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Botânica

Cladograma Angiospermas:
- Possuem tecidos especializados.
- Plantas vascularizadas.
- Produzem sementes, flores e frutos.
- Possuem estruturas denominadas raízes, caule,
folhas, semelhantes, flores e frutos.
- Podem apresentar grande porte.

Obs: todas as plantas apresentam ALTERNÂNCIA DE


GERAÇÕES, ou seja, o ciclo de vida apresenta indivíduos
com ploidias diferentes.

Algas verdes multicelulares: grupo ancestral Briófitas (musgos)


mais próximo às plantas. - Hepáticas (Hepatophyta) com talo achatado,
Antóceros (Anthocerophta) com talo achatado e
Musgos (Bryophyta).
Briófitas:
- Não apresentam diferenciação tecidual.
- Plantas diminutas.
- Grupo mais basal.
- Não são plantas traqueófitas (não apresentam vasos
condutores de seiva).
- Fase embrionária nutrida e protegida pelo corpo da
planta mãe.

Ciclo de vida:
TRAQUEÓFITAS: apresentam vasos condutores de - Exemplo: musgo do gênero Polytrichum.
seiva → Pteridófitas, Gimnospermas e Angiospermas.

Pteridófitas:
- Possuem tecidos especializados.
- Plantas vascularizadas.
- Não produzem sementes.
- Possuem estruturas denominadas raízes, caule e
folhas.
- Apresentam maior porte, quando comparadas às
briófitas.

ESPERMATÓFITAS: plantas que produzem sementes


→ Gimnospermas e Angiospermas.

Gimnospermas:
- Possuem tecidos especializados.
- Plantas vascularizadas. - Gametófito masculino e gametófito feminino, ambos
- Produzem sementes. haploides, (n) localizam-se próximos um do outro e o
- Possuem estruturas denominadas raízes, caule, gametófito masculino, a partir do anterídio (órgão
folhas e semelhantes. responsável pela produção de gametas masculinos),
- Apresentam maior porte, quando comparada às produz os anterozoides (gametas masculinos
Pteridófitas. flagelados) por meio da mitose, visto que o gametófito
já é um indivíduo haploide.
- Durante a chuva, as gotas de água caem no ápice do
anterídio, provocando a sua movimentação e, se
estiverem maduros, as gotículas levam uma série de
anterozoides até o arquegônio (órgão produtor de
gametas femininos), no ápice do gametófito feminino.
- Os anterozoides (gametas masculinos
flagelados) nadam até o arquegônio feminino,
até haver a fecundação da oosfera (gameta
feminino) e formação do zigoto diploide (2n).

- O zigoto passa a sofrer divisões celulares, formando


um embrião diploide (2n), o esporófito. Ciclo de vida das Samambaias:

- O esporófito, geração diploide, passa a crescer sobre


o corpo do gametófito feminino.

- Dentro da cápsula do esporófito, ocorre meiose (R!)


com a produção de esporos (haploides).

- O esporo se dispersa pelo meio e, se esse for favorável,


apresentando umidade e uma certa quantidade de
nutrientes, o esporo germinará, produzindo um novo
gametófito, reiniciando o ciclo.

OBS: gametófito é a fase duradoura e o esporófito a - O gametófito monoico (hermafrodita) haploide (n),
fase efêmera. denominado prótalo, apresenta arquegônios que
possuem, na sua base, as oosferas e anterídios, sendo
Gametófito (n) → produz gametas por mitose → esse último responsável por produzir os anterozoides
ocorre a fecundação dos gametas formando um zigoto (gameta masculino flagelado).
diploide (2n) → desenvolvimento do embrião, por meio - Gametas produzidos por meio da mitose.
de mitoses → formação do esporófito (2n) → produção
de esporos (n) por meiose → germinação dos esporos - Pode ocorrer a autofecundação, porém não é comum.
e desenvolvimento de um gametófito (n) por mitoses.
sucessivas. - Fecundação cruzada: durante a chuva, o anterozoide
nada nos fios de água do substrato e encontra o
arquegônio de outro indivíduo da mesma espécie.

- Os anterozoides fecundam a oosfera, formando o


Pteridófitas zigoto diploide (2n), o qual se desenvolverá em um
- Primeiro grupo de plantas vasculares (traqueófitas), embrião por meio de mitoses.
apresentando vasos condutores de seiva.
- Formação do esporófito jovem (2n) no gametófito, o
- Grupos comuns: Samambaias e Avencas. qual passa a realizar fotossíntese durante o seu
desenvolvimento e o gametófito degenera.
- Apresentam tecidos verdadeiros (diferenciados).
- RAÍZES: órgãos especializados na fixação da - Apresenta, geralmente, caule subterrâneo (rizoma),
planta ao substrato e absorção de água e do qual se desenvolvem as raízes e brotam as folhas.
nutrientes.
- SOROS: “bolinhas” localizadas embaixo dos folíolos
- CAULE: órgão responsável pela sustentação e que apresentam vários esporângios, nos quais ocorre
transporte de seiva absorvida no solo ou meiose com a produção de esporos haploides (n), que
produzida nas folhas, levando material serão liberados no meio.
orgânico para outras partes do corpo da
planta. - Se o meio for favorável, haverá a germinação do
esporo, originando um novo gametófito monoico,
- FOLHAS: órgãos especializados na realização reiniciando o ciclo.
de fotossíntese (produção de matéria
orgânica).
OBS: a geração esporófito é a duradoura e o gametófito - O gametófito localiza-se dentro no estróbilo
a efêmera. e, por mitose, origina o gameta feminino, o
qual cresce junto a ele, formando, assim, a
oosfera.

- O integumento (revestimento externo diploide do


óvulo), o tecido do gametófito e o gameta (oosfera)
Gimnospermas formam o ÓVULO MADURO.
- Pinheiros (Araucárias, Pinus, Cicas e Gincos).
- A abertura embaixo do óvulo, a micrópila, é a
- Grupo vascular, apresenta sementes e possui os abertura de entrada do gameta masculino.
maiores indivíduos em altura (sequoia).
- Dentro do óvulo fecundado, haverá a formação do
esporófito (embrião em desenvolvimento).

- Óvulos, quando maduros e fecundados,


transformam-se em sementes.
- Apresentam casca mais resistente, um zigoto
e o tecido do gametófito, responsável por
nutrir o embrião durante o seu
desenvolvimento.

OBS: o prefixo “mega” refere-se a estruturas femininas


e o “micro” refere-se a estruturas masculinas.
Formação do óvulo e da semente:

Formação do grão de pólen:

- ESTRÓBILO: estrutura reprodutiva, popularmente,


conhecida como pinha.
- Na axila dos estróbilos, há uma estrutura de
revestimento e um óvulo em formação
(estrutura multicelular formada por diferentes
tecidos), no qual há uma célula central, o
esporócito diploide (2n).

- O esporócito sofre meiose (R!) originando


quatro células haploides, os esporos (n).
- Existem indivíduos inteiramente masculinos,
- Três esporos degeneram, restando apenas
femininos ou que apresentam estróbilos tanto
um esporo feminino mais desenvolvido, o qual
masculinos, quanto femininos.
sofre várias mitoses, originando um
gametófito feminino.
- Nas axilas dos estróbilos masculinos, os esporócitos - Estrutura reprodutiva chamativa (cores, odor, gosto),
diploides masculinos (2n) sofrem meiose (R!) que atrai parte da fauna, como insetos, aves e
originando quatro esporos haploides (n). morcegos.
- Algumas plantas se adaptaram a polinização
- Cada um dos esporos se desenvolve em uma estrutura com água e vento, dessa forma, as flores não
multicelular, a partir da mitose, formando um são tão chamativas.
gametófito (geração haploide) (n) → grão de pólen.
- Receptáculo: base larga da flor.
- A célula do tubo alonga-se quando entra em contato
com o óvulo e penetra na micrópila e a célula - Sépalas (cálice): estruturas derivadas da
generativa sofre mitose, dando origem a duas células, especialização das folhas.
sendo uma estéril e a outra é levada pelos movimentos - Estruturas verdes, que servem como
do citoesqueleto da célula do tubo até que ela sofra proteção inicial do botão.
mitose, dando origem aos gametas masculinos (células
espermáticas ou núcleos espermáticos). - Pétalas (corola): estruturas coloridas também
- Um dos gametas fecunda, formando o zigoto inseridas no receptáculo.
e semente e o outro degenera.
- O filete e a antera (responsável pela produção de
- Com o crescimento das sementes, a pinha fica mais pólen), em conjunto, formam o Estame, sendo esse a
pesada, até que ela cai, permitindo a germinação da parte masculina da flor (normalmente há mais de um
semente e desenvolvimento do esporófito, até a Estame por flor).
formação do pinheiro adulto. - O processo de formação do pólen é o mesmo
processo que ocorre com as gimnospermas.

- O ovário centralizado, o estilete e o estigma, o qual


secreta uma substância pegajosa, formam o Pistilo,
Angiospermas sendo essa a parte feminina da flor (normalmente o
- Angio (urna, proteção do que está interiormente) / Pistilo é único).
Sperma (semente).

- Sementes revestidas por outro órgão, os frutos, Formação do óvulo


exclusivos desse grupo.
- Uma parte específica das flores transforma-
se nos frutos.

- A flor se transforma em um fruto, contendo as


sementes dentro dele, após a polinização.

- Dentro do ovário, pode haver um ou mais óvulos.

- O integumento associado ao gametófito feminino


formam o óvulo maduro e, dentro dele, há o esporócito
diploide (2n) que sofre meiose, originando quatro
Estrutura da flor (órgão reprodutor) esporos haploides (n) e três desses esporos degeneram,
restando apenas um.

- O núcleo do esporo sofre três mitoses, originando oito


núcleos, os quais três se dispõem do lado oposto da
micrópila, denominados células antípodas.

- Três outros núcleos dispõem-se próximos à


micrópola, sendo duas células sinérgides e uma
oosfera entre elas.
- No interior do óvulo, localizam-se os dois núcleos - Conforme o embrião vai se desenvolvendo, o
restantes, os núcleos polares. fruto amadurece, liberando um odor que atrai
a fauna, o que permite a dispersão das
- O gametófito feminino é chamado de saco sementes em locais mais afastados →
embrionário e nele estão localizados os núcleos dispersão eficiente.
haploides do esporo.

Pseudofrutos e frutos partenocárpios:


Ciclo de vida das Angiospermas:
- FRUTOS PARTENOCÁRPIOS desenvolvem-se sem que
haja a fecundação de seus óvulos, havendo, assim,
frutos sem sementes (ex: banana).

- PSEUDOFRUTOS desenvolvem-se a partir de alguma


estrutura da flor a qual não é o ovário (ex: maça, pêra
e morango → receptáculo floral desenvolvido após a
fecundação / caju → pedúnculo desenvolvido após a
fecundação).

Fisiologia
- Macroelementos: elementos que as plantas
necessitam em maior quantidade para a sobrevivência.
- A flor pode apresentar vários óvulos. H C O N P Ca Mg S Si

- No Estame, na região da antera, as células diploides - Microelementos: necessários em menores


sofrem meiose e originam os esporos masculinos. quantidades para a sobrevivência das plantas.
- Cada esporo sofre mitoses, dando origem a
uma estrutura multicelular denominada pólen. Obs: técnica hidropônica: plantas colocadas em
tubulações, as quais passam água (água muito
- Com a chegada do grão de pólen ao Estigma do oxigenada e que apresenta todos os macro e
Pistilo, existem receptores de membrana que microelementos) no interior de uma estufa (controle
estimulam o desenvolvimento da célula do tubo, que se da intensidade de luz e impedimento da entrada de
estenderá até o óvulo e conduzirá os gametas pela pragas).
micrópila do óvulo.

- Ocorrência de uma dupla fecundação → o tubo Absorção de água e sais pelas raízes:
polínico se associa a uma das sinérgides, e um dos - RAÍZES: fixação no substrato e absorção de água e
gametas masculinos fecunda a oosfera, dando origem sais minerais.
ao zigoto. - CÓRTEX DA RAIZ: região mais periférica.
- O gameta masculino restante dirige-se aos núcleos - MEDULA DA RAIZ: região mais interna.
polares haploides, havendo uma fusão dos três
núcleos, originando uma CÉLULA TRIPLOIDE. - As raízes apresentam PELOS ABSORVENTES
(extensões do tecido de revestimento das plantas, a
- A célula triploide inicia a divisão celular, formando o epiderme, aumentando a área de contato com o meio).
tecido endosperma, responsável por nutrir o embrião - A água tende a entrar nesses pelos por
→ haverá mais enzimas e maior quantidade de osmose e, também por osmose, a água tende a
alimento para o embrião e esse tecido só se forma após seguir caminho em direção aos tecidos mais
a segunda fecundação e não antes da fecundação, internos da raiz.
como ocorre com as gimnospermas, evitando, assim,
um gasto desnecessário de energia. - A água pode seguir dois caminhos possíveis:
- SIMPLASTO: a água passa por dentro das
- Após a fecundação, em volta da semente, o ovário irá células, através dos poros e canais, atingindo o
se desenvolver em um fruto. hialoplasma, até chegar no meio da medula,
onde se localizam os vasos condutores de seiva soluto nas células aumenta e as outras células
bruta. ao seu redor, menos concentradas, perdem
- A seiva bruta (água + sais minerais) água para ela por osmose e esse processo
é conduzida pelos XILEMAS ou lenho. ocorre repetidamente, até chegar a uma célula
do xilema.
- APOPLASTO: a água passa entre as células
(meio intercelular) e, chegando na região - Conforme as moléculas de água deslocam-se
medular, encontra reforços de suberina em direção às folhas, abre-se espaço para que
(estrias casparianas) impermeáveis, as quais outras moléculas de água do meio entrem nas
formam um bloqueio, forçando a água a raízes → a coluna d’água eleva-se lentamente
adentrar na região intracelular até chegar no devido à transpiração de água e à diferença de
xilema. concentração de soluto, havendo um
- A passagem pela membrana movimento osmótico da água em direção às
plasmática apresenta permeabilidade folhas.
seletiva por meio de proteínas - Coluna tensionada devido à força
específicas, o que controla as osmótica e à transpiração foliar.
substâncias que chegam no corpo da
planta. Condução de seiva elaborada:
- As folhas são os principais órgãos produtores de
- Existem células em volta dos vasos xilemáticos, as matéria orgânica.
quais realizam transporte ativo de soluto em direção
ao xilema (gasto de ATP), aumentando a pressão - Vasos floemáticos ou vasos liberianos → floema ou
osmótica e mantendo o fluxo de água sempre na líber transportam a seiva elaborada (água + glicídios).
direção desses vasos. - Ocorre um transporte ativo de glicídios da
célula da folha para os vasos floemáticos
próximos a ela, fazendo com que as células do
floema tornem-se altamente concentradas.
- Ocorre um alto fluxo de água do xilema para
o floema através dos poros presentes nas
células dessas estruturas.

- A grande pressão osmótica do xilema para o floema


empurra a água para regiões com pressões osmóticas
menores, como regiões mais afastadas das folhas e,
conforme a seiva elaborada é transportada, os glicídios
são utilizados pelas células da planta, diminuindo a
concentração de açúcar e diminuindo o fluxo → fluxo
Condução da seiva bruta:
permaneçe das regiões mais próximas das folhas até
- Existe uma pressão osmótica promovida pelas células
regiões mais afastadas.
auxiliares, que bombeiam os solutos para o xilema,
impulsionando a água para cima, porém ela não é a
responsável por elevar a coluna d’água em uma
distância elevada → pressão positiva de raiz.

- TEORIA DE DIXON OU DA TENSÃO-COESÃO:


- Processo associado à transpiração foliar.
- A água se mantém coesa no xilema,
mantendo suas moléculas unidas e aderidas à
parede dos vasos, visto que eles apresentam
carga elétrica.
- Os vasos xilemais sempre estão preenchidos
por água.

- As folhas apresentam aberturas controladas


por células chamadas de estômatos.
- As plantas transpiram, perdendo água para o
meio e, consequentemente, a concentração de
Fatores ambientais que afetam a Fatores limitantes da fotossíntese:
abertura e o fechamento dos estômatos: - Conforme a temperatura aumenta, as enzimas
- O estômato é formado por um par de células guarda atingem a sua temperatura ótima de encaixe aos seus
e pelas células acessórias, as quais se localizam em substratos e o processo de fotossíntese torna-se mais
volta das células guarda. intenso.
- Porém, se há um aumento excessivo da
- Ocorre o transporte ativo de íons potássio das células temperatura, as enzimas desnaturam,
acessórias em direção as células guarda, aumentando havendo uma queda brusca do processo de
a concentração de soluto nas células guarda e a água fotossíntese e ele passa a não ocorrer, podendo
das células acessórias são transportadas até as células causar a morte da planta.
guarda, tornando-as túrgidas.
- Como existem reforços de celulose - Conforme a intensidade luminosa aumenta, o
específicos nas células guarda, quando elas processo de fotossíntese também aumenta, até que ele
ficam túrgidas, elas ficam curvadas, abrindo atinge um ponto de saturação luminosa e permanece
um espaço entre elas, o ostíolo, permitindo a constante, independente do aumento posterior da
saída de água para a respiração, além da quantidade luminosa.
entrada e saída de gases. - A planta quase não absorve a energia de
ondas que apresentam comprimentos de onda
- Para o fechamento do estômato, há um verde, refletindo a luz em quase sua totalidade,
bombeamento de íons potássio das células guarda e apresenta alta absorção dos comprimentos
para as células acessórias, aumentando a de onda violeta ou vermelho, o que aumenta a
concentração de soluto nessas últimas células, taxa fotossintética.
havendo um transporte de água das células guarda
para as células acessórias por osmose, tornando as - Conforme a concentração de CO2 na atmosfera
células guarda mais murchas, fechando o ostíolo. aumenta, observa-se um aumento da taxa
fotossintética até o momento no qual se atinge um
- INTENSIDADE LUMINOSA: ponto de saturação de concentração de CO2 e a taxa
- Alta: o estômato abre, permitindo a entrada permanece constante, visto que todos os sítios das
de CO2 para a realização de fotossíntese. enzimas já estão ocupados, não sendo possível acelerar
o processo.
- Baixa: o estômato fecha.

- CONCENTRAÇÃO DE CO2: Fotossíntese X Respiração Celular:


- Alta: o estômato fecha, visto que o ambiente - As plantas respiram todo o dia, o que torna a taxa de
foliar já está saturado de CO2, portanto há a respiração celular constante.
realização de fotossíntese e economia de água.
- A taxa de fotossíntese se altera durante o dia devido
- Baixa: o estômato abre. à necessidade de luz para a sua ocorrência.
- A taxa de fotossíntese inicia-se de manhã
- SUPRIMENTO DE ÁGUA: com o nascer do sol e, nos primeiros
- Alto: o estômato abre, como não há momentos, a taxa de respiração celular é
problemas em relação a perda de água, há a maior do que a taxa de fotossíntese, havendo
sua abertura para permitir a entrada de CO2 um maior consumo de matéria orgânica do que
para a realização de fotossíntese. sua produção.
- Baixo: o estômato fecha, economizando e
diminuindo a perda de água por transpiração. - Em certo momento do dia, com determinada
intensidade luminosa, as taxas de fotossíntese e de
- Se não há água no solo, mesmo que a concentração respiração se igualam → ponto de compensação
de CO2 no ambiente seja baixa e a intensidade fótica.
luminosa alta, o estômato permanece fechado. - A planta precisa aumentar a taxa
fotossintética em comparação à realizada no
Obs: em locais mais úmidos, as plantas tendem a ponto de compensação fótica, visto que, em
apresentar mais estômatos, já em regiões mais secas, determinado momento, não haverá mais a
as folhas apresentam uma menor quantidade de realização de fotossíntese, devido à ausência
estômatos → estratégia para manter uma maior de luz.
quantidade de água do corpo da planta, perdendo
menos água pela respiração. - O ponto de compensação fótica é ultrapassado
durante o dia, devido ao aumento da taxa de
fotossíntese, visto que o excedente de matéria AUXINAS E FOTOTROPISMO +:
orgânica produzido será utilizado durante a noite. - Fototropismo: tendência que os caules apresentam
de crescer em direção a uma fonte de luz, visto que as
- Uma planta que fica abaixo do ponto de compensação auxinas apresentam uma tendência de movimentação
fótica irá definhar até a morte, visto que consome toda oposta à fonte luminosa.
a reserva de matéria orgânica sem excedente, - A luz incide de um lado do caule e as auxinas
passando a consumir os tecidos de seu próprio corpo. se deslocam e passam a se concentrar do lado
oposto e altas concentrações de auxina em
determinado local, NO CAULE, estimulam o
alongamento das células desse lado, tornando
a planta inclinada em direção a fonte de luz →
faz com que a taxa de fotossíntese aumente.

Obs: a auxina é produzida no ápice do caule e, ao cortá-


lo, não se observa mais o fototropismo.

Fitormônios Auxinas (AIA):


- Hormônios → substâncias produzidas por
determinadas regiões do corpo de um individuo que se AUXINAS E GRAVITROPISMO + OU GEOTROPISMO + DAS
encaixam em receptores de membrana específicos de RAÍZES:
certas células, promovendo uma série de reações - A auxina muito concentrada em raízes inibe o
químicas (resposta bioquímica) dentro da célula. alongamento das células dessa estrutura.
- A baixa concentração de auxina em uma
- Produzidos nas extremidades de caules, folhas região da raiz estimula o crescimento dessa
jovens, frutos e sementes. região.
- Estimulam o alongamento das células recém- - Na raiz, há uma maior concentração de auxina na
formadas pelos meristemas (tecidos jovens das região inferior e menor na região superior, portanto as
plantas, os quais possuem células indiferenciadas com células da região superior vão se alongar, gerando um
grande capacidade de divisão celular), gerando um crescimento da raiz em direção à terra.
crescimento do tecido da planta por alongamento.
- Promovem o crescimento de raízes e caules.
AUXINA E DOMINÂNCIA APICAL:
- Apresenta atuação diferenciada em caules e raízes: - Existem regiões nas plantas que concentram tecido
- Para promover o alongamento das raízes, a meristemático (tecido que contém células jovens
concentração de auxina é bem menor e, se indiferenciadas que se dividem constantemente,
houver uma concentração muito elevada, pode podendo originar novos tecidos).
haver a inibição do crescimento.
- Meristema ou gema apical são regiões de tecido
- Os receptores de membrana dos caules são meristemático que produzem novas células, gerando o
menos sensíveis que os receptores das raízes, crescimento da planta do seu ápice para cima ou para
necessitando de uma concentração de auxina os lados (gemas laterais).
mais elevada.
- Do ápice, onde são produzidas, as auxinas são
enviadas para as regiões inferiores da planta.

- Enquanto existir uma concentração considerável de


auxinas circulando próximas às gemas laterais, elas
permanecerão dormentes.
- Se a gema apical for retirada, a concentração
de auxinas próxima às gemas laterais irá
diminuir, devido à retirada da fonte produtora
de auxinas, gerando um crescimento dos - Transportada através do xilema.
ramos laterais.
- Os ramos laterais passarão a ter suas próprias gemas - CITOCININA:
apicais e dominância apical, impedindo o crescimento - Estimula as divisões celulares (promove a
das gemas laterais desses ramos → importância de mitose) e o desenvolvimento das gemas,
podas periódicas. participa da diferenciação dos tecidos e
retarda o envelhecimento dos órgãos.
- Acredita-se que seja produzida nas
extremidades das raízes.
- Acredita-se que o seu transporte se dê por
meio do xilema.

- ÁCIDO ABSCÍSICO:
- Inibe o crescimento, promove a dormência de
AUXINAS E ABSCISÃO: gemas e de sementes, induz o envelhecimento
- Quando a planta enfrenta alguns tipos de mudanças das folhas, flores e frutos, induz o fechamento
ambientais, ocorre a queda foliar (plantas caducas ou dos estômatos → redução do metabolismo das
decíduas). plantas, normalmente, em condições adversas.
- A expressão de alguns genes gera a redução da - Produzido nas folhas, coife e caule.
concentração de auxina e o aumento da concentração
- Acredita-se que o transporte se dá através
do hormônio etileno no pecíolo.
dos vasos condutores de seiva.
- Uma baixa concentração de auxina e uma alta
concentração de etileno em uma região
promovem uma camada de abscisão no pecíolo
- ETILENO:
(estrutura que comunica caule a folha) da - Amadurecimento de frutos, atua na abscisão
planta.
das folhas → hormônio volátil.
- As células passam a produzir substâncias
- Produzido em diversas partes das plantas.
impermeáveis nos seus vasos condutores de
seiva. - Transportado através da difusão por meio
dos espaços entre as células.
- A seiva bruta não consegue ultrapassar para
o limbo foliar (corpo da folha) e a folha
começar a secar até o momento em que ela cai.

AUXINA E A FORMAÇÃO DE FRUTOS: Fotoperiodismo:


- Quando ocorre a dupla fecundação, há o estímulo das - Influência do tempo que uma planta fica exposta a
células do ovário da flor a se alongarem, crescendo e um período sem luz para a sua floração.
produzindo mais açúcar, até que o ovário se
transforme em um fruto. - As proteínas fitocromos estimulam os processos
- Ao ocorrer a dupla fecundação, há um metabólicos relacionados à floração.
estímulo para a produção de auxina e esse - Podem alterar a sua configuração
hormônio promove o crescimento do tecido tridimensional, transformando-se em
por meio do alongamento celular, fitocromos vermelho ou fitocromos vermelho-
transformando o ovário em fruto. longo.
- Quando os fitocromos vermelhos são
expostos à luz, eles rapidamente se
Hormônios: transformam em vermelho-longo.
- GIBERILINAS:
- Promove a germinação de sementes e o - A conversão do vermelho-longo para o
desenvolvimento de brotos, estimula o vermelho é um processo longo durante a noite.
alongamento do caule e das folhas, a floração
e o desenvolvimento dos frutos → atuação - Plantas de dia curto: na noite longa, há uma
semelhante à das auxinas. conversão de todos os fitocromos vermelho-longo em
vermelho e, quando todos os fitocromos vermelho-
- Produzida nos meristemas, frutos e longo são convertidos, a planta floresce.
sementes.
- Períodos próximos do inverno.
- Os fitocromos vermelho- longo inibem a
floração.

- Plantas de dia longo: quando há noites curtas, esse


período não é suficiente para transformar todos os
fitocromos vermelho-longo em vermelho, o que faz
com que haja o florescimento.
- O fitocromo vermelho-longo estimula a
floração.

Obs:existem outros tipos de plantas que independem


da presença de luz para florescerem e florescem por
outros fatores ambientais, como: disponibilidade de
água, presença de determinados nutrientes do solo etc.

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