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166 p. : il.
Inclui bibliografia
ISBN 978-85-8241-560-3
CDD 590
SUMÁRIO
4.5 CEPHALOCHORDATA.........................................................................................................................34
5 DEFINIÇÃO DE UM VERTEBRADO.......................................................................................................35
6.1 EMBRIOLOGIA.....................................................................................................................................37
6.3 TEGUMENTO........................................................................................................................................40
9.1 TUBARÕES...........................................................................................................................................74
9.2 RAIAS....................................................................................................................................................76
9.3 QUIMERAS............................................................................................................................................77
10.3 DIPINOI................................................................................................................................................80
10.4 ACTINISTIA.........................................................................................................................................82
10.8 TELEOSTEI.........................................................................................................................................87
11.1.1 Os Lissamphibia.............................................................................................................................93
11.1.2 Caudata............................................................................................................................................94
11.1.3 Anura................................................................................................................................................97
11.1.4 Gymnophiona................................................................................................................................100
11.2 REPRODUÇÃO.................................................................................................................................100
11.5 TESTUDINIA.....................................................................................................................................110
11.7 OS RHYNCHOCEPHALIA................................................................................................................119
6
11.8 SQUAMATA: LAGARTOS, SERPENTES........................................................................................120
11.8.1Lagartos..........................................................................................................................................120
11.8.2 Serpentes.......................................................................................................................................123
12.1 CROCODYLIFORMES......................................................................................................................128
12.3 PTEROSAURIA.................................................................................................................................135
12.4 DINOSSAURIA..................................................................................................................................138
12.7 SAUROPODOMORPHA...................................................................................................................144
12.8 THEROPODA....................................................................................................................................146
13 AVES....................................................................................................................................................148
14 MAMÍFEROS........................................................................................................................................151
14.1 CARACTERÍSTICAS ESQUELÉTICAS APONTADAS COMO SIGNIFICATIVAS NO INCREMENTO
DA TAXA METABÓLICA DOS MAMÍFEROS..........................................................................................153
14.1.4 Dentes............................................................................................................................................155 7
14.2.4 Lactação........................................................................................................................................159
16.1 MONOTREMADOS...........................................................................................................................162
16.2 MARSUPIAIS....................................................................................................................................163
16.3
EUTÉRIOS.................................................................................................................................................165
17 EVOLUÇÃO HUMANA.........................................................................................................................169
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.........................................................................................................174
8
1 INTRODUÇÃO: QUEM SÃO E ONDE ESTÃO OS VERTEBRADOS?
12
Estes animais possuem corpo alongado, sem escamas, e sem a
presença de esqueleto interno muito ossificado, parasitas ou necrófagos. As
feiticeiras representam cerca de 40 espécies marinhas, ocupando tanto a
plataforma continental quanto regiões de mar aberto, podendo ser encontradas
em fundos oceânicos de mais de 100 metros de profundidade. Já as lampreias
apresentam hábitos migratórios, vivendo parte da vida no oceano e nos rios.
Esses dois grupos possuem uma condição única entre os vertebrados,
pois não apresentam mandíbula. Esta condição única incorporada com o
estudo de fósseis e estudo do desenvolvimento do embrião dos mais diferentes
vertebrados aponta este grupo como sendo representante das primeiras
irradiações de vertebrados. Estes dois grupos são tradicionalmente agrupados
em Agnatha (do grego a: sem, e gnathus: mandíbula), mas representam
provavelmente duas linhagens diferenciadas.
Esse grupo também nos é muito familiar, inclusive porque somos uma 17
espécie desta linhagem. Sua origem pode ser traçada desde o Paleozoico, a
partir de grupos extintos de vertebrados terrestres. As espécies viventes (cerca
de 4.500) são amplamente distribuídas nos mais variados tipos de ambientes.
A grande parte desta diversidade é incluída dentro do grupo dos placentários.
Os demais mamíferos estão compreendidos no grupo dos
monotremados e marsupiais, enquanto que os mamíferos placentários
apresentam gestação longa com o filhote nascendo grande. Os demais
mamíferos ou possuem gestação curta, com filhotes muito pequenos e
imaturos (marsupiais) ou, ainda, nascendo de ovos (monotremados). Enquanto
que os placentários distribuem-se em praticamente todo o globo, os marsupiais
possuem sua grande diversidade na Austrália e os monotremados são
exclusivos daquela região.
20
2.1 HIPÓTESES EVOLUTIVAS
27
28
29
4.4 UROCHORDATA
32
FIGURA 4 - ESQUEMAS DA ANATOMIA DE UMA LARVA DE
UROCHORDATA E DA ANATOMIA DE UM ADULTO DO MESMO GRUPO,
EVIDENCIANDO A TRANSFORMAÇÃO ENTRE UMA LARVA E UM ADULTO
DESTE GRUPO
33
5 DEFINIÇÃO DE UM VERTEBRADO
37
Os vertebrados são caracterizados por uma maior mobilidade que, por sua
vez, é possibilitada através da presença de músculos e um endoesqueleto. Essa
mobilidade permite ainda que o vertebrado esteja em contato com uma maior gama de
ambientes e componentes daquele ambiente que foi possibilitada por um revestimento
resistente e flexível. Ossos e outros tecidos mineralizados tiveram sua origem neste
tegumento de revestimento.
6.1 EMBRIOLOGIA
Por que o estudo da embriologia deve ser empregado? O estudo da
embriologia de um vertebrado pode evidenciar o desenvolvimento dos sistemas, de
forma que tal desenvolvimento está baseado nos contingentes históricos e pode
fornecer evidências sobre a evolução dos sistemas. Apesar da máxima “a ontogenia
recapitula a filogenia” não ser empregada mais como uma unanimidade, como foi
proposto por embriologistas do século XIX, tais como Haeckel, a embriologia fornece
evidências sobre o estado ancestral de certas estruturas e facilita a proposição de
homologias.
38
O desenvolvimento de um vertebrado por meio do zigoto é uma série de
eventos extremamente complexos e não compreendidos por completo (como quase
todos os pontos das ciências). Todos os animais (excetuando-se as esponjas) são
formados por camadas de tecido germinativo, sendo que o destino que cada folheto
germinativo toma durante a evolução é muito conservativo, algumas vezes fácil de
propor homologias nos diversos grupos zoológicos. O tegumento externo denominado
ectoderma origina as camadas mais externas do tegumento do adulto, as porções
mais anteriores e posteriores do trato digestório e o sistema nervoso (incluindo a maior
parte dos órgãos do sentido, como olhos e orelhas). O endoderma (folheto mais
interno) forma o restante do trato digestório, incluindo o revestimento das glândulas
associadas (fígado, por exemplo) e a maior parte das superfícies respiratórias dos
pulmões e brânquias.
6.3 TEGUMENTO
O fígado e o pâncreas são duas glândulas que secretam seus produtos para
o intestino em uma posição logo após o estômago. O fígado produz secreções
digestivas, bile produzida na vesícula biliar e enzimas emulsificadoras de gorduras,
que processam nutrientes e metabólitos, auxiliando também na destruição de algumas
substâncias danosas. O pâncreas (que nos agnatos é restrito a um tecido difuso) lança
enzimas que degradam carboidratos e gorduras. O pâncreas secreta também o
hormônio insulina, que está relacionado com a regulação do metabolismo da glicose e
dos níveis de açúcar no sangue.
48
FIGURA 6 - PADRÃO BÁSICO DO SISTEMA CIRCULATÓRIO
DOS VERTEBRADOS
Entre as menores artérias e veias estão dispostos capilares que são os locais
de trocas entre o sistema circulatório e os tecidos. A rede de capilares é muito grande,
alcançando praticamente todas as células do corpo de modo que representam uma
enorme superfície de trocas gasosas, nutrientes e produtos da excreção. As paredes
dos capilares são formadas por apenas uma célula. Deste modo, os capilares formam
uma intrincada rede em tecidos metabolicamente ativos, sendo menos desenvolvidos
em tecidos com menores taxas metabólicas.
Entre duas redes de capilares existem as veias porta. Uma das mais
conhecidas é a veia porta hepática, presente em todos os vertebrados e situada entre
a rede de capilares do intestino e do fígado. As substâncias absorvidas pelo intestino
são transportadas diretamente para o fígado. A maioria dos gnatostomados apresenta
49
uma veia porta renal entre o rim e as veias que retornam da parte posterior do tronco e
da cauda. Essa estrutura supõe-se estar relacionada ao processamento dos resíduos
metabólicos que retornam da musculatura dos membros posteriores usados na
locomoção. Este sistema é perdido nos mamíferos e é muito reduzido nas aves.
por sua vez desencadeia uma resposta da célula alvo. O tempo de resposta demora
de minutos até horas, dependendo dos fatores envolvidos. Os hormônios são
produzidos em glândulas endócrinas distintas que estão relacionadas à produção
destas substâncias, ou ainda são produzidos por órgãos ligados a outras funções, mas
que também produzem essas substâncias.
No entanto, não são homólogas aos dentes dos gnatostomados. Estas placas
associadas ao movimento da língua promovem movimento das placas semelhante a
pinças e arrancam pedaços de carne da presa. Este processo de arrancar pedaços de
carne é auxiliado por uma habilidade das feiticeiras. Tais animais conseguem dar nó
no próprio corpo, sendo que o nó começa na cauda e vai sendo movimentado para a
região anterior, auxiliando a feiticeira a arrancar a carne da presa.
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As lampreias têm uma distribuição geográfica global, exceto nos trópicos e nas
altas latitudes polares. A maioria das espécies são anádromas, ou seja, quando adultas
vivem no mar, mas utilizam a água doce para reproduzir. Algumas espécies, entretanto,
vivem somente na água doce, mas a fase adulta é extremamente reduzida e não se
alimentam, sendo somente a fase reprodutiva do ciclo. Pouco se sabe sobre a biologia
da fase adulta das lampreias em geral. Na maioria das vezes, os indivíduos são
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observados somente quando apanhados acidentalmente junto ao seu hospedeiro ou em
suas migrações na etapa reprodutiva. E não se sabe bem, nem ao menos como ocorre
a localização de seu hospedeiro e sua fixação no mesmo.
Crânio alongado na parte caudal, sendo que um ou mais arcos neurais occipitais
estão incorporados na parte posterior da caixa craniana
Baço distinto
Caracteres sensoriais
Os placodermes (dos termos gregos placo= placa, dermis= pele) são animais
notáveis e de aparência diferente de qualquer grupo vivente, apresentando uma
espessa armadura óssea por boa parte da superfície corpórea. Este grupo é
conhecido desde o Siluriano Inferior até o final do Devoniano, sendo que representava
a maior variedade e quantidade de peixes do Devoniano, ocupando nichos tanto em
águas doces quanto em águas salgadas. Estes animais não possuíam dentes, mas as
placas dérmicas das mandíbulas apresentavam projeções e se desgastavam ao longo
da vida. Além de terem ocupado um grande número de nichos, eles ofereciam uma
grande variação no formato do corpo e no tamanho que podiam atingir. Uma das mais
interessantes espécies é o Dunkleosteus, que podia atingir mais de dez metros e
representou o maior predador do período.
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A água apresenta propriedades físicas diferentes do ar, de modo que esta foi
uma pressão seletiva importante na evolução deste grupo, e os sentidos apresentados
pelos animais aquáticos estão adaptados para este meio. Por exemplo, a luz é
absorvida pelas moléculas de água e é refletida para as partículas em suspensão. Os
objetos tornam-se invisíveis em poucas centenas de metros mesmo nas águas mais
limpas, diferentemente do meio aéreo em que a visão apresenta-se praticamente
ilimitada no ar limpo. Existem ainda outros sentidos que são funcionais apenas na
água. O mais notável é a percepção de movimentos aquosos através do sistema da
linha lateral. Até pequenas perturbações na água são percebidas, devido sua
densidade e viscosidade.
72
9.1 TUBARÕES
75
Observações mais novas apontam ainda que a diversidade não está restrita a
estruturas, mas o comportamento deste grupo também é muito diverso. Um dos tipos
comportamentais descobertos atualmente é o comportamento gregário. Os tubarões
têm sido considerados solitários, todavia, observações recentes apontam que diversas
espécies apresentam comportamento gregário, pelo menos durante o período
reprodutivo. Em geral os grupos são formados por indivíduos do mesmo tamanho e
sexo, mas indicações claras do motivo de tais reuniões ainda estão em discussão.
9.2 RAIAS
9.3 QUIMERAS
relacionado ao hábito deste grupo que ocupa águas profundas. Todas as espécies
conhecidas apresentam pequeno porte, não ultrapassando muito mais do que um
metro de comprimento e possuem uma morfologia diferenciada dos demais peixes
cartilaginosos. Várias delas têm prolongamentos do rostro de função desconhecida na
maioria dos casos. Este grupo movimenta-se por ondulações laterais sinuosas das
longas caudas e por movimentos das longas nadadeiras peitorais. Este grupo
apresenta uma dentição modificada formada por placas em que os dentes estão
aproximados um do outro. Além disso, possuem (como alguns tubarões) uma glândula
de veneno associada ao espinho da nadadeira dorsal.
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A maior parte dos grupos vivos e extintos de peixes coexistiu nas águas
marinhas e continentais do planeta ao longo do Devoniano, chamada de “Era dos
Peixes”. Neste contexto evoluiu o grupo ao qual pertencem peixes ósseos atuais
(Osteichthyes). 80
A evolução deste grupo está ligada a peixes de pequeno tamanho com cerca
de 20 a 70 centímetros, com duas nadadeiras dorsais, nadadeira heterocerca (com os
lobos de diferentes tamanhos) e nadadeiras carnosas, com um eixo ósseo central. Os
músculos mandibulares deste grupo são muito fortes, sendo que esta característica
gera no crânio modificações importantes que os distingue dos demais Osteichthyes. A
filogenia do grupo não está completamente resolvida, todavia os peixes pulmonados
chamados de Dipinoi apresentam caracteres únicos que apontam um ancestral
comum exclusivo para este grupo. Os demais Sarcopterygii apresentam posições
flutuantes nas filogenias, mas a inclusão do ancestral dos tetrápodes neste grupo
representa um consenso nas filogenias.
10.3 DIPINOI
82
FIGURA 14 - ESQUEMAS DOS REPRESENTANTES VIVENTES DE
DIPINOI
10.4 ACTINISTIA
Os esturjões são conhecidos por seus ovos, com os quais são feitos os
caviares mais caros. Por esse motivo também, as populações destes peixes
diminuíram grandemente. De outra forma, os peixes-espátula também estão em
grande risco de extinção, mas principalmente pela perda de seu ambiente (Mississipi
na América do Norte e outra ocupando a drenagem do rio Yangtze na China).
86
93
95
11.1.2 Caudata
97
(a) Necturus, (b) Siren, (c) Cryptobranchus, (d) Amphiuma, (e) Typhlomolge, (f) Proteus, (g)
Ambystoma, adulta e larva, (h) salamandra. De (a) a (f) representam espécies pedomórficas,
enquanto, (g) a (h) representam espécies não pedomórficas. Note a presença das brânquias
externas na maioria das espécies pedomórficas e na larva da espécie não pedomórfica.
FONTE: Modificado de Pough et al. (1996).
11.1.3 Anura
99
(a) Ptychadena, (b) Bufo, (c) Scaphiopus, (d) Ceratophrys, (e) Hemisus, (f) Agalychnis, (g)
Xenopus
Note a grande diversidade morfologias gerais dos Anura.
FONTE: Modificado de Pough et al. (1996).
FIGURA 23 - ESQUELETO DE ANURA, APONTANDO OS CARACTERES
MAIS EVIDENTES RELACIONADOS À LOCOMOÇÃO POR MEIO DE
SALTOS
100
11.1.4 Gymnophiona
11.2 REPRODUÇÃO
104
106
(a) Taricha granulosa, (b) Plethodon jordani, (c) Eurycea bisilineata, (d) Triturus
vulgaris
FONTE: Modificado de Pough et al. (1996).
Todos os anfíbios apresentam respiração cutânea, sendo que esta
característica determina praticamente a ecologia e fisiologia encontradas neste
grupo. O equilíbrio entre a respiração cutânea e pulmonar não é estático.
Diferentes espécies utilizam em distintas proporções estes dois tipos de
respiração. Num mesmo indivíduo, dependendo da temperatura, um tipo de
respiração é mais importante que outro. O coração do adulto deste grupo
reflete a utilização destas duas superfícies respiratórias.
O átrio dos anfíbios adultos apresenta-se subdividido em câmaras 107
esquerda e direita. O sangue que chega dos tecidos flui para a câmara direita
do átrio e o sangue proveniente dos pulmões flui através da câmara esquerda
do átrio. Apesar de indiviso, o ventrículo dos anfíbios parece controlar bem o
destino dos sangues provenientes das duas câmaras do átrio. As diferentes
densidades do sangue oxigenado e não oxigenado são fundamentais para este
direcionamento, sendo que o animal pode orientar os distintos sangues para
áreas específicas do corpo.
108
Tradicionalmente, os Amniota são caracterizados pela presença do ovo
amniótico (figura 27) e do tegumento impermeável à água. Ao que parece, o
ovo seria uma boa característica, enquanto que o tegumento impermeável
parece ser menos conservativo. O ovo amniótico é característico das
tartarugas, lagartos, serpentes, aves e mamíferos monotremados, além do
mais, estruturas da placenta são consideradas homólogas a certos anexos
embrionários do ovo amniótico. Assume-se que o ovo amniótico seria o modo
de reprodução dos répteis Mesozoicos, sendo que no registro fóssil são
encontrados diversos ovos fósseis. O tegumento impermeável não é uma boa
característica para se tomar como apomórfico de Amniota, dado que a
ausência de estruturas queratinizadas no tegumento dos Lissamphibia pode
estar relacionada a uma perda posterior, ligada à respiração cutânea presente
neste grupo.
FIGURA 27 - OVO AMNIÓTICO, DESTACANDO AS PRINCIPAIS
CARACTERÍSTICAS E SEQUÊNCIA
DE DESENVOLVIMENTO (DA ESQUERDA PARA A DIREITA)
109
11.5 TESTUDINIA
113
(a) Testudo, (b) Malacochersus, (c) Terrapene, (d) Trachemys, (e) Aplone, (f)
Kinosternon, (g) Macroclemys, (h) Pelusius, (i) Chelodina, (j) Chelys, (k) Cartta, (l)
Dermochelys. (a) a (g), (k) e (l) Cryptodira; (h) e (j) Pleurodira.
FONTE: Modificado de Pough et al. (1996).
117
(a) escudos epidérmicos do casco (esquerda) e do plastrão (direita); (b) ossos dérmicos do
casco (esquerda) e do plastrão (direita); (c) vista interna de um casco.
Note a ausência de correspondência entre os ossos dérmicos e os escudos córneos, e a fusão
das costelas e vértebras.
FONTE: Modificado de Pough et al. (1996).
11.5.3 O coração dos Testudinia
O coração dos tetrápodes pode ser visto como dois circuitos: o circuito
sistêmico que transporta sangue oxigenado do coração para a cabeça, tronco e
membros e o circuito pulmonar que conduz sangue desoxigenado do coração
para os pulmões. Estes sistemas funcionam em sequência, de modo que o 118
sangue que passa pelos pulmões volta para o coração e então é bombeado
para as demais regiões do corpo. O coração com quatro cavidades separadas
dos mamíferos e aves faz com que este sistema serial seja obrigatório.
Todavia, o coração dos demais amniotas e dos anfíbios pode fazer trocas entre
os sangues dos dois sistemas.
Apesar de geralmente ser advogado como uma desvantagem a mistura
dos sangues oxigenados com o não oxigenado, este sistema pode oferecer
benefícios no caso das tartarugas marinhas. Quando estas iniciam um
mergulho profundo, o padrão de circulação muda e a quantidade de sangue
oxigenado que é enviada a certas partes do corpo diminui, abaixando a taxa
metabólica de certos tecidos e auxiliando a tartaruga a passar mais tempo
submergida.
11.7 OS RHYNCHOCEPHALIA
11.8.1Lagartos
123
(a) Sceloporus, (b) Ctenosaura, (c) Moloch, (d) Gekko, (e) Chamaeleo, (f) Ophisaurus, (g)
Varanus.
Noe que, apesar de não possuir membros, o Ophisaurus é filogeneticamente próximo de outros
lagartos e não de serpentes.
FONTE: Modificado de Pough et al. (1996).
FIGURA 32 - AMPHISBAENIA
124
11.8.2 Serpentes
126
Legenda: ecptg: ectopterigoide; fro: frontal; max: maxila; pi: presas inoculadoras; pfr: pré-
frontal; ptg: pterigoide; q: quadrado.
(a) áglifa, sem presas inoculadoras (Python);
(b) opistóglifa, com presas inoculadoras na região posterior da maxila (Dispholidus);
(c) solenóglifa, com presas móveis na região anterior da maxila (Bitis);
(d) proteróglifa, com presas inoculadoras fixas na região anterior da maxila
(Dendroaspis).
FONTE: Modificado de Pough et al. (1996).
12.1 CROCODYLIFORMES
131
(a) Esqueleto de Protosuchus em vista lateral; (b) crânio de Orthosuchus em vista dorsal;
(c) esqueleto de Geosaurus em vista lateral; (d) crânio de Geosaurus em vista dorsal;
FONTE: (a) retirada de Colbert & Mook (1951); (b) retirada de Nash (1975);
133
(a) Vista geral de um Crocodylus, (b) vista do crânio de Alligator em ângulos lateral e dorsal, (c)
vista do crânio de Crocodylus em ângulos lateral e dorsal,
UM CROCODILIFORME EM ATIVIDADE
135
Note a passagem de sangue oxigenado pelo forame de Panizza invadindo o arco aórtico
esquerdo e fechando a válvula ventricular, que impede a entrada de sangue não oxigenado por
este arco.
12.3 PTEROSAURIA
137
(a) Vista lateral geral de Pteranodon; (b) vértebra cervical em vista lateral; (c) vértebras dorsais
fundidas (notário); (d) vértebras sacrais fundidas (sinsacro); (e) esterno em vista ventral; (f)
proporções entre Quetzalcoaltlus, Pteranodon, Pterodactylus e um homem.
(a) Dimorphodon, (b) Rhamphorhynchus, (c) Pterodactylus, (d) Ctenochasma, (e) Pterodaustro,
(f) Ornithocheirus, (g) Dsungaripterus, (h) Pteranodon.
12.4 DINOSSAURIA
141
143
(a) Esqueleto de Stegosaurus em vista lateral; (b) esqueleto de Polacanthus em vista lateral;
(c) esqueleto de Edmontosaurus em vista lateral; (d) crânio de Edmontosaurus em vista dorsal;
(e) esqueleto de Stegoceras em vista lateral; (f) esqueleto de Centrosaurus em vista lateral.
12.7 SAUROPODOMORPHA
146
(a) Crânio de Shunosaurus em vista lateral; (b) esqueleto de Cetiosaurus em vista lateral;
(c) crânio de Brachiosaurus em vista lateral; (d) esqueleto de Brachiosaurus em vista dorsal.
12.8 THEROPODA
148
(a) Crânio de Shunosaurus em vista lateral, (b) esqueleto de Cetiosaurus em vista lateral, (c)
crânio de Brachiosaurus em vista lateral, (d) esqueleto de Brachiosaurus em vista dorsal.
13 AVES 149
O sistema ventilatório das aves é único (figura 44). Os sacos aéreos ocupam
uma área considerável da região dorsal do corpo, penetrando em alguns ossos,
permitindo que o fluxo nos pulmões das aves seja unidirecional ao invés de bidirecional
como nos pulmões dos mamíferos. Os sacos aéreos são pobremente vascularizados e
as trocas gasosas ocorrem praticamente somente no pulmão parabronquial (homólogo
ao pulmão dos demais amniotas). Durante a inspiração, o volume torácico aumenta,
conduzindo o ar pelos brônquios e sacos aéreos torácicos posteriores e abdominais,
bem como para o pulmão parabronquial. Simultaneamente, o ar do pulmão
parabronquial é conduzido para os sacos clavicular e torácicos mais craniais. Na
expiração, o volume torácico diminui e o ar dos sacos torácicos mais caudais e
abdominais é impelido para o pulmão parabronquial e o ar dos sacos clavicular e
torácicos é expelido pelos brônquios. Deste modo, o ar inspirado só é expirado depois
de dois ciclos de movimentos respiratórios.
(1) Pulmão parabronquial; (2) saco aéreo clavicular; (3) saco aéreo torácico cranial; (4) saco
aéreo torácico caudal; (5) saco aéreo abdominal.
14 MAMÍFEROS
155
14.1.9 Forma do pé
Com a postura ereta, a propulsão dos animais é dada pela movimentação dos
membros e não mais pela musculatura axial. Auxiliada pela possibilidade de flexão
dorsoventral da coluna vertebral presente nos mamíferos mais derivados e a
existência de um diafragma muscular a locomoção dos mamíferos passa a ser
sinérgica com a respiração, e não mais conflitante como nos Synapsida primitivos.
14.2.4 Lactação
16.1 MONOTREMADOS
As équidnas, por sua vez, são animais com o corpo revestido de pelos duros
semelhantes a espinhos e apresentam o focinho afunilado que juntamente com sua
língua desenvolvida se alimentam de cupins e outros pequenos vermes na Austrália e
Nova Guiné.
164
16.2 MARSUPIAIS
165
16.3 EUTÉRIOS
Uns dos grupos pouco conhecidos de mamíferos são os Insetívora, que inclui
os musaranhos verdadeiros, as toupeiras, os “hedghogs” e os tenrecs. Estes animais
variam muito de tamanho e alguns como os “hedgehogs” apresentam seu corpo
coberto por pelos modificados em espinhos.
168
(a) Preguiça de dois dedos (choloepus didactylus); (b) tenrec (tenrec ecaudatus); (c)
musaranho elefante ( rhynchocyon chrysopygus); (d) toupeira (heterocephalus glaber); (e)
lêmure voador (cynocephalus volans); (f) hiena (crocuta crocuta); (g) tapir asiático (tapirus
indicus); (h) trágulo (hyemoschus aquaticus); (i) hírace (procavia capensis).
169
171
FIGURA 50 - CLADOGRAMA INDICANDO UMA DAS PROPOSTAS FILOGENÉTICA
PARA AS INTER-RELAÇÕES DOS PRIMATAS
172
O Homo erectus apresentou distribuição pela África e Europa desde 1,8 milhão
de anos até aproximadamente 30 mil anos. Esta espécie possuía volume craniano
próximo aos menores já encontrados entre os Homo sapiens, fabricava ferramentas e
utilizava o fogo. Todavia, o Homo erectus não foi a única casta extinta de Homo, várias
outras existiram em diversas partes do planeta e a condição de apenas uma espécie
de hominídeo ocupando o planeta só ocorreu há pouco tempo na história.
174
FIM DO CURSO