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Universidade Púnguè
Extensão-Tete
2022
Jolamo Avelino Moio
Universidade Púnguè
Extensão-Tete
2022
Índice
1. Introducao..............................................................................................................................1
1.2. Objectivos...........................................................................................................................1
1.2.1. Geral.................................................................................................................................1
1.2.2. Específicos.......................................................................................................................1
1.3. Metodologia........................................................................................................................2
1.Taxonomia e Botanica.............................................................................................................3
2. Semente e Germinagao..........................................................................................................3
3. Raiz........................................................................................................................................5
4. Caule Ou Hpste......................................................................................................................5
5. Folha.......................................................................................................................................7
6. Inflorescencia e Flor...............................................................................................................8
7. Fruto.......................................................................................................................................8
8. Grão........................................................................................................................................9
9. Pubesc Cia............................................................................................................................11
Conclusao.................................................................................................................................12
Referencia................................................................................................................................13
1. Introducao
Neste presente trabalho ira-se abordar sobre a especie de soja e dizer que ela cultivada é uma
planta herbácea incluída na classe Magnoliopsida (Dicotiledônea), ordem Fabales, família
Fabaceae, subfamília Faboideae, gênero Glycine L. É uma planta com grande variabilidade
genética, tanto no ciclo vegetativo (período compreendido da emergência da plântula até a
abertura das primeiras flores), como no reprodutivo (período do início da floração até o fim
do ciclo da cultura), sendo também influenciada pelo meio ambiente.
Durante todo o ciclo da planta são distinguidos quatro tipos de folha: cotiledonares, folhas
primárias ou simples, folhas trifolioladas ou compostas e prófilos simples. Sua cor, na
maioria dos cultivares, é verde pálida e, em outras, verde escura.
A soja é essencialmente uma espécie autógama, ou seja, uma planta polinizada por ela mesma
e não por outras plantas, mesmo que vizinhas a ela, com flores perfeitas e órgãos masculinos
e femininos protegidos dentro da corola. Insetos, principalmente abelhas, podem transportar o
pólen e realizar a polinização de flores de diferentes plantas, mas a taxa de fecundação
cruzada, em geral, é menor que 1%. As flores de soja podem apresentar coloração branca,
púrpura diluída ou roxa, de 3 até 8mm de diâmetro. O início da floração dá-se quando a
planta apresenta de 10 até 12 folhas trifolioladas, onde os botões axilares mostram racemos
com 2 até 35 flores cada um.
1.2. Objectivos
1.2.1. Geral:
1.2.2. Específicos:
Consulta bibliográfica, que consistiu na leitura e análise das informações de diversas obras
que se debruçam acerca do tema acima citado e também em consultas na internet.
1.Taxonomia e Botanica
A soja cultivada (Glycine (L.) Merri.11). pertence a familia das Leguminosas. A classificação
botanica dessa especie é a seguinte:
Ramo - Fanerogamas
Divisao - Angiospermas
Classe - Dicotiledoneas
Ordem – Rosales
Familia – Leguminosas
Subfamilia - Papilionaceas
Genero - Glycine
Subgenero – Soja
Especie - G. max (L.) Merrill
soja e originaria do Centro de Origem Chines, o mais antigo e o maior centro de origem
independente, identificado pelo homem.
2. Semente e Germinagao
A semente da soja e quase completamente desprovida de endosperma. Apresenta tegurnento
que envolve um embriao bem desenvolvido. No tegumento encontramos o
hilo,nor:Totalmente oval, mas que pode apresentar forma linear. Numa de suas ex tremidades
esta a rafe, fenda que se estende a chalaza (ponto de fixação dos integurnentos ao ovulo). Na
outra extremida de eata a micropila, formada pelos integurnentos do saco em brionario.
Aponta do ei.xo hipocotilo-radlcula, visivel atraves do tegurnento, localiza-se logo abaixo da
microptla.
o embriao e formado por dois cotiledones, urna plur:iula e urn ei.xo hipocotilo-radlcula. P
plumula e constituida de du as folhas primarias bem desenvolvidas.
Na maioria das variedades a imbibidão de agua pelas sementes ocorre imediatamente apos a
semeadura, alguns genotipos, porem, principalmente da especie selvagem, apresentam alta
porpocao de sementes duras (imbibidão lenta). A imbibidão se processa atraves de toda a
superficie da semente, inclusive pelo hilo. Quando teguranento e embriao obsorveram toda a
agua de que são capazes a semente adquire forma reniforme em lugar da forma ovalada
tipica. Isto ocorre em um a dois dias.
Sub condicao de umidade a temperatura adequada, o processo de germinacao inicia com o
alongamento da radicula, que atravessa a micropila ao final de um ou dois dias. Ardlcula
cresce repidamente para baixo e , ao alançar 2 a 3 cm de comprimento, surgem as primeiras
ramificacoes radiculares. O hipocotilo, por sua vez, cresce repidamente; o arco do hipocotilo
alcança a supperficie do solo em primeiro lugar,
A partir do momenta em que os cotile dones comecam a ser elevados acima da superficie do
solo recebem luz solar e tomam coloracao verde. Passaro, entao, a realizar algurna
fotossint.ese ea suprir a plantula de minera- is e outros alimentos, ate que folhas e raizes
estejam bem estabelecidas na planta. o epicotilo ou plumula aparece de entre os
cotiledones logo depois que estes sao elevados acima da superficie do solo. Em poucos dias,
as duaa folhas primarias estao completamente abertas e no seu maximo tamanho. A plantula
continua crescendo e surge a pr eira folhatrifoliolada.
Uma das caracteristicas da especie ea simbiose que pode estabelecer com a bacteria
nitrificadora Rhizobium nicum (Kirchner) Buchanan. Em condi9oes favoraveis de solo e de
clima, os primeiros nodulos resultantes dessa simbiose sao visiveis cerca de 10 dias apos a
semeadura; tres semanas apos a emergencia os modulos estao aptos a cumprirem a sua
finalidade: proporcionar a planta o nitrogenio necessario ao seu crescimento e
desenvolvimento.
Em solos bem arejados ou com aera9ao normal, as ralzes apresentam-se com sua
caracteristica tlpica: longas e em grande numero. Quando ha falta de arejamento, ou seja,
aeração inadequada do solo, as ralzes mostram-se curtas e grosas.
4. Caule Ou Hpste
P haste da soja origina-se do eixo hipocotilo-radicula. P principal parte desse eixo e o
hipocotilo, em cuja extremi dade superior estao o epicotilo (constituldo de duas folhas
primarias) , 0 primordio da primeira folha trifoliolada e 0 apice do caule (meristema de
crescimento).
P_o iniciar a germina ao 1 0 hipocotilo alonga-se rapi damente; durante o crescimento da
plantula forma a parte in- ferior do caule, desde a radlcula aos coti,•:Ledones; na planta
adulta constitui cerca de 2 a 5 cm da parte inferior do caule a partir do nivel do solo.
a) ciclo da variedade (coma regra, as precoces sao mais baixas do que as tardias);
b) epoca de semeadura (em geral, semeadura do cedo e da epoca normal determinam
maior altura da plan ta);
c) espaçamento e densidade de semeadura (maior espa- 9amento e menor densidade
correspondem a plantas mais baixas);
d) habito de crescimento (determinado corresponde a menor altura e menor ou nenhum,
em contraposi9ao ao indetermin do);
e) latitude (deterroina o fotoperlodo, que determina a epoca de florescimento ea altura da
variedade de habito determinado, principalmente);
f) fertilidade do solo (solos mais ferteis, maior altura);
g) umidade do solo durante o ciclo (quanta melhor distribuida e abundante, maior
altura);
h) temperatura do ar durante o ciclo (coadjuvante do fotoperiodo na indu9ao do
florescimento).
O habito de crescimento dos caules da soja pode ser determinado ou indeterminado. o habito
determinado confere as plantas as seguintes caracterlsticas:
Quanto a forma, o caule da soja pode ser normal ou fas• ciado. Este deriva de divisao do
ponto de crescimento, segui da de anastomose das hastes assim formadas, o que ocorre apos o
aparecimento ctas primeiras folhas trifolioladas. Como con sequencia, observa-se,
frequentemente, durante o crescimento dessas plantas, o surgimento de duas a tres folhas
porno.co mo regra, chegada a epoca do florescimento, no ponto terminal da haste,
desenvolve-se denso grupc de flores (inumeros raci mos), das quais formam-se agrupamentos
compactos de vagens. A fasciação nao ocorre na penumbra.
5. Folha
As folhas da scja sao de quatru tipos diferentes:
a. cotiledonares;
b. simples OU unifolioladas (primarias);
c. trifolioladas ou compostas (as demais)
d. profilos ou bracteas.
Os profilos estao presentes em pares na base de cada ramo lateral; raramente atingem mais de
1 mm de comprimento.Acor dos follolos varia do verde claro ao verde escuro.
6. Inflorescencia e Flor
Em continua9a6 ao periodo vegetativo, a planta inicia o periodo reprodutivo, isto e, dos
brotos axilares nascem ra cimos com nurnero variavel (2 a 35) de flores em cada um.
A flore tlpica da famllia das Legurninosas Papiliona ceas. Apresenta calice tubular,
persistente, de 5 lobos desi guais. A corola e composta de 5 petalas, urna das quais, a maior,
chama-se estandarte, as duas laterais sao chamadas a
sas e as duas anteriores sao denominadas quilhas ou carena (nao fundidas). 0 androceu tern
10 estames e o gineceu e for mado de pistilo unico, com urn a quatro ovulos no ovario (urn a
yuatro graos por vagem).
Varios pesquisadores registram que a soja produz mui to mais ilores do que as que podem dar
origem a vagens. Para diversas variedades, contagens de 20 a 80% de aborto ou de queda de
flores tern sido relatadas. A maioria das variedades que tern muitas flores porno tern maior
percentagem de aborto do que as que tern poucas flores porno. O aborto pode ocorrer em
qualquer estadio de desenvolvimento, desde o inicio de formação do broto ate o estadio
cotiledonar. A epoca mais frequente da queda de flores ou de vagens e de 1 a 7 dias a peso
florescimento. Em geral, sao as primeiras e as ultimas flores que tendem a abortar, a maioria
das vezes.
O numero de vagens por racimo varia com a cultivar e com sua posi9ao na planta, de 2 a 20
ou mais; urna planta pode ter ate 400 vagens.
0 numero de graos por vagem varia de 1 a 4, mas, em geral, encontram-se vagens com 2 OU
3 graos. O tamanho e a forma da vagem variarn de acordo com o tamanho e forma dos graos.
a. preta;
b. tonalidades da cor marrom; e
c. tonaiidades da cor amarela.
Acor e função da presenca de caroteno, de xantofila, de antocianina e da cor dos pelos que
cobrem a vagem.
8. Grão
A formação do grao da soja, cuja estrutura ja foi des- crita, ocorre a partir da dupla
fertiliza9ao caracteristica da especie. O embriao cresce e, apos 6 a 7 dias, tern inlcio a
forma9ao dos cotiledones. O periodo de enchimento dos graos e o mais critico dos periodos
do ciclo da soja. Qualquer fator que interfira com o desenvolvimento da planta nesse estadio,
pode causar aprecia vel redu9ao do rendimento.
o numero maximo e o tamanho das sementes de uma planta e determinado por sua
constitui9ao genetica, mas o numero re ale o tamanho das sementes produzidas sao
determinados,prin cipalmente, pelas condi oes ambientais do periodo ae enchimerr to dos
graos.
O grao de soja recem iormado tern 90% de agua. Desde cedo, porem, o conteudo de umidade
diminui mais ou menos ra pidamente. A primeira redu9ao leva a umidade para 6S% a 70%,
rapidamente. Segue-se diminui9ao lenta ate 60% a 65% de umi dade, ao mesmo tempo que a
semente acumula materia seca.Quan do esta termina a umidade cai para 10 a 15% em 7 a 14
dias.
a. aproximadamente esferica;
b. ovalada;
c. achatada.
a. amarela (tonalidades);
b. verde (tonalidades);
c. marron (tonalidades);
d. preta.
e.
a. amarela e marron;
b. amarela e preta;
c. marron e preta;
d. amarela e purpura;
e. amarela e fuliginosa (acinzentada).
a. verdes;
b. amarelos;
c. amarelo claros.
9. Pubesc Cia
Hastes, folhas, peciolos, sepalas e vagens da quase totalidade das cultivares de soja sao
cobertas de tricomas ou pelos (pubescenciai. Ha consideravel variabilidade, segundo a
cultivar, na cor, tamanho, densidade e forma dos tricomas.
As cores da pubescencia sao o cinza ou tonalidades dis tintas de marrom; os pelos podem ser
eretos ou decumbentes; a pubeticencia pode ser esparsa, ou normal, ou densa, ou crespa
(caduca).
Conclusao
Concluiu-se que a altura da planta depende da interação da região (condições ambientais) e
do cultivar (genótipo). Como acontece com outras Fabáceas (Leguminosas), por exemplo, o
feijão-comum, a soja pode apresentar três tipos de crescimento, diretamente correlacionados
com o porte da planta: indeterminado, semideterminado e determinado. A planta de soja é
fortemente influenciada pelo comprimento do dia (período de iluminação). Em regiões ou
épocas de fotoperíodo mais curto, durante a fase vegetativa da planta, ela tende a induzir o
florescimento precoce, e apresentar consecutiva queda de produção.
Referencia
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BERNARD, R.L. & SINGH, B.B.'- Inheritance of pubescence type in soybeans: glabrous,
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BHATT, G.M. & TORRIE, J.h. Inheritance of pigment color in the soybean. crop Sci., 8:
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