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O Ciclo da Autossabotagem: saiba como quebrar!

1 DE DEZEMBRO DE 2022
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A autossabotagem está bem mais presente na vida das pessoas do que muitos imaginam. Um dos
principais motivos para isso é que esse tipo de comportamento possui um ciclo vicioso: quanto mais
tempo preso à ele, mais difícil é sair.

Por isso, aprender a reconhecer o quanto antes e combater o espírito sabotador que existe dentro de
nós é essencial para nossa saúde mental e para o sucesso de nossas metas e objetivos.

A princípio, o conceito de autossabotagem pode até soar contraintuitivo. Afinal, não é tão simples
entender como alguém pode tomar uma decisão que seja prejudicial a si mesmo, mas acredite que
isso é muito comum em nossa sociedade.

A autossabotagem (ou seja, a ação de prejudicar a si próprio) pode se manifestar de várias maneiras
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em um indivíduo. Pode atingir sua vida pessoal, o âmbito profissional e até mesmo afetar
drasticamente seus relacionamentos.

O ciclo desse comportamento pode ser consciente ou inconsciente, sendo o segundo tipo mais
recorrente, o que torna o processo de reconhecimento ainda mais difícil.

Nesta matéria, vamos explicar melhor o significado de autossabotagem, suas características, o


funcionamento do seu ciclo e como quebrá-lo. Confira tudo abaixo:

O que é autossabotagem

De uma maneira simplificada, podemos entender como autossabotagem toda e qualquer ação,
pensamento ou comportamento que nos afasta de nossos próprios objetivos ou de nosso próprio
bem-estar.

É como se criássemos obstáculos e empecilhos que só existem por que nós mesmos os colocamos
lá. Semelhante à ideia daquela velha frase que todos já ouvimos alguma vez na vida: “você é seu
pior inimigo”.

Destrinchando o próprio termo:“auto” é um prefixo que indica uma ideia reflexiva, usado para
designar “a si próprio” ou “a si mesmo”. Já “sabotagem” é o efeito de sabotar, ou seja, causar
dificuldades ou prejudicar algo ou alguém.

Dessa maneira, pode-se entender como “autossabotagem” toda ação que é feita para atrapalhar a si
mesmo, em outras palavras, prejudicar seus próprios interesses.

Como funciona o ciclo da autossabotagem

Agora que já destrinchamos o conceito da autossabotagem, cabe entender como esse


comportamento assombra a vida de tantas pessoas.

O maior problema é que um autossabotador age, na maioria das vezes de maneira inconsciente, de
forma cíclica.
Alguns estudos no campo da Psicologia demonstram que a autossabotagem tem origem em
situações traumáticas que ocorreram, principalmente, durante a infância e a adolescência. Essas
situações podem se transformar em gatilhos emocionais ligados ao fracasso.

O ponto é que o mecanismo de ação desses gatilhos geralmente acontece de forma indireta. Por
exemplo: quando alguém próximo de você faz uma crítica delicada, mesmo não intencionalmente,
isso pode gerar perturbações persistentes em sua mente.

Outro exemplo é quando alguém costumava ouvir que era uma criança tímida e acaba crescendo
tendo essa ideia como uma verdade concreta, mesmo sem que esta seja uma característica legítima
de sua personalidade.

A ideia de fracasso atua de maneira cíclica, porque quanto mais agimos contra nossos objetivos,
mais longe ficamos deles e, consequentemente, mais forte o sentimento de fracasso vai se tornando.

Além disso, os pensamentos negativos costumam dar mais destaque às falhas e erros do que aos
nossos acertos. Desse modo, é como se, mesmo que fizéssemos 99 coisas incríveis em um dia, se
cometêssemos 1 único erro, esse deslize pareceria muito maior do que todos os outros acertos.

É assim que alimentamos o ciclo da autossabotagem.

Tipos de autossabotagem

A autossabotagem se manifesta de inúmeras maneiras, porém, resolvemos destacar aqui as mais


recorrentes. Confira abaixo os seis principais tipos de autossabotagem:

Procrastinação

Quem se autossabota costuma postergar suas demandas sempre para depois. Existe um nível de
procrastinação que é bastante comum da natureza humana, mas quando isso começa a gerar
problemas reais na vida de uma pessoa, pode ser um forte indício de autossabotagem.

Deixar tudo para depois é uma maneira de não querer enfrentar os problemas e fingir que eles não
estão ali. Como se, ao não enfrentá-los, não fosse possível ter sucesso e, muito menos, fracassar.

Assim, a procrastinação se torna um mecanismo de defesa para não experimentar a sensação de


incapacidade ou de frustração.

Vitimização

Nesse tipo, a pessoa costuma sempre buscar por meios para justificar as suas dores. É como se ela
encontrasse algum nível de desculpabilização validada pelo próprio sofrimento. Como se sua dor
eliminasse suas próprias responsabilidades.

A vitimização tem como intuito obter algum tipo de gratificação em troca de suas lamúrias. É como
se fosse uma aceitação, uma permissão ao sofrimento. A pessoa se coloca como vítima de tudo e,
por isso, seus “fracassos” são sempre atribuídos a razões externas.
Inconstância

Se você não planeja o próximo passo, não tem como frustrar suas próprias expectativas. Não ter
planos te dá a liberdade de não enfrentar imprevistos. Afinal, quando você não age de maneira
organizada e premeditada, tudo é um imprevisto.

Um hábito comum de uma pessoa autossabotadora é o de não planejar sua rotina e não se ater a
metas. É bastante recorrente que pessoas autossabotadores não concluam tarefas ou projetos que
começam. Assim, ela tenta se proteger do fracasso e, também, das consequências de um possível
sucesso.

Negação

Neste outro tipo de autossabotagem, a pessoa costuma negar suas próprias necessidades e desejos a
fim de evitar a frustração e o fracasso.

Como se, ao negar seus objetivos e emoções, de algum modo, as consequências de seu sucesso ou
fracasso fossem minimizadas. É uma forma de autoproteção que pressupõe que, mesmo que haja
um sucesso inicial, no fim sempre dará errado.

Culpabilidade

Ter o hábito de se culpar de forma constante também é comportamento frequente na


autossabotagem. É como se, ao se culpar, a pessoa evitasse os julgamentos alheios.

Nesse caso, a ideia de que “me culpo primeiro para que o outro não o faça” é predominante.
Contudo, a pessoa acaba adentrando em um ciclo de autocobrança absurdo que pode afetar todos os
âmbitos de sua vida.

Medo

Ter medo é algo natural e essencial para a sobrevivência humana. Porém, ele pode se tornar um tipo
perigoso de autossabotagem quando for cultivado em excesso.

Nesse caso, o medo costuma paralisar e impedir que a pessoa realize inúmeras coisas em sua vida.
O medo do fracasso, mas também do sucesso.

Como identificar se estou me autossabotando

O primeiro passo para saber se você pode estar se autossabotando é exatamente se questionar sobre
isso. Se você se pergunta, é porque existe um sinal de alerta aí.
Reflita sobre seu comportamento no dia a dia. Você tem o hábito de colocar problemas no caminho
de toda atividade importante que quer realizar?

Quer fazer exercício físico, mas a academia é longe (mesmo podendo correr na praça que fica em
frente ao seu prédio).

Quer cursar uma pós-graduação, mas acha que não tem tempo para isso (mesmo passando várias
horas por dia assistindo vídeos aleatórios no celular).

Quer apresentar um projeto, mas acha que a proposta não está embasada o suficiente (mesmo que
várias pessoas já tenham elogiado o trabalho).

Pois é, esses são exemplos bastante comuns de autossabotagem.

É claro que existem situações em que balancear os prós e contras é importante e necessário.
Encontrar problemas reais é essencial para que possamos tomar boas decisões.

O problema acontece quando esses empecilhos só existem em nossa cabeça e quando o hábito de
sempre encontrar obstáculos se torna constante e interfere em nosso bem-estar.

Se você sente que pode estar se autossabotando, mas precisa de ajuda para identificar e combater
isso, buscar por um profissional é a melhor maneira de lidar com a situação. Vai te ajudar a ter mais
segurança para assumir riscos e lidar com as consequências (sejam elas positivas ou negativas).
Terapia muda vidas!

Como quebrar o ciclo da autossabotagem?

Porém, se você percebe que há alguns indícios de comportamentos autossabotadores na sua vida,
mas ainda não está em um nível tão alarmante, o ideal é tentar quebrar o ciclo o quanto antes.

Confira algumas dicas certeiras para dar adeus ao ciclo da autossabotagem:

Conheça a fonte de sua autossabotagem

Reflita sobre os momentos de autoboicote e busque encontrar qual é o gatilho que causa esse
comportamento em você. Pode ser algum medo, uma característica que te incomoda, um trauma de
infância etc.

O importante é entender a causa-raiz do comportamento autodestrutivo e buscar lidar de forma mais


consciente com ela. Ao invés de reforçar o trauma, enfrente ele e seja seu próprio defensor, ao invés
de acusador.

Valorize suas conquistas

Conseguiu terminar de ler o livro que tanto queria? É uma conquista. Aprendeu uma receita nova?
Outra conquista. Esqueceu-se da reunião do trabalho e depois descobriu que ela foi cancelada? Ufa!
Ocasiões de sorte também podem ser celebradas.
A vida é feita de acertos e erros, é nossa escolha valorizar mais uns em detrimento dos outros. Ao
invés de dar importância demais ao que dá errado, vamos celebrar cada pequena conquista e nos
valorizar por buscar ser um pouco melhor a cada dia.

Pense positivo

Do que adianta achar que tudo vai dar errado? Quando pensamos de forma positiva, tendemos a
extrair nossa melhor versão.

Pensar positivo não é o mesmo que ignorar a possibilidade do fracasso. Pensar positivo é acreditar
que vai dar certo e, mesmo se não der, o que vier é aprendizado. Se não foi agora, será na próxima.

Amanhã é sempre um novo dia, com novas possibilidades de fazer dar certo. Bola pra frente e
vamos lá!

Seja o protagonista da sua vida

Você merece ser feliz! Suas decisões devem sempre ir em busca de sua felicidade e da felicidade de
quem você ama. Acredite na importância de suas ideias e na sua capacidade de realização.

Esteja aberto a novas possibilidades e escute outras ideias, mas saiba diferenciar isso de depender
da opinião alheia. São coisas diferentes. Ouça tudo e todos, mas confie em você, sempre.

Não tenha medo de errar

Seus erros não te tornam menor que ninguém. Todos erramos. Somos eternos aprendizes: errando e
aprendendo com cada tropeço.

Quando somos protagonistas de nossas vidas, arriscamos mais e, consequentemente, nos expomos
mais ao erro. Porém, quanto mais erramos, mais fortes e preparados ficamos.

Todo grande acerto é precedido de inúmeros erros. Quer ter sucesso? Então tenha orgulho de todos
os equívocos cometidos até chegar lá.

Só tem uma regra: não repita os mesmos erros. Busque sempre novos lugares para tropeçar e o
mapa do sucesso ficará cada vez mais nítido para você.

A cada erro aprendido ficamos um passo mais próximos dos nossos objetivos.

Se puder, faça terapia

Mesmo se você não achar que a autossabotagem esteja afetando de maneira grave sua vida, a
terapia sempre será uma ótima opção para cuidarmos de nossa saúde mental e conseguirmos
entender melhor nossos sentimentos e ações.
Todos podem fazer terapia, não há contraindicações. É uma maneira saudável e muito produtiva de
descobrir a si mesmo e desvendar os mistérios de nossa própria cabeça.

Ter suporte de nootrópicos naturais

Ter uma ajuda a mais para manter um equilíbrio mental e ter mais clareza e segurança no dia a dia
pode ser uma excelente opção para manter seu bem-estar e evitar comportamentos
autossabotadores.

Os nootrópicos naturais são substâncias derivadas de plantas e produtos orgânicos que ativam os
neurotransmissores do cérebro, permitindo um melhor funcionamento de funções como
concentração, memória, clareza mental e pensamento ágil.

Usar esse tipo de produto auxilia na performance da mente e reforça seus limites contra sentimentos
prejudiciais como ansiedade e insegurança, afastando tendências de autossabotagem.

O Simplesmente é um suplemento para performance cognitiva produzido cuidadosamente por


especialistas que não leva cafeína em sua composição e não possui efeitos colaterais.

Com ele, você pode melhorar muito sua performance no trabalho e nos estudos sem sobrecarregar
sua mente, te ajudando a manter a saúde mental lá no alto e, consequentemente, combatendo os
pensamentos autossabotadores.

Quando olhamos as nossas vidas e percebemos que ainda não

chegámos onde pretendemos, ou que sempre que julgamos estar a

chegar perto algo acontece que deita tudo a perder, devemos

começar a procurar a raiz do problema. Por vezes o problema vive

em nós, está presente no ciclo vicioso invisível que a nossa mente

programou devido a mensagens negativas, comportamentos e

padrões que fomos construindo e/ou que herdámos da família e

amigos. Vamos criando hábitos disfuncionais por coisas que vamos

ouvindo ao longo da vida, principalmente quando somos jovens e

estamos a enraizar crenças acerca do mundo e de nós mesmos. São

algumas dessas crenças que podem na atualidade estar a contribuir

para a sua autossabotagem, sem que você esteja ciente disso.


Importa trazer para a consciência alguns desses padrões de

comportamento e perceber o que pode estar na sua causa, para que

depois possa instituir novos hábitos de pensamento mais funcionais

e adequados aos seus objetivos de vida.

1- Descubra a raiz da sua mentalidade


negativa
A melhor maneira de começar a entender os nossos

comportamentos e padrões de pensamento é rastreando a fonte,

compreendendo onde tudo começou. A sua mentalidade não

poderá progredir, a menos que você realmente entenda o que está

acontecendo. A psicologia clássica tende a culpar os pais por tudo

negativo em nossas vidas. Claro, os pais são a nossa maior e mais

forte influência enquanto estamos crescendo e sim, eles moldam e

limitam as nossas crenças e autoestima por um enorme período de

tempo. Meu ponto aqui não é continuar culpando os pais para

sempre, mas entender que as nossas crenças negativas realmente

têm uma razão lógica e explicável para existir.

Quando você percebe quais os tipos de pensamentos limitados que

tem vivido durante a maior parte da sua vida, pode finalmente


começar a mudar as coisas. Depois de entender os padrões de

pensamentos e comportamento que repetidamente promovem a

sua autossabotagem, você pode seguir em frente e implementar

novas formas de gerenciar a sua vida.

Por exemplo: Importa abandonar a mentalidade de

vítima para que você possa efetivamente perceber o que

depende de si mesmo e pegar a sua vida nas suas

próprias mãos, deixando de responsabilizar os outros

pelos seus insucessos.


2 – Fique ciente dos seus padrões de
comportamento e pensamento
Todos nós temos padrões de comportamento e pensamento. Podem

ser positivos, podem ser negativos, mas todos os temos. Há uma

maneira repetitiva em que pensamos, sentimos e vivemos e

estabelecemos os nossos objetivos moldados pela mentalidade

restritiva e desesperançosa que originalmente fomos programados.

Você prepara-se para falhar mesmo antes de iniciar um projeto?

Você critica-se duramente se algo não for do jeito que queria? Você

está constantemente negativo? O que a falha significa para você?

Você sabia que a maioria dos avanços científicos e de medicina na

história da humanidade são um subproduto do fracasso? E quem

determina se isso ou aquilo é “falha?” E se uma experiência errada é

realmente a sua porta de entrada e a oportunidade de caminhar em

direção a um novo caminho e criar uma nova vida?

Pense que cada novo dia é uma nova chance de reescrever a sua

própria história. Você é o único escritor, não se faça acreditar que os

outros possam traçar as suas decisões e escolhas. Em última análise,

a última palavra é sempre sua. Escolha o que o capacita e descarte

todos os padrões negativos que não o deixarão progredir.


Por exemplo: Mude as suas crenças de acordo com os

seus objetivos de vida, valores e interesses para que mais

facilmente consiga persistir quando alguns obstáculos

atravessarem o seu caminho.

3 – Recupere o seu poder


Eventualmente os seus pais, educadores e pessoas que você se foi

cruzando podem ter limitado os seus horizontes e não o fizeram

viver com uma mentalidade positiva e confiante. Assim que

fique ciente disso, reivindique o seu poder. Você é dono da sua

própria vida agora, e possui todo o potencial para reverter

os hábitos mentais que adquiriu. Anote todos os seus padrões

mentais negativos num pedaço de papel e, ao lado de cada um,

escreva qual seria a abordagem positiva dessa mentalidade. Reverta

a sua negatividade.

Reúna a sua lista cheia de mudanças positivas e coloque na parede,

na sua geladeira, no seu espelho. Espalhe-o em todos os lugares,

para que você possa lembrar-se do caminho a seguir.


Quando deixamos o medo governar as nossas vidas, ficamos

paralisados e fechados de forma instantânea, mas se usarmos o

medo em nosso favor, podemos prosperar. Se somos corajosos o

suficiente para superar os nossos medos mais profundos e provar a

nós mesmos que eles eram apenas uma ilusão, eles tendem a

desaparecer. A sensação de realização pessoal é enorme. Confie em

si mesmo, confie nos seus instintos e pense que se você nunca

tentar algo novo, nunca saberá o que está do outro lado.

Por exemplo: Potencie a sua mente, opte por palavras,

pensamentos e imagens positivas. As palavras têm uma

forte relação com os nossos pensamentos, com as nossas

crenças e com a forma como nos vemos a nós mesmos.

São armas poderosas ao nosso serviço.

4 – Crie um ritual e defina as suas metas


A motivação é excelente e será o pontapé de saída para a sua

mudança, mas não vai durar para sempre. Haverá momentos em

que você se sentirá desmotivado, com pouca energia e até mesmo

duvidará de si mesmo. Lembre-se que a reprogramação das nossas

mentes não é uma tarefa fácil. Na verdade, é uma grande mudança


de vida. É por isso que a criação de rotinas e rituais é tão

importante.

Estabeleça alguns objetivos prioritários que você pretenda realizar.

Alguns desses objetivos deverão ser diários, outros semanais, outros

mensais e também anuais. Isso é perfeitamente viável e permite-lhe

ficar focado e orientado no seu caminho. Escreva-os e siga-os

religiosamente. Você não precisa sobrecarregar-se e tentar fazer

tudo de uma vez. Comece com poucos objetivos e verá o impacto

que isso causará na sua vida. As maiores mudanças começam com

pequenos e constantes passos. Lembre-se de que a perseverança é

a chave mestra para o sucesso.

Dica: Quando escolher os seus objetivos (mesmo que

pequenos e simples), seja específico e verbalize-os de

forma poderosa, imaginando também os retornos

positivos da sua concretização.

5 – Inspire-se nos seus modelos


Uma das coisas mais desafiadoras para muitas pessoas, para mim

também, é encontrar modelos que nos inspirem. O tipo de pessoas

de quem você pode seguir os seus exemplos. Para a maioria dos


casos, as pessoas que nos cercam são realmente pessoas com

mentalidade semelhante à nossa. Pessoas que não vão acreditar ou

não querem acreditar na sua mudança, na sua evolução. Algumas

dessas pessoas também podem ser disfuncionais.

Em consulta clínica, tenho tido muito exemplos de pessoas que

realmente estavam paralisadas na sua vida porque tiveram famílias

disfuncionais e emocionalmente abusivas. Também existem casos

de famílias funcionais mas que são demasiado protetoras ou que

impõem as suas ideias e crenças limitantes.

Usualmente ensino a pessoa a distanciar-me das ideias dessas

pessoas e procurar modelos mais construtivos e positivos na vida.

Felizmente, hoje todos temos acesso a grupos, fóruns, blogs e

muitas outras comunidades virtuais de pessoas que se apoiarão

mutuamente e essa é uma ótima maneira de se inspirar. Lembre-se

que a grande maioria das situação em que se encontra hoje têm

como causa as escolhas e decisões que fez anteriormente. Então, se

você quiser ter um futuro mais próspero, comece a trabalhar no seu

presente hoje.

Dica: Mude a sua história, se está insatisfeito faça algo de

diferente. A mudança não é algo que nos separa, que nos


estilhaça, que nos faz perder a noção das coisas, a

mudança é algo que está ligado ao desenvolvimento, ao

crescimento, à criação. É a vida a desabrochar em pleno.

Abraço,

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