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1.

Lavanda – gênero Lavandula

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2. Coentro – gênero Coriandrum

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3. Erva-de-gato – gênero Nepeta

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4. Funcho – gênero Foeniculum

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5. Salvia – gênero  Salvia

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6. Borragem – gênero Borago

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7. Tomilho – gênero Thymus

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8. Açafrão – gênero Crocus

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9. Ranúnculo – gênero Ranunculus
10. Aster – gênero Aster

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11. Malva – gênero Malva


12. Anêmona – gênero Anemone

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13. Campânula – gênero Campanula


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14. Gerânio – gênero Geranium  e Pelargonium

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15. Calêndula – gênero Calendula


16. Alisso – gênero Lobularia

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17. Papoula – família Papaveraceae


18. Girassol – gênero Heliantus

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19. Zinia – gênero Zinnia


20. Cleome – gênero Cleome

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21. Heliotrópio – família Boraginaceae


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A lista foi elaborada com base no material produzido pela norte-


americana Hannah Rosengren.

Redação CicloVivo

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Redação CicloVivo
Flora Utilizada pelas Jataís
 

1. Alfafa-do-campo (Stylosanthes scabra) (abril)


2. Alfinete (Sirene armenia) (janeiro a março)
3. Arnica-brasileira (Solidago chilensis) (junho a setembro)
4. Aroeira-branca (Lithraea molleoides) (setembro)
5. Aroeira- vermelha (Schinus therebentifolius) (dezembro)
6. Arruda (Ruta graveolens) (agosto a setembro)
7. Assapeixe (Vernonia polyanthes) (julho a agosto)
8. Astrapéia (Dombeya burgessiae) (abril a julho)
9. Astrapéia-rosa (Dombeya wallichii) (julho a agosto)
10. Azaléia-lilás (Rhododendron indicum) (abril a julho)
11. Azaléia-rosa (Rhododendron indicum) (agosto a setembro)
12. Babosa-de-flor-rosa (Aloe arborescens) (janeiro)
13. Beijo (Impatiens balsamina) (abril a junho e outubro a dezembro)
14. Bico-de- papagaio (Euphorbia pulcherrima) (abril a julho)
15. Calabura (Muntingia calabura) (outubro a dezembro)
16. Cambará-roxo (Eupatorium squalidum) (fevereiro a março)
17. Catinga-de-mulata (Iboza riparia) (junho a julho)
18. Charão (Toxicodendron verniciferum) novembro)
19. Chocalho (Crotalaria pallida) (março a maio)
20. Cóleos – vários (Coleus spp) janeiro a março)
21. Confete (Lagerstroemia indica) (dezembro)
22. Coreópse (Coreopsis grandiflora) (agosto a janeiro)
23. Coroa-de-cristo (Euphorbia milii var. splendens) (janeiro a dezembro)
24. Coroa-de-cristo-grande (Euphorbia milii var. milli (janeiro)
25. Cravo-do-campo (Senecio brasiliensis) (agosto a outubro)
26.Cróton - vários (Croton spp) (setembro a fevereiro)
27. Dália – várias (Dahlia spp) (abril a maio)
28.Dietes (Dietes vegeta) (julho a novembro)
29.Espiguinha (Mimosa daleoides) ((janeiro a fevereiro)
30. Esponjinha vermelha (Calliandra twedii) (janeiro a dezembro)
31. Esporinha (Delphinium sp) (julho a novembro)
32. Eupatório-roxo (Eupathorium macrocephalum) (janeiro a maio)
33.Feijão-de-praia (Sophora tomentosa) (agosto a março)
34.Fumo (Nicotiana tabacum) (dezembro a abril)
35.Funcho (Foeniculum vulgare) (dezembro a março)
36.Grevílea (Grevilea banksii) (janeiro a dezembro)
37. Guaco-liso (Mikania cordifolia) (julho a agosto)
38.Guanxuma (Sida rhombifolia) (dezembro a março)
39.Guiso-de-cascavel (Crotalaria lanceolata) (janeiro a março)
40. Jasmim-estrela (Jasminum azoricum) (novembro a janeiro)
41. Lanceta (Eclipta alba) (janeiro a fevereiro)
42. Laranjeiras, limoeiros, tangerinas (Citrus spp) (setembro a outubro)
43.Madressilva (Lonicera japonica) ((setembro a outubro)
44.Malmequer (Aster laevis) ((outubro a novembro)
45.Mangueira (Mangifera indica) (julho a setembro)
46.Margaridão amarelo (Tithonia speciosa) (abril a maio)
47. Manjericão (Ocimum sellowii) (novembro a junho)
48.Maria-sem-vergonha (Impatiens sultanii) (janeiro a dezembro)
49.Murici (Byrsonima intermedia) (novembro a junho)
50. Muçambê (Cleome spinosa) (novembro a dezembro)
51. Onze-horas (Mesembryantemum spectabilis) (outubro a dezembro)
52. Orégano (Origanum vulgare) (dezembro a janeiro)
53.Orelha-de-onça (Tibouchina holoserice) (novembro a janeiro)
54.Palmeira-elegante (Archontophoenix cunninghamia) (fevereiro a junho)
55. Pessegueiro (Prunus persica) (julho a agosto)
56.Picão branco (Galinsoga parviflora) (julho a novembro)
57. Pitanga (Eugenia pitanga) (julho a agosto)
58.Primavera (Bougainvillea spectabilis) (setembro a novembro)
59.Quaresmeira (Tibouchina granulosa) (janeiro a abril)
60. Sabugueiro (Sambucus australis) (novembro a dezembro)
61. Sálvia vermelha (Salvia splendens) (outubro a novembro; março a abril)
62.Sensitiva (Mimosa pudica) (fevereiro)
63.Serralha (Emilia sonchifolia) ((janeiro a dezembro)
64.Sibipiruna (Caesalpinea peltophoroides) (setembro a outubro)
65.Suínã (Erythrina speciosa) (junho a setembro)
66.Tapete-inglês (Polygonum capitatum) (maio a junho)
67. Tipuana (Tipuana tipu) (outubro a novembro)

Plantas que atraem abelhas


Em alguma jardineira grande, ou nas beiradas do seu quintal, onde bata o sol, semeie
flores pequenas, de cores claras, como a lavanda, a sálvia, a borragem,
os ranúnculos, malvas, campânulas. Algumas gostam de ficar na beira da água, outras
gostam mais de estar junto a pedras que se aquecem ao sol. Também os temperos de
cozinha, salsinha, coentro, tomilho, orégano, funcho e tantos mais são atratores de
abelhas e outros insetos polinizadores.
 
Abelha se atrai por plantas aromáticas, especialmente as que dão flores miúdas,
brancas, amarelas, lilases. As flores amarelas são especialmente atratoras de todo tipo
de insetos polinizadores. Mas, o mais importante é que elas gostam mesmo é quando o
canteiro de flores se enche todo de uma vez, isso se chama “floração em
massa”. Manjericão, manjerona, alecrim, dente de leão, hortelã, margaridas e
girassóis são um deleite para abelhas.
As plantas do campo, nativas, que crescem por todo lado sem a gente ter de plantar
também são atratores de insetos polinizadores então, cuide de mantê-las pois, não é
mato de se jogar fora, são importantes para o equilíbrio de todo o ecossistema onde
vivemos.
 
Fonte: GreenMe

PLANTAS QUE AS ABELHAS ADORAM

“Praticamente todas as ervas com flores atraem as abelhas”, diz Silvia. Porém, o tipo
mais eficiente nessa tarefa é o manjericão, e se desenvolve bem em vasos e jardineiras
ensolaradas. As demais gostam de mais espaço e muito sol e, por isso, devem ser
plantadas preferencialmente num vaso grande, canteiro ou pequeno jardim.

ERVAS

Manjericão comum (Ocimum basilicum): pode ser cultivado em vasos e canteiros,


desde que estejam em um lugar que bata sol durante boa parte do dia. Cultivo por
sementes ou estacas. Suas folhas verde-claras são aromáticas e muito usadas em preparo
de molhos (pesto), saladas e até mesmo batido na suco verde. Também pode aromatizar
azeites e vinagres. As abelhas adoram suas pequenas flores brancas que, aliás, também
são comestíveis.

Guaco (Mikania glomerata): trepadeira de grande porte com folhas de cor verde-escura


e pequenos buquês de florzinhas brancas adoradas pelas abelhas. Adapta-se a todo tipo
de solo, mas prefere solos úmidos, argilosos e ricos em matéria orgânica. Se você optar
em plantar o guaco em um vaso, este tem que ser profundo e com um tutor para o
crescimento da erva. Pode ser exposto direto no sol ou meia sombra. As folhas são
indicadas para o preparo de xarope para tratar tosse, gripe, asma e bronquite.

Coentro (Coriandrum sativum): prefere solo bem nutrido, solto e drenado, com boa
exposição ao sol. Pode ser plantado por sementes em vasos, jardineiras e canteiros. As
abelhas são atraídas pelas suas flores pequenas e brancas. As folhas verde-escuras e as
sementes são bastante usadas na culinária, especialmente nas regiões Norte, Nordeste e
Centro-oeste do Brasil.

Incenso (Tetrania riparia ou Iboza riparia): planta de fácil cultivo. Pode ser plantada
em solos ruins, mas precisa estar sempre exposta ao sol. Adapta-se melhor em canteiros
ou vasos grandes (mais de 30 centímetros de altura). Crescem cachos de flores rósea-
creme, de maio a agosto. Funciona como um repelente natural de insetos, mas as abelhas
são muito bem-vindas.

Tomilho (Thymus vulgares): é uma planta pouco exigente, sobrevive praticamente em


qualquer tipo de solo, sem muitos cuidados. Mas gosta de sol pleno. Tem folhas
pequenas e de coloração clara na parte inferior. Folhas, flores e sementes podem ser
usadas no preparo de receitas salgadas.

FLORES

Gerânio (Pelargonium domesticum): gosta de terra rica em matéria orgânica, locais


ensolarados e clima ameno. É importante que o vaso tenha uma boa drenagem, já que a
planta não gosta de umidade. O ideal é replantá-lo anualmente para manter sua
exuberância quando florido.  

Lantana (Lantana camara) e minilantana: florescem quase o ano todo, especialmente


quando cultivada sob sol pleno. Não costuma ser atacada por pragas e, quanto mais bem
tratada com água, matéria orgânica e adubo, mais responde com flores multicoloridas
que atraem borboletas e abelhas.

Lavanda (Lavanda dentala): é fácil de ser cultiva, mas exige de uma incidência solar de
no mínimo 4 horas por dia e solo drenado – o excesso de umidade faz com que suas
raízes apodreçam. As mudas devem ser replantadas a cada dois anos. As folhas têm
coloração cinza-esverdeada e as florzinhas lilás. Essas duas partes da planta são
aromáticas e costumam ser usadas para acalmar.

COMO SER UM GUARDIÃO DAS ABELHAS

Um guardião é aquele que preserva e protege a abelha em qualquer situação e local.


Quem quiser ajudar a polinizar essa ideia também pode entrar em contato com o S.O.S.
Abelhas Sem Ferrão. “Somos uma entidade destinada a preservação das abelhas nativas
no Brasil, em especial as sem ferrão. Nossas principais áreas de atuação são a educação
ambiental, o resgate de enxames em risco e a divulgação de informações necessárias
para a proteção desses insetos maravilhosos”, finaliza Gerson.
← Já Ouviu falar das PANC?

Plantas atrativas para abelhas


Publicado em 14/03/2019por Felipe Furtado Frigieri
A ideia desse texto é compartilhar, com os amigos e amigas que acompanham esse blog,
imagens e informações de espécies vegetais com potencial apícola (abelhas nativas,
africanizadas, mamangavas).

Muitas plantas produzem flores com muito de néctar e/ou pólen e resinas vegetais que são
fundamentais para a sobrevivência das abelhas, insetos tão importantes para a
manutenção da vida na terra.  Espero ajudá-los, com esse material, na escolha por vocês 
de plantas importantes para as abelhas, e que cada vez mais as pessoas espalhem flores por
onde passarem.

então, vamos lá…

amor-agarradinho (Antigonos leptopus)
Planta trepadeira, gosta de sol, floresce na primavera-verão, pode ser cultivada em cercas,
muros, pergolados a pleno sol. Multiplica-se por sementes e estacas. É muito utilizada no
paisagismo.

aroeira-salsa ( Schinus molle)
Árvore nativa do sul e sudeste do Brasil, altura de 4 a 6 m, florada intensa nos meses de
agosto a novembro. Multiplica-se por sementes. Além das flores, as abelhas aproveitam a
resina dessa espécie. É bastante empregada na arborização de vias e praças.
assa-peixe (Vernonia sp)
Planta arbustiva, 1-3 m de altura,  gosta de bastante sol, tem crescimento rápido,
multiplica-se facilmente por sementes, floresce no inverno , época com pouca oferta de
flores na natureza, sendo, por tanto, ótima o enriquecimento de apiários e meliponários.
Além disso, apresenta propriedades medicinais. Nativa do Brasil.

astrapéia (Dombeya burgessiae)
Planta arbustiva, atinge 2 a 4 m de altura, floresce no outono, época com pouca oferta de
flores na natureza, sendo, por tanto, ótima para o enriquecimento de apiários e
meliponários. É muito utilizada no paisagismo, apresenta inflorescência rosa, branca
muito bonita e perfumada.   Pode ser plantada em sistemas agrícolas com a função de 
quebra-vento.
café-de-bugre (Cordia ecalyculata)
Árvore nativa do nordeste ao sul do Brasil, altura de 7 a 15 m, florada intensa nos meses de
outubro a dezembro. Multiplica-se por sementes. Pode ser utilizada e apiários e
meliponários para o fornecimento sombra. Árvore muito bonita, principalmente quando
em floração e frutificação. Os frutos, muito abundantes, são excelentes para alimentar a
avifauna.
louro-pardo (Cordia glabrata)
Árvore nativa do nordeste, sudeste e sul do Brasil, altura de 7 a 18 m, florada intensa entre
os meses de julho e setembro, ficando a planta sem folhas e repleta de flores brancas,
extremamente ornamental. Multiplica-se por sementes. Pode ser utilizada e apiários e
meliponários para o fornecimento sombra.
coroa-de-cristo (Euphorbia milii)
subarbusto, repleta de espilhos, lactescente. Muito interessante como em cerca viva e
planta paisagística. Gosta de sol. Multiplica-se facilmente por estacas. Nativa de
Madagascar.

abelha nativa borá (Tetragona clavipes) visitando a flor da coroa-de-cristo (Euphorbia milii).

cosmo (Bidens sulphurea)
Planta herbácea, ciclo anual, 0,5-1 m de altura, floresce na primavera-verão. Originária da
América do Norte. Pode ser utilizada na bordadura de sistemas agrícolas. Multiplica-se por
sementes. Atrai principalmente a abelha Apis mellifera.
feijão-guandu (Cajanus cajan)
arbusto, com porte entre 80 cm a 2,5 m, originário da Índia. Planta muito utilizada como
adubação verde (fixação biológica do nitrogênio). Produz vagem e grãos comestíveis.
Possuí propriedades medicinais. Atraí muitas mamangavas, sendo interessante cultivá-las
próximos de maracujazeiros, além de que pode ser empregada na adubação verde e
cobertura do solo. Multiplica-se por sementes.

Abelha mamangava visitando a flor do feijão-guandu (Cajanus cajan).

crotalária (Crotalaria sp)
planta herbácea, com porte entre 0,8 a 2,5m, anual, muito utilizada como adubo verde
(fixação biológica de nitrogênio). Suas flores atraem  abelhas, principalmente a
mamangava, sendo interessante cultivá-las próximos de maracujazeiros, além de que pode
ser empregada na adubação verde e cobertura do solo. Multiplica-se por sementes.
escova-de-garrafa (Callistemon sp)
arvoreta, com porte entre 2 a 7 m, nativa da Oceania. Ornamental, sendo utilizada na
arborização de vias públicas. Multiplica-se por sementes.

eucalipto (Eucalyptus sp)
Existe centenas de espécies de eucalipto, todas originarias da Oceania. Árvores que podem
atingir 55 m de altura. Produz uma grande quantidade de flores ricas em néctar, sendo
muito importante na atividade da apicultura. Multiplica-se por sementes e estacas.
girassol (Helianthus annuus)
planta herbácea, anual, com porte entre 1 a 4 m, originária da América do Norte. Fornece
muito pólen para as abelhas. Pode, também, ser empregada na adubação verde compondo
sistemas agrícolas biodiversos.
grumixama (Eugenia brasiliensis)
Árvore de grande porte (10 a 15 m), frutífera e nativa do Brasil. Praticamente todas as
árvores da família Myrtaceae (pitangueira, uvaia, cereja-do-rio-grande, gabiroba, araças,
cambuci, entre outras produzem flores que atraem muitas abelhas, dessa forma, essas
espécies, além de produzirem frutos muito saborosos, alimentam as abelhas com suas
flores.
jaboticabeira (Plinia sp)
árvore, com altura entre (4 a 15 m) , nativa do Brasil, além de uma importante frutífera
suas flores alimentam uma enorme quantidade de abelhas.

palmeira-jerivá (Syagrus romanzoffiana)
palmeira, pode atingir cerca de 15 m de altura, nativa da Mata Atlântica. Assim como as
outras palmeiras, as flores do jerivá são uma importante fonte de pólen para as abelhas.
Também pode ser utilizada no paisagismo. Multiplica-se por sementes.

palmeira-juçara (Euterpe edulis)
palmeira, pode atingir cerca de 15 m de altura, nativa da Mata Atlântica. Assim como as
outras palmeiras, as flores da juçara são uma importante fonte de pólen para as abelhas.
Também pode ser utilizada no paisagismo. Multiplica-se por sementes. Verifiquei muitas
jataí, iraís, arapuas, Apis mellifera e mamangava visitando as inflorescências da juçara.
Produz uma polpa de coloração roxa muitíssimo semelhante ao açaí amazônico, o que pode
impulsionar o seu cultivo comercial e manejo em áreas nativas para fins de geração de
renda e alimento – é mais interessante que a exploração do palmito, pois para retirar o
palmito corta-se a palmeira, já o uso da polpa tem-se uma renda anual e antem a palmeira
em pé, sem contar que o resíduo da extração da polpa é semente que pode ser vendida,
fazer mudas ou jogá-las na mata.

jurubeba (Solanum paniculatum)
arbusto, com um pouco de espinhos, com altura entre 1,5 a 2,5 m. Atrai muitas
mamangavas. Planta comestível e com propriedades medicinais. Propaga-se por sementes.

guaçatonga (Casearia sylvestris)
árvore de 3 a 5 metros de altura, floresce durante os meses de junho a agosto, sendo uma
ótima oferta de néctar e pólen durante o inverno. Quando florida é possível ouvir de longe
os sons das abelhas em suas flores. Planta com propriedades medicinais. Propaga-se por
sementes.
margaridão (Tithonia diversifolia)
arbusto sublenhoso 1,5 a 3,5 m de altura, originário da América do Norte, floresce no
outono e inverno, tem propriedades medicinais, pode ser usada no paisagismo, também  é
muito empregada como adubo verde. Pode ser usada como quebra vento. Propaga-se por
sementes e estacas.

maria-mole (Dendropanax cuneatus)
árvore com altura de 5 a 12 m, floresce durante os meses de maio a junho. Ocorre na Mata
Atlântica e Floresta Amazônica. Tem crescimento rápido e tolera solo úmidos. Muito
melífera.
melaleuca ( Melaleuca sp)
árvore com 5 a 12 m de altura, originária da Oceania, da mesma família que o eucalipto
(Myrtaceae). Extremamente melífera. Apresenta propriedades medicinais. Floresce em
maio. Propaga-se por sementes.

ora-pro-nobis (Pereskia grandifolia)
arbusto, com muitos espinhos, com altura de 3 a 5 m, ocorre no nordeste, sudeste e parte
do sul. Muito apícola. Trata-se de uma planta comestível, muito rica em proteínas. Ela e s
sua prima Peresskia aculeata são extremante melíferas. Ambas são comestíveis. Podem ser
usadas com sucesso no paisagismo e cerca viva.
salsinha (Petroselinum crispum)
erva, muito aromática, 15-30 cm de altura. Suas flores atraem muitas jataís, mirins e iraís.
Ótima planta para se ter em casa, pois além de ser utilizada como condimento, alimenta as
abelhas. Funcho, cenoura, coentro são da mesma família que a salsinha, e todas atraem
muitas abelhas. Propaga-se por sementes.

sangra-d´água (Croton urucurana)
árvore com 7 a 10 m de altura, gosta de solo encharcado, muito comum nas matas ciliares
da Mata Atlântica. Floresce de dezembro a junho. Propaga-se por sementes. Tem
propriedades medicinais. Bastante melífera.

urucum (Bixa orellana)
árvore de 3 a 5 m de altura, nativa da Floresta Amazônica. Apresenta propriedades
medicinais e é muito utilizada como condimento. Suas flores atraem muitas abelhas
nativas sem ferrão e mamangavas. Pode ser plantada próximo de plantios de maracujá
para atrair mamangavas. Propaga-se por
sementes. 

citros (Citrus sp)
árvore com 3 a 10 m de altura, algumas com espinhos. Apresentam flores extremamente
melíferas, incluem-se nesse grupo as laranjas, mexericas, limões.
cambará (Gochnatia polymorpha)
árvore com altura de 6 a 8 m, ocorre no cerrado, tem florescimento durante os meses de
outubro a dezembro. Apresenta uma madeira de ótima qualidade. Bastante elífera.

fruto-sabiá (Acnistus arborescens)
árvore de pequeno porte 2 a 4 m, possuí flores que atraem uma vasta gama de abelhas e
seus frutos são bastante procurados por diversas aves. Propaga-se por sementes e estacas.
manjericão (Ocimum basilicum)
subarbusto de 30 – 50 cm de altura, bastante aromático, originário da Ásia tropical. Muito
utilizada como condimentos e apresenta propriedades medicinais. Propaga-se por
sementes e estacas.

resedá (Lagerstroemia indica)
árvore com altura de 3 a 5 m, nativa da Asia, muito empregada na arborização de vias
públicas. Suas flores (rosas e brancas) atraem uma grande quantidade de espécies de
abelhas. Multiplica-se por estacas e sementes.
Todas as imagens presentes neste material foram tiradas por mim ao longo de muitos
anos.

Felipe Furtado Frigieri

Bibliografia
Kinupp, V. F; Lorenzi, H. Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC) no Brasil:
guia de identificação, aspectos nutricionais e receitas ilustradas. São Paulo: Instituto
Plantarum de Estudos da Flora. 768p. 2014.

LORENZI, Harri; Plantas para jardim no Brasil: herbáceas, arbustivas e trepadeiras. Nova
Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2013.

Lorenzi H, Matos FJA. Plantas medicinais no Brasil: nativas e exóticas. São Paulo: Nova


Odessa; 2008.
LORENZI, H. 2008. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas
arbóreas nativas do Brasil. Editora Plantarum Ltda. Nova Odessa, São Paulo vol. 5, 384 p.

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