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AGRADECIMENTOS

O meu primeiro agradecimento vai para os leitores do


site www.basspt.com. São eles que me têm dado força
e vontade para continuar com este projecto.
Ao Hermínio Rodrigues quero agradecer toda a
disponibilidade e atenção que me dispensou desde o
primeiro dia em que o abordei. Sem ele, o calendário
editorial que se manteve em 2014 não teria sido
possível!
Ao Tiago Ramalho, Nuno Duarte e Gonçalo Penedo o
meu agradecimento pela amizade e companhia nesta
viagem, na busca de bons momentos e boas imagens
para o site. Ao Pedro Silva e Nuno Charrua por terem
aceite o desafio e se terem juntado a mim e aos
restantes na criação da equipa de competição.
Ao David Amado, um agradecimento especial pela
criação do grafismo da capa deste ebook, e aos Achigãs
de Portugal em geral pela amizade e companheirismo
com que sempre nos acolheram.
Um agradecimento também ao Gomes Torres e José
Pedro Torres pela amizade e pela forma como me
fizeram pensar nas problemáticas que envolvem a
pesca do achigã em Portugal.
Por fim, um agradecimento à minha mulher, pelo apoio
e compreensão em relação a esta minha obsessão. Os
resultados que tenho alcançado devem-se em primeiro
lugar a ela.

25 Dicas para a pesca do Achigã 2


INTRODUÇÃO
Neste ebook pretendo partilhar com todos vós 25 dicas
para a pesca do Achigã que vos irão ajudar a pescar
mais e melhor. As dicas que aqui vos apresento são o
fruto de muitas horas de pesquisa e convivência com
outros pescadores.

Estou certo que irão fazer a diferença quando aplicadas


nas condições indicadas, proporcionando mais e
melhores capturas de forma consistente ao longo de
todo o ano.

Espero que gostem.

Boas pescarias,
Alberto Nunes
www.basspt.com

25 Dicas para a pesca do Achigã 3


DICA 1 – FACTORES QUE INFLUENCIAM A
PROFUNDIDADE

Nas massas de água de maior dimensão, a chegada do verão dita


a migração dos achigãs para águas mais profundas.
A profundidade que os nossos crankbaits podem atingir
depende de vários factores, além da forma da própria amostra.
O diâmetro do fio, a distância do lançamento, a velocidade de
recuperação da amostra e o ângulo da cana são tudo factores a
ter em conta.
Quanto mais fino for o fio, maior será a profundidade
conseguida. Quanto mais longo for o lançamento, maior será a
profundidade. Uma recuperação rápida da amostra será pior do
que uma média ou lenta, no que toca a conseguir levar a
amostra mais fundo. Por último, o ângulo da cana - mantenham
a ponteira da cana em baixo, ou até mesmo dentro de água, e
conseguirão levar a vossa amostra a maiores profundidades.

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DICA 2 – À PROVA DE ERVAS E PRISÕES

O factor chave de um empate Texas eficaz é fazê-lo de forma


a que a amostra seja à prova de prisões.

Manter a ponta do anzol ligeiramente espetada no vinil da


amostra é suficiente.

Enquanto existir uma pequena porção de plástico a cobrir a


ponta do anzol, o empate será à prova de vegetação e ramos
submersos, o que permite que possa ser lançada para
qualquer local, por mais adverso que possa parecer.

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DICA 3 – EM LINHA RECTA

Por vezes os crankbaits não nadam em linha recta, quando


recuperamos a linha.

Se tiver uma amostra com esta característica, provavelmente


não está a capturar tantos achigãs quantos devia, e não está
definitivamente a conseguir atingir a profundidade máxima com
essa amostra.

Mas este é um problema fácil de se resolver.

Pegue num alicate e endireite a argola da amostra que está


fixada directamente à pala da amostras, dobrando-a
ligeiramente no sentido oposto ao que a amostra tende a ir. Não
é preciso muito, e a sua amostra ficará a recuperar em linha
recta.

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DICA 4 – AUMENTAR AS PROBABILIDADES

A não ser que estejam a pescar com spinnerbaits em


coberturas ou vegetação muito densa, devem sempre
adicionar um anzol atrelado ao anzol principal da amostra.

Os anzóis para atrelar possuem um olhal mais largo que o


normal, de forma a possibilitar passá-los através da barbela
do anzol principal da amostra.

Tenham apenas em atenção que o bico do anzol atrelado fica


virado para cima, à semelhança do anzol principal.

Para evitar que o anzol salte, pode utilizar um pequeno


pedaço de vinil.

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DICA 5 – DOODLE RIG

Poucos empates de amostras de vinil conseguem produzir


tanto som como o Doodle rig.

É praticamente a mesma coisa que um empate Texas, mas


coloca-se uma missanga entre o anzol e a bala.

Para maximizar o som produzido, devemos optar por


missangas de vidro e balas de tungsténio.

Pescando mais na vertical, abanar a amostra, fazendo com


que a missanga e a bala batam uma na outra.

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DICA 6 – VINIS PRESOS AO ANZOL

Uma das coisas mais chatas na


pesca com amostras de vinil é ter
que recolocar a amostra no anzol
após a captura de um peixe.

Em mais de 85% das capturas que se


efectuam, e se não se tomarem
medidas para que isso não
aconteça, a amostra de vinil sobe
pelo fio. É preciso voltar a fazê-la
deslizar até ao anzol e voltar a
colocá-la no anzol, no local onde
tinha originalmente sido empatada.

Isto faz com que a amostra se


deteriore mais rapidamente, e em
alguns casos fica inutilizável
passadas duas ou três capturas.

Uma forma simples e económica de


evitar que isto aconteça é
utilizando um destorcedor para
manter a amostra no anzol. Antes
de atar o anzol, desliza-se um
destorcedor pela linha
(imediatamente a seguir à bala se
estivermos a utilizar uma) e só
depois se ata o anzol.

Depois aplica-se o anzol


normalmente na amostra, mas
antes de espetar o bico do anzol na
amostra, passa-se o anzol por
dentro da outra argola do
destorcedor. Finalmente termina-se
a aplicação do anzol na amostra.
Desta forma, o destorcedor irá
impedir que a amostra salte do
anzol.

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DICA 7 – WACKY EM TODO O LADO

O empate wacky é uma excelente técnica quando os achigãs


se encontram suspensos perto da superfície, no entanto,
tende-se a evitar este tipo de empate quando nos
encontramos em locais com alguma vegetação.

Para fazer face a esse problema podem optar-se por duas


aproximações:
- utilizar anzóis para wacky com anti-ervas
- com um anzol normal, empatar o anzol paralelamente ao
senko, deixando o bico do anzol ligeiramente escondido
dentro da amostra.

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DICA 8 – COBRIR VÁRIOS PLANOS

Se utilizarem uma popper ou mesmo uma passeante com um


tamanho maior, atem uma ponta de fio fluorocarbono mais fino
ou entrançado na argola traseira da amostra. Depois, na
extremidade dessa linha atem um pequeno vinil, jig de penas ou
mosca.
Tentem deixar por volta de 30 cm de fio entre a amostra de
superfície e a amostra que têm na outra extremidade do fio.
Depois é só utilizar a amostra de superfície como fazem
normalmente, mas nas pausas dar tempo suficiente para a
amostra que escolheram para colocar na ponta afunde. Depois
da pausa, e antes de começarem a animar a amostra de
superfície como é normal, façam com que ela vibre um pouco
com um toque da ponteira da cana - isso irá fazer com que a
amostra que está atada também vibre.
No caso de terem um ataque na amostra que está atada e
suspensa, a vossa amostra de superfície irá funcionar como se
fosse uma bóia.

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DICA 9 – TEXAS COM ANZÓIS MAIS
PEQUENOS

Fácil de executar, o empate Texas é


bastante versátil, permitindo
utilizações diversas, desde
montagens com peso, sem peso, e
até split-shot, sempre com o
mesmo tipo de anzol.

Por vezes, existem amostras em


que este empate é necessário, mas
pelo tamanho da amostra, torna-se
pouco eficaz. Isto é um facto que
acontece normalmente em
swimbaits, por exemplo, como os
novos USM. Se é verdade que este
tipo de amostras pode ser utilizado
com muito sucesso com cabeçotes,
para zonas com alguma vegetação,
é necessário recorrer ao empate
Texas, para tornar a amostra à
prova de ervas.

Para facilitar as cravagens, e


aumentar o número de capturas,
podemos atravessar mais de meio
do anzol por dentro da parte inicial
da amostra, efectuando de seguida
a colocação normal do empate
Texas. Isto irá fazer com que o
anzol fique chegado mais para traz,
resultando num maior número de
capturas que de outra forma não
passariam de toques falhados.

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DICA 10 – ADICIONE PENAS

Se a sua amostra de superfície favorita não possui os anzóis


de trás com penas, utilize um alicate para abrir a argola que
prende os anzóis à amostra e mude as fateixas por umas que
tenham penas.

Mesmo quando a amostra estiver parada à superfície, as


penas proporcionam algum movimento, pois irão abanar
ligeiramente com a corrente ou com o vento, transmitindo a
sensação de que a amostra está viva.

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DICA 11 – AMOSTRAS SEM FERRUGEM

Já se falou sobre substituir as fateixas das amostras, quer por estas


deixarem de estar afiadas o suficiente, ou por ficarem com ferrugem, e
por sua vez deixarem de estar afiadas.

A ferrugem é um problema que pode ser evitado, se tivermos algum


cuidado.

Como se pode ver pela imagem, não se consegue ver bem a amostra do
meio. Isso deve-se ao facto desta ter sido utilizada e de ter sido colocada
na caixa ainda molhada. É esta humidade que vai ser responsável pelo
rápido aparecimento de ferrugem nas amostras, mesmo as que nunca
são utilizadas, pois basta estarem na mesma caixa das que utilizamos
para ficarem expostas à humidade.

Para evitar este problema, devemos ter o cuidado de secar as amostras


antes de as colocar na sua caixa definitiva e/ou fazer dois ou três
pequenos furos nas caixas onde armazenamos as amostras. Esses furos
irão facilitar a evaporação da água, evitando dessa forma o aparecimento
de ferrugem.

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DICA 12 – A DIFERENÇA DO V

Se pretenderem alterar a velocidade de recuperação de um


spinnerbait, continuando as lâminas a funcionar
devidamente, basta dobrar o arame dos 2 braços para
ficarem mais juntos ou mais afastados.

Se os afastarmos mais, conseguimos um abrandamento no


seu funcionamento, conseguindo dessa forma manter a
amostras a funcionar bem e a pouca profundidade, mesmo
com uma recuperação mais lenta.

Se aproximarmos os dois braços de arame do spinnerbait,


teremos que efectuar uma recuperação muito mais rápida
para evitar que a amostra afunde mais do que pretendemos.

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DICA 13 – SPINNERBAIT ANTI-ERVAS

Os spinnerbaits e os achigãs no Outono andam de mão dada.

Apesar destas amostras serem relativamente à prova de


prisões, por vezes a vegetação que começa a morrer por esta
altura acaba por se prender no anzol.

De forma a evitar este problema e tornar o seu spinnerbait


ainda mais anti-ervas, ate um pequeno elástico de escritório
na zona onde costuma atar o fio, prendendo a outra
extremidade do elástico na barbela do anzol.

Isto fará com que o bico do anzol fique protegido, não


alterando nem o funcionamento nem a eficácia da amostra.

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DICA 14 – ANZÓIS CALIBRADOS

Quando pescamos com jerkbaits de vinil sem peso, por vezes


temos que esperar "uma eternidade" até que a amostra
chegue à profundidade desejada.

Claro que existem no mercado vários anzóis que já trazem


peso e que permitem fazer com que a amostra afunde mais
rapidamente. No entanto, se não possuírem anzóis destes
num determinado momento, não deixem de utilizar estas
amostras.

Após empatar a amostra como normalmente fazem sem


peso, adicionem um peso split-shot ao corpo do anzol,
fixando-o directamente. Isto irá proporcionar exactamente a
mesma acção que um anzol mais caro que já venha com o
peso de fábrica.

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DICA 15 – MAIS FATEIXAS

De forma a diminuir o número de achigãs que se soltam ou


não se cravam quando se pesca com jerkbaits de vinil, e em
situações onde não exista vegetação, podemos adicionar
uma fateixa à amostra.

Começamos por empatar o anzol normalmente na cabeça da


amostra, como em qualquer empate Texas, mas andes de
aplicar a ponta do anzol na amostra, deslizamos uma fateixa
através do anzol, de forma a que esta fique pendurada sob a
barriga da amostra.

Isto irá permitir perder menos peixes.

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DICA 16 – FACTOR SOM

Os tubes, ou tube jig, são amostras de vinil


que, embora não andem na boca do
mundo, podem ser encontradas no estojo
de pesca dos pescadores de achigã.
Estas amostras enquadram-se numa
categoria especial de amostras de vinil - as
amostras ocas.

Uma forma de tirar partido desta


característica, aplicando um empate Texas
normal é a adição de ratles na parte oca da
amostra. Ratles é o nome que se dá ás
esferas de metal existentes no interior das
amostras.

Existem no mercado vários tipos de ratles


para esta finalidade, uns com corpo em
plástico e outros com corpo de vidro.
Estes últimos produzem mais som.

Como se pode ver pelas imagens, os ratles


são o pequeno tubo preto com um furo
numa das extremidades. Esse furo serve
para passar o anzol por dentro,
assegurando dessa forma que o ratle não
cai.

A montagem é simples, adiciona-se o ratle


através da cavidade oca da amostra, com o
furo virado para o lado onde vamos
começar por empatar o anzol.

Uma vez no interior, empata-se o anzol


normalmente, fazendo com que o bico
passe através do furo do ratle.

A adição de ratles numa amostra de vinil


pode ser muito vantajosa, especialmente
quando as águas começam a ficar turvas,
pois o som irá ajudar os achigãs a localizar
a amostra mais facilmente.

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DICA 17 – CORRIJA AMOSTRAS DE VINIL

As amostras de vinil do tipo Senko devem estar perfeitamente


direitas e sem defeitos aquando da sua utilização.

Trata-se de um tipo de amostras cuja acção subtil funciona a


100% quando a amostra consegue afundar perfeitamente na
horizontal.
No entanto, muitas vezes, ao guardarmos os nossos sacos de
amostras de vinil, se a amostras ficarem mal colocadas, podem
ficar deformadas.
Isso, além de afectar o desempenho da amostra, vai ainda causar
maior torção no fio, visto que ao recolhermos a amostra elas
tendem a vir a rodar quando se encontram deformadas.
Uma forma de evitar que isso aconteça é retirar estas amostras
dos sacos e guardá-las em caixas de plástico.
Nos casos em que as amostras se encontrem deformadas, é
possível recuperá-las, bastando mergulhá-las alguns segundos
em água a ferver.

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DICA 18 – ADICIONE ARGOLAS EXTRA

Por vezes, quando pescamos com jerkbaits, podemos perder


vários peixes que estejam a efectuar "ataques curtos".

Uma forma de tentar capturar mais achigãs mesmo quando


eles não estão a atacar totalmente a nossa amostra é
trocando as fateixas de hastes curtas por fateixas com hastes
mais compridas. No entanto, podemos não ter este tipo de
fateixas connosco, mas mesmo assim não devemos desistir.

Se não tivermos fateixas com hastes mais compridas,


podemos adicionar um argola extra, tornando dessa forma a
fateixa mais comprida.

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DICA 19 – DOBRE AS FATEIXAS

Os crankbaits são amostras que geram muitos ataques de


reacção.

Os achigãs muitas vezes mal têm tempo de as atacar, e isso


resulta em capturas falhadas, pois muitas vezes as fateixas
não se encontram na melhor posição para efectuar a
cravagem.

Uma forma de minimizar a falha de peixes cravados nestas


situações é dobrar ligeiramente para o lado os bicos dos
anzóis das fateixas.

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DICA 20 – PALITOS PARA FIXAR

Um dos empates mais conhecidos e utilizados na pesca do achigã com


amostras de vinil é o Texas.

Pode ser feito com peso ou sem peso, e no caso do peso, pode-se utilizar
o peso fixo ou a correr pelo fio.

Existem pesos do tipo bala que já trazem uma mola que permite que esta
seja enroscada na cabeça do vinil, ficando assim o peso fixo à amostra.
No entanto, nem sempre temos destes pesos, mas não é por isso que
vamos deixar de fixar o peso. Uma forma fácil e económica de fixar um
peso é utilizando um palito de madeira.

Primeiro encosta-se o peso à amostra, de seguida enfia-se o bico do


palito no orifício do pelo por onde sai a linha, aplicando-se uma pressão
ligeira.
Quando se sentir que o palito está fixo, parte-se o bico, que irá ficar
dentro do peso, a apertar o fio, fixando dessa forma o peso.

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DICA 21 – TUBOS COMO NO INICIO

A forma original de empatar e pescar com tubo ou tudo jigs


implicava inserir um cabeçote através do interior oco de um
tube, e depois obrigar a argola onde se ata o fio ao cabeçote
a atravessar a amostra de vinil para o exterior.

Apesar de se terem desenvolvido variantes na forma de


empatar e pescar com tubes, este método é ainda o mais
utilizado pelos "pescadores de tubes", que acreditam que o
peso interno adicionado ao tube faz com que este afunde
num movimento espiral, imitando um pequeno peixe
doente.

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DICA 22 – MENOS PROTECÇÃO

Quando compramos um jig novo e o retiramos da caixa, a


protecção anti-ervas é, regra geral, demasiado grande e
muito densa.
Uma das coisas que devemos fazer é cortar a protecção anti-
ervas para que esta passe ligeiramente do bico do anzol. Para
isso basta cortar a protecção com uma tesoura.
Depois, pode-se ainda abrir a protecção para os lados, de
forma a que a protecção se "torne maior".
Em situações de coberturas/estruturas pouco densas, pode-
se ainda remover completamente parte das fibras da
protecção, tornando-a menos densa e, dessa forma,
facilitando as cravagens.

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DICA 23 – ADAPTE PARA CAPTURAR PEIXES
MAIORES

Com o evoluir de cada um de nós como pescadores, e com a


introdução de novas técnicas e novas amostras, muitas vezes
acabamos por esquecer algumas das amostras com que começámos
a dar os primeiros passos na pesca do achigã, como é o caso dos
inline spinners, vulgarmente conhecidos como colheres ou
medalhas.

No entanto estas pequenas amostras são uma mais valia para


quando a pesca está difícil ou quando os achigãs andam a trás de
presas pequenas. Existe no entanto uma pequena modificação que
se pode fazer a estas amostras, de forma a prepará-las para peixes
de maiores dimensões.

Substituir as pequenas fateixas que trazem por um único anzol de


maiores dimensões faz com que fiquemos com uma amostra que
continua a emitir reflexos como a medalha original, mas que tem
agora o anzol necessário para capturar peixes maiores.

No caso concreto desta ilustração foi adicionado um anzol 1/0


para wacky, e ainda se colocou um atrelado de vinil para ficar com
uma apresentação maior.

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DICA 24 – FIO E NÓ PARA AMOSTRAS DE
SUPERFICIE

Se já experimentaram vários tipos de fio com amostras de


superfície, sabem que nada é melhor para este tipo de amostras
que o monofilamento. O fluorocabono afunda, prejudicando o
trabalhar das amostras, e os fios entrançados tendem a enrolar-
se nas hélices e nas fateichas quando damos toques mais
agressivos com a ponteira da cana.
Assim, experimentem utilizar fio monofilamento de diâmetros
elevados (0,30 ou mais), pois dessa forma conseguirão fazer
com que a amostra permaneça sempre à superfície, tornando-a
muito mais fácil de trabalhar.

Para maximizar o trabalhar da


amostra, atem um nó Rapala, ou
Loop Knot, como o da imagem ao
lado. Como o nó não é dado
directamente na argola da amostra,
esta pode oscilar livremente, o que
lhe confere uma maior liberdade de
movimentos.

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DICA 25 – AGUÇAR A CURIOSIDADE

Por vezes os achigãs acostumam-se a determinado tipo de


amostras, tornando-se menos agressivos para com elas.

No caso das amostras de vinil, e para podermos continuar a


pescar com as mesmas amostras, continuando a suscitar o
interesse do achigã, podemos fazer pequenas alterações, que
podem passar por adicionar ou retirar material da amostra.

Na imagem apresenta-se um Exo Stick, da marca BioSpawn.


Trata-se de uma amostra do tipo senko, mas neste caso foram
adicionados pedaços de uma saia de jig para emitar um animal
com patas.

Consulte aqui um artigo com outras formas de alterar amostras


de vinil.

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LIVROS E SERVIÇOS RECOMENDADOS

Para quem está a dar os primeiros


passos na pesca do achigã ou procura
consolidar conhecimentos, o livro
ACHIGÃ, de Hermínio Rodrigues é uma
leitura fundamental

ACHIGÃ Reflexos, é o segundo livro da


autoria de Hermínio Rodrigues.
Neste livro o autor conta-nos parte da
sua história, introduzindo ao mesmo
tempo conceitos mais avançados de
pesca ao achigã.

Naturpesca é uma empresa de guias de


pesca. Os guias, Gomes Torres e o seu
filho, José Gomes Torres, são dois dos
pescadores mais inspiradores com
quem tive oportunidade de pescar.

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APOIOS

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