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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

BOTÂNICA APLICADA A FARMÁCIA

Glossário
AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA

Kailane Nepomuceno dos Santos

Maria Eduarda P. M dos Santos

FACULDADE DE FARMÁCIA

T09 - 2022.1
SUMÁRIO
SUMÁRIO

Briófitas..........................................................08

Cápsula...................................................09

Seta.........................................................09

"Pteridófitas"...................................................10

Báculo........................................................11

Frondes......................................................11

Soros..........................................................11

Gimnospermas................................................12

Estróbilos..................................................13

Microfilos..................................................14

Megafilos..................................................14

Angiospermas.................................................15

Androceu..................................................16

Dupla fecundação....................................16

Flor............................................................17

Gineceu....................................................17

Grão de pólen..........................................18

Ovário.......................................................18

Pétala...............................................19

Sépala..............................................19
SUMÁRIO
SUMÁRIO

Tecidos embrionários e Meristemas...............20

Câmbio Vascular......................................21

Colênquima..............................................21

Esclerênquima.........................................22

Felogênio................................................22

Floema.....................................................23

Meristema apical da raiz e do caule......24

Meristema fundamental..........................25

Parênquima clorofiliano..........................25

Periderme................................................26

Procâmbio...............................................26

Protoderme..............................................27

Xilema......................................................27

Epidermes e Estruturas Secretoras................28

Cavidades secretoras.............................29

Células buliformes...................................29

Células guarda........................................30

Células subsidiarias...........................30

Ductos/canais secretores...............31
SUMÁRIO
SUMÁRIO

Epiderme..................................................31

Epiderme pluriestratificada..............32

Epiderme uniestratificada................32

Escamas...................................................33

Estômatos................................................33

Estômatos anisocíticos......................34

Estômatos anomocíticos...................34

Estômatos diacíticos.........................35

Estômatos paracíticos.......................35

Folhas anfiestomática.......................36

Folhas epistomática..........................36

Folhas hipoestomática......................36

Hipoderme...............................................37

Idioblastos...............................................37

Litocisto...................................................38

Nectarias.................................................38

Ostiolo.....................................................39

Tricoma...............................................39

Tricoma tector..........................40

Tricoma glandular....................40
SUMÁRIO
SUMÁRIO
Colênquima, Esclerênquima e Parênquima...41

Colênquima.............................................42

Anelar................................................43

Angular..............................................43

Lacunar.............................................44

Lamelar.............................................44

Esclerênquima.........................................45

Esclereides........................................46

Fibras................................................46

Parênquima.............................................47

Parênquima Clorofiliano.........................48

Braciforme........................................48

Lacunoso...........................................49

Paliçádico.........................................49

Plicado..............................................49

Regular..............................................50

Parênquima de Preenchimento...............50

Parênquima de Reserva............................51

Aerífero.......................................51

Amilífero....................................52

Aquífero....................................52
SUMÁRIO
SUMÁRIO

Morfologia de Caule, Folha e Raiz...............53

Caule.......................................................54

Bulbo.................................................54

Cladódio...........................................55

Colmo................................................55

Rizoma...............................................56

Tronco................................................56

Tubérculo...........................................57

Folhas......................................................58

Bractea .............................................58

Catafilos............................................59

Filotaxia.............................................59

Filotaxia alterna................................60

Filotaxia oposta.................................60

Filotaxia rosulada...............................61

Filotaxia verticilada............................61

Filotaxia.............................................62

Folhas completas............................63

Folha composta .........................64

Folha simples..............................64

Hipsofilo.....................................65
SUMÁRIO
SUMÁRIO

Raiz..........................................................65

Raiz axial ou pivotante......................66

Raiz fasciculada................................66

Raiz escora........................................67

Raiz grampiforme..............................68

Raiz tabulares....................................68

Raiz tuberosa.....................................69
Briófitas
Briófitas
São plantas que se
caracterizam pelo pequeno
porte, por viverem em
ambientes úmidos e
sombreados, e não
possuírem sementes, flores
e frutos. Outra
característica desse grupo
de plantas é que não
possuem vasos condutores
de seiva (xilema e floema),
ou seja, são avasculares.

08
08
Cápsula
Cápsula
É a estrutura onde são formados
os esporos relacionados a
reprodução do vegetal. Ela é
constituída pelo tecido
esporogênico, que forma os
esporos através da meiose, e por
uma ou mais camadas de células
estéreis, que protegem as células
reprodutivas e podem ajudar em
sua dispersão pelo vento.

Seta
Seta
É a haste que eleva a cápsula.

09
09
"Pteridófitas"
"Pteridófitas"

São plantas vasculares, ou


seja, que apresentam vasos
condutores de seiva. Essas
plantas não possuem flores,
sementes ou frutos e sua
reprodução é dependente
de água.

10
10
Báculo
Báculo
São as folhas mais jovens das
pteridófitas. Geralmente, essas
folhas crescem de forma enrolada.

Frondes
Frondes
São as folhas adultas das
pteridófitas. Essas folhas Soro
Soro
podem variar desde alguns
milímetros até ultrapassar São os pequenos
mais de dois metros de pontos pretos que
comprimento. Basicamente, podem ser observados
são formadas pelas seguintes ao longo das folhas
partes: estípite (que das pteridófitas. Os
corresponde ao pecíolo), conjuntos de
raque e pinas (pínulas esporângios formam
quando subdivididas). os soros.

11
11
Gimnosperma
Gimnosperma
São um grupo de plantas
que se caracteriza pela
presença de vasos
condutores de seiva (xilema
e floema) e sementes.

12
12
Estróbilos
Estróbilos

Conhecidos também
como cones, são
estruturas reprodutoras
que possuem folhas
modificadas capazes de
produzir esporos. Nas
gimnospermas, são
encontrados estróbilos
capazes de produzir
pólen e estróbilos
capazes de produzir
óvulos.

13
13
Microfilos
Microfilos
É um tipo de folha de planta com
uma única nervura não
ramificada. Plantas com folhas de
microfilos ocorrem no início do
registro fóssil, e poucas dessas
plantas existem hoje. Por exemplo,
musgos possuem microfilos, pois
em todas as espécies existentes há
apenas um único traço vascular
em cada folha.

Megafilos
Megafilos
É um dos dois tipos de frondes
que ocorrem nos pteridófitos.
São frondes maiores que os
microfilos e mais complexas,
apresentando várias nervuras,
ocorrendo associadas a caules
do tipo sifonostelo e eustelo.
14
14
Angiospermas
Angiospermas

São plantas vasculares (apresentam vasos condutores),


com sementes, que apresentam como característica
mais marcante a presença de flores e frutos. Esse grupo
de plantas é o que apresenta maior diversidade de
espécies, sendo estimado um total de mais de 450.000
espécies diferentes.

15
15
Androceu
Androceu
Termo utilizado para
identificar um conjunto
de estames, estrutura da
flor que carrega o pólen.
Também é chamado de
parte masculina da flor,
uma vez que é nesse local
que são produzidos os
grãos de pólen.

Dupla
Dupla fecundação
fecundação
É um processo em que um gameta une-se à oosfera,
enquanto outro une-se aos núcleos polares, garantindo
assim, tanto a formação do embrião, originando uma nova
planta, quanto do endosperma, um tecido nutritivo.

16
16
Flor
Flor
É uma estrutura exclusiva das
angiospermas. São definidas
como ramos altamente
modificados que apresentam
como função garantir a
reprodução do vegetal. Além
de produzir os gametas, as
flores têm estruturas que
garantem a atração de
polinizadores.

Gineceu
Gineceu
É uma estrutura que constitui o sistema reprodutor
feminino, se trata de um dos componentes dos verticilos
florais presentes em flores completas. O conjunto de
carpelos de uma flor é denominado Gineceu.

17
17
Grão
Grão de
de pólen
pólen
É uma estrutura surgida nas gimnospermas, e que também
se encontra presente nas angiospermas. Sua denominação
correta é micrósporo, um elemento que contém o
gametófito masculino, ou seja, a estrutura capaz de
produzir gametas. O grão de pólen não é o gameta
masculino, ele é o micrósporo que contém o gametófito.

Ovário
Ovário
Porção inferior e dilatada do
carpelo que envolve e protege
os óvulos, os quais estão
conectados ao ovário por
meio de uma estrutura
chamada funículo. O ovário
desenvolve-se em fruto, após
a fecundação da flor.

18
18
Pétala
Pétala
São folhas estéreis e que,
geralmente, são vistosas,
possuindo diferentes
colorações. As pétalas são
responsáveis por garantir a
atração de polinizadores. Ao
conjunto de pétalas dá-se o
nome de corola.

Sépala
Sépala

São folhas estéreis que, em geral, apresentam coloração


verde. Sua função é garantir a proteção das outras partes da
flor no botão floral. O conjunto de sépalas forma um cálice.

19
19
Tecidos
Tecidos
embrionários
embrionários ee
Meristemas
Meristemas

20
20
Câmbio
Câmbio Vascular
Vascular
É um tecido meristemático
das plantas vasculares
dicotiledôneas que dá origem
ao xilema e floema
secundários, nas plantas com
crescimento secundário - as
árvores e arbustos ou lianas
lenhosas. O câmbio é o único
meristema que forma dois
sistemas: o axial e o radial.

Colênquima
Colênquima
É um dos tecidos de sustentação das plantas e
apresenta suas células reunidas em cordões ou
formando um cilindro sob a epiderme na periferia de
caules, pecíolos, peças florais, frutos e raramente em
raízes. É bastante encontrado em partes jovens da
planta e órgãos que apresentam crescimento primário.

21
21
Esclerênquima
Esclerênquima
É o responsável pela sustentação das plantas
e é constituído, geralmente, por células
mortas, com protoplasto ausente nas células
mais maduras e espessamento homogêneo
da parede secundária. As células desse
tecido estão distribuídas separadamente ou
formando agregados nas mais diversas
partes da planta, sejam em regiões mais
superficiais ou em camadas mais internas.
Elas podem ser encontradas nas folhas,
raízes, caule, frutos, entre outros.

Felogênio
Felogênio
Meristema secundário, também denominado câmbio
súbero-felogénico ou felogene, localiza-se na zona cortical
abaixo da epiderme e nas zonas mais profundas. Dá
origem às células de parênquima cortical para o interior e
um tecido protetor para o exterior, o súber ou lenho.

22
22
Floema
Floema
Conhecido também como líber, é
o conjunto formado por tecidos e
vasos, denominados de vasos
liberianos, que conduzem as
substâncias orgânicas produzidas
nas folhas para toda a planta e,
por isso, está presente em todo
seu organismo.

Além do transporte da seiva


elaborada (substância orgânica
produto da fotossíntese) das
folhas para toda a planta, o
floema também transporta
diversas outras substâncias,
como aminoácidos, hormônios,
lipídios e proteínas. Por ser um
dos maiores vasos condutores, o
floema acaba por ser a via de
transporte também de diversos
vírus pela planta.

23
23
Meristema
Meristema apical
apical
da
da raiz
raiz ee do
do caule
caule

Os meristemas apicais ou pontos vegetativos de


crescimento são encontrados no ápice do caule e da
raiz (e de todas as suas ramificações) . A atividade
destes meristemas resulta na formação do corpo
primário ou estrutura primária do vegetal. Os
meristemas apicais podem ser vegetativos – quando
dão origem a tecidos e órgãos vegetativos e
reprodutivos – quando dão origem à tecidos e órgãos
reprodutivos.

24
24
Meristema
Meristema
fundamental
fundamental
Meristema fundamental é formado a
partir dos meristemas apicais. Esse tipo
de meristema se forma logo abaixo da
protoderme e dará origem ao córtex,
constituído pelo parênquima e os
tecidos de sustentação, colênquima e
esclerênquima.

Parênquima
Parênquima
clorofiliano
clorofiliano
Também denominada como
clorênquima, é um tipo de
parênquima que apresenta células
de diversas formas e sua principal
característica se dá ao fato de ser
fotossintetizante. Pode ser
encontrado no mesófilo, caules
jovens e órgãos fotossintetizantes,
principalmente nas folhas.
Destacam-se dois tipos presentes nas
folhas: paliçádico e lacunoso. 25
25
Periderme
Periderme
É um revestimento
de origem
secundária, que
substitui a
epiderme em caules
É formada pelo e raízes que
felogênio, pelo apresentam
felema e pela crescimento
feloderme. secundário em
espessura.

Procâmbio
Procâmbio
É um meristema que origina os
tecidos vasculares do sistema
vascular primário: xilema e
floema;

26
26
Protoderme
Protoderme
É a camada externa do meristema apical
das plantas, de onde se originam a
epiderme das folhas, dos caules e das
raízes jovens; dermatogênio, dermatógene,
dermatógeno.

Xilema
Xilema
Conhecido também como
lenho, são vasos –
denominados de vasos
lenhosos – que conduzem água
e sais minerais da raiz para as
folhas. Esses vasos são
constituídos por células
cilíndricas que formam tubos
contínuos por toda a planta.
27
27
Epidermes
Epidermes ee
Estruturas
Estruturas Secretoras
Secretoras

28
28
Cavidades
Cavidades Secretoras
Secretoras

São estruturas secretoras,


cujo lume é revestido por
células (epitélio) que
secretam substâncias
lipídicas,
predominantemente de
natureza terpenoide. As
cavidades secretoras
apresentam formato
arredondado.

Células
Células Buliformes
Buliformes
Também chamadas de células
motoras, são células geralmente
grandes, de paredes delgadas, que
ocorrem na epiderme das folhas
de certas monocotiledôneas,
especialmente gramíneas,
relacionadas com modificações
da superfície foliar, por alterações
de sua turgescência. 29
29
Células
Células guarda
guarda
São responsáveis por controlar a abertura e o fechamento
estomático por meio de processos de variação da
turgescência.

Células
Células subsidiárias
subsidiárias
São células que circundam o estômato. Essas células
diferem em tamanho e forma de outras células da
epiderme e os estômatos podem ser desenvolvidos,
também, entre elas.

30
30
Ductos/canais
Ductos/canais secretores
secretores
São estruturas capazes de liberar secreções importantes
para o vegetal.

Epiderme
Epiderme
É um sistema de células de formas e funções variadas,
que reveste o corpo primário da planta. Por estar em
contato direto com o ambiente, a epiderme apresenta
uma série de modificações estruturais, de acordo com os
fatores ambientais. A epiderme origina-se da
protoderme, a camada externa dos meristemas apicais.
Nos órgãos que não apresentam crescimento secundário
ela persiste por toda a vida da planta.

31
31
Epiderme
Epiderme pluriestratificada
pluriestratificada
Na epiderme múltipla ou pluriestratificada, as células das
espécies da protoderme se dividem periclinalmente, uma
ou mais vezes, dando origem, a um tecido de revestimento
com várias camadas, ontogeneticamente relacionadas. Tem
sido atribuída à epiderme pluriestratificada a função de
reserva de água.

Epiderme
Epiderme uniestratificada
uniestratificada
Trata-se de um tecido uniestratificado,
ou seja, formado por uma única
camada de células revestidas por
cutícula, um revestimento de natureza
lipídica importante para a
impermeabilização das folhas,
evitando, dessa forma, o excesso de
transpiração, principalmente nas
plantas de ambiente terrestre.
32
32
Escamas
Escamas
Também conhecidos com
catafilos, as escamas são
modificações encontradas na
porção basal das folhas de
algumas espécies vegetais. Têm
a função de proteger a gema da
planta ou também de acumular
substâncias nutritivas.

Estômatos
Estômatos
São estruturas encontradas na epiderme vegetal,
principalmente das folhas. Essas estruturas
especializadas garantem a realização das trocas gasosas
da planta com o meio.

33
33
Estômatos
Estômatos Anisocíticos
Anisocíticos
Se refere a uma das
classificações de
estômatos. Os Anisocíticos
são circundados por três
células subsidiárias de
tamanhos diferentes.

Estômatos
Estômatos Anomocíticos
Anomocíticos
Se refere a uma das classificações de estomatos. Os
Anomocíticos são envolvidos por células de mesmo
formato e tamanho das demais células da epiderme.

34
34
Estômatos
Estômatos Diacíticos
Diacíticos
Se refere a uma das classificações
de estomatos. Os Diacíticos são
envolvidos por duas células
subsidiárias posicionadas de forma
que o seu maior eixo forma um
ângulo reto com a fenda estomática.

Estômatos
Estômatos Paracíticos
Paracíticos
Se refere a uma das classificações de estomatos. Os
Paracíticos apresentam uma ou mais células subsidiárias
posicionadas em cada lado, de forma que o seu eixo
longitudinal fica paralelo à fenda estomática.

35
35
Folhas
Folhas Anfiestomática
Anfiestomática
É uma das classificações dos tipos de folhas do
estômatos. As anfiestomáticas são caracterizadas, por
possuírem os estômatos localizados nas duas
extremidades da epiderme da folha.

Folhas
Folhas Epiestomáticas
Epiestomáticas
É uma das classificações dos tipos de folhas do
estômatos. As epiestomáticas são caracterizadas, por
possuírem os estômatos localizados na epiderme
superior da folha.
Vitória-régia: exemplo de
folha epiestomática.

Folhas
Folhas Hipoestomáticas
Hipoestomáticas
É uma das classificações dos tipos de folhas do
estômatos. As hipoestomáticas são caracterizadas, por
possuírem os estômatos localizados na epiderme inferior
da folha.
36
36
Hipoderme
Hipoderme
São células abaixo da epiderme que
não possuem sua origem a partir da
protoderme. A epiderme
pluriestratificada e a hipoderme se
diferenciam em face de sua origem.

Idioblastos
Idioblastos
São células individualizadas
de composição química
distinta das células que a
cercam; apresentam formato
variável e são classificadas de
acordo com as substâncias
sintetizadas.

37
37
Litocisto
Litocisto
São células grandes, que contém
um cristal de carbonato de cálcio,
chamado cistólito. Os cistólitos
formam-se a partir de invaginações
da parede celular. Sua composição
é formada por carbonato de cálcio,
pectoses e sílica. Possui como
função a reserva de cálcio e
proteção contra herbivoria.

Nectarios
Nectarios
Órgão glandular, especialmente na flor, que produz o
néctar e desempenha assim, um papel importante na
polinização entomofila.

38
38
Ostíolo
Ostíolo
É um abertura
estomática limitada
pelas células
guardas.

Tricomas
Tricomas
Os tricomas são apêndices epidérmicos
encontrados em várias espécies de
plantas. Eles apresentam diferentes
formatos, que servem, inclusive, como
uma característica taxonômica, ou seja,
o formato e as substâncias produzidas
por determinado tricoma podem ajudar
a identificar uma espécie. Além de
exercer papel fundamental na
taxonomia, os tricomas relacionam-se
com a diminuição da perda de água e
proteção contra a herbivoria.

39
39
Tricomas
Tricomas Tectores
Tectores
Também chamados de não
glandulares, são incapazes de
produzir secreções. Por essa razão,
estão mais relacionados com a
redução da perda de água,
diminuição da incidência luminosa,
além de formarem uma densa
cobertura que pode servir como
barreira mecânica.

Tricomas
Tricomas Grandulares
Grandulares
São capazes de produzir secreções
(óleos, néctar, sucos digestivos e
resinas) e apresentam uma variada
quantidade de funções na planta.
Possuem uma cabeça, que pode ser
formada por uma ou várias células e
é o local da síntese da secreção. Além
da cabeça, existe um pedúnculo que
une a cabeça à epiderme e varia em
relação ao comprimento.
40
40
Tecidos
Tecidos Fundamentais
Fundamentais
Colênquima,
Colênquima, Esclerênquima
Esclerênquima ee

Parênquima
Parênquima

41
41
Colênquima
Colênquima
Também denominado como tecido
colenquimático, é um tecido
formado de células vivas,
relativamente alongadas, de paredes
primárias celulósicas, espessadas,
relacionado com a sustentação de
regiões jovens, em crescimento, no
corpo do vegetal. O tecido origina-
se, principalmente, do meristema
fundamental.

42
42
Colênquima
Colênquima Anelar
Anelar

Tipo de Colênquima que as


paredes celulares apresentam
um espessamento mais
uniforme, ficando o lume
celular circular em secção
transversal.

Colênquima
Colênquima Angular
Angular
É o tipo mais comum de
Colênquima. Apresenta um
formato triangular em seção
transversal e as paredes são
mais espessas nos pontos de
encontro entre três ou mais
células, como por exemplo no
pecíolo de Begonia (begônia),
caule de Ficus (figueira), de
Coleus e de Curcubita
(aboboreira).
43
43
Colênquima
Colênquima Lacunar
Lacunar
Tipo de Colênquima que o tecido
apresenta espaços intercelulares e
os espessamentos de parede
primária ocorrem nas paredes
celulares que limitam estes
espaços. Este tipo de colênquima
pode ser encontrado no pecíolo de
Salvia, raiz de Monstera, caule de
Asclepia (erva-de-rato) e de Lactuca
(alface).

Colênquima
Colênquima Lamelar
Lamelar
Tipo de Colênquima que
as células mostram um
maior espessamento nas
paredes tangenciais
interna e externa, como
o visto no caule jovem de
Sambucus (sabugueiro).

44
44
Esclerênquima
Esclerênquima

Também denominado como tecido esclerenquimático, é


um tecido de sustentação caracterizado pela resistência e
elasticidade apresentada por suas paredes celulares. A
presença de esclerênquima, como uma camada protetora
ao redor do caule, sementes e frutos imaturos evita que
os predadores se alimentem deles, uma vez que a lignina
não é digerida pelos animais, assim o esclerênquima
funciona como um mecanismo de defesa para a planta.

45
45
Esclereides
Esclereides
São células do esclerênquima
Fibras
Fibras
que estão isoladas ou que
formam aglomerados, não São células do
sendo encontradas formando esclerênquima que se
um tecido definido. Elas destacam por serem
apresentam paredes longas e com extremidade
secundárias muito afilada. Suas paredes são
espessadas, lignificadas e muito espessadas, o que
ricas em pontoações. De causa redução do
acordo com suas formas, as protoplasto e até a morte
esclereides podem ser de células. Existem, no
classificadas em esclereides entanto, fibras que
fibriformes; colunares; possuem muitas
osteoesclereides; pontuações e permitem
astroesclereides; que o protoplasto
tricoesclereides; permaneça vivo. Podem
macroesclereides e ser encontradas isoladas
braquiesclereides. no corpo da planta ou
formando feixes. Podem
ser classificadas em
libriformes e
fibrotraqueídes.

46
46
Parênquima
Parênquima

É um tecido do sistema fundamental que se destaca


como o tipo mais comum encontrado em um vegetal.
Esse tecido pode ser encontrado, por exemplo, no córtex
e na medula dos caules e raízes, na região do mesofilo,
nas peças florais e na parte carnosa dos frutos. O tecido
parenquimático pode ser dividido em três tipos:
parênquima de preenchimento, parênquima clorofiliano
e parênquima de reserva.

47
47
Parênquima
Parênquima Clorofiliano
Clorofiliano
Tipo de Parênquima que ocorre nos órgãos aéreos dos
vegetais, principalmente, nas folhas. Suas células
apresentam paredes primárias delgadas, numerosos
cloroplastos e são intensamente vacuoladas. O tecido
está envolvido com a fotossíntese, convertendo energia
luminosa em energia química, armazenando-a sob a
forma de carboidratos.

Parênquima
Parênquima Braciforme
Braciforme
Tipo de Parênquima
Clorofiliano que possui
células com projeções
que delimitam lacunas.

48
48
Parênquima
Parênquima Lacunoso
Lacunoso

Também denominado como


ou esponjoso, é um tipo de
Parênquima Clorofiliano tem
por características células de
formato irregular e presença
de espaços intercelulares.

Parênquima
Parênquima Paliçádico
Paliçádico
Tipo de Parênquima
Clorofiliano que
apresenta células altas e
possui pouco espaço
intercelular.

Parênquima
Parênquima Plicado
Plicado
Tipo de Parênquima
Clorofiliano que
apresenta células
com reentrâncias.

49
49
Parênquima
Parênquima Regular
Regular
Tipo de Parênquima
Clorofiliano apresenta
células com formato
arredondado.

Parênquima
Parênquima de
de Preenchimento
Preenchimento

Conhecido também como Parênquima Fundamental, é


um tipo de Parênquima que encontra-se no córtex e
medula do caule e no córtex da raiz. Apresenta células,
aproximadamente, isodiamétricas, vacuoladas, com
pequenos espaços intercelulares

50
50
Parênquima
Parênquima de
de Reserva
Reserva

É um tipo de Parênquima que os tecido apresenta


como função principal o armazenamento de
substâncias. De acordo com a substância que
armazena, pode ser classificado em amilífero, aerífero
e aquífero.

Parênquima
Parênquima Aerífero
Aerífero
Tipo de Parênquima de Reserva que os tecido das células
apresentam grandes espaços intercelulares, facilitando a
circulação de gases, fazendo com que, principalmente os
vegetais aquáticos flutuem.

51
51
Parênquima
Parênquima Amilífero
Amilífero

Tipo de Parênquima de Reserva que os tecidos


vegetais contêm células com plastos
responsáveis por armazenar substâncias de
reserva (amido, proteínas e lipídeos).

Parênquima
Parênquima Aquífero
Aquífero
Tipo de Parênquima de Reserva
que os tecidos são constituídos
por células relativamente grandes,
com um notável vacúolo,
envolvido por uma fina camada de
citoplasma, sendo responsável
pelo armazenamento de água.

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Morfologia
Morfologia de
de
Caule,
Caule, Folha
Folha ee Raiz
Raiz

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53
Caule
Caule
É o órgão da planta responsável pela sustentação das
folhas e as estruturas de reprodução, além da condução
de nutrientes, estabelecendo um contato entre as folhas e
as raízes. Os caules podem ser aéreos, subterrâneos e
aquáticos.

Bulbo
Bulbo
São estruturas complexas
formadas pelo caule e por
folhas modificadas. Os
bulbos costumam ser
classificados em três tipos:
tunicado, escamoso e
cheio.

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54
Cladódio
Cladódio
São caules modificados,
adaptados à realização de
fotossíntese. As plantas que os
possuem perderam as folhas no
curso da evolução, geralmente
como adaptação a regiões de
clima seco. A ausência de folhas
permite à planta economizar
parte da água que será perdida
por evaporação.

Colmo
Colmo
É um caule aéreo e sua principal característica é a
presença de nós e entrenós visíveis em toda a sua
extensão.

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55
Rizoma
Rizoma
É um caule subterrâneo,
semelhante a uma raiz, que
cresce horizontalmente
sobre ou logo abaixo da
superfície do solo. É capaz
de produzir brotos e raízes
a partir de seus nós.

Tronco
Tronco
É um caule robusto, com
desenvolvimento maior na base e
com ramificações no ápice,
característico das árvores. Há um
tipo especial de tronco, o tronco
suculento que se apresenta
intumescido pelo acúmulo de água.
Exemplo: paineira (Chorisia
speciosa - Bombacaceae).

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Tubérculo
Tubérculo
São caules adaptados para reserva de alimentos e também
para reprodução, formando, como resultado, o
engrossamento da extremidade dos estolões, que são
caules modificados, subterrâneos, semelhantes a raízes.
Na superfície dos tubérculos, as estruturas mais evidentes
são os olhos, cada um contendo mais de uma gema, e as
lenticelas.

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57
Folhas
Folhas
É um órgão da planta,
geralmente verde por
causa da presença de
clorofila.

Realizam funções que são consideradas vitais, sendo


responsável pela produção dos alimentos que garantem
o crescimento e a manutenção da vida da planta.

Bractea
Bractea
É uma estrutura foliácea associada às
inflorescências das Angiospermas.
Têm origem foliar e sua função
original é de proteger a inflorescência
ou as flores em desenvolvimento.
Muitas no entanto exercem função
atrativa para os polinizadores, através
de sua forma e cores vivas,
assemelhando-se as pétalas e sépalas
das flores.
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Catáfilos
Catáfilos
São folhas reduzidas que
geralmente protegem as
gemas dormentes, com
grandes reservas de
nutrientes. Em alguns casos
especiais, atuam como
órgão de reserva, como na
cebola e no alho.

Filotaxia
Filotaxia
É definida pelo estudo da disposição das folhas no eixo
caulinar, sendo um caráter variável, sobretudo quanto ao
número de folhas por nó e quanto ao ângulo entre elas em
nós consecutivos. Buscam minimizar o sombreamento de
uma folha sobre a outra para permitir uma melhor
captação da luz solar para a fotossíntese.

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Filotaxia
Filotaxia alterna
alterna
É quando existe apenas
uma folha por nó. Este tipo
é característico de algumas
angiospermas basais,
monocotiledôneas (com
raras exceções) e diversas
Eudicotiledôneas.

Plantas com filotaxía alterna. A) Monóstica- Costaceae. B) Dística


– Piperaceae. C) Dística – Poaceae. D) Trística – Cyperaceae. E)
Espiralada – Apocynaceae. F) Rosuladas - Bromeliaceae.

Filotaxia
Filotaxia oposta
oposta
É quando existem duas folhas por
nó, inseridas em direção opostas
uma da outra (distantes por um
ângulo de 180º). Este tipo é
característico de algumas
angiospermas basais, raro em
monocotiledôneas e diversas
Eudicotiledôneas.
Plantas com filotaxia oposta. (A-C). A. Dísticas –
Piperaceae. B) Dística – Rubiaceae. C) Cruzada –
Crassulaceae. 60
60
Filotaxia
Filotaxia rosulada
rosulada
É um tipo especial de alternas
espiraladas. Apresenta entre nós
tão curtos que as folhas
parecem aparecer todas do
mesmo ponto, formando uma
estrutura compacta. Folhagens
desse tipo são denominadas
roseta.

F) Rosuladas - Bromeliaceae.

Filotaxia
Filotaxia verticilada
verticilada
É quando ocorrem três ou mais
folhas por nó, em diferentes
direções, neste tipo o número de
folhas por nó apresenta
importante valor na taxonomia
das espécies5. Este tipo ocorre em
alguns grupos de
Eudicotiledôneas.

D) Verticilada – Apocynaceae
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Filotaxia
Filotaxia

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62
Folhas
Folhas completas
completas
A folha é um órgão da planta especializado na realização
da fotossíntese. As completas apresentam limbo, pecíolo,
bainha e estipulas. Podem apresentar nervuras paralelas
(folhas paralelinérveas), características das
monocotiledôneas, e nervuras ramificadas (folhas
peninérveas), característica das dicotiledôneas.

De acordo com a configuração


geral do limbo as folhas
classificam-se em Simples e
Compostas.

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63
Folha
Folha composta
composta

Apresenta o limbo
dividido em lâminas
menores, denominadas
folíolos.

Folha
Folha simples
simples

Apresenta o limbo único e


contínuo, não dividido em
lâminas menores.

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Hipsofilo
Hipsofilo
É uma folha transformada em bráctea ou bractéola.

Raiz
Raiz
São órgãos encontrados em
plantas vasculares que permitem
sua fixação ao substrato e
possuem ainda as funções de
absorção, condução e reserva de
nutrientes. Apresentam-se
divididas em quatro partes: a
coifa, zona lisa ou de
crescimento, zona pilífera e zona
de ramificação.

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Raiz
Raiz axial
axial ou
ou pivotante
pivotante

São raízes formadas pela raiz


primária, originada do
meristema apical da raiz do
embrião, e suas ramificações,
também chamadas de raízes
secundárias. Esse tipo de
sistema radicular é geralmente
encontrado em plantas
dicotiledôneas e gimnospermas.

Raiz
Raiz fasciculadas
fasciculadas
São raízes formadas pelas raízes
adventícias que se originam no
caule, sem apresentar uma raiz
principal, pois a raiz primária,
geralmente, desenvolve-se por
curto período de tempo. Esse
sistema radicular é encontrado
em plantas monocotiledôneas.

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Raiz
Raiz escora
escora
Possuem o caule como ponto de partida. Sua estrutura se
fixa no solo, o que facilita o aumento da área de absorção
da planta. São comumente encontradas em solos
encharcados, como nos mangues. Exemplo: figueira.

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Raiz
Raiz grampiforme
grampiforme

Raízes adventícias, em forma de grampos, destinadas a


fixarem a planta num suporte. Encontram-se nos nós e/ou
entrenós. Ricas em muscilagem, o que facilita a fixação.

Raiz
Raiz tabulares
tabulares
São achatadas e
assemelham-se a
tábuas. Elas possuem
como função de
aumentar a
estabilidade da planta
no solo e são comuns
em árvores de grande
porte. Exemplos: chichá
do cerrado.
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Raiz
Raiz tuberosa
tuberosa
Armazenam grande
quantidade de
substâncias de reserva,
especialmente o amido.
Por essa característica,
algumas delas são
comestíveis. Exemplos:
batata-doce, cenoura,
beterraba, inhame,
mandioca.

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
BOTÂNICA APLICADA A FARMÁCIA

Fim!
Glossário - Avaliação BIOA80

Kailane Nepomuceno dos Santos

Maria Eduarda P. M. dos Santos

FACULDADE DE FARMÁCIA

T09 - 2022.1

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