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A cultura da soja

Glycine max
Origem
-Leste da Ásia, na China.

-No Brasil, o cultivo iniciou na década


de 60 como alternativa de produção no
lugar do trigo, no RS.

-Expansão na produção de aves e


suínos: necessidade de alimento

-Investimento em pesquisa levou a


“tropicalização” da soja e expandiu o
cultivo pelo Brasil.
Importância e aspectos econômicos
• É a oleaginosa mais
cultivada no mundo
• É utilizada como
adubo verde,
forrageira, óleo
vegetal, produção de
biodiesel.
Lubrificante, farelo;
• Na alimentação
humana: leite de soja,
carne de soja, tofu,
soja frita, proteína
texturizada, iogurte;
Produção mundial
Produção Brasil
Estado Área Produtividade Produção
Mil ha. Kg/ha Mil ton
MT 10,294 3.492 35,947

RS 6,055 3.330 20,164

PR 5,618 3.537 19,872

GO 3,394 3.714 13,720


Distribuição espacial da soja no Brasil
BOTÂNICA E
ESTÁDIOS
FENOLÓGICOS
Botânica
Classe: Magnoliopsida
(Dicotiledônea)
Ordem: Fabales
Família: Fabaceae
Gênero: Glycine L.
Espécie: Glycine max L.

Raiz: axial ou pivotante


Caule: haste
Folha: composta trifoliada
Fruto: vagem
Fenologia

Fonte: Instituto Phytus


Plântulas de soja em estádio VE Plântulas de soja em estádio VC
(emergência). Foto: Norman (cotilédone). Foto: Norman Neumaier.
Neumaier.
V1 V2
R1 Início do florescimento.
Descrição: Uma flor aberta em qualquer nó no caule.
R3 Início da formação da vagem.
Descrição: Vagem com 5 mm de comprimento num dos 4 últimos nós do caule
com folha completamente desenvolvida.
R5.1 R5.3 R5.5 R6

R5 Início do enchimento dos grãos.


R7 Início da maturação
R8 Maturação plena.
Cultivares
• Altamente produtivas;
• Ampla adaptação;
• Boas resistência/ tolerância a fatores
bióticos ou abióticos.

 Altura das plantas (60 a 110cm),


 Tipo de crescimento (Determinado ou
indeterminado);
 Cor da flor (Branca ou Roxa);
 Teor de óleo;
 Teor de proteína;
 Peso médio de 100 sementes;
 Resistência ao acamamento.
Hábito de crescimento:

• Determinado: cultivares que crescem


principalmente antes da floração. Ao
atingir a floração, a planta atinge seu porte
final e a prioridade é formação de flores,
vagens e grãos.

• Inderminado: na floração, a planta tem


seu tamanho muito inferior ao porte
final e continua crescendo à medida que
flores, vagens e grãos são formados.
Hábito de crescimento:

Vantagens do hábito de crescimento


indeterminado:

• Maior flexibilidade na época de


semeadura;

• Em condições de dias curtos (final da


primavera): plantas de crescimento
determinado tem período vegetativo
curto e florescem com tamanho pequeno
e por isso produzem menos.
Grupos de maturação

Precoce Médio Tardio


Até 125 dias 126 – 140 dias Acima de 140 dias

Grupos de maturidade relativa


A soja é uma cultura sensível ao fotoperíodo, sua adaptabilidade varia de acordo
com a latitude onde é cultivada. Por isso, as cultivares apresentam uma “faixa
limitada de adaptação”.
Distribuição dos grupos de maturidade de cultivares de soja em função da latitude.
Fonte: Adaptado de Alliprandini et al. 2009
Grupos de maturidade relativa

O ciclo da cultivar aumenta com a altitude e com a latitude (norte


para sul), e diminui em regiões de menor altitude e quando se
desloca do sul para o norte, cada décimo dessa numeração
significa em torno de dois dias de variação no ciclo total das
cultivares.
Soja transgênica

• Soja geneticamente modificada resistente ao herbicida


glifosato (Soja Roundup Ready).

• Soja geneticamente modificada resistente a alguns


insetos-pragas e tolerante ao herbicida glifosato (Soja
Intacta RR2 PRO).

• Soja geneticamente modificada resistente ao


herbicida glufosinato de amônio (Soja Liberty Link. )
Destaques: precoce de crescimento indeterminado;
excelente potencial produtivo em áreas com presença do
nematoide das galhas Meloidogyne javanica; melhor
desempenho em áreas com altitude menores que 700m ,
apresenta ciclo e porte que viabilizam a 2ª safra do milho
Cultivar :
BRS POTÊNCIA RR

GM: 6.7
HC: Indeterminado
PMS: 168g
FLOR: Branca
Cultivar: CD 214 RR

GM: 6.7
HC: Determinado
PMS:134g
Flor: Branca
Qualidade de sementes:

• Germinação (>80%)
• Alto vigor
• Pureza física e varietal
• Qualidade sanitária
TRATAMENTO DE SEMENTES

Garantem melhor
estabelecimento da
população de plantas
por controlar
patógenos
transmitidos pelas
sementes
TRATAMENTO DE SEMENTES
Recomendação:
• Usar até, no máximo, 600 ml
de água para 100 kg de
semente;
• Uso de máquinas
apropriadas;

• Pode ser industrial ou


realizado na propriedade.
Tratamento de sementes com Co e Mo
Promove:

• Maior desenvolvimento radicular e


capacidade de resistir a seca;
• Auxilia a formação de nódulos
maiores e maior n°, aumento de
fixação de N2 e formação de
proteína;
• Maior desenvolvimento da planta;
• Crescimento mais rápido,
reduzindo tempo para fechar a
entrelinha;
• Aumenta o n° de vagens por planta
e peso da semente;
• Maior produtividade.
Fixação biológica do N

Inoculação: processo em que as


bactérias fixadoras de N Do gênero
Bradyrhizobium são adicionadas às
sementes de soja, antes da
semeadura ou no sulco no momento
da semeadura.

• Tratamento com inseticidas e


fungicidas ANTES da aplicação do
Bradyrhizobium.
• Sem a inoculação seria necessário
300kg/ha de N.
COINOCULAÇÃO
• Adição mais de um microrganismo
benéfico às plantas.
• Inoculação das sementes com as
bactérias do gênero
Bradyrhizobium, e Azospirillum
brasilense.
• Resulta em até 8% de produtividade
em relação a inoculação apenas
com Bradyrhizobium.
• Azospirillum promove a produção
de fitormônios, aumentando o
crescimento radicular.
• Maior sistema radicular = maior
absorção de água, nutrientes, maior
nodulação e fixação biológica do N2
Tratamento de sementes

TS= Fungida + Inseticida + Co Mo + Inoculante

Embrapa, 2018.
Exigências
Climáticas
Temperatura:

.
• Temp. do solo p/ semeadura: 20ºC a 30ºC
(25ºC temp. ideal). Abaixo de 20° : menor
germinação.
• Temp. baixa: germinação e crescimento
vegetativo é reduzido, alonga o ciclo,
atrasa floração.
• Temp. alta: reduz crescimento, antecipa
floração, aborto de flores e vagens,
encurta o ciclo e acelera maturação.
Água
• 400 a 800mm, distribuídos durante o
ciclo.
• Períodos críticos: estabelecimento
(2mm) (VE e VC)e do inicio do
florescimento (R1)ao final do
enchimento do grão (8mm) (R6)
Radiação solar
• Fornece energia luminosa para a fotossíntese e age interferindo na
estatura da planta, indução ao florescimento.
• O sombreamento de dias nublados, reduz produtividade quando ocorre
na floração e enchimento do grão, podendo chegar a 50%.
Preparo do Solo
Plantio direto
• Consiste na instalação da cultura sem revolvimento do solo;

• Pl. daninhas em PD: é realizada com o emprego de herbicidas na


instalação da cultura ou após a emergência da soja;

• Cuidados necessários para implantação:

a) sistematização da lavoura;
b) análise do solo e correção com fertilizantes e corretivos;
c) descompactação do solo;
d) planejamento de um sistema de rotação de culturas;
e) manejo dos restos culturais.
Lavoura de soja semeada sob plantio direto sobre palha de trigo. Passo Fundo, dezembro 2005.
Cultivo Mínimo
Menor revolvimento do solo.
Cultivo Mínimo
Convencional
Convencional

-Cuidados necessários:
• alternância no uso de implementos e/ou preparo do solo em diferentes
profundidades
• preparo do solo em condições de umidade adequada
• maior preocupação com práticas de conservação do solo,
principalmente em áreas declivosas  reduz a erosão
Plantio

• Sementes de elevado valor cultural (PG > 80%)


• (Valor cultural= % germinação x %pureza / 100)

• Suficiente teor de umidade no solo;

• Regulagem correta da semeadora;

• Profundidade de semeadura: 3 a 5 cm

• Semeadura em velocidade moderada;

• Stand: falta de plantas prejudica o rendimento;

o excesso de plantas pode provocar acamamento.


Compactação do solo
Soja em várzea
Adubação
(t/ha)
1. A

Si Co Se Ni
Adubação

• Cultura anterior e posterior


• Adequação tecnológica do produtor
• Produtividade e preço na colheita
• Riscos: clima
• Situação econômica do produtor
Fósforo e Potássio
Devem ser incorporados ao solo (0 a 20 cm) por ocasião do preparo do solo.
Nitrogênio
Provém da fixação biológica do Nitrogênio pelas bactérias
Nitrogênio
Nitrogênio → inoculante
ADUBAÇÃO
P2O5 → 0 a 200 kg/ha (no sulco)
K2O → 0 a 150 kg/ha (lanço ou enterrado)
Ca e Mg → neutralização da acidez com exceção de areia
S → 0 a 35 kg/ha (lanço ou enterrado)
Micros → Co (1 a 3 g) e Mo (20 a 30 g) no tratamento de
sementes
Mn 1 a 3 kg/ha foliar (via sulfato)
Zn, Cu e B (na abertura)
Espaçamento entre linhas
Espaçamento entre linhas
Densidade de semeadura: 150 a 450 mil plantas por hectare
Espaçamento entre linhas mais utilizado varia entre 40 e 50 cm
O arranjo entre as plantas altera a competição de soja por recursos do ambiente (água,
luz, nutrientes)
Espaçamento entre linhas
Plasticidade de crescimento: plantas moldam a
sua arquitetura em função da intensidade de
competição com as plantas vizinhas, os seja os
espaços entre linhas e entre plantas.

Baixa densidade de semeadura: maior


quantidade de ramos, em maior tamanho e
maior emissão de folhas

Em alta altitude e temperaturas mais amenas:


alto potencial de crescimento = menores
densidades.

Em regiões baixas e quentes: crescimento das


plantas é reduzida devido ao maior gasto
energético pela respiração.
Plantas
daninhas
Plantas daninhas
Danos:

• Competição: redução de até


80% da produtividade.
• Maturação desuniforme;
• Aumenta os custos de
produção;
• Hospedeira de pragas e
doenças;
• Perdas e dificuldades na
colheita
• Libera toxinas prejudiciais a
soja
Métodos de controle

Preventivo:

• Utilizar sementes certificadas;


• Limpar equipamentos de uso
agrícola;
• Monitorar a movimentação e
manejo de animais;
• Limpar canais de irrigação.
Métodos de controle

Cultural:

• Seleção de cultivares
• Qualidade de sementes;
• Época de plantio;
• Preparo do solo;
• Rotação de culturas
Métodos de controle

Mecânico: Controle biológico:

• Arranquio, • Utilização de animais e


• Capina plantas com alelopático
• Roçada
• Trator: grade, enxada rotativa
Métodos de controle
Controle químico:

• Herbicidas

• Vantagens: Controle de plantas de propagação vegetativa, controle na


linha, não provoca danos físicos as raízes, rendimento operacional,
plantio direto, menor uso de mão-de-obra.
Métodos de controle
Controle químico:
• Herbicidas

Desvantagens:

• Necessidade de investimento em equipamentos;


• Risco de intoxicação do aplicador;
• Poluição do ambiente (água, solo, fauna, flora);
• Pode deixar resíduos nos alimentos;
• Resistência de plantas daninhas.
Controle químico
Como utilizar os herbicidas?

-A cultura deve começar no limpo.


-Pode-se utilizar o herbicida glifosato (contato), associado a herbicidas residuais.
-Quando utilizar glifosato: dose correta e momento certo (estádio de desenvolvimento da planta
daninha).

Plantas daninhas de difícil controle:

-Dose x Estádio de desenvolvimento


-Aplicações sequenciais podem ser necessárias para conter novos fluxos de crescimento
Plantas resistentes a herbicidas

Leiteira (Euphorbia heterophylla)


Plantas resistentes a herbicidas

Buva (Conyza bonariensis)


Plantas resistentes a herbicidas

Azevém (Lolium multiflorum)


Plantas resistentes
a herbicidas

Capim-amargoso (Digitaria insularis)


Manejo para espécies resistentes
aos herbicidas:

 Utilizar herbicidas de diferentes mecanismos de ação;


• Realizar SEMPRE rotações de herbicidas e de culturas;
• Evitar o uso de produtos com resistência já comprovada;
• Realizar sempre o monitoramento da área.
Dessecação pré-colheita
1. Prática utilizada somente em áreas de produção de grãos;

2. Objetivo: Controlar as PD ou uniformizar a cultura (haste verde/


retenção foliar);

3. Quando: Antes da cultura atingir o estádio R7;

4. Quais herbicidas?
-Diquate (para folhas largas)
-Glufosinato de amônio
Doenças
Doenças
Podem acometer a planta desde a germinação até o final do enchimento dos grãos.

As perdas anuais são estimadas entre 15 e 20%, entretanto algumas doenças podem ocasionar
perdas de até 100%.

É importante conhecer as doenças mais comuns na região, a época de semeadura, previsão climática
e infraestrutura da propriedade.

O uso de cultivares resistente é a medida mais racional e deve ser priorizada.

Deve-se evitar a introdução de doenças na área (sementes certificadas)

Priorizar a época de semeadura.

Fungicidas devem ser utilizados de na dose, época de aplicação e condições ambientais que
adequadas.

A rotação de culturas deve ser implementada para “quebrar” o ciclo do patógeno.


Antracnose (Colletotrichum truncatum)
Doença comum de regiões com alta temperatura e umidade.
Período de molhamento de 12h, períodos chuvosos e com alta umidade.
Fungo sobrevive na semente

Controle:

Sementes livres e sadias;


Tratamento de sementes;
Rotação de culturas;
Espaçamento e populações adequadas;
Sintomas: Queda e apodrecimento
das vagens, manchas de coloração
castanho-escura a negra, vagens
Nas folhas: lesões necróticas sobre as abortam e ficam retorcidas.
nervuras.
Oídio (Microsphaera difusa)

Crescimento do micélio ( estrutura fina


pulverulento de cor branca/cinza).

Dispersão se dá pelo vento e temperaturas


de 18- 20°C com baixa UR favorecem.

Controle: Cultivares resistentes/tolerantes,


químico (Triazóis).
Oídio (Microsphaera difusa)
Míldio (Peronospora manschurica)

Pontuações verde/amarelo claras, crescem de


forma irregular e cor amarela.
Disseminação ocorre por ventos, respingos de
chuvas, sementes
Temperaturas 20-22°C e com alta umidade.

Controle:
Tratamento de sementes e cultivares
tolerantes.
Míldio (Peronospora manschurica)
Mancha Alvo (Corynespora cassicola)

Doença de final de ciclo, provoca desfolha


prematura, germinação ou apodrecimento dos
grãos na vagem.

Sintomas na folha iniciam por pontuações


pardas, com halo amarelado, evoluindo para
grades manchas circulares de coloração
castanho e pontuação escura no centro.

Controle: cultivares resistentes, tratamento de


sementes, rotação de culturas com gramíneas,
químico.
Mancha Alvo (Corynespora cassicola)
Podridão parda da haste
(Cadophora gregata)
Temperatura amena (15- 27°) e alta
umidade do solo.
Disseminação: movimentação de solo e
restos culturais.
Reduções de rendimento de grãos entre
22 e 35%.
Doença vascular que provoca murcha e
queda de folhas e morte antecipada da
planta.
Sintomas: necrose internerval (folha
carijó), necrose na haste.
Controle: cultivares resistentes e escalonar
com não resistentes, rotação de culturas
(2 anos sem soja).
Podridão radicular de Phytophthora ( Phytophtora sojae)

Sintomas: podrecimento de sementes,


plantas germinam lentamente e morrem
durante a emergência. Plantas adultas
apresentam folhas amareladas e tecido
seco entre as nervuras, murchamento e
seca dos tecidos.

Fonte de inoculo: restos culturais

Clima: < ou = 25°C, umidade no solo.

Controle: variedades resistentes, fungicida


no tratamento de semente e preparo do
solo eficiente (drenos e descompactação).
Podridão radicular de
Phytophthora ( Phytophtora
sojae)
Ferrugem asiática (Phakopsora pachyrrizi)

Sintomas: queda prematura das


folhas, inibindo o desenvolvimento
de vagens, reduzindo o rendimento.

A severidade da doença depende:


suscetibilidade da cultivar, estádio
de crescimento, condições
climáticas.
Disseminação: vento. A precipitação
pluvial tem ação de deposição dos
esporos e promove condições de
molhamento necessário para que
ocorra infecções (6h no mínimo).

Danos: 30 a 75%
Ferrugem asiática (Phakopsora pachyrrizi)
1º.05 6.05

13.05
27.05
Ferrugem asiática (Phakopsora pachyrrizi)
Medidas de controle:

• Vazio sanitário (eliminação de plantas de soja na entressafra),


• Cultivares resistentes,
• Cultivares de ciclo precoce e semeaduras no inicio da época
recomendada,
• Monitoramento desde o inicio do desenvolvimento da cultura,
• Controle químico no aparecimento dos sintomas ou preventivamente.
Nematóides Nematoide de cisto da soja
Heterodera glycines

Nematoide de galhas:
Meloidogyne javanica
Meloidogyne incognita
M. arenaria
M. enterolobii
Colheita
Colheita
Deve ser iniciada quando a planta atingir o estádio R8 , a fim de evitar
perdas de qualidade.

Fatores que afetam a eficiência:


- Mau preparo do solo: oscilações na barra de corte;
- Semeaduras fora da época adequada, espaçamento e densidade
inadequada.
- Cultivares não adaptadas (baixa inserção das vagens)
- Ocorrência de plantas daninhas.
- Retardamento da colheita: esperar por menores teores de umidade pode
provocar deterioração das sementes.
- Umidade inadequada: 13- 15% (umidade ideal) danos mecânicos e perdas
da colheita.
Pragas
Coró (Phyllophaga cuyabana, Lyogenis sp.)

• Alimenta-se das raízes.


• Controle: tratamento
de sementes.
Lagarta elasmo ou broca-do-colo
Elasmopalpus lignosellus

• Alimenta-se das raízes.


Percevejo verde (Nezara viridula)

• Suga a seiva da planta.


Percevejo marrom (Euschistus heros)

• Suga os grãos e as vagens


Percevejos da soja

• Prejuízos:

• Retenção foliar :Dificulta a


colheita e ocorre queda no
rendimento.

• Distúrbio fisiológico: “Soja Louca”

• Sintomas: queda de rendimento,


reduz germinação, vigor, número
de grãos.
Percevejos da soja
Vagens Chochas

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