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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS – CAMPUS URUAÇU

UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE PORANGATU


CURSO LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

DAYSA FERREIRA BORGES


PAOLA NONATO DO NASCIMENTO

ÁLBUM ARTHROPODA

PORANGATU/GO
2021
DAYSA FERREIRA BORGES
PAOLA NONATO DO NASCIMENTO

ÁLBUM ARTHROPODA

Trabalho apresentado à disciplina Zoologia de


Invertebrados II do curso de Ciências Biológicas
UEG-Unidade de Porangatu, como requisito
parcial para a obtenção de nota sob a orientação
da professora Nathana Sales.

Porangatu/GO
2021
LISTA DE IMAGENS

Figura 1: Camarão.............................................. ...........................................................07


Figura 2: Aranha-de-Jardim........................................................................................08
Figura 3: Aranha de pernas longas............................................................................08
Figura 4: Escorpião....................................................................................................09
Figura 5: Barata-americana........................................................................................10
Figura 6: Borboleta.....................................................................................................11
Figura 7: Mariposa......................................................................................................11
Figura 8: Besouro-verde-amarelo...............................................................................12
Figura 9: Vaga-lume (Lampyris noctiluca) .................................................................13
igura 10: Bicho-capixaba (Ligria hirta) .......................................................................13
Figura 11: Abelha-europeia........................................................................................14
Figura 12: Arapuá (Trigona spinipes) ........................................................................15
Figura 13: Bicho-da-abóbora (Anasa tristes) .............................................................16
Figura 14: “Maria fedida” (Nezara virídula) ................................................................16
Figura 15: Esperança.................................................................................................17
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO........................................................................................................04
2
METODOLOGIA......................................................................................................05
3 RESULTADOS E
DISCUSSÃO...............................................................................06
3.1 Classificação.......................................................................................................06
3.2 Classe
Malacostraca...........................................................................................06
3.2.1 Ordem
Decapoda...............................................................................................06
3.3 Classe
Arachnida................................................................................................07
3.3.1 Ordem Araneae.................................................................................................07
3.3.2 Ordem Scorpiones.............................................................................................08
3.4 Classe Insecta.....................................................................................................09
3.4.1 Ordem
Blattodea................................................................................................09
3.4.2 Ordem
Lepdóptera.............................................................................................10
3.4.3 Ordem Coleóptera.............................................................................................12
3.4.4 Ordem Hymenoptera.........................................................................................14
3.4.5 Ordem Hemíptera..............................................................................................15
3.4.6 Ordem
Ortóptera................................................................................................17
CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................................18
REFÊRENCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................................................................19
1 INTRODUÇÃO

Os artrópodes são animais que possuem patas articuladas e exoesqueleto


(esqueleto externo) nitidamente segmentado. O que dá nome a esse grupo são o
grande número de apêndices articulados.
Nesse grupo, encontram-se animais triblásticos e celomados, eles
apresentam simetria bilateral, com corpo segmentado, exoesqueleto e apêndices
articulados. Esses apêndices são acionados por músculos de contração rápida,
inseridos no esqueleto, que tornam a locomoção muito eficiente (LINHARES et al,
2016).
O corpo dos artrópodes é revestido por um exoesqueleto formado por quitina
associada a proteínas, segundo Gewandsznajder (2012) nas formas terrestres há
ainda uma cobertura de cera impermeável que impede a desidratação, sendo uma
importante adaptação à vida fora da água.
Além de proteger o animal, o esqueleto proporciona ponto de apoio para os
músculos. Em certos pontos, o esqueleto é fino e dobrável. Associados aos
apêndices articulados, os músculos tornam a locomoção e os movimentos bem
eficientes. Os apêndices desempenham ainda outras funções: ajudam a pegar
comida, a mastigar o alimento, a sugar o néctar, et. no caso das antenas, elas
funcionam como órgãos dos sentidos (LINHARES et al, 2016).
De acordo com Gewandsznajder (2012) o exoesqueleto limita o crescimento
dos artrópodes, por ser rígido, por isso, o crescimento ocorre por meio de mudas ou
ecdises. Periodicamente, ao longo do desenvolvimento e do crescimento, e sob o
controle de um hormônio, a epiderme secreta um líquido que forma um espaço entre
ela e o exoesqueleto, depois a epiderme forma um esqueleto novo que permite o
crescimento do animal, o esqueleto velho arrebenta e o artrópode o abandona.
Em relação à classificação, os artrópodes são divididos em categorias que
reúnem animais conforme as características anatômicas como número de antenas e
patas. Diante disso o presente estudo objetiva apresentar as principais classes de
artrópodes, além de conhecer e expor fotografias de algumas das ordens que
compõem essas classes.
2 METODOLOGIA

A busca pelo suporte teórico do trabalho foi embasada em uma revisão


bibliográfica, utilizando assim levantamento de dados através de artigos publicados,
livros e referências eletrônicas.
A coleta de dados/material sobre as ordens para compor o álbum arthropoda
foi realizada no mês de fevereiro através da procura e identificação de artrópodes de
diferentes ordens e posteriormente os mesmos foram fotografados registrando o
local onde foram encontrados.
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

3.1 Classificação

Os Artrópodes são classificados em quatro subfilos, Crustacea (Crustáceos),


Hexapoda (classe Insecta), Chelicerata (classe Arachnida) e Myriapoda (com as
classes Chilopoda e Diplopoda). Os crustáceos são aquáticos, a maioria é marinha.
Há espécies terrestres vivem apenas em ambientes muito úmidos (LINHARES et al,
2016).
Os insetos formam o grupo com maior número de espécies conhecidas entre
os artrópodes, os aracnídeos são artrópodes terrestres, muitos são carnívoros e
predadores como aranhas e escorpiões, mas esses animais também são
peçonhentos. Entre os quilópodes estão a as lacraias e entre os diplópodes
encontram-se os embuás (GEWANDSZNAJDER, 2012).

3.2 Classe Malacostraca

3.2.1 Ordem Decapoda

A ordem Decapoda pertence a classe Malacostraca, essa é a maior ordem de


crustáceos, a maioria dos representantes são marinhos, mas existem algumas
espécies de água doce. O que dá nome ao grupo é a presença de 5 pares de
apêndices torácicos utilizados como pernas (COELHO et al, 1986).
Essa ordem é composta por um grupo de organismos bem heterogêneos e
capazes de ocupar uma grande variedade de ecossistemas. A imagem abaixo
mostra o camarão um exemplo de representante da ordem Decapoda. A fotografia
foi tirada na casa da Paola em fevereiro.
7

Figura 1: Camarão

Foto: Paola

3.3 Classe Arachnida

3.3.1 Ordem Araneae

A ordem Araneae pertence a classe Arachnida, os representantes dessa


ordem apresentam quelíceras, utilizadas para injetar peçonha, os machos possuem
pedipalpos utilizados como órgãos copuladores e as fêmeas utilizam como
apêndices sensoriais. São dotados de pequenos apêndices abdominais (fiandeiras),
que eliminam uma secreção que se transforma em fio quando entra em contato com
o ar, esse fio é utilizado pela aranha para tecer sua teia, fazer um casulo para os
ovos ou armazenar alimentos (LINHARES et al, 2016).
As imagens 2 e 3 abaixo representam a aranha-de-jardim e a aranha de
pernas longas, respectivamente, exemplos de representantes da ordem Araneae. As
fotografias foram tiradas no quarto da casa da Paola e na casa da avó da Paola,
respectivamente, ambas no mês de fevereiro.
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Figura 2: Aranha-de-Jardim

Foto: Paola

Figura 3: Aranha de pernas longas

Foto: Paola

3.3.2 Ordem Scorpiones

A ordem Scorpiones pertence a classe Arachnida, Souza (2007, p. 03) afirma


que essa ordem possui representantes que estão entre os mais antigos da vida
9

terrestre. “São representados por cerca de 1500 espécies, das quais cerca de 100
espécies ocorrem no Brasil, com 18 espécies que são responsáveis pelos casos de
escorpionismo.” Por causar danos ao homem, em algumas localidades do Brasil
podem ser considerados problema de saúde pública.
A imagem abaixo representa o escorpião, um exemplo de representante da
ordem Scorpiones. A fotografia foi tirada na fazenda no mês de fevereiro.

Figura 4: Escorpião

Foto: Daysa

3.4 Classe Insecta

3.4.1 Ordem Blattodea

A ordem Blattodea pertence a classe Insecta, essa ordem inclui


representantes ativos no período noturno, geralmente de corpo achatado e oval, a
coloração entre tons pardo e negro, possuem antenas, cabeça curta e olhos
grandes.
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Os blatódeos sinantrópicos podem atuar como vetores e também como


reservatórios de agentes patogênicos, determinando sua importância na
saúde pública. Insetos da ordem Blattodea são cosmopolitas, com mais de
quatro mil espécies conhecidas no mundo, sendo apenas 1% associada ao
homem. Possuem hábito noturno, alimentação onívora e grande potencial
reprodutivo (THYSSEN et al, 2004, p. 1096).

A imagem abaixo mostra a barata-americana, um exemplo de representante


da ordem Blattodea. A fotografia foi tirada na casa da Paola.

Figura 5: Barata-americana

Foto: Paola

3.4.2 Ordem Lepdóptera

A ordem Lepdóptera pertence a classe Insecta, segundo Fugiwara (2006) as


borboletas e mariposas fazem parte dessa ordem e possuem hábitos diurnos e
noturnos, respectivamente. Trata-se de insetos que possuem desenvolvimento
completo, ou seja, são holometábolos.
As imagens 6 e 7 abaixo representam a borboleta e a mariposa,
respectivamente, exemplos de representantes da ordem Lepdóptera. As fotografias
foram tiradas no quintal da casa da Daysa e no laboratório da Saneago,
respectivamente, ambas no mês de fevereiro.
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Figura 6: Borboleta

Foto: Daysa

Figura 7: Mariposa

Foto: Paola
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3.4.3 Ordem Coleóptera

A ordem Coleóptera é a maior ordem da classe Insecta, representantes desse


grupo se distinguem das demais ordem da classe insecta pela presença de asas
anteriores endurecidas, chamadas élitros.

Estes, normalmente servem apenas como estojo de proteção (origem do


nome da ordem). Exceção para alguns indivíduos da família Cetoniidae
onde os élitros permanecem unidos e levantados auxiliando o voo. As asas
posteriores, que se localizam abaixo dos élitros, são membranosas,
geralmente mais longas que os élitros, e quando em repouso, dobram-se
sob estes, sendo as principais asas usadas para o voo (AUDINO et al, p.
19).

Os ancestrais dessa ordem desenvolveram adaptação ao subsolo, isso


favoreceu a resistência de sua cutícula. São organismos holometábolos que ocupam
diversos nichos ecológicos alcançando adaptação ecológica aos mais diversificados
ambientes.
As imagens 8, 9 e 10 abaixo representam o besouro-verde-amarelo, o vaga-
lume (Lampyris noctiluca) e o bicho-capixaba (Ligria hirta), respectivamente,
exemplos de representantes da ordem Coleóptera. As fotografias foram tiradas no
quintal da casa da Paola, no laboratório da Saneago e no quintal da casa da Daysa,
respectivamente, ambas no mês de fevereiro.

Figura 8: Besouro-verde-amarelo
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Foto: Paola
Figura 9: Vaga-lume (Lampyris noctiluca)

Foto: Paola

Figura 10: Bicho-capixaba (Ligria hirta)


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Foto: Daysa

3.4.4 Ordem Hymenoptera

Os Himenópteros geralmente são vermiformes, portanto, são ápodes e a


cabeça se apresenta menos desenvolvida nos primeiros estágios. Segundo Lima
(1962) os representantes dessa ordem possuem o 1º segmento abdominal fundido
com o metatórax.
A imagem 11 representa a abelha-europeia, exemplo de representante da
ordem Hymenoptera. A fotografia foi tirada na fazenda da prima da Daysa no mês de
fevereiro.

Figura 11: Abelha-europeia


15

Foto: Daysa

A imagem 12 representa a arapuá (Trigona spinipes), a fotografia foi tirada no


quintal da casa da Daysa no mês de fevereiro.

Figura 12: Arapuá (Trigona spinipes)


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Foto: Daysa

3.4.5 Ordem Hemiptera

Os insetos que pertencem a ordem Hemiptera caracterizam-se pela forma do


aparelho bucal que é representado pelo rostro, possuem lábio segmentado no qual
se alojam suas peças bucais (LIMA, 1940). Os representantes dessa ordem são
popularmente chamados de percevejos.
A imagem 13 e 14 representam o bicho-da-abóbora (Anasa tristes) e a “maria-
fedida” (Nezara virídula), exemplos de representantes da ordem Hemiptera. As
fotografias foram tiradas no quintal da casa da Daysa, no mês de fevereiro.

Figura 13: Bicho-da-abóbora (Anasa tristes)


17

Foto: Daysa

Figura 14: “Maria fedida” (Nezara virídula)

Foto: Daysa

3.4.6 Ordem Ortóptera


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A ordem Ortóptera pertence a classe Insecta, possui aproximadamente


20.000 espécies distribuídas ao redor do mundo. Conforme afirma Guerra (2011)
essa ordem engloba alguns dos maiores e menores representantes da classe
Insecta e, são insetos de grande interesse econômico devido aos danos que causam
na agricultura em todo o mundo.
A imagem 15 representa a esperança, representante da ordem Ortóptera,
pertence à família Tettigoniidae, a fotografia foi tirada no quintal da casa da Daysa
no mês de fevereiro.

Figura 15: Esperança

Foto: Daysa
CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os artrópodes são invertebrados que possuem articulações em todas as


extremidades do corpo, o que dá nome ao grupo. Trata-se de organismos
adaptáveis a diversos ambientes e, com grande capacidade de reprodução. Esse filo
é bastante abundante em número de representantes, superando todos os demais
filos.
Esse filo apresenta grande sucesso evolutivo e possui importância ecológica,
econômica e medicinal. São encontrados artrópodes desde o ar até áreas
bentônicas. O habitat é geralmente diferenciado em relação à classificação, por
exemplo, os insetos dominam o voo e são vistos no ar, os crustáceos são aquáticos
ou habitam regiões úmidas e os aracnídeos são encontrados em ambiente terrestre.
O trabalho apresentou algumas ordens pertencentes a três classes
(Malacostraca, Arachnida e Insecta) e foi possível identificar algumas características
e hábitos que caracterizam cada ordem, bem como a diversidade de artrópodes que
podem ser encontrados em uma mesma ordem.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA

AUDINO, L. D. et al. Identificação dos coleópteros (insecta: Coleoptera) das regiões


de Palmas (município de Bagé) e Santa Barbinha (município de Caçapava do Sul,
RS). Embrapa Pecuária Sul-Documentos (INFOTECA-E), 2007. Disponível em:
https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/219052/1/DT70.pdf Acesso em
15 de Fevereiro de 2021

COELHO, Petrônio Alves; RAMOS-PORTO, Marilena; CALADO, Tereza Cristina S.


Litoral do Rio Grande do Norte: Decapoda. 1986. Disponível em:
https://repository.ufrpe.br/handle/123456789/295 Acesso em 15 de Fevereiro de
2021

FUGIWARA, Cintia Yumi. Estudo de algumas atividades biológicas do extrato de


cerdas da lagarta Lonomia obliqua Walker, 1855 (Lepidoptera, Saturniidae)
preparado após diferentes períodos de armazenamento das cerdas. 2006. Tese
de Doutorado. Universidade de São Paulo. Disponível em:
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/41/41135/tde21032007151156/publico/
Cintia_Fugiwara.pdf Acesso em 15 de Fevereiro de 2021

GEWANDSZNAJDER, Fernando. Ciências, vida na Terra. 1ª edição, São Paulo,


Ática, 2012.

GUERRA, Wanderlei Dias. Composição de gafanhotos (Orthoptera, acrioidea)


em áreas de cerrados e lavouras na Chapada dos Parecis, Estado de Mato
Grosso, Brasil. 2011. Disponível em:
https://repositorio.unb.br/bitstream/10482/10183/1/2011_WanderleiDiasGuerra.pdf
Acesso em 15 de Fevereiro de 2021

LIMA, Costa. Insetos do Brasil: Hemípteros. Escola Nacional de Agricultura, 1940.


Disponível em: http://www.ufrrj.br/institutos/ib/ento/tomo02.pdf Acesso em 15 de
Fevereiro de 2021

LIMA, Costa. Insetos do Brasil: Himenópteros. Escola Nacional de Agricultura,


1962 Disponível em: http://www.ufrrj.br/institutos/ib/ento/tomo12.pdf Acesso em 15
de Fevereiro de 2021

LINHARES, Sérgio; et al. Biologia Hoje. Os seres vivos. 3ª ed. São Paulo. Ática,
2016.
20

SOUZA, José Hélio de. Os aracnídeos (Arachnida: Araneae, Scorpiones) na


comunidade quilombola de Mesquita, Goiás: Um estudo de caso sobre
etnobiologia. 2007. Disponível em:
https://repositorio.unb.br/bitstream/10482/3013/1/2007_JoseHeliodeSouza.pdf
Acesso em 15 de Fevereiro de 2021

THYSSEN, Patricia Jacqueline et al. O papel de insetos (Blattodea, Diptera e


Hymenoptera) como possíveis vetores mecânicos de helmintos em ambiente
domiciliar e peridomiciliar. Cadernos de Saúde Pública, v. 20, p. 1096-1102, 2004.
Disponível em: https://www.scielosp.org/pdf/csp/2004.v20n4/1096-1102 Acesso em
15 de Fevereiro de 2021

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