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Volume 2 | Número 4
O polipódio, conhecido vulgarmente como esporos são disseminados, pelo vento e por animais,
feto, é bastante comum em Portugal, habitando dispersando-se por grandes áreas. Ao encontrarem
preferencialmente locais húmidos e escuros. Estas condições favoráveis cada esporo germina e forma,
plantas possuem um sistema vascular formado por por mitoses sucessivas, uma estrutura multicelular,
tecidos condutores. A planta adulta é formada por fotossintética e de vida independente (planta adulta),
um caule subterrâneo (rizoma) e folhas pinuladas – o protalo. O protalo é uma estrutura haplóide que
megáfilos. funciona como gametófito onde se diferenciam
estruturas pluricelulares, os anterídios – gametângios
masculinos, e os arquegónios – gametângios
femininos. Nos anterídios formam-se os gâmetas
masculinos – anterozóides, que possuem flagelos
5 permitindo que se desloquem na água para alcançarem
o arquegónio onde se formam os gâmetas femininos
– oosferas.
A fecundação é assim dependente da água para que os
anterozóides se desloquem, e ocorrerá no interior dos
arquegónios, formando um zigoto diplóide (2n) que,
Figura 1 Esquema por mitoses sucessivas, origina um esporófito (planta
de um polipódio adulta diplonte) que desenvolve raízes permitindo-lhe
(Polypodium vulgare) ser independente do gametófito.
2 [1]
.
1. Rizoma e raízes
2. Folha pinulada de Ciclo de vida haplodiplonte - Polipódio
um esporófito Feto (esporófito)
3
3. Soros visíveis na
4
1 página inferior de
uma folha
4. Esporângio
maduro a libertar
Esporófito em
esporos desenvolvimento
S T E N S Ö TA , P O LY P O D I U M V U L G A R E L . 5. Gametófito Meiose
Autor Editor
Catarina Moreira José Feijó
Douturamento em Biologia pela Faculdade Departmento de Biologia Celular e Genética Molecular
de Ciências da Universidade de Lisboa da Universidade de Maryland, EUA