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Como começar?

“Primeiramente, dividindo a vida em pelo menos 5 áreas: saúde e


lazer, desenvolvimento, carreira, dinheiro e família. Precisamos estar bem nesses 5
setores, integrando nossas vontades e necessidades”, ensinou Dinsmore. A seguir
você confere as etapas da elaboração de um projeto de vida.

Passo 1: descubra quem você é

Esse é o ponto de partida. Você só chegará a algum lugar se souber quem é e o que
quer. Veja algumas perguntas que podem ajudá-lo nessa descoberta:

 Quais são meus valores básicos?


 Quais são meus pontos fortes?
 No que preciso melhorar?
 Quais as oportunidades que poderei aproveitar?
 O que ameaça meus planos?
 Quanto de meu tempo vivo no passado, remoendo ou analisando fatos que já
ocorreram?
 Quanto de meu tempo me dedico a pensar no futuro, sonhando, imaginando,
esperando e planejando?
 E quanto ao presente?

Passo 2: coloque sua missão no papel

Seu sonho pessoal, o significado da sua vida, deve estar muito claro para você. O que
pretende ser e atingir nesta vida? A quem pretende fazer bem ou mal? Não se trata de
objetivos como “estudar inglês” ou “comprar minha casa”, mas sim do que você espera
da vida.

Passo 3: Faça parcerias

Você precisa de outras pessoas para cumprir sua missão e realizar seu projeto de vida.
Isso significa que outras pessoas farão parte de seu planejamento. Você precisa de
pessoas que o apoiem e seu sucesso depende da qualidade de suas interações com
seus parceiros. Por isso:

 Busque um mentor ou mentores, pessoas que sirvam de exemplo e o orientem em


suas decisões.
 Gerencie seus stakeholders (pessoas envolvidas em seu projeto, que podem dar
suporte). Faça uma lista de nomes e especifique o tipo de influência que cada um pode
exercer em sua vida. Revise sempre as ações que determinar para aproveitar melhor
esses contatos.
Passo 4: crie uma visão para sua vida

Estabeleça metas que pretende atingir e defina o período de tempo em que isso deve
acontecer. É fundamental quantificar e especificar ao máximo, para depois poder
mensurar os resultados. Por exemplo: “pretendo ampliar minha rede de
relacionamentos profissionais de 20 para 50 pessoas, em 2 meses”. Assim poderá
saber exatamente se atingiu a meta.

Fique atento para o seguinte roteiro:

 Inicie com visão de curto prazo, fazendo projeções para daqui a 1 ou 2 anos
 Amplie os horizontes, planejando seus objetivos para daqui a 5 anos
 A visão de médio prazo deve atingir os próximos 10 anos e por fim, o planejamento de
longo prazo, que vai até a sua aposentadoria

É preciso lembrar que nenhum desses planos é definitivo. As coisas mudam e os


planos precisarão de adaptações diante das mudanças.

Passo 5: gerencie seu tempo

Talvez essa seja a etapa mais difícil, principalmente nos dias de hoje, que o tempo
parece voar diante de nós. Apesar disso, Paul Dinsmore garante que é possível e
fundamental, já que isso significa gerenciar a própria vida. “Pense na relação trabalho
X tempo. Qual é o recurso mais escasso? O tempo. Então é ele que deve ser
administrado, e não a quantidade de trabalho em função da falta de tempo”, disse ele
durante a palestra na Career Fair.

Veja a matriz do tempo apresentada por Dinsmore como sugestão para definir a ordem
de solução das coisas diante do tempo que você tem disponível:

importante não importante


urgente 1. crises 3. triviais
não urgente 2. planos 4. desperdício

Importantes são os projetos que têm influência direta sobre os resultados que você
pretende atingir. Urgentes são as coisas que devem ser resolvidas rapidamente, mas
que não têm necessariamente importância.

As crises devem ser resolvidas imediatamente, porque são urgentes e importantes. É


como atrasar a entrega do projeto do seu principal cliente, por exemplo. Os planos são
importantes, mas não urgentes – é o caso do desenvolvimento profissional e pessoal.
Telefonemas e e-mails são coisas triviais, do dia-a-dia, e por isso são urgentes, mas
não importantes. Por fim, há aquelas coisas que não são nem importantes nem
urgentes: mania de perfeição, por exemplo.
Segundo Paul Dinsmore, as trivialidades roubam o tempo dos planos. É disso que
precisamos escapar, concentrando-nos nas coisas importantes. “Livre-se das coisas de
pequena importância, mesmo que urgentes, delegando, descobrindo maneiras rápidas
de resolver ou simplesmente deixando para fazer depois”, ensinou ele.

Passo 6: administre suas finanças

Sim, é preciso fazer papel de economista para elaborar o projeto de vida. Faça
orçamentos detalhados para as suas metas, determinando a quantidade de dinheiro
necessária para realizar cada meta, as alternativas para conseguir essa receita e um
plano para administrar os gastos (considerando uma porcentagem extra para os
imprevistos). A partir daí, é preciso controlar os custos e compará-los às previsões
feitas.

Passo 7: conte com os riscos

Paul Dinsmore também acredita que prevenir é melhor do que remediar. Por isso, ele
aconselha a tentar imaginar tudo o que pode colocar seu projeto de vida em risco.
Doenças, violência e desemprego são algumas das possibilidades.

Passo 8: junte todas as peças

Esses são os 7 fundamentos que orientarão seu projeto de vida. Agora é preciso
gerenciar tudo ao mesmo tempo. Difícil? Pois é, mas tanto nos projetos corporativos
como na vida pessoal existe uma conexão forte entre as várias áreas.

Ponha tudo no papel e utilize agenda, computador e todas as ferramentas possíveis


para ajudá-lo na organização das ideias e ações. Dá trabalho, mas o mais importante é
que dá certo!

Você já parou para pensar como gostaria de estar daqui a 10 anos? Apesar de parecer
uma pergunta contraditória diante da imprevisibilidade da vida, saber exatamente o que
quer e definir os passos para chegar até esse objetivo são hábitos que proporcionam
mais disciplina e empenho. Afinal, não dá para contar apenas com a sorte e é
necessário seguir um roteiro que norteie as nossas decisões a curto, médio e longo
prazo.
O planejamento de vida é uma ferramenta que ajuda a conquistar os objetivos em
todos os setores da vida. Planejar é pensar com antecedência, estruturando os passos
que precisa dar para aproveitar as oportunidades que surjam pelo caminho e prever
problemas que prejudiquem o alcance de seus objetivos. Quando você esboça esse
projeto, consegue deixar as suas atitudes voltadas aos resultados propostos.
Se você deixa seus planos na sua mente, as chances de serem esquecidos ou
sabotados são muito grandes, isso sem contar que a elaboração desses objetivos
acontece sem uma análise adequada de sua vida como um todo. Para que eles sejam
realistas e bem delineados, demandam uma boa reflexão sobre a sua trajetória, bem
como um levantamento de suas competências, habilidades e recursos disponíveis.

Reflita sobre o momento atual dos setores mais importantes de sua vida
O planejamento de vida exige uma observação profunda para que você identifique
como está o seu grau de satisfação em cada uma das áreas de sua vida naquele
momento.  Procure analisá-las profundamente para identificar como gostaria que elas
fossem e o que deve fazer para conseguir esse resultado. Nessa etapa, é importante
responder adequadamente a pergunta “onde estou?”. Assim, por exemplo:
No campo saúde, verifique se você tem cumprido o cronograma de consultas médicas
regulares, se tem feito uma alimentação balanceada e praticado atividades físicas,
além de considerar outros fatores relacionados à manutenção do seu bem-estar físico e
mental.
No campo de relacionamentos, verifique como está o seu relacionamento familiar e
com seu parceiro(a). Analise também sua vida social e o seu comportamento com
colegas de trabalho, por exemplo.
No campo estudos, considere quais são os cursos e outras capacitações que deseja ou
precisa fazer para se aperfeiçoar acadêmica ou profissionalmente.
No campo profissional, analise se está desempenhando as atividades que gostaria,
como poderia crescer mais dentro da área ou da empresa, entre outras reflexões
semelhantes.
No campo financeiro, levante todas as suas despesas e compare com as receitas para
quitar dívidas e guardar uma quantia que ajude a realizar os seus sonhos.
Considere outros campos também, como de seus patrimônios materiais, incluindo
planejamento da construção ou reforma da sua casa, e até espiritualidade. Mas
somente selecione o que realmente for essencial para você. O ideal é que o
planejamento de vida englobe até oito setores.
Diante desse panorama, você deve fazer algumas reflexões para seguir ao passo
seguinte de seu planejamento de vida. O que devo melhorar em cada setor da minha
vida para que ele seja como sempre quis? Quais são as dificuldades, obstáculos e
bloqueios que me impediram de não ter realizado essas melhorias antes? Quais são as
soluções para isso? Qual o meu objetivo inicial e o final de implementar esse
planejamento?

Transforme seus desejos em metas


A segunda etapa para realizar o planejamento de vida é transformar o que você deseja
para cada área de sua vida em metas precisas. Para fazer isso com mais facilidade,
pergunte-se “aonde eu quero chegar? ”, visualizando como gostaria que todos os
setores de sua vida fossem. Coloque no papel uma lista de desejos que você gostaria
de conquistar, fazer ou realizar em todos os setores analisados. Mesmo que alguns
desses anseios pareçam impossíveis, não deixe de menciona-los também.

Estabeleça estratégias para alcançar as metas propostas


Nessa etapa, você deve estabelecer estratégias para alcançar as metas estipuladas.
Para facilitar esse exercício, responda a seguinte pergunta: “como fazer para chegar
lá?”. As respostas induzidas são aquelas relacionadas ao que podemos fazer ou
melhorar para alcançar nossas metas e realizar os nossos sonhos. Também é
necessário considerar os possíveis obstáculos e definir como ultrapassá-los, bem como
as fragilidades do plano e as dificuldades pessoais que poderão impedir de chegar aos
objetivos traçados.
Quando estiver com a lista de desejos pronta, defini aqueles que são prioridades.
Muitas vezes, uma meta leva a outra e a efetividade da primeira pode impulsionar a
conquista das demais. Organize tudo hierarquicamente em um cronograma para
realizá-las em um período estipulado, sem prejudicar as outras atividades.

Dedique-se para manter seu planejamento de vida


O sucesso do planejamento de vida exige muito foco e dedicação para os resultados
não serem boicotados. Para que ele funcione adequadamente, você precisará não
somente elaborara-lo, mas tirá-lo do papel aos poucos, na medida em que vá
cumprindo as ações determinadas como se fossem compromissos inadiáveis consigo
mesmo.
O SEU PLANO DE VIDA

INTRODUÇÃO

Uma das características da vida é que ela muda.

No momento em que você se sente desorientado ou simplesmente deseja descobrir as


suas prioridades, esta é a hora de recorrer a um Plano de Vida, e com maior seriedade
e rigor se você fizer parte de um projeto sucessório na gestão dos bens da sua família.

A grande vantagem de um Plano de Vida é que ele pode dar estrutura para a sua vida
enquanto você cresce, amadurece e se transforma, ao longo dos anos.

Não se trata de matemática, mas há muita lógica nisso. Um Plano de Vida é um mapa
aproximado dos passos que você dará na busca de atingir sonhos, objetivos, desejos e
metas.

Nem tudo dará certo, é claro, porque ninguém tem controle sobre tudo o que compõe
sua existência. Mas é preciso saber que uma meta não é um desejo. É bem diferente.

Desejo tem como sinônimos: aspiração, expectativa e cobiça. Meta é outra coisa.

Toda meta é clara, objetiva e específica. Pode ser descrita com rapidez e facilidade e
também ser medida. Ao final, você será capaz de saber se a alcançou ou não.

Muitas importantes universidades não se preocupam em dar uma só hora de aula


sobre o tema “estabelecimento de metas”. Parece que as pessoas que elaboram as
grades curriculares são cegas para a importância de se ter metas para conseguir
qualquer nível de sucesso. E se você não ouve falar de metas até chegar à idade
adulta, como acontece com tantos, não terá a menor ideia da importância que elas têm
em tudo o que faz. Estabelecer metas para este momento, para toda a vida é
indispensável e imprescindível.

"Você estabeleceu metas claras, por escrito, para o seu futuro e fez
planos para concretizá-las?"

Esta pergunta foi feita aos formandos do programa de MBA de Harvard


em 1979.
Descobriu-se que:

 Apenas 3% dos formandos tinham meta escrita e um plano para atingi-las.


 13% efetivamente tinham metas, mas não um plano.
 84% não tinham qualquer meta específica, a não ser terminar o ano letivo e
curtir o verão.

Dez anos depois, os pesquisadores voltaram a entrevistar aquelas


mesmas pessoas.

Os 13% que tinham metas, porém, não um plano, estavam ganhando, em


média, o dobro dos 84% de estudantes que não tinham meta alguma.

Mas o surpreendente foi que os 3% dos estudantes que tinham metas


claras, por escrito e um planejamento de como alcançá-las ao deixarem
Harvard, estavam ganhando, em média, dez vezes mais que aqueles
84% e ocupavam cargos de liderança. A única diferença era a clareza das
metas que haviam estabelecido para si mesmos ao se formarem.

O que você acha de dar um passo em relação ao seu futuro e elaborar O SEU PLANO
DE VIDA e “ver-se mais de perto”, conhecer melhor as suas intenções e calcular o que
será preciso para atingi-las? Depois disso, tudo será mais claro para pô-las em prática
e tomar o seu próprio rumo.
COMO ELABORAR O SEU PLANO DE VIDA

Este Plano de Vida é simples, porém, exige que você dedique um tempo especial a ele
durante vários dias, talvez. Cada hora de trabalho nele deve ser calma, com de
energia, foco e confiança de que irá você poderá os seus desafios presentes e futuros.

As atividades deste Plano de Vida estão divididas em três partes básicas:

PARTE 1: DETERMINE AS SUAS PRIORIDADES

PARTE 2: CRIE OS ALVOS DA SUA REALIZAÇÃO PESSOAL

PARTE 3: ESCREVA O SEU PLANO

PARTE 1: DETERMINE AS SUAS PRIORIDADES


Esta primeira parte consiste de 5 (cinco) passos.

PASSO 1:  Considere as funções que você exerce hoje.

A cada dia temos diferentes funções e responsabilidades.  A cada dia temos diferentes
“rótulos” que nos qualificam por causa das várias ações que exercemos em todas as
áreas da nossa existência.

O que são estas funções? Elas podem ser:

- filho / filha

- pianista

- estudante

- namorado / noivo

- amante de queijos e vinhos

- estudioso de música erudita


- marido / esposa

- estudante de filosofia por conta própria

- praticante de laço a cavalo

- estudioso da Bíblia

- gerente de área numa empresa

- colaborador de uma empresa

`          - chefe de cozinha aos fins de semana

- fotógrafo

- patrão

- pintor de quadros

- mentor de alguém

- viajante

- livre pensador

Crie agora a sua própria lista de funções. Para isso, responda à seguinte
pergunta: “Quais são as funções que mais o(a) identificam neste momento
presente?”

PASSO 2:  Considere agora as funções que você prevê que irá exercer no futuro

Pense nas funções que você deseja ou imagina exercer no futuro.

Algumas (ou todas) as funções que você exerce hoje poderão continuar sendo as que
você terá amanhã.

Essas funções são aquelas com que você deseja ser descrito(a) até o final da sua vida.
Portanto, inclua na lista as funções que você ainda não tem, mas deseja ter.

Talvez você queira viajar para outros países.   Neste caso, ‘viajante’ deve ser
adicionado à sua lista do futuro.
IMPORTANTE: Aproveite e pense também nas funções que você exerce no presente e
que estejam lhe estressando ou causando algum impacto negativo – talvez
aquelas que você se veja obrigado(a) a desempenhar, mas gostaria de riscar da lista
no futuro. Isto é importante. Estas, em especial, poderão ser escritas ou grifadas com
uma cor diferente para ganhar destaque.

PASSO 3: Avaliando Motivos

Neste passo, você deve olhar todas as funções presentes e as futuras e encontrar as
razões pelas quais você as exerce (ou deseja exercer). Você sabe o “porque” de cada
uma delas?

Não vale a pena viver sem um propósito. Agora é hora de você pensar no motivo, no
porque, na finalidade de cada função e de cada situação que busca trazer para si ou
desempenhar.

Por que “quer o que quer”?  Por que você “faz o que faz”?

Vá à sua lista de funções presentes e futuras e analise cada uma delas. Pergunte-se
sem receio: “Por que sou isto?”.

Na lista de funções futuras, pergunte-se: “Por que quero ser isto


amanhã?”. Escreva a resposta mais franca e verdadeira possível, sem medo.

Exemplo: Talvez você tenha escrito ‘pai’ nas suas funções futuras. Por que você incluiu
isso? Uma possível resposta seria: “Porque desejo ter filhos com a  minha parceira e
dar a eles uma vida de valor e dignidade.”

DICA: Uma boa  maneira de descobrir as razões por trás dos seus desejos é imaginar
o momento do seu próprio funeral. Pode ser patético, mas ajuda muito!  Visualize
quem seriam as pessoas presentes n o seu velório. O que você gostaria que as eles
dissessem sobre você e a sua vida naquele momento?

Talvez as coisas mais importantes que quisesse ouvir é que você foi “uma mãe
cuidadosa e presente”, ou “que mudou a vida de muitos funcionários pelo modo como
geriu a sua empresa”.

PASSO 4: As Prioridades

Uma vez que você tenha considerado o porquê por trás das funções que você deseja
ter e fazer na vida, é hora de atribuir uma prioridade para cada uma delas.

Prioridade, no dicionário, significa: condição do que está em primeiro lugar em


importância, urgência, necessidade, premência etc.

Empregue números crescentes que correspondam à prioridade, sendo 0 para a  maior


prioridade e 5 (ou 6, ou 7)  para a menor. Ou seja, PRIORIDADE 0 é a mais urgente ou
importante de todas.
Essa lista de prioridades o(a) ajudará muito a organizar-se. Por exemplo, a  sua lista
de funções futuras poderá incluir:

FUNÇÃO PORQUE PRIORIDADE


Estudei e me qualifiquei
para este objetivo, adquiri
conhecimentos, aptidão e
Ser gestora geral dos
competências e prossigo
negócios agrícolas e Prioridade 0
me aperfeiçoando para
pecuários da minha família
ocupar esta função com
responsabilidade e
profissionalismo

PASSO 5: Levantamento das Necessidades

Pense agora nas necessidades e recursos de que você vai precisar para manter as
funções atuais e chegar às funções futuras. Essas necessidades podem ser:
financeiras, físicas, emocionais etc.

A pergunta a ser respondida aqui é: “O que vou precisar para chegar a exercer esta
função?”

Para cada função presente e futura, escreva na frente uma estimativa do(s) recurso(s)
presente ou que será requerido ao longo do tempo.

Por exemplo:

- Se uma das funções que você deseja exercer é a de ‘Diretor Geral da empresa
em que o meu pai é o dirigente, hoje”, as suas necessidades poderão incluir:  1.
Atuar ao menos 6 meses em cada área da empresa 2.  Fazer um curso superior
em Administração (ou MBA) 3. Criar um programa pessoal de desenvolvimento
de liderança e relacionamento interpessoal.  4. Passar tempo suficiente ao lado
do meu pai para aprender e praticar o “pulo do gato” da solução dos problemas
do dia a dia. Assim que listar estas atividades, você deve calcular o tempo
necessário para cada uma e o investimento em R$ que precisará ser feito ou
que venha custar para que o percurso seja desempenhado.

PARTE 2: CRIE ALVOS PARA A SUA REALIZAÇÃO PESSOAL


Esta parte consiste de 2 (dois) passos

PASSO 1: Os seus objetivos de realização pessoal

Considere agora o que irá tornar você uma “pessoa realizada” na vida.
Use as suas funções, as suas prioridades e as suas necessidades para ajudar a ver o
que você mais quer alcançar neste âmbito. Isto é importantíssimo.

“O que você sempre sonhou ser? Qual contribuição você espera deixar ao
mundo, à sua família, aos seus filhos e netos?”

Observação: Os objetivos envolvidos neste momento do seu Plano de Vida são


aqueles que você realmente quer alcançar com todo esforço e não o que acha que os
outros querem que você busque.

Digamos, por exemplo, que você deseje:

- Ser um escritor e escrever livros sobre algum tema

- Ser um benfeitor social na sua cidade,

- Tornar-se pesquisador em determinada área, ou um conhecedor notório sobre


ela

- Ser um palestrante de renome

- Ser um arquiteto famoso

- Ter US$ 1 milhão até os 35 anos

- Visitar todos os continentes

- Fazer uma volta ao mundo de navio.

Se você precisa de mais ajuda para organizar as suas ideias, considere dividir os
objetivos em categorias, como profissional, hobby, responsabilidade social etc.

Perceba que ninguém terá uma grande lista neste quesito.

PASSO 2: Como?

Descubra como você irá alcançar os seus objetivos. Isto significa:

- Avaliar onde você está agora e

- Quais passos você precisará dar para alcançar cada um dos seus objetivos.
Por exemplo,

- Para fazer o mestrado em Arquitetura até 2020, eu precisarei:

A. Pesquisar programas de mestrado em Arquitetura no Brasil.

B. Juntar o dinheiro necessário até o final de 2017

B. Conseguir todos os documentos necessários para me inscrever.

C. Preencher todos os formulários necessários e entregar para as


autoridades competentes.

D. Estudar para a prova.

E. Passar na prova

PARTE 3: ESCREVA O SEU PLANO DE VIDA

Esta parte compõe-se de 3 (três) passos.

PASSO 1: Escreva o seu Plano de Vida

Chegou a hora de visualizar tudo.

Agora você irá tentar ver tudo em perspectiva e escrever (ou descrever) os passos que
você precisará dar para alcançar os seus objetivos.  Tente determinar a trajetória a ser
percorrida para alcançar as suas metas.

Escolha o meio ideal para que você se sinta bem: pode ser uma planilha ou uma folha
branca em que você dará destaque às ações usando canetas coloridas.

Escreva os passos que você precisará dar para alcançar cada objetivo ao longo do
tempo (na ordem cronológica) partindo de HOJE (e não de amanhã).

É o momento ideal para revisar os detalhes de cada passo, como por exemplo:  os
programas de mestrado que você quer fazer, ou, se um dos seus objetivos seja
somente ter uma família, os detalhes sobre o que você fará no seu caminho para
construir e manter essa família.

PASSO 2: Revise

A vida muda. Sempre. E nós também mudamos com o tempo.


Os objetivos e prioridades que tínhamos há quinze anos provavelmente não são os
mesmos que temos hoje ou teremos daqui a dez anos.

É importante revisar o seu plano de vida com frequência para ter certeza de que você
está seguindo-o de modo a sentir-se verdadeiramente no controle das situações que
dependem de você.

Ao revisá-lo, avalie os sucessos e os fracassos que você teve até aquele momento.
Monitore constantemente as suas as suas realizações.

PASSO 3: Ajuste constantemente

Quando você achar que as suas prioridades e os objetivos associados a essas


prioridades mudaram, é hora de reescrever ao menos uma parte do seu plano.
Considere o que mudou em você, o que é mais importante agora, e como você
alcançará esse novo objetivo.

Reescreva o seu plano de vida quantas vezes você precisar.

Não se limite a certo número de objetivos. Acima de tudo, você deve saber que um
Plano de Vida flui. Portanto, adicione objetivos ao se tornarem prioridades e retire
aqueles que não forem mais importantes.

DICAS FINAIS
Não exija muito de si. Mesmo que você não consiga cumprir um prazo que tenha
planejado para alcançar um objetivo,  faça ajustes no seu plano e siga em frente.

Revise e ajuste o seu plano continuamente. A sua vida mudará constantemente. O seu
plano deve mudar também.
Traçar metas e objetivos é a forma mais eficiente de transformar sonhos em realidade.
Neste artigo, vamos ver um passo a passo completo para você trazer para o mundo
concreto aquilo que antes estava apenas no mundo das ideias.

Se você já falou em traçar e cumprir metas antes, sabe como pode ser difícil cumprir as
promessas que fazemos a nós mesmos. Geralmente começamos bem, mas logo
deixamos tudo de lado.

Por que isso acontece?


Simples, as pessoas apenas fazem resoluções aleatórias, não traçam nenhum plano
concreto e depois ainda se perguntam porque não conseguem emagrecer, ganhar mais
dinheiro, estudar mais, fazer exercícios físicos, tocar guitarra, ou seja, lá qual for o
objetivo.

Não precisa ser assim. Ao longo deste artigo, mostraremos exatamente como cumprir
suas metas e objetivos, incluindo:

 10 simples passos, bem mastigadinhos, para você não ter mais desculpas para não
agir

 Infográfico com todo o fluxo de trabalho

 Vídeos explicando o que fazer

 Sugestões de diversas pessoas que conseguiram cumprir metas grandiosas, como


Marco Gomes (boo-box), Christian Barbosa (Neotriad), Augusto Campos (Efetividade),
Conrado Navarro (Dinheirama) e vários outros

A proposta é interessante? Então separe um tempinho e continue lendo o artigo para


saber quais são os 10 passos.

Antes de começar…

Antes de seguirmos, você deve saber que este passo a passo baseia-se no famoso
sistema de produtividade Getting Things Done, de David Allen.
Este excelente método de produtividade pessoal tem sido usado por milhares de
pessoas em todo mundo desde 2001, quando o livro de mesmo nome foi lançado. Se
você não conhece o GTD, o vídeo abaixo traz um excelente resumo:

Por conta de sua grande flexibilidade, o GTD tem sido adaptado por seus usuários de
acordo com as demandas específicas de cada um. Foi isso o que fizemos aqui ao
acrescentarmos os itens que, em nossa visão, faltam no sistema original (sobretudo o
conceito de Desafios e o foco na criação de Hábitos).

Dito isso, vamos ao primeiro passo do nosso método para você traçar e cumprir suas
metas e objetivos. Começando pelo princípio.
Passo 1: Defina os seus Princípios

O primeiro erro que as pessoas cometem ao traçar metas para o ano novo é ir direto
para o quê? antes de passar pelo por quê?.
Por isso, antes de fazer qualquer resolução de ano novo, tenha bem claro quais são os
seus Princípios.
Os Princípios que você escolher e hierarquizar vão influenciar as suas metas e
objetivos.

Por exemplo, o que você valoriza mais: conforto ou aventura? A simples opção por um
ou outro pode influenciar o emprego que você escolhe, o lugar onde mora, a pessoa
que escolhe para viver a vida junto, o estilo das roupas, a forma de investir o dinheiro e
muitas outras coisas.

Embora todos nós inconscientemente saibamos mais ou menos quais são nossos
Princípios, poucos são aqueles que os colocam no papel e hierarquizam tudo isso de
uma forma racional.

Então o primeiro passo a fazer é colocar no papel os seus Princípios:


1. Identifique os seus Princípios atuais e coloque-os em ordem de importância.
2. Pergunte-se quais devem ser os Princípios necessários para criar a mudança que
você deseja e coloque-os em ordem de importância.

Passo 2: Esclareça sua visão de futuro

Ainda antes de chegar a suas metas e objetivos, tenha claro na sua cabeça a
sua visão de futuro. Como você se vê quando cumprir suas metas?
Da mesma maneira que inventores e cientistas criam soluções antes nem sonhadas,
um realizador traça seu destino primeiro na mente para depois começar a realizá-los.

No momento de traçar sua visão de futuro, você ainda não precisará se preocupar
em como chegará lá. Esse será um passo mais adiante, na definição das metas em si.
Deixe o como para depois. Por agora, fique livre para imaginar como será a sua vida
quando finalmente cumprir as suas metas e objetivos.
“Mantenha-se em linha reta, focado naquilo que você gostaria de fazer se hoje fosse o
último dia de sua vida. Ou melhor: se o dia de hoje fosse o mesmo pelos próximos 10
mil anos. Se você ainda não achou o que seria isso, continue procurando.”

Passo 3: Defina a suas áreas de controle

Todos nós atuamos em diversas frentes. Todos nós temos diversas áreas de
responsabilidade. Dependendo do contexto, assumimos o papel de pai, de mãe, de
filho, de filha, de marido, de esposa, de estudante, de profissional, de professor, de
atleta amador, de aventureiro, de jogador, de patrão, de empregado.

Definir suas áreas de controle nada mais é do que classificar a sua visão de futuro


nas diferentes frentes em que você atua. Isso serve para efeito de organização e
também para mantermos nossas identidades sempre coerentes com os Princípios que
definimos, com uma visão clara dos diferentes papéis que assumiremos ao longo do
tempo.
Neste passo, simplesmente divida suas intenções de acordo com as áreas em que
atua. Abaixo segue uma lista exemplificativa para você adaptar à sua realidade:

 Aventuras

 Casa

 Carro

 Cultura

 Dinheiro

 Educação

 Esposa/Marido

 Família

 Saúde

 Trabalho

 Religião

 Hobbies

Passo 4: Trace as metas com objetividade e clareza

Traçar metas é o primeiro passo para transformar o abstrato em concreto.

Muita gente acha que possui metas claras: perder peso, comprar um carro, mudar de
emprego, mudar o visual, fazer mais aventuras.

Na verdade, isso não são metas. São apenas sonhos, intenções, ou como definimos
agora há pouco, uma visão de futuro.
Quanto peso você quer perder? Qual carro vai comprar? Vai mudar para qual
emprego? Qual visual vai abandonar e qual vai adotar? Que aventuras vai fazer?

Há muito tempo, especialistas em produtividade pessoal definiram que as metas devem


ser Smart, palavra que significa “esperta” (em inglês), mas que também é um acrônimo
para específicas (Specifics), mensuráveis (Measurable), realizáveis (Achievable),
relevantes (Relevants) e com prazo definido (Timed).
“Escreva sua meta, factível e clara, em algum lugar (tipo no espelho do banheiro) e leia
todos os dias. Não se trata de espiritualidade, é que, lendo isso todo dia, você
inconscientemente vai tomar decisões que te levem a ela.
Em 2007 (ano de criacao da boo-box) eu escrevi a minha meta na primeira folha de um
bloco de anotaçõoes que usava sempre. Até hoje a missão da empresa não mudou, é
aquilo que está no bloco de papel.”

Exemplificando

Retomando nosso primeiro exemplo.


Em vez de sonhar que quer “perder peso” você deve definir uma meta de que vai
perder, por exemplo, 10 quilos de gordura, mantendo o percentual de massa magra,
dentro de no máximo doze meses a partir de uma data específica, para melhorar sua
saúde e sentir-se mais atraente.

Observe como uma meta que cumpre os cinco critérios do acrônimo Smart são muito
mais fáceis de serem cumpridas do que um simples e amplo sonho.

O primeiro passo para quem quer realmente cumprir uma Meta Smart é registrá-la por
escrito, sempre verificando se os cinco critérios estão sendo cumpridos.
Uma outra boa ideia, não incluída no conceito original de Meta Smart, é comprometer-
se publicamente com a meta. Decidiu o que vai fazer? Então conte à sua família,
espalhe entre os amigos, publique no seu blog, Twitter ou Facebook. Ninguém gosta de
ficar mal na frente dos outros, então uma vez que você se compromete com todos, fica
mais difícil quebrar a promessa.

Passo 5: Elabore Projetos e Desafios

Para efeitos deste artigo, utilizaremos o termo Projeto no sentido dado por David Allen
no livro Getting Things Done. Quando falamos de projetos estamos nos referirmos a
qualquer tipo de desdobramento de uma Meta Smart que signifique uma sequência de
ações e hábitos necessários para alcançar (ou aproximar-se) da visão de futuro que
você traçou.

“Eu uso uma técnica das mais antigas para manter-me motivado em relação aos meus
objetivos pessoais e profissionais: eu os torno públicos. Claro que com isso quero dizer
que é importante que você registre seus objetivos (o ato de formalizá-los começa a
torná-los importantes e aciona o comprometimento) e então conte para as pessoas
importantes de seu círculo familiar e de amizades. Vou dar um exemplo: eu queria
publicar mais um livro em 2013 e contei isso para esse grupo. Sempre nos encontros e
reuniões, ouvia deles E o livro para este ano, Conrado? Está saindo?. Essa “cobrança”
(entre aspas porque é uma situação proposital que eu mesmo criei) cumpriu seu papel
e contribuiu para o resultado que foi a publicação de Dinheiro é um Santo Remédio”.

E o que seriam os desafios?

O conceito de Desafios deu origem à rede social Mude.nu. Estamos falando aqui


daqueles Projetos capazes de gerar mudanças significativas, intensas e que sejam
“divisores de água”.
Em essência, um Desafio é uma espécie do gênero Projeto. A diferença é que os
Projetos são relacionados ao cotidiano, àquilo que fazemos para manter a vida em
funcionamento. São itens relacionados ao dia a dia de trabalho e estudo: pagamento
de contas, manutenção da casa, compras no supermercado etc.
Já os Desafios são pontos de ruptura, são ações que você não está certo se estão
dentro do seu campo de possibilidades. Um bom Desafio é aquele que te faz sair da
roda dos dias iguais.
Dê uma olhada na lista de desafios do Mude.nu para entender melhor sobre o que
estamos falando: saltar de paraquedas, entrar em forma, praticar voluntariado, publicar
um livro, conquistar independência financeira, completar um triathlon, trabalhar no que
se ama etc. Não confunda Desafios com esportes de aventura ou algo do tipo. Um
Desafio pode ser algo puramente intelectual, como publicar um livro, por exemplo.
São os Desafios que nos impelem para a ação com mais facilidade. Muitas pessoas
consideram-se preguiçosas, mas a verdade é que elas possuem apenas Projetos,
coisas normais, que não as animam, não as tiram da Zona de Conforto.

Saindo da Zona de Conforto

Convenhamos: arrumar a casa, manter as contas em dia, dar banho no cachorro,


entregar um trabalho no emprego ou na escola podem ser essenciais para que a vida
siga em frente, mas não são tarefas lá muito atrativas. Ou você já viu alguém acordar
explodindo de entusiasmo e dizendo: “Opa! Hoje eu tenho que ir ao banco pagar as
contas!”?

“Eu acho que a melhor dica que as pessoas podem fazer para serem mais produtivas e
os produtos sairem de verdade é serem capazes de tornar o grande pequeno, na
verdade bem pequeno. Quanto menor melhor. Agora para isso funcionar precisa ter um
ótimo sistema de gestão de atividades. Esses dois fatores somados a um planejamento
adequado de tempo faz os sonhos acontecerem.”

Se você possui Desafios excitantes, isso irá gerar um ímpeto de conseguir tempo,
dinheiro, contatos e energia física para vencê-los o mais cedo que puder. Desafios nos
fazem dormir tarde e acordar cedo, nos fazem dar o melhor de nós mesmos.

O mais importante ao estabelecer um Desafio é encontrar algo que seja grande o


bastante para inspirá-lo. Se a primeira vista o Desafio parece impossível de ser
realizado de acordo com o seu histórico de vida, está aí uma boa pista de que você tem
um ótimo Desafio em mãos.

Passo 6: Substitua hábitos ruins

A maioria das pessoas foca nas ações quando tentam cumprir um objetivo, mas para a
maior parte das metas você deve dar mais importância aos novos hábitos que precisa
criar para chegar à visão de futuro que você planejou.
Se queremos criar uma mudança a longo prazo, devemos reforçá-la constantemente. É
preciso que sejamos condicionados para ter êxito não apenas uma vez, mas
rotineiramente. Pensar o contrário é achar que é possível ir a uma academia de
ginástica apenas uma vez no ano e achar que vai ter um corpão pelo resto da vida.

“Não esperem se sentir 100% prontos antes de se lançar em um projeto. É ilusão,


nunca nos sentimos completamente preparados e o mercado continua se
movimentando enquanto isso. Reúna informações, entre de cabeça e aprenda
apanhando”
Mesmo que você racionalize e saiba com clareza a imensa importância das suas
metas, se você não se esforçar para criar novos Hábitos, com certeza acabará caindo
nos velhos padrões de comportamento.

Hábitos como passar ou não o fio dental, assistir à TV de noite ou fazer exercícios
físicos fazem parte de nossa vida. Qualquer ação que repetimos com frequência,
conscientemente ou não, é um hábito. Nada menos que 40% do nosso dia são
tomados pelos hábitos, como mostra uma pesquisa da Universidade Duke, dos
Estados Unidos.
É como se voássemos no piloto automático por mais de nove horas ao dia.

Por isso, qualquer Meta Smart, Projeto ou Desafio que você escolha tem que ter não
somente um plano de ação, mas também uma estratégia para formação ou quebra de
hábitos.

O Poder do Hábito

Diversas pesquisas científicas têm estudado como podemos deliberadamente


abandonar velhos Hábitos e criar novos. O jornalista Charles Duhigg reuniu centenas
delas, entrevistou mais de 300 pesquisadores e executivos e publicou tudo em um
excelente livro chamado O Poder do Hábito.
Se você não leu o livro, o vídeo abaixo traz um excelente resumo do Poder do Hábito:

A conclusão a que o autor chegou, com ajuda dos especialistas do MIT (Massachusetts
Institute of Technology), foi que a forma mais eficiente de mudar um hábito é
entender o seu ciclo de formação e em seguida substituí-lo por outro.
As pesquisas a que Duhigg teve acesso mostram que, longe de ser uma coisa ruim, os
Hábitos funcionam como um verdadeiro mecanismo de sobrevivência.

Nosso cérebro tenta transformar qualquer atividade de rotina em um hábito, porque os


hábitos permitem que nossa mente descanse um pouco.

Um cérebro eficiente requer menos espaço, o que significa cabeças fisicamente


menores, facilitando partos e diminuindo a mortalidade infantil. É, assim, segundo as
pesquisas apresentadas no livro, um mecanismo de preservação da espécie.

É por isso que quebrar um hábito não é algo fácil. Fazer isso requer mais energia,
requer sair da zona de conforto. Você vai precisar de tempo e disposição. É tudo o que
o cérebro não quer.
A única saída é compreender o ciclo de formação do hábito e adotar uma estratégia
para substituí-lo.

O Ciclo do Hábito

O ciclo de um hábito compõe-se de três etapas, conforme o diagrama a seguir:


1. A primeira etapa é o sinal, o gatilho que desencadeia o hábito.
2. Depois vem a rotina, ou o hábito propriamente dito.
3. Por fim, uma recompensa, que é aquilo que inconscientemente buscamos ao repetir o
hábito.
Veja a explicação de Duhigg neste outro vídeo:

Ative as legendas ocultas


O autor apresenta um sistema que ensina como substituir hábitos destrutivos por
outros melhores.

Logo de saída, Duhigg deixa claro que não se trata de uma receita de bolo: cada
indivíduo e cada hábito é diferente. Mesmo com essa ressalva, ele apresenta um
método para substituição de hábitos, composto de quatro ações:

Identificar a rotina

Para entender seus hábitos, você precisa identificar em cada um deles os três
componentes do ciclo: gatilho, rotina e recompensa.
O primeiro passo para entender o ciclo é você identificar a rotina: Qual o
comportamento que você deseja modificar?
Depois, vem as etapas mais difíceis: Qual o gatilho para esta rotina? E qual é a
recompensa?
Defina a meta em termos de ações a executar, e não de resultados a alcançar. Ou
seja: nada de perder 10 quilos, a meta tem que ser fazer 50 minutos de exercícios três
vezes por semana”
Essas não são respostas simples. Nós não comemos demais necessariamente porque
estamos com fome, por exemplo. O gatilho, o evento que “dispara” o hábito, pode ser
tédio, falta de um nutriente específico, procrastinação.

E a recompensa também não é necessariamente o sabor da comida. Pode ser passar


mais tempo à mesa, estender uma conversa ou ser simplesmente uma forma de
distração temporária do trabalho.

Como as respostas não são óbvias, você terá que fazer um pouco de experimentação
com seus próprios hábitos.

Experimentar com recompensas

Recompensas são poderosas porque satisfazem nossos desejos, embora estes não
sejam tão óbvios. Para identificar quais os desejos que estão movendo seus hábitos,
você terá que experimentar com diferentes recompensas.

Pense nisso como um experimento em que você é o cientista. Isso pode levar apenas
alguns dias, mas também pode levar semanas. É importante ter a plena consciência de
que, nesse momento, você está realizando um experimento e não modificando os seus
hábitos ainda. Não coloque pressão em si mesmo prematuramente.

No primeiro dia de teste, ajuste a rotina para obter uma recompensa diferente. No dia
seguinte, teste outra. E assim sucessivamente.

O objetivo é testar diferentes hipóteses para determinar qual desejo está movendo o
seu hábito.

À medida em que você testa diferentes recompensas, Duhigg recomenda que você
anote no papel as três primeiras coisas que lhe vêm à mente quando você conclui a
rotina. Podem ser emoções, pensamentos aleatórios, reflexões sobre como você se
sente, ou simplesmente as três primeiras palavras que aparecem na sua cabeça.

A ideia aqui é forçar um pequeno momento de consciência sobre o que você está
pensando ou sentindo. Os estudos mostram que escrever algumas palavras ajuda você
a se lembrar do que estava pensando no momento em que executava a rotina de um
hábito.

Ao final do experimento, quando você revisar essas notas, será muito mais fácil
lembrar o que você estava sentindo.

Programe um alarme para quinze minutos depois e então pergunte-se: Você ainda
sente o mesmo desejo? Lembre-se de que o ponto do experimento é identificar qual a
recompensa que você deseja. Isolando a recompensa que você realmente deseja você
poderá remodelar suas rotinas e obter o satisfazer o mesmo desejo.
Isolar o gatilho

Assim como as recompensas, os gatilhos que “disparam” nossos Hábitos não são tão
óbvios.

Você toma café da manhã todo dia por que está com fome? Ou é por que o relógio
aponta sete horas da manhã? Ou é por que seus familiares estão à mesa?

Essas são algumas perguntas que Duhigg faz para compreendermos que os gatilhos
muitas vezes não são tão óbvios como pensamos. Mais uma vez, teremos que agir
como cientistas em busca dos gatilhos, para podermos modificar nossos hábitos.

O segredo aqui é identificar categorias de comportamentos antes que eles aconteçam,


para organizá-las de forma a reconhecer padrões. As pesquisas mostram que os
gatilhos mais comuns caem em cinco categorias:

1. Lugar
2. Tempo
3. Estado emocional
4. Outras pessoas
5. Ação imediatamente precedente
Então, a melhor maneira de você identificar os gatilhos de seus hábitos é responder a
cinco perguntas no momento em que o desejo surge:

1. Onde você está?


2. Que horas são?
3. Qual o seu estado emocional?
4. Quem está por perto?
5. Qual foi a ação que aconteceu imediatamente antes de surgir o desejo?
Dia após dia, faça-se essas perguntas e anote por escrito. Com apenas alguns dias,
ficará bem claro qual dos gatilhos repetem-se e desencadeiam seus hábitos.

Procure substituir um hábito de cada vez, de acordo com as metas que traçou e com a
visão de futuro para o final do ano seguinte. O processo é trabalhoso, mas vale a pena.

Passo 7: Utilize o ciclo de cinco etapas

Para se manter na linha durante todo o ano, é imprescindível que você possua um fluxo
de trabalho praticamente automatizado para transformar qualquer demanda que
apareça em sua vida em uma Próxima Ação fácil de ser identificada e executada.
Para isso, utilize as mesmas cinco etapas elaboradas por David Allen em Getting
Things Done:
Perceba que tudo gira em torno das suas Metas Smart. Cada demanda que aparecer
na sua vida deverá passar por essas cinco etapas pelo menos semanalmente para que
você mantenha-se na rota e com a sua Próxima Ação sempre à mão.

Todas as cinco etapas devem funcionar de forma consistente, pois o seu sistema será
tão fraco quanto o elo mais frágil dessa cadeia.

Escolhendo as suas caixas de entrada

Nossas Metas, Projetos, Desafios e tudo o que temos que fazer mudam o tempo todo.

Embora devamos manter firmes os nossos Princípios, seu planejamento de longo


prazo só fará sentido se for adaptável e flexível para receber as novidades. E durante o
ano, acredite, irão surgir muitas novidades. Boas e ruins.

Para se manter produtivo ao longo do ano, você precisa coletar e reunir marcadores ou
representações de tudo o que você considera que está pendente. Não importa se é
algo grande ou pequeno, tudo o que aparece deve ser coletado no que David Allen
chama de caixas de entrada.
O ideal é você ter bem claro quais são as suas caixas de entrada. Então o oitavo passo
é simplesmente listá-las. Abaixo segue uma lista apenas exemplificativa, para você ter
um modelo de como definir a sua:

1. Caixa de entrada física ao lado do computador no escritório


2. Caixa de correspondências próximo à entrada de casa
3. Caixa do e-mail pessoal no Gmail
4. Caixa do e-mail profissional no Outlook
5. Caixa de entrada do Evernote (software de anotações)
6. Caixa de entrada do Wunderlist (software de gerenciamento de tarefas)
7. Caixa de mensagens do Facebook
8. Bloco de anotações na mesa de cabeceira da cama
Tenha tantas caixas de entrada quanto precisar, mas foque no número mínimo com
que consegue coletar tudo o que aparece na sua vida.

Realizando a primeira coleta

Antes de começar a executar de fato o planejamento para cumprir suas metas, dê uma
geral na sua vida coletando todas as pendências que deixou para trás nas caixas de
entrada que você acabou de definir.

A coleta deve começar com uma busca em seus ambientes físicos (casa e escritório,
geralmente). Tudo o que representar alguma ação e estiver fora de lugar deve ser
colocado em suas caixas de entrada.

Estamos falando aqui de correspondências, contas a pagar, algum folheto de


publicidade que você tenha guardado, documentos e tudo mais o que tiver alguma
ação atrelada.

Se algo for muito grande ou muito abstrato para colocar na caixa de entrada
(uma bicicleta que você quer doar, por exemplo), você pode anotar a ação relativa em
um pedaço de papel e jogar lá, como uma representação desse objeto ou ação.
Em seguida, faça uma busca de itens “virtuais”. Estamos falando de e-mails, anotações
em seu software de notas, tweets, mensagens no Facebook ou em outras redes
sociais, atualizações de programas, anotações na sua agenda etc.

Não caia na tentação de ficar processando e organizando à medida em que coleta os


itens. Sua função aqui é só jogar na caixa de entrada, de preferência no minuto em
que a pendência aparece em sua frente.

Processando tudo o que você coletou

As suas caixas de entrada precisam ser esvaziadas, pelo menos, uma vez por
semana.
Quando falamos em esvaziar, isso não significa que você deve executar toda semana
tudo o que coletou em suas caixas de entradas. Basta você processar as novas
demandas.
O ato de Processar, realizado semanalmente, significa apenas que você vai analisar
tudo o que está em suas caixas de entrada, item a item, para decidir o que fazer com
eles. Processe um item de cada vez, de cima para baixo e nunca (nunca mesmo!)
devolva um item para a caixa de entrada.

Para cada item, você deve seguir este fluxo de trabalho:


Pegue a sua lista de caixa de entradas e vá verificando, item a item, de cima para
baixo, o que é aquilo.

Pergunte-se sempre: Posso agir sobre isso? Em caso de resposta positiva, identifique
se a ação é realizada em um passo único, em passos múltiplos ou se são passos
cíclicos.

Caso contrário, verifique se você pode jogar aquilo fora ou se pode servir para
referência futura ou mesmo se é algo que você deseja realizar algum dia.

Organizando o que você processou

Depois de Processar, a etapa seguinte é Organizar os itens que você identificou, ou


seja, colocá-los nos locais corretos, com alguns marcadores específicos.

Para liberar a sua mente de preocupações de nível inferior e deixá-la livre para um
raciocínio de nível mais elevado, o seu sistema de organização física precisa ser
melhor do que o mental.
Para tanto, crie as seguintes listas:

 Projetos: onde você colocará tudo aquilo que engloba uma sequência de ações e que
significa manutenção da sua vida
 Desafios: onde você colocará tudo aquilo que engloba uma sequência de ações e que
significa um momento de ruptura na sua vida
 Calendário: todas as ações que têm dia e horário certo para ocorrer
 Ações avulsas: passos únicos que não estão ligadas a nenhum projeto ou desafio
 Hábitos: ações que devem se repetir em uma periodicidade pequena
 Arquivo de Referência: material que não requer uma ação imediata, mas pode servir
para consulta futura
 Algum dia: todos os Projetos, Desafios, Ações e Hábitos que você já decidiu fazer,
mas que não fará nesse momento, deixando-as para o futuro (ou aqueles que você
está em dúvida se vai fazer ou não)
 Na Espera: as ações que você delegou para outras pessoas e está esperando um
retorno
Além de colocar os itens nas listas corretas, a etapa de Organizar significa
também etiquetar todas as ações com marcadores específicos de lugar,
tempo/energia, dinheiro e prioridade.
Lugar significa em que contexto a tarefa pode ser realizada. Por exemplo, a tarefa
“Comprar molho de tomate” deve ser marcada com o contexto “supermercado”. Já
“Trocar a resistência do chuveiro” só pode ser feita no contexto “casa”.
Os contextos não significam necessariamente locais físicos. Por exemplo, você pode
marcar com o contexto “telefone” todas as ações que tiver que realizar quando estiver
ao telefone ou “online” para as ações que só podem ser feitas quando você estiver na
internet.

Tempo

Tempo está relacionado ao intervalo necessário para realizar a tarefa.


O ideal é criar marcadores em minutos para classificar suas ações. Os blocos de
minutos que recomendamos são 5~15, 15~30, 30~60, 60~120. Por exemplo, se você
estima que determinada ação vai levar cerca de dez minutos para ser feita, coloque o
marcador 5~15.

Energia

Energia está relacionada ao esforço necessário para cumprir a tarefa. É algo subjetivo,


mas você pode classificar as tarefas em “baixa”, “média” e “alta” energia. “Atualizar um
aplicativo no celular” é uma tarefa que requer energia baixa: basta um clique e pronto.
“Escrever uma página da tese de mestrado” já requer uma alta energia.
Tempo e energia geralmente estão relacionados, pois quando você está com energia
em alta faz rapidamente uma tarefa que, de outra forma, levaria bem mais tempo.

Dinheiro

Dinheiro está ligado a quanto você precisa para realizar aquela ação. Nem todas as
ações necessitam de dinheiro, mas todas têm um custo, seja de energia ou de tempo.
“Planeje e execute o mais rápido possível. Acho que nós conseguimos nos precaver
mais dos possíveis problemas e necessidades quando temos um planejamento bem
feito. E executar o mais rápido possível para acabar de vez com a procrastinação, e
tirar do papel o que foi planejado. Isso funcionou muito bem para mim e para a nossa
empresa ano passado (o faturamento no meio do ano já era igual ao do anterior) e
estou seguindo com o mesmo objetivo para o seguinte.”

Prioridade

Prioridade está relacionada a qual próxima ação que vai lhe trazer mais proveito. Aqui
utilizaremos o conceito dos quatro quadrantes de prioridade conhecidos como Matriz
de Eisenhower, por ter sido elaborada por Dwight Eisenhower, Presidente dos Estados
Unidos entre 1953 e 1961.
Assim, se uma tarefa é urgente e importante, você deve marcar como “Prioridade 1”.
Essas tarefas devem ser realizadas o quanto antes, pois já se tornaram uma crise ou
incêndio.

Se for não urgente e não importante, coloque o marcador “Prioridade 4”. Essas açõem
podem até ser ignoradas, já que não lhe trarão ganho algum, não passando de perda
de tempo.

Já se a ação for urgente e não importante, marque como “Prioridade 3”. Essas são
aquelas tarefas que representam perda de tempo, então o ideal é você delegar ou só
fazer quando der.

O ideal mesmo é você se focar cada vez mais nas tarefas importantes mas não
urgentes, antes que elas se tornem urgentes e comecem a “injetar” estresse em você.
Marque-as como “Prioridade 2” e concentre-se nelas para desenvolver as melhores
estratégias e ações planejadas.
A utilização desses quatro marcadores – Lugar, Tempo/Energia, Dinheiro e Prioridade
– é essencial para você avançar com consistência rumo a suas metas, como veremos
no próximo passo.
Passo 8: Revise seus Projetos e Desafios semanalmente

Para se manter firme nas suas metas e objetivos, você deve estar em contato
constante com o que definiu.

Pelo menos uma vez por semana, revise todos os seus Projetos e Desafios, verificando
quais ações foram realizadas e quais foram deixadas para trás.

Sexta-feira à tarde é um horário bastante recomendado pelos seguidores do GTD, já


que permite que você feche a semana e entre no fim de semana relaxado. A revisão
semanal precisa ser um compromisso com data e hora marcada.

A maneira mais eficiente de realizar a sua revisão é elaborar um roteiro definido e


adaptado à sua realidade. Quando chegar o dia da semana que você definiu para
realizar a revisão, basta seguir o checklist.

“Olhe para trás constantemente. Se as pessoas tiverem esse mentalidade, alcançar o


que desejam vai ser mais fácil. Olhar para trás significa revisar o que você conseguiu
de concreto naquele período de tempo. Ao final do dia, se perguntar o que eu alcancei
hoje?. A mesma coisa aos finais de semana e aos finais de mês.

Modelo de roteiro para a revisão semanal

Abaixo deixamos um modelo de roteiro para a revisão, que pode servir como base para
você adaptar à sua realidade:

1. Processar item a item os e-mails da caixa de entrada e Organizar as tarefas nas listas
específicas
2. Processar item a item da caixa de entrada do seu software de listas e Organizar as
tarefas nas listas específicas
3. Processar item a item das suas caixas de entrada física e Organizar as tarefas nas
listas específicas
4. Processar item a item da caixa de entrada do Evernote (ou outra ferramenta de
anotação) e Organizar as tarefas nas listas específicas
5. Processar item a item da caixa de entrada Facebook ou outras redes sociais,
responder mensagens e Organizar possíveis tarefas nas listas específicas
6. Revisar sua lista de Projetos, com a respectiva sequência de ações
7. Revisar sua lista de Desafios, com a respectiva sequência de ações
8. Revisar sua lista de Hábitos
9. Verificar se suas contas na planilha financeira (ou outro software) estão “batendo”
10. Atualizar aplicativos do seu celular/computador/smartphone
11. Olhar o calendário e programar-se para os eventos com data marcada da próxima
semana
12. Limpar a Área de Trabalho do computador e Organizar possíveis tarefas nas listas
específicas
13. Organizar a mesa de trabalho
14. Definir as prioridades para a semana que entra: alguma tarefa mudou de grau de
urgência ou importância?
Passo 9: Reveja suas Metas mensalmente

Revise seus princípios, suas visão de futuro e suas metas uma vez por mês.
A cada quatro ou cinco semanas, idealmente na primeira sexta-feira de cada mês, você
deve – além de fazer a tradicional Revisão Semanal – executar uma Revisão
Mensal mais ampla.
É o momento de avaliar se os seus Princípios continuam os mesmos e com aquela
mesma ordem de prioridade, se a sua visão de futuro ainda é interessante e se suas
Metas Smart ainda fazem sentido.

O objetivo da Revisão Mensal não é apenas manter as coisas nos trilhos, é fazer com
que você melhore continuamente.

Modelo de roteiro para a revisão mensal

Da mesma forma que fizemos para a Revisão Semanal, é essencial você ter um roteiro
pré-definido com os pontos que vai analisar durante a Revisão Mensal. Tome o
checklist abaixo como exemplo e adapte à sua realidade:

1. Os Princípios estão listados na ordem que faz mais sentido para mim atualmente?
2. Essa ainda é a visão de futuro à qual quero chegar?
3. Qual avanço significativo fiz em relação às Metas Smart no últimos mês?
4. Os Projetos listados são os que estou lidando atualmente? É necessário ativar ou
desativar algum?
5. Cumpri ou avancei no Desafio Ativo no mês que passou? Já posso começar a
trabalhar em um novo desafio?
6. Como foi a substituição de Hábitos antigos por novos e melhores? Em qual hábito
estou trabalhando atualmente?
7. A lista de Próximos Passos está refletindo meus Projetos e Desafios de forma
apropriada?
8. Como estão meus níveis de energia física? Alguma doença ou indisposição atrapalha
minha saúde? Tenho feito exercícios físicos e me alimentado corretamente?
Aproximei-me da minha meta de perda de peso/ganho de massa
muscular/flexibilidade/resistência?
9. Gastei menos do que ganhei no último mês e investi a diferença? Meu dinheiro está
investido nas quatro classes de ativos? Qual foi a rentabilidade líquida dos meus
investimentos? Houve evolução no meu patrimônio líquido?
10. Como vão meus relacionamentos com parceiros, amigos, colegas, familiares? Há
alguém de quem me distanciei no mês que passou? Há alguém de quem eu queira me
reaproximar?

Passo 10: Entre em ação!

Com os 9 passos anteriores, você montou um sistema completo e abrangente para


finalmente traçar metas e objetivos que tenham uma grande chance de serem
cumpridos, como mostra o infográfico abaixo:
Tudo o que você fez até aqui, embora seja importantíssimo, não gerou avanços
significativos para você cumprir as suas metas. O que realmente vai gerar avanço
é Fazer aquilo que você coletou, processou e organizou.
“Meu conselho seria Comece antes de estar pronto. Foi o conselho mais importante
que apliquei em 2013. Não é meu, é do Steven Pressfield (autor de War of Art e Do the
work). Percebi que, quando mais jovem, eu fazia isso sem perceber. Pois não tinha o
sentimento ou voz interior dizendo Você não está pronta, precisa estudar mais, precisa
ler mais etc etc. E isso é resistência. Percebi que talvez nunca sentirei que estou pronta
mas se começar hoje ao invés de encontrar a hora perfeita (que não existe) é uma
ótima forma de encarar (e calar) a resistência.”
Por sorte, agora está bastante fácil para você decidir que ações executar em um dado
momento. Digamos que você tem uma janela de tempo de 30 minutos no início da
noite, está em casa e com baixos níveis de energia.

Tudo o que você tem a fazer é buscar em seu sistema confiável as ações marcadas
com o lugar “casa”, com os blocos de tempo “5~15″ e “15~30″ e/ou com o nível de
energia “baixo”. O sistema irá listar as tarefas que atendem a esse critério. Daí tudo o
que você tem a fazer é escolher a de maior prioridade e executá-la.

A única maneira de transformar metas em realidade

Você agora tem estabelecidos antecipadamente os critérios do que fazer em diversas


situações. Se você estivesse no escritório, com uma hora disponível e nível de energia
turbinado por uma xícara de café no início da manhã, a lista de tarefas oferecidas pelo
sistema seria diferente. Esta foi a grande contribuição que David Allen deu ao mundo
da produtividade pessoal ao criar o método Getting Things Done.

A única maneira de transformar metas em realidade é através da ação.

Você pode ter Princípios lindos e traçar as Metas Smart mais precisas, entretanto nada
disso terá valia se não começar a botar a mão na massa. Saber o que fazer não
adianta de nada se você não faz o que sabe. Nada de significante vai mudar na sua
vida se você não agir diariamente para isso.
Assim que você tiver seus Projetos e Desafios definidos, comece imediatamente a
criar o ímpeto de agir. Se possível, dê o primeiro passo no momento em que decidiu
fazer algo. Lembre-se de que até que você tome uma ação, tudo o que você fez não
passa de imaginação.
Mesmo que seja um pequeno passo, o importante é ir em frente, aproximar-se um
pouco dos seus objetivos todo santo dia.

A armadilha do planejamento de metas


Nem com o melhor plano a bola vai entrar na cesta sozinha.
Se você não tomar cuidado, ficar traçando metas e planejando projetos pode se tornar
apenas uma distração e não irá levar você a lugar nenhum. Pode ser que você já tenha
feito planos grandiosos antes, apenas para não seguir em frente e depois de algum
tempo refazer novos planos fascinantes.

Novos planos esses que muitas vezes não funcionam. Não funcionam para você entrar
em forma, não funcionam para ganhar mais dinheiro, não funcionam para conseguir um
novo emprego.

E a principal razão pela qual esses planos não funcionam é porque eles nos distraem
do que realmente é importante: a ação diária, constante e consistente.
A única maneira de entrar em forma é fazer exercícios e alimentar-se bem todo santo
dia. A única forma de ganhar mais dinheiro é trabalhar para todo santo dia aumentar o
valor de nossos ativos, seja nossa capacidade ou os bens que compramos como
investimentos.

É simples. E talvez por isso nosso cérebro não se encante tanto com isso.
Convenhamos, é bem mais atrativo formular grandes e ambiciosos planos do que
enfrentar a realidade de acordar mais cedo, calçar os tênis e ir fazer exercícios
rotineiramente.
Mas o segredo é esse. É criar novos hábitos. É agir com consistência. É se dispor a
fazer o trabalho diário, cotidiano, repetitivo. Mesmo que isso seja bem menos atraente
do que formular planos mirabolantes.

Se você for adiante, mesmo que um milímetro a cada dia, será recompensado pelo seu
empenho com os resultados que você tanto busca.

E, se você conseguir isso, por favor deixe seus comentários logo abaixo para ajudar
outras pessoas a conseguirem o mesmo! :)
Como montar seu projeto de vida
Ao olhar para o californiano Paul Campbell Dinsmore, um dos palestrantes convidados
para apresentar-se na Career Fair 2003, a impressão que se tem é a de estar diante de
um brasileiro muito bem-humorado, que vive um caso de amor com a própria vida e o
próprio trabalho. Radicado no Brasil há mais de 20 anos, ele consegue reunir dentro de
si o alto astral do brasileiro e a disciplina americana, características que aplica em tudo
o que faz.

por Juliana Ricci

Ao olhar para o californiano Paul Campbell Dinsmore, um dos palestrantes convidados


para apresentar-se na Career Fair 2003, a impressão que se tem é a de estar diante de
um brasileiro muito bem-humorado, que vive um caso de amor com a própria vida e o
próprio trabalho. Radicado no Brasil há mais de 20 anos, ele consegue reunir dentro de
si o alto astral do brasileiro e a disciplina americana, características que aplica em tudo
o que faz.

A experiência de prestar consultoria na área de gerência de projetos empresariais por


meio de sua empresa, a Dinsmore Associates, fez com que ele percebesse que
poderia usar a mesma metodologia para ensinar pessoas a administrar os planos
pessoais. Como não é possível cuidar da carreira sem se preocupar com a vida como
um todo, passou a ajudar clientes a montar seus projetos de vida. “A vida é um projeto
porque também é única, finita e composta por fases. Temos a opção de simplesmente
deixar fluir, ou de fazer as coisas acontecerem”, disse ele ao público da feira de
carreira organizada em São Paulo pela revista Você S/A.

Segundo Dinsmore, até chegarmos pelo menos à fase da adolescência, outras


pessoas gerenciam nossos projetos de vida, mas a partir dessa fase é possível tomar
as rédeas e inclusive consertar o que foi gerenciado de maneira indesejável até então.
Também como todo projeto corporativo, o projeto pessoal precisa de metodologia,
revisão constante e flexibilidade para incorporar as mudanças necessárias com o
passar do tempo.

O primeiro aluno de Dinsmore foi Edson Bueno, presidente da Amil, que no final dos
anos 80 precisava dar novo fôlego à empresa. Ele conseguiu isso a partir do momento
em que elaborou seu projeto de vida e conseguiu organizar seu próprio tempo, crescer
como pessoa e também como profissional, realizar sonhos como o de desenvolver
outras pessoas e pensar estrategicamente sobre os negócios. “Para a Amil crescer,
todos os colaboradores precisariam aprender, como eu aprendi, a sonhar e planejar.
Por isso levei o conceito de gerência de projetos para dentro da empresa. As pessoas
que pretendem atingir um sonho vivem mais felizes e com mais energia”, disse Edson
em depoimento gravado e apresentado durante a palestra de Paul Dinsmore.
A Amil, que vendia 50 milhões de dólares por ano, já atingiu a marca de 1 bilhão de
dólares/ano. Um dos maiores prazeres de Edson atualmente é atuar como palestrante
diante dos filhos dos funcionários da empresa, disseminando o que aprendeu.

Dinsmore, que também é autor de 10 livros – o próximo, a ser lançado em 2004,


contará sobre sua experiência na gestão de projetos pessoais -, sugeriu durante a
Career Fair a utilização da metodologia do “Guide to the PMBOK – Project
Management Body of Knowledge”, que é o Guia ao universo de conhecimento em
gerência de projetos, publicação do Project Management Institute (PMI), organização
sediada na Pensilvânia, Estados Unidos. Segundo ele, essa é a bíblia da gestão de
projetos das grandes corporações.

Como começar? “Primeiramente, dividindo a vida em pelo menos 5 áreas: saúde e


lazer, desenvolvimento, carreira, dinheiro e família. Precisamos estar bem nesses 5
setores, integrando nossas vontades e necessidades”, ensinou Dinsmore. A seguir
você confere as etapas da elaboração de um projeto de vida.

Passo 1: descubra quem você é

Esse é o ponto de partida. Você só chegará a algum lugar se souber quem é e o que
quer. Veja algumas perguntas que podem ajudá-lo nessa descoberta:

 Quais são meus valores básicos?


 Quais são meus pontos fortes?
 No que preciso melhorar?
 Quais as oportunidades que poderei aproveitar?
 O que ameaça meus planos?
 Quanto de meu tempo vivo no passado, remoendo ou analisando fatos que já
ocorreram?
 Quanto de meu tempo me dedico a pensar no futuro, sonhando, imaginando,
esperando e planejando?
 E quanto ao presente?

Passo 2: coloque sua missão no papel

Seu sonho pessoal, o significado da sua vida, deve estar muito claro para você. O que
pretende ser e atingir nesta vida? A quem pretende fazer bem ou mal? Não se trata de
objetivos como “estudar inglês” ou “comprar minha casa”, mas sim do que você espera
da vida.

Passo 3: Faça parcerias

Você precisa de outras pessoas para cumprir sua missão e realizar seu projeto de vida.
Isso significa que outras pessoas farão parte de seu planejamento. Você precisa de
pessoas que o apóiem e seu sucesso depende da qualidade de suas interações com
seus parceiros. Por isso:

 Busque um mentor ou mentores, pessoas que sirvam de exemplo e o orientem em


suas decisões.
 Gerencie seus stakeholders (pessoas envolvidas em seu projeto, que podem dar
suporte). Faça uma lista de nomes e especifique o tipo de influência que cada um pode
exercer em sua vida. Revise sempre as ações que determinar para aproveitar melhor
esses contatos.

Passo 4: crie uma visão para sua vida

Estabeleça metas que pretende atingir e defina o período de tempo em que isso deve
acontecer. É fundamental quantificar e especificar ao máximo, para depois poder
mensurar os resultados. Por exemplo: “pretendo ampliar minha rede de
relacionamentos profissionais de 20 para 50 pessoas, em 2 meses”. Assim poderá
saber exatamente se atingiu a meta.

Fique atento para o seguinte roteiro:

 Inicie com visão de curto prazo, fazendo projeções para daqui a 1 ou 2 anos
 Amplie os horizontes, planejando seus objetivos para daqui a 5 anos
 A visão de médio prazo deve atingir os próximos 10 anos e por fim, o planejamento de
longo prazo, que vai até a sua aposentadoria

É preciso lembrar que nenum desses planos é definitivo. As coisas mudam e os planos
precisarão de adaptações diante das mudanças.

Passo 5: gerencie seu tempo

Talvez essa seja a etapa mais difícil, principalmente nos dias de hoje, que o tempo
parece voar diante de nós. Apesar disso, Paul Dinsmore garante que é possível e
fundamental, já que isso significa gerenciar a própria vida. “Pense na relação trabalho
X tempo. Qual é o recurso mais escasso? O tempo. Então é ele que deve ser
administrado, e não a quantidade de trabalho em função da falta de tempo”, disse ele
durante a palestra na Career Fair.

Veja a matriz do tempo apresentada por Dinsmore como sugestão para definir a ordem
de solução das coisas diante do tempo que você tem disponível:
importante não importante
urgente 1. crises 3. triviais
não urgente 2. planos 4. desperdício
Importantes são os projetos que têm influência direta sobre os resultados que você
pretende atingir. Urgentes são as coisas que devem ser resolvidas rapidamente, mas
que não têm necessariamente importância.

As crises devem ser resolvidas imediatamente, porque são urgentes e importantes. É


como atrasar a entrega do projeto do seu principal cliente, por exemplo. Os planos são
importantes, mas não urgentes – é o caso do desenvolvimento profissional e pessoal.
Telefonemas e e-mails são coisas triviais, do dia-a-dia, e por isso são urgentes, mas
não importantes. Por fim, há aquelas coisas que não são nem importantes nem
urgentes: mania de perfeição, por exemplo.

Segundo Paul Dinsmore, as trivialidades roubam o tempo dos planos. É disso que
precisamos escapar, concentrando-nos nas coisas importantes. “Livre-se das coisas de
pequena importância, mesmo que urgentes, delegando, descobrindo maneiras rápidas
de resolver ou simplesmente deixando para fazer depois”, ensinou ele.

Passo 6: administre suas finanças

Sim, é preciso fazer papel de economista para elaborar o projeto de vida. Faça
orçamentos detalhados para as suas metas, determinando a quantidade de dinheiro
necessária para realizar cada meta, as alternativas para conseguir essa receita e um
plano para administrar os gastos (considerando uma porcentagem extra para os
imprevistos). A partir daí, é preciso controlar os custos e compará-los às previsões
feitas.

Passo 7: conte com os riscos

Paul Dinsmore também acredita que prevenir é melhor do que remediar. Por isso, ele
aconselha a tentar imaginar tudo o que pode colocar seu projeto de vida em risco.
Doenças, violência e desemprego são algumas das possibilidades.

Passo 8: junte todas as peças

Esses são os 7 fundamentos que orientarão seu projeto de vida. Agora é preciso
gerenciar tudo ao mesmo tempo. Difícil? Pois é, mas tanto nos projetos corporativos
como na vida pessoal existe uma conexão forte entre as várias áreas.

Ponha tudo no papel e utilize agenda, computador e todas as ferramentas possíveis


para ajudá-lo na organização das ideias e ações. Dá trabalho, mas o mais importante é
que dá certo!
Como Fazer um Plano de Vida

3 Partes:
Determinando Suas Prioridades
Criando Seus Objetivos
Escrevendo o Seu Plano
Uma das características da vida é que ela está constantemente mudando. Quando
você está se sentindo desorientado, ou simplesmente quer descobrir quais são suas
prioridades, você deve pensar em fazer um plano de vida. A beleza desse plano é que
ele pode dar estrutura para a sua vida, enquanto muda e cresce ao fazer isso. Vá ao
Passo 1 para criar seu próprio plano de vida.
Parte1
Determinando Suas Prioridades

Considere quais funções você exerce hoje. A cada dia nós temos diferentes
funções, ou damos a nós mesmos diferentes rótulos pelas nossas ações. Essas
funções podem ser coisas como ‘filha’, ‘pintor’, ‘estudante’, ‘namorada’, ‘amante de
queijo’, etc. Crie uma lista em um pedaço de papel. Quais você acha que são as
funções mais consistentes?[1]

 Exemplos de outras funções incluem (mas certamente não estão limitadas a): chefe de
cozinha, amante de cachorro, irmão, fotógrafo, patrão, mentor, viajante, neto,
pensador, etc.
 2
Pense nas funções que você quer exercer no futuro. Algumas, se não todas, das
duas funções do presente podem ser as mesmas que você quer exercer no futuro,
como ‘mãe’ ou ‘pintor’. Porém, essas funções são substantivos que você gostaria que
alguém usasse para descrever você no final da sua vida. Pense nas funções que você
exerce no presente que estão lhe estressando ou causando impactos negativos na sua
vida – talvez aquelas funções que você queira riscar da sua lista para o futuro.
 Para lhe ajudar a fazer a lista, pense nas coisas que você espera fazer. Você quer
viajar para outro país porque você nunca saiu do estado onde nasce? Se sim, ‘viajante’
deve ser adicionado a sua lista do futuro.
3

Considere as razões pelas quais você exerce essas funções ou quer exercer.
Para criar um plano de vida, você precisa decidir quais são as suas prioridades nesse
momento. Para fazer isso, considere as funções que você quer continuar exercendo,
ou aquelas que você quer adicionar à sua vida no futuro. Qual é o motivo pelo qual
você quer exercer certa função? Talvez você tenha ‘pai’ escrito nos seus objetivos
futuros porque você quer ter filhos com sua parceira e lhes dar uma vida maravilhosa.
 Uma boa forma de descobrir as razões por trás dos seus desejos é imaginar você
mesmo em um funeral (isso pode ser um pouco mórbido, mas ajuda!). Quem iria ao
seu funeral? O que você quer que as pessoas digam sobre você ou descrevam você?
Talvez as coisas mais importantes que você quer que alguém diga é que você foi uma
mãe maravilhosa e mudou a vida de muitos animais através da organização onde você
foi voluntária.

4
Escreva suas prioridades. Uma vez que você considerou o porquê por trás das
coisas que você quer ser e fazer na sua vida, faça uma lista delas. Fazer uma lista lhe
ajudará a ficar organizado quando você fizer o plano de vida.
 Por exemplo, sua lista pode incluir: sou ‘irmã’ porque eu estou sempre apoiando o meu
irmão; quero ser um ‘escritor’ para que eu escreva a história dos meus avós, etc.

5
Pense sobre suas necessidades físicas e emocionais. O que você precisa para ser
a pessoa que você quer ser? Se uma das funções que você quer exercer é ‘escalador
do Everest’, suas necessidades físicas podem incluir ficar em boa forma e comer bem.
Se uma das suas funções é ser ‘amigo’, suas necessidades emocionais podem ser
satisfeitas se cercando de pessoas amorosas.[2]
Parte2
Criando Seus Objetivos

1
Considere quais objetivos você quer realizar durante sua vida. Use suas funções,
suas prioridades e sua necessidades para lhe ajudar a solidificar algumas coisas que
você quer alcançar. Pense nessa lista como sua ‘lista de realizações’ – o que você quer
fazer antes de morrer? Lembre-se, esses são objetivos que você realmente  quer
alcançar, não objetivos que você acha que os outros querem que você tenha. Se você
precisa de mais ajuda para organizar suas ideias, considere colocar os objetivos em
categorias. Alguns exemplos de categorias incluem: [3]
 Carreira/Vocação; Social (família e amigos); Finanças; Saúde; Viagem;
Conhecimento/Intelecto; e Espiritualidade.
 Exemplo de objetivos (de acordo com a ordem das categorias): Tornar-se um arquiteto
renomado; casar-se e ter dois filhos; ter dinheiro suficiente para pagar faculdade para
os meus filhos confortavelmente; manter certo peso; visitar todos os continentes; fazer
mestrado em Arquitetura; visitar o templo budista Borobudur.

2
Escreva alguns objetivos específicos com datas específicas para alcançar cada
um. Uma vez que você tenha feito o esboço dos vagos objetivos que você tem na vida,
como fazer um mestrado, estabeleça objetivos definidos e as datas até quando você
quer alcançá-los. Aqui estão alguns objetivos definidos que são menos vagos do que
os escritos no passo anterior:[4]
 Perder 5 kg até Junho de 2014.
 Passar na prova do Mestrado em Arquitetura em Abril de 2015.
 Viajar para a Indonésia para visitar o templo Borobudur em 2016.

3
Descubra como você irá alcançar os seus objetivos. Isso significa avaliar onde você
está agora. Quais passos você precisará para realmente alcançar seus objetivos de
onde você está no momento presente. Por exemplo, para continuar com o objetivo de
fazer um mestrado em Arquitetura:
 De agora até Abril de 2015, eu precisarei: A. Pesquisar programas de mestrado em
Arquitetura. B. Conseguir todos os documentos necessários para me inscrever. C.
Preencher todos os formulários necessários e entregar para as autoridades
apropriadas. D. Estudar para a prova.
Parte3

Escrevendo o Seu Plano

1
Escreva os passos que você precisará tomar para alcançar seus objetivos.Você
pode fazer isso em qualquer formato – escreva à mão, digite no Word, pinte em uma
folha grande, etc. Seja qual for o formato que você escolher usar, escreva os passos
que você precisará tomar para alcançar cada objetivo na ordem cronológica. Parabéns
– você acabou de escrever seu plano de vida.[5]
 Essa é uma boa hora para revisar os detalhes de cada passo – como os nomes dos
programas que você quer fazer de mestrado. Ou, se um dos seus objetivos seja
simplesmente ser feliz, escreva os detalhes sobre o que fará você feliz pelo caminho.

2
Revise seu plano de vida. Um fato da vida é que ela sempre muda – e nós também.
Os objetivos e prioridades que nós tínhamos quando tínhamos 15 anos provavelmente
não são os mesmos que você terá quanto tiver 25 ou 45 anos. É importante revisar seu
plano de vida com certa frequência para ter certeza de que você está seguindo um
plano que lhe dará verdadeiramente uma vida feliz e satisfatória.
 Quando você revisar seu plano de vida, também avalie os sucessos que você já teve
até agora. É bom monitorar as suas realizações também.

3
Ajuste seu plano de vida. Quando você achar que suas prioridades e objetivos
associados com essas prioridades mudaram, é hora de reescrever pelo menos uma
parte do seu plano de vida. Considere o que está diferente, o que é mais importante
agora, e como você alcançará esse novo objetivo. Reescreva seu plano de vida o
quanto você precisar.
 Não se limite a certo número de objetivos – seu plano de vida é algo que flui. Adicione
objetivos ao se tornarem prioridades na sua vida e retire aqueles que não forem mais
importantes.

Dicas
 Não exija muito de si mesmo se você não conseguir cumprir um prazo que você
planejou para alcançar um objetivo – faça ajustes no seu plano e vá em frente.
 Revise e ajuste o seu plano continuamente. Sua vida mudará constantemente – seu
plano deve mudar também.

Fontes e Citações
1. ↑ http://www.artofmanliness.com/2011/02/08/create-a-life-plan/
2. ↑ http://projectlifemastery.com/my-life-plan-how-to-manage-your-life-be-productive-
balanced-and-create-lasting-fulfillment/
3. ↑ http://www.pickthebrain.com/blog/6-tips-to-writing-a-successful-life-plan/
4. ↑ http://www.lifeoptimizer.org/2009/04/07/create-your-life-plan/
5. ↑ http://www.artofmanliness.com/2011/02/08/create-a-life-plan/

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