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Se você tem enfrentado o insucesso e não consegue encontrar as razões para tantas

adversidades, preste bem atenção no que temos a dizer: você pode estar sofrendo de
autossabotagem.

Isso mesmo. Talvez não seja simples falta de sorte, e o problema está na sua mente, que
insiste em boicotá-lo.

Esse comportamento funciona como um mecanismo de defesa contra conflitos. No


entanto, em vez de protegê-lo, ele tem prejudicado você.

A autossabotagem é um dos motivos que impedem as pessoas de conquistarem os seus


objetivos.

Acontece, por exemplo, com estudantes que não têm êxito nos vestibulares. O medo da
reprovação, muitas vezes, faz com que a insegurança venha à tona. 

Sabe aquele branco na hora da prova? Pode ser um sinal de autossabotagem. 

Afinal, se você se preparou tanto, por que não conseguiu se lembrar do conteúdo quando
mais precisou?

A Universidade de Indiana, nos Estados Unidos, realizou uma pesquisa sobre esse


comportamento e constatou que o ato de se sabotar é mais frequente quando o nosso
cérebro está no auge da atenção, e não em momentos de cansaço ou distração.

Isso significa que quanto mais o seu pensamento está direcionado e focado em algo,
maior é a chance da autossabotagem. Curioso, não é mesmo?

Quer saber mais e descobrir como evitar esse comportamento? É só avançar no artigo!

Aqui você vai conferir:


O que é autossabotagem?
O que leva as pessoas a se sabotar?
6 Tipos de autossabotagem
Quais são os sintomas da autossabotagem?
O que fazer para eliminar os sintomas da autossabotagem?
Existe tratamento para a autossabotagem?
Como parar de se autossabotar: 12 dicas
Conclusão

O que é autossabotagem?
Já falamos um pouco sobre a autossabotagem na introdução deste artigo, mas, agora,
entraremos nos detalhes.

Para facilitar a compreensão, vamos destrinchar a palavra.

“Auto” é um prefixo, de origem grega, usado para designar algo que é próprio.

“Sabotagem”, por sua vez, é o ato ou efeito de sabotar, que significa dificultar ou
prejudicar uma atividade.

“Autossabotagem”, portanto, é agir contra si mesmo. Ou seja, atrapalhar as próprias


tarefas.

O que leva as pessoas a se sabotar?


A autossabotagem pode ser consciente ou inconsciente. A segunda forma é, inclusive, a
configuração mais comum.

Muitas vezes, as pessoas nem se dão conta de que estão se sabotando. E a psicologia
explica esse fenômeno. 

Estudos feitos ao longo dos anos por vários especialistas mostraram que a
autossabotagem costuma ter origem em traumas vividos durante a infância e a
adolescência.

De maneira indireta, as experiências se transformam em comportamentos negativos e


sentimentos ligados ao fracasso.

Assim, uma crítica feita por um parente próximo, ainda que de modo não intencional, por
exemplo, pode provocar perturbações duradouras.

Se, quando criança, alguém disse que você era muito tímido, é possível que tenha
aceitado aquilo como verdade eterna, sem que, de fato, seja uma característica legítima.

>>> Leia também: as hard skills e soft skills mais procuradas pelas empresas

6 Tipos de autossabotagem
Existem vários tipos de autossabotagem, mas os mais comuns são:

 Vitimização: é o caso de pessoas que encontram meios de justificar seus


sofrimentos a fim de obter gratificações em troca
 Negação: nessa modalidade de autossabotagem o indivíduo nega suas próprias
necessidades e desejos a fim de evitar a experimentação do fracasso
 Culpabilidade: ao se culpar constantemente, a pessoa evita enfrentar os
julgamentos alheios, mas entra em um ciclo punitivo e
de autocobrança desnecessário
 Procrastinação: aqui, o autossabotador deixa tudo para depois; o fato de
postergar tarefas funciona como um mecanismo de defesa diante da sensação de
incapacidade
 Inconstância: uma pessoa autossabotadora tem o hábito de não concluir o que
começa; assim, ela se protege não só do fracasso, mas também das
consequências do sucesso
 Medo: sentir medo é comum e natural, mas ele se torna uma autossabotagem
quando é excessivo e paralisante.

Quais são os sintomas da


autossabotagem?
De certo modo, os tipos de autossabotagem são sintomas, e um mesmo indivíduo pode
experimentar vários deles ou apenas um. 

Como identificar a autossabotagem


Para reconhecer os sinais, procure perceber as situações que você cria e que o impedem
de realizar algo que queira demais.

Se o seu sonho é entrar em um curso de faculdade, por exemplo, mas você coloca
empecilhos para cumpri-lo ou para justificar o seu insucesso, talvez esteja se
autossabotando.

>>> Leia também: o que fazer para controlar a ansiedade?

O que fazer para eliminar os sintomas da


autossabotagem?
Certamente, anular os sintomas da autossabotagem não é um processo fácil.

O primeiro passo é reconhecer que eles existem e, para isso, o autoconhecimento é


fundamental.
Se você sente que tem se sabotado, dedique um tempo a si mesmo e reflita sobre os
seus propósitos.

Uma vez que você é capaz de identificar o que quer, fica mais fácil perceber quais
obstáculos estão sendo criados.

Existe tratamento para a autossabotagem?


Embora o autoconhecimento seja crucial para anular os sintomas da autossabotagem,
nem sempre é fácil praticá-lo sozinho.

Sendo assim, contar com ajuda profissional é uma boa alternativa.

Além disso, como a autossabotagem pode estar relacionada a traumas passados, um


especialista em psicologia é capaz de auxiliá-lo não só na descoberta, mas também em
meios para erradicar as crenças limitantes.

Dessa forma, o acompanhamento com sessões de psicoterapia pode ser eficaz como
tratamento.

Para isso, então, é preciso recorrer a um profissional credenciado no Conselho Regional


de Psicologia.

Como parar de se autossabotar: 12 dicas


Convenhamos, a vida já é repleta de desafios, e ser nosso próprio inimigo torna tudo
mais difícil. 

Então, para derrotar esse adversário, vale colocar em prática algumas atitudes.

Pronto para acabar de uma vez por todas com os pensamentos sabotadores? 

Confira as nossas dicas!


1. Seja protagonista da sua vida
Vamos começar por uma dica que não pode ser esquecida nunca: faça o que deixa você
feliz.

Não tome decisões ou faça escolhas pensando em agradar alguém.

A necessidade de pertencimento e a busca por aceitação podem fazer com que você se
desvie do seu principal objetivo.

Por isso, pense em você. Viva para você!

2. Conheça o seu propósito


Com foco em você, podemos avançar.

E nada melhor do que reforçar algo que já destacamos antes: para eliminar as crenças
limitantes, é preciso entender o que move você. 

Em outras palavras, é necessário conhecer o seu propósito.

Talvez não seja simples identificá-lo, mas, com muita autorreflexão, você conseguirá ter
uma boa dimensão de quais são os seus desejos e demandas.

3. Tenha metas e uma estratégia clara


Certamente, você tem um objetivo. Talvez não tenha clareza sobre ele ainda, mas
o processo de autoconhecimento ajudará a reconhecê-lo.

Depois de reconhecer o seu objetivo, você precisa alcançá-lo, concorda? 

É preciso criar estratégias, ou seja, formas de chegar até ele.

O ideal, portanto, é definir metas menores e, então, conquistá-las aos poucos até
alcançar o objetivo maior.
Caso enfrente dificuldades nesta etapa, vale recorrer a uma metodologia bastante eficaz,
chamada metas SMART.

Trata-se de um conceito usado para criar objetivos específicos, mensuráveis, atingíveis,


relevantes e temporais.

4. Identifique a fonte da autossabotagem


O que causa esse comportamento em você? Qual o seu gatilho?

O que o leva a procrastinar a mudança na sua vida, a adiar sonhos a se colocar em


segundo plano?

Mais uma vez, a autorreflexão é o caminho para se conhecer melhor e identificar o que
gera essa visão e postura autodestrutivas.

5. Trabalhe a autoestima
Geralmente, quem se autossabota tem problemas com a autoestima.

Elevá-la é um dos fatores principais para evitar comportamentos problemáticas


decorrentes das crenças limitantes.

Afinal, quando há confiança e segurança em si mesmo, não há razões para criar


empecilhos.

6. Faça terapia
Como dissemos, a terapia é uma opção no tratamento da autossabotagem.

Isso porque ela ajuda a reconhecer os motivos que desencadeiam esses sentimentos e
contribui para aumentar a autoestima.

7. Encare a mudança com seriedade


Você precisa encarar as decisões da forma que elas merecem - afinal, cada resolução,
por menor que seja, é capaz de mudar o rumo das coisas.

Durante o percurso, é natural fazer escolhas não tão boas, e é necessário aprender a
lidar com elas.

Além disso, sem arriscar, você não conseguirá chegar a lugar nenhum.

Então, dedique-se a todas as suas decisões.

8. Aja com seriedade e responsabilidade


No mesmo sentido da dica anterior, aqui vai mais uma.

A vida é feita de escolhas e precisamos encará-las de frente. Além disso, é importante ter
seriedade e responsabilidade em todos os momentos. 

Portanto, seja maduro e pense bem antes de tomar as suas decisões.

9. Busque o melhor possível, não a


perfeição
A perfeição não existe mesmo. Se você tem essa concepção, comece por mudá-la. 

É claro que é importante dar o seu melhor, mas isso não significa que você deva
comprometer a sua saúde física e mental.

Além disso, é fundamental saber reconhecer e celebrar as suas conquistas. 

Não fique pensando sobre como poderia ter feito diferente. Fique feliz por ter se dedicado
e concluído uma tarefa.

10. Veja o fracasso como algo natural


Vez ou outra, vamos fracassar. É natural.
Assim como as vitórias fazem parte da nossa vida, as derrotas também - e o medo de
errar não pode paralisar você.

Por isso, não deixe que as suas inseguranças o impeça de tentar.

11. Valorize o que tem de melhor


O fracasso, sobre o qual acabamos de falar, é pontual. Ele não vai se repetir sempre,
porque você tem uma série de virtudes.

Então, por que não focar nelas em vez de exaltar suas vulnerabilidades?

O que você tem de melhor, afinal?

Uma boa prática é pensar em situações passadas nas quais você lidou bem para fazer
desse exemplo a motivação para vencer novamente, sem se autos sabotar.

12. Priorize boas companhias


É importante assumir seus defeitos, mas lutar para corrigi-los.

Quando você se expõe a companhias tóxicas, que colocam você para baixo, seus pontos
negativos é que se destacam, o que aumenta a sua vulnerabilidade e a chance de se
autos sabotar.

Fuja de qualquer relacionamento abusivo, seja no âmbito pessoal ou profissional.

Aprenda a se perdoar e entenda que não controla o modo como as pessoas pensam ou
agem.

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VOCÊ CONHECE OS ENGANOS DA RECAÍDA?
No processo de recuperação da dependência química, após um determinado período em abstinência de álcool
ou droga o adicto pode vir a recair, a recaída acontece quando ele volta a consumir as substâncias causadoras de
sua dependência na fase de recuperação.
O processo de recaída não se refere somente a retomada do consumo de drogas, mas também pode estar
associada a uma diversidade de fatores como por exemplo os emocionais de baixa autoestima.
Portanto, a recaída deve ser vista como sendo parte do processo da recuperação, muitas vezes passamos por
situações e tentamos nos auto sabotar jurando que aquela atitude não configura em uma recaída e que está tudo
certo fazê-la no momento.
Fique esperto e não se engane, a recaída pode estar onde menos você espera!
O que é a recaída na dependência química?
Normalmente, a recaída acontece devido a situações que envolvem riscos ao indivíduo sem que ele tenha
capacidade de as confrontar, como por exemplo uma pessoa que consome álcool e se sente triste por conta das
reclamações de seu chefe e não sabe lidar com as emoções negativas e desta forma, passa a beber para
conseguir um alívio momentâneo.
A recaída acontece quando o indivíduo em estado de abstinência, volta a utilizar a substância novamente.
É a volta do padrão de consumo de álcool ou outras drogas que a pessoa tinha antes do tratamento, onde os
antigos comportamentos retornam e ocorre a perda de controle da situação.
Portanto, a recaída se refere a utilização dessas substâncias da mesma maneira que antes ou até maior do que
quando iniciou o processo de recuperação.
Conheça nosso tratamento contra a Dependência Química
Fique por dentro de alguns grandes enganos da recaída
Os enganos sobre as recaídas são equívocos que, repetidos, acabam por se tornar verdades para o indivíduo.
Esses enganos têm a capacidade de conduzir a ações mal orientadas, gerando sofrimento, problemas e por fim o
uso adictivo.
Conheça abaixo alguns dos grandes enganos que podem suceder em um episódio de recaída.
Se você parar o uso adictivo por algum tempo e depois recomeçar a usar, recaiu.
Negativo, só há recaída quando o indivíduo está abstinente e em tratamento, ou seja, ele já aceitou a doença e
passou a tratá-la.
Portanto, o fato de deixar de usar por um tempo e voltar a usar, sem iniciar um tratamento adequado, não
caracteriza a recaída.
A recaída chega de repente e sem aviso
A recaída não chega de repente, ela começa já com o sentimento nutrido quando se está em abstinência.
Alguns sintomas são possíveis de serem detectados nesta fase, como reação exagerada ao estresse,
entorpecimento emocional, reações emocionais exageradas, confusão mental, entre outros.
Estes sintomas, porém, podem ser controlados antes que aconteça a recaída de fato.
As pessoas têm uma percepção consciente dos sinais de aviso da recaída
Pessoas que estão prestes a recair não têm a noção correta do perigo que correm, só percebem a realidade dos
fatos quando a situação passa.
Tudo isso se dá em virtude da falta de informação, do estado de negação natural do dependente e pelo
enfraquecimento cerebral por conta do vício.
Uma vez que as pessoas estejam conscientes dos sinais de alerta da recaída, podem tomar a
decisão de agir de forma que eles desapareçam.
Não basta saber os sintomas, é necessário saber como lidar com eles. Os sintomas, inclusive, crescem
gradualmente até se tornarem incontroláveis e muitas vezes é preciso uma ajuda externa.
A recaída pode ser evitada pela força de vontade e autodisciplina
A recaída é fruto de sentimentos e pensamentos que surgem e são incontroláveis pelo indivíduo sem
conhecimento para tanto.
De nada adianta a força de vontade ou a autodisciplina se o indivíduo não sabe como canalizar os sintomas da
recaída.
As pessoas que recaem não estão motivadas para a recuperação
Por ser um recurso intrínseco do ser humano, a fuga surge ainda que haja motivação.
Os sintomas da recaída são fortes e devem ser combatidos com ajuda, não bastando motivação.
Como se disse, o cérebro do dependente foi afetado e muitas vezes o indivíduo se encontra em momentos de
confusão mental.

Prevenção a recaída
A prevenção de recaída se caracteriza como um método de tratamento que envolve psicoterapia, ela está
baseada na modificação dos comportamentos adictivos.
É uma terapia cognitivo comportamental, onde se entende que as emoções, pensamentos, comportamentos e o
ambiente influenciam o indivíduo em sua tomada de decisão.
A finalidade é fazer a mudança dos maus hábitos adquiridos durante o processo de consumo e abuso de
substâncias psicoativas.
Pessoas, lugares e hábitos podem sugerir o uso de drogas e assim, a prevenção de recaída trabalha as crenças e
os comportamentos do dependente.
Ela procura confrontar todos os pensamentos doentios do indivíduo, mostrando novas alternativas e problemas
que podem levar o adicto a recaída.
A prevenção da recaída procura mudar hábitos autodestrutivos e manter essas mudanças, ela é muito utilizada
quando o paciente já está comprometido com o tratamento.
Ela ajuda o paciente a identificar e lidar com os eventos que estão relacionados ao risco da volta ao uso abusivo
de drogas.
Conheça nosso tratamento contra a Dependência Química

Conclusão
Durante o tratamento o dependente químico pode apresentar uma recaída e ela acontece quando o adicto em
processo de abstinência volta a ter os mesmos comportamentos que tinha antes da busca e consumo da droga e
por consequência acaba por usar.
A prevenção de recaída é um dos principais métodos utilizados para ajudar e auxiliar o dependente em
tratamento a não voltar ao uso.
Portanto, qualquer dependente está sujeito a recaída, mas ela pode sim ser evitada, sendo assim, ela não deve
ser encarada como um fracasso, mas sim como uma nova possibilidade de recomeços e acertos.
Desta forma, o adicto precisa estar sempre sendo acompanhado por uma equipe de profissionais especializada,
como também contar com o apoio e motivação da sua família, para que ele tenha ainda mais força e motivação
para vencer os obstáculos que irá enfrentar durante o processo de recuperação.

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