=202004171333
 Pré-inicial: Essa ração é distribuída nos comedouros manuais
na chegada do lote e possui grande importância para o seu desenvolvimento.
Além dos comedouros, são distribuídas em alguns pratos de coloração preta a
fim de facilitar o acesso e a ingestão. Esses pratos são retirados após sete dias.
Dessa forma, a reposição de ração em ambos deve ser feito uma vez por dia e
também a retirada de quaisquer sujeiras que podem estar no seu interior. Essa
ração é utilizada por sete dias.

Fonte:https://www.diskempresarial.com.br/img/produtos/zoom/
1567519531b7a0d377224df22df957726abff0fd32.jpg

 Inicial: Após a primeira semana de vida dos pintainhos se faz a


utilização da ração inicial, possuindo uma nutrição adequada, afim de promover
uma dieta que supra suas exigências nutricionais, com produtos especializados e
que possam formar uma ave altamente produtiva.
Fonte: https://wilso.agilecdn.com.br/3807.jpg?v=80-10485410

 Crescimento: Após a segunda semana faz-se a utilização desta


ração, com a disponibilidade de uso até o ciclo completo de reprodução da
mesma, em torno de 66 semanas.
Fonte:https://http2.mlstatic.com/D_NP_911101-MLB26932422105_022018-Q.jpg

Quando a ave passa do seu pique de produção, o GAD (Ganho por


ave/dia) é realizado conforme a sua produtividade. Se ela estiver com uma
diminuição gradativa na produção, sua ração deverá ser diminuída gradativamente.
Por outro lado, se a sua produção continuar estável após o pique, a quantidade de
ração deve ser a mesma disponibilizada. Não deve ser aumentado porque seu peso
deve ser controlado, portanto, se a ave estiver acima do seu peso recomendado,
sua reprodução de ovos férteis será afetada e não terão ovos de qualidade para a
eclodibilidade. Na área da recria, é executado a restrição de ração por 1 dia na
semana, com o intuito de gerar uma maior uniformidade nos lotes. Portanto, a ração
que foi restrita nesse dia é exposta nos demais dias, sendo liberado uma maior
granulometria. Por outro lado, na produção não se pode haver essa restrição,
porque a ave deve comer todos os dias para produzir o ovo.

20 Exaustores

Os exaustores são ótimos auxiliadores para a troca de ar no interior dos


galpões; sendo estes climatizados, sua pressão é negativa e os exaustores
trabalham nesse processo, proporcionando um local sem o excesso de amônia,
ocasionado pelas fezes dos animais e do derramamento de água quando entram em
contato com a cama. Dessa forma, cada galpão climatizado na recria possui sete
exaustores, estes, funcionam dois por vez e seu controle é automático, ficando na
parte final destes. Já na produção, contém a mesma quantidade, portanto, dois
deles são instalados nas laterais do galpão, próximo dos demais.
Fonte:https://th.bing.com/th/id/R.06ac5bb7cc80720cc29ddcb9eccf8fee?rik=7xldS
%2f41dvB90A&riu=http%3a%2f%2f1.bp.blogspot.com%2f_4IXU7rnscNE%2fTUX_0uT3R6I
%2fAAAAAAAAAMU%2fKBi5HeUFPPc
%2fs1600%2fImagem2.jpg&ehk=nyynAf57ZVidllfILkgsd4lUG6mBouBdXvbWTDEA35o
%3d&risl=&pid=ImgRaw&r=0&sres=1&sresct=1

Placas evaporativas

As placas evaporativas são essenciais e andam lado a lado com os


exaustores, pois são a partir delas que os exaustores acionam. Seu funcionamento é
realizado de forma automática e acontece da seguinte forma: quando os aparelhos
detectam que a temperatura do interior do galpão está acima do recomendado, as
cortinas que ficam à frente das placas evaporativas do lado de dentro nas suas
laterais abaixam automaticamente. Quando esse processo acontece, um motor-
bomba que fica contido na placa inicia o seu funcionamento, jogando água em toda
estrutura da mesma, ficando, em instantes, completamente umedecida. Dessa
forma, os exaustores acionam para desenvolver a troca de ar. Como essas placas
ficam extremamente úmidas, o ar quente do ambiente que entra pelo seu pavimento
poroso é transformado momentaneamente em um ar frio, que é encaminhado para o
interior do galpão. Esse processo ocorre sempre que necessário.

Fonte: https://merkant.com.br/wp-content/uploads/2017/06/placa-evaporativa-01.jpg

Na base dessas placas, é fundamental permanecer sempre cheio de água


para manter um funcionamento ideal. Nos galpões climatizados da recria, cada um
contém duas placas de seis metros, sendo uma de cada lado. Por outro lado, na
produção ambos possuem duas placas cada, com aproximadamente doze metros
cada. Sua estrutura é muito firme, com duração de muitos anos de utilidade.

21 Cortinas utilizadas

As cortinas são primordiais nesta atividade e possuem a finalidade de


exibir a passagem de luz e ar para o interior do galpão. Na parte exterior dos
galpões, faz-se o uso principalmente da cortina branca e também da azul (sendo em
menor quantidade, utilizada em apenas um galpão da recria.). Nos núcleos da recria,
nas suas partes superiores e interiores, é feito o uso de cortinas pretas, porque
nesta fase as aves devem receber uma menor iluminação possível, coma finalidade
de não acelerar a sua fase reprodutora, além de estimular a ingerir uma menor
quantidade de ração. Dessa forma, nos núcleos da produção essa cortina interna do
galpão e da parte superior são relativamente brancas; com isso, estimulará a ave a
ativar seus hormônios reprodutivos, auxiliando na produção dos ovos férteis. Nos
galpões convencionais tanto na recria quanto na produção, as cortinas ficam
fechadas apenas na fase inicial ou se houver algum período relativamente frio, por
outro lado, são totalmente abertas. Portanto, nesses galpões englobam-se os
machos, sendo que não há muito problema em relação ao grau de luminosidade
recebida.

Fonte:https://icdn.tradew.com/file/201904/1573546/jpg/7272620.jpg?x-oss-
process=image/resize,m_pad,l_500/quality,Q_90
Fonte:https://th.bing.com/th/id/OIP.w43imvJcbPd-NHA8Xpu6pAHaFj?pid=ImgDet&rs=1

22 Rodolúvio com AVT e formal 10%

O rodolúvio possui grande importância para manter uma produtividade


adequada, pois auxilia para o controle de biosseguridade no interior dos núcleos. Ele
é composto por uma bomba hídrica que realiza a jogada dos jatos do produto nos
pneus (parte externa), com a finalidade de fazer a desinfecção dos pneus para o
automóvel entrar nos núcleos. Esse produto é composto por AVT e formol 10%
diluído, contendo coloração branca.
Em alguns núcleos, como não possuem essa bomba hídrica (elétrica),
utilizam-se a realização desse processo com uma bomba costal. É interessante
fazer a desinfecção de forma correta em todos os caminhões que frequentam os
núcleos, possibilitando um local livre de patógenos causadores de doenças.
Fonte:https://http2.mlstatic.com/bomba-veneno-pulverizador-eletrico-costal-bateria-
18-l-lynus-D_NQ_NP_701126-MLB25615509993_052017-F.jpg

Referências: https://www.google.com.br

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