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GIMNOSPERMAS

• Vasculares
• Apresenta raiz, caule e folhas
• Características que possibilitam a conquista
do meio terrestre:
– Presença de ramos do caule com folhas
especializadas na produção de esporos, que
germinam na própria planta e originam
gametófitos.
OBS: devido a presença desses órgãos
reprodutores bem diferenciados e visíveis, essas
plantas são chamadas FANERÓGAMAS;
– Aparecimento de semente com um embrião
resultante da fecundação interna.
OBS: essas características são do esporófito. O
gametófito é muito reduzido e vive no esporófito.
• Divisões:
– Coniferophyta (coníferas): pinheiro-europeu,
pinheiro-do-paraná (Araucaria angustifolia),
cipreste, cedro-verdadeiro, sequoia.
– Cycadophyta (cicadófitas ou cicadáceas):
gênero Cycas;
– Gnetophyta (gnetófitas): gênero Ephedra, do
qual se extrai a efedrina, alcalóide usado em
casos de asma, enfisema e outras doenças;
– Ginkgophyta (gincófita): com apenas uma
espécie viva, a Ginkgo biloba, da qual se
extrai um fitoterápico.
Pinheiro-do-paraná (Araucaria
angustifolia) Cedros

Ginkgo biloba

Pinus Cipó gênero Gnetum Sequoia


• OBS: As primeiras plantas com sementes
foram as pteridospermas , que existiram
há cerca de 300 milhões de anos e cujo
nome significa “samambaias com
sementes”. Esse grupo já extinto,
apresentava características intermediárias
entre as gimnospermas e as pteridófitas.
Era constituído por grandes árvores de
caules lenhosos (traqueófitas).
Gralha

Pinhão
• Presença de ESTRÓBILOS ou CONES –
conjunto de esporângios protegidos por
folhas em forma de escamas.
• Pinheiro – utilização:
– Extração de madeira (para a produção de papel) e
de resinas usadas na produção de solventes (como
a terebentina) e de verniz.
– Semente (pinhão) alimento.
TRANSIÇÃO PTERIDÓFITA-GIMNOSPERMAS
• Semente;
• Nas espermatófitas, a germinação dos megásporos
ocorre no interior do megasporângios, que passam a ser
chamados óvulos (NÃO É O GAMETA MASCULINO);
• Em cada megasporângio, dos quatro megásporos
formados por meiose, três se atrofiam e um se
desenvolve, ocupando todo o interior desse óvulo;
• A fecundação não depende da água do meio externo,
mas apenas de líquidos secretados pelo próprio
megasporângio, onde vão nadar os anterozóides
pluriflagelados;
• Os micrósporos (grãos de pólen) são células haplóides e
germinam apenas em uma pequena abertura, a
micrópila, existente na ponta de cada óvulo. O pólen
maduro, germinado, é o GAMETÓFITO MASCULINO
(MICROGAMETÓFITO), constituído de um núcleo
vegetativo e um núcleo gerador que ao se dividir, origina
os dois núcleos ou gametas masculino.
• Esporófito = geração mais desenvolvida,
representado por raiz, caule, folhas,
estróbilos e sementes.
• Sementes se originam dos óvulos
fecundados e contém um embrião que se
desenvolve na germinação, dando origem a
uma nova planta.
– Obs: ÓVULOS FECUNDADOS – estruturas
complexas , com vários arquegônios envolvidos
por um tecido de reserva, o endosperma. Em
cada arquegônio há uma grande oosfera (o
gameta feminino). É dentro do óvulo que ocorre a
fecundação da oosfera, formando-se o zigoto,
que, por mitoses, dá origem ao embrião.
Importante aquisição evolutiva
• Há dois tipos de fecundação nas
gimnospermas:
– No gênero Cycas – há anterozóides e
por isso dependência de líquido para a
fecundação, líquido esse secretado pelo
próprio óvulo, na sua câmara polínica
que se localiza sob a abertura superior
do óvulo (micrópila), recebendo
anterozóides que aí podem nadar até a
abertura dos arquegônios.
– No Pinus – não há anterozóides, ficando os
gametas masculinos reduzidos apenas a
núcleos celulares, e a fecundação não
depende de líquidos para acontecer.
O microgametófito produz o tubo polínico,
que leva os núcleos masculinos até o interior
dos arquegônios (SINFOGAMIA). Como no
óvulo há vários arquegônios, muitos embriões
podem se formar nele (POLIEMBRIONIA), mas
apenas um se desenvolve, ficando protegido no
interior da semente.
Na estrutura do ÓVULO pode-se reconhecer:
• INTEGUMENTO: membrana protetora,
aberta (micrópila) no ápice, onde germina o
pólen;
• SACO EMBRIONÁRIO: tecido com
arquegônios, que corresponde ao
gametófito feminino (megagametófito),
haploide, microscópico.
• ENDOSPERMA PRIMÁRIO: tecido de
reserva, haploide, que envolve todo o saco
embrionário e se desenvolve muito,
constituindo a maior parte da semente
madura. No pinhão, é toda a massa
comestível , branca, rica em amido.
Ciclo reprodutor em Pinus
• Pinheiro adulto:
– Cones masculinos – produz grãos de pólen;
– Cones femininos – produz óvulos.
• Levados pelo vento (anemofilia), muitos
grãos de pólen podem cair sobre cones
femininos, germinando nas micrópilas dos
óvulos.
• Através de tubos polínicos, os núcleos
masculinos são levados ao encontro das
oosferas, que assim são fecundadas no
interior de arquegônios.
• Cada óvulo fecundado, já com um embrião,
torna-se uma semente, com integumento e
endosperma.
• A semente desprende-se do cone feminino e,
caindo no solo, pode germinar, dando origem
a uma nova planta.
• Nesse ciclo, a meiose é espórica: produz os
grãos de pólen na base das escamas dos
cones masculinos, e os óvulos, que se
firmam na base das escamas dos cones
femininos.
– OBS:
• Pinus – planta monoica (cada indivíduo tem os dois
tipos de estróbilos, masculino e feminino)
• Araucária – dióica (cada indivíduo tem apenas um tipo
de estróbilo, masculino ou feminino).
Importância das gimnospermas
• As gimnospermas são muito utilizadas como plantas ornamentais em jardins residenciais e públicos.

Algumas plantas do gênero Cycas (palmeirinhas-de-jardim) fornecem amido para a confecção do sagu).

• Fornecem madeira para a construção e fabricação de móveis.

• A madeira é utilizada na fabricação de papel.

• A resina dos pinheiros é utilizada na fabricação de desinfetantes e na perfumaria.

• O pinheiro Abies balsamea fornece o bálsamo-do-canadá, utilizado na preparação de lâminas nos

laboratórios de análises.

• Os pinheiros chamados cedros-do-líbano possuem madeira muito resistente que era utilizada na construção

naval. O famoso templo de Salomão foi construído com madeiras desse pinheiro.

• Alguns pinheiros como a araucária do sul do Brasil produzem sementes comestíveis, conhecida por

pinhões.

• Alguns pinheiros do gênero Pinus produzem a terebintina, utilizada como solvente na fabricação de tintas e

vernizes, além de outras aplicações.

• O âmbar é uma resina fóssil de coníferas.

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