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Jolamo Avelino Moio

Reginalda Natal Sozinho

Revisão sobre anatomia e morfologia vegetal de soja

Licenciatura em Ensino de Biologia com Habilidade em Química

Universidade Púnguè

Extensão-Tete

2022
Jolamo Avelino Moio

Reginalda Natal Sozinho

Revisão sobre anatomia e morfologia vegetal de soja

Trabalho a ser apresentado no curso de


Licenciatura em Ensino de Biologia com
Habilidade em Química do 1º ano, na
cadeira de Botânica Geral, como requisito
de avaliação parcial.

Docente: Edvaldo Nhamombe

Universidade Púnguè

Extensão-Tete

2022
Índice
1. Introducao..............................................................................................................................1
1.2. Objectivos...........................................................................................................................1
1.2.1. Geral.................................................................................................................................1
1.2.2. Específicos.......................................................................................................................1
1.3. Metodologia........................................................................................................................2
1.Taxonomia e Botanica.............................................................................................................3
2. Semente e Germinagao..........................................................................................................3
3. Raiz........................................................................................................................................5
4. Caule Ou Hpste......................................................................................................................5
5. Folha.......................................................................................................................................7
6. Inflorescencia e Flor...............................................................................................................8
7. Fruto.......................................................................................................................................8
8. Grão........................................................................................................................................9
9. Pubesc Cia............................................................................................................................11
Conclusao.................................................................................................................................12
Referencia................................................................................................................................13
1. Introducao
Neste presente trabalho ira-se abordar sobre a especie de soja e dizer que ela cultivada é uma
planta herbácea incluída na classe Magnoliopsida (Dicotiledônea), ordem Fabales, família
Fabaceae, subfamília Faboideae, gênero Glycine L. É uma planta com grande variabilidade
genética, tanto no ciclo vegetativo (período compreendido da emergência da plântula até a
abertura das primeiras flores), como no reprodutivo (período do início da floração até o fim
do ciclo da cultura), sendo também influenciada pelo meio ambiente.

Durante todo o ciclo da planta são distinguidos quatro tipos de folha: cotiledonares, folhas
primárias ou simples, folhas trifolioladas ou compostas e prófilos simples. Sua cor, na
maioria dos cultivares, é verde pálida e, em outras, verde escura.

A soja é essencialmente uma espécie autógama, ou seja, uma planta polinizada por ela mesma
e não por outras plantas, mesmo que vizinhas a ela, com flores perfeitas e órgãos masculinos
e femininos protegidos dentro da corola. Insetos, principalmente abelhas, podem transportar o
pólen e realizar a polinização de flores de diferentes plantas, mas a taxa de fecundação
cruzada, em geral, é menor que 1%. As flores de soja podem apresentar coloração branca,
púrpura diluída ou roxa, de 3 até 8mm de diâmetro. O início da floração dá-se quando a
planta apresenta de 10 até 12 folhas trifolioladas, onde os botões axilares mostram racemos
com 2 até 35 flores cada um.

1.2. Objectivos
1.2.1. Geral:

 Falar da anatomia e morfologia de soja .

1.2.2. Específicos:

 Conhecer a origem da especie soja;

 Distinguir o tipo de reiz, caule folha, flor, fruto e semente da soja.


1.3. Metodologia
De acordo com Silva e Menezes (2005), do ponto de vista da forma de abordagem do
problema, a pesquisa que se propõe configura-se como qualitativa, pois envolve a
interpretação de fenómenos e atribuição de significado, bem como deverá ser analisada
indutivamente; do ponto de vista dos seus objectivos, classifica-se como exploratória, devido
a proporcionar familiaridade com o tema com fins de construir hipóteses.

Consulta bibliográfica, que consistiu na leitura e análise das informações de diversas obras
que se debruçam acerca do tema acima citado e também em consultas na internet.
1.Taxonomia e Botanica
A soja cultivada (Glycine (L.) Merri.11). pertence a familia das Leguminosas. A classificação
botanica dessa especie é a seguinte:

Ramo - Fanerogamas
Divisao - Angiospermas
Classe - Dicotiledoneas
Ordem – Rosales
Familia – Leguminosas
Subfamilia - Papilionaceas
Genero - Glycine
Subgenero – Soja
Especie - G. max (L.) Merrill

soja e originaria do Centro de Origem Chines, o mais antigo e o maior centro de origem
independente, identificado pelo homem.

2. Semente e Germinagao
A semente da soja e quase completamente desprovida de endosperma. Apresenta tegurnento
que envolve um embriao bem desenvolvido. No tegumento encontramos o
hilo,nor:Totalmente oval, mas que pode apresentar forma linear. Numa de suas ex tremidades
esta a rafe, fenda que se estende a chalaza (ponto de fixação dos integurnentos ao ovulo). Na
outra extremida de eata a micropila, formada pelos integurnentos do saco em brionario.
Aponta do ei.xo hipocotilo-radlcula, visivel atraves do tegurnento, localiza-se logo abaixo da
microptla.

o embriao e formado por dois cotiledones, urna plur:iula e urn ei.xo hipocotilo-radlcula. P
plumula e constituida de du as folhas primarias bem desenvolvidas.

Na maioria das variedades a imbibidão de agua pelas sementes ocorre imediatamente apos a
semeadura, alguns genotipos, porem, principalmente da especie selvagem, apresentam alta
porpocao de sementes duras (imbibidão lenta). A imbibidão se processa atraves de toda a
superficie da semente, inclusive pelo hilo. Quando teguranento e embriao obsorveram toda a
agua de que são capazes a semente adquire forma reniforme em lugar da forma ovalada
tipica. Isto ocorre em um a dois dias.
Sub condicao de umidade a temperatura adequada, o processo de germinacao inicia com o
alongamento da radicula, que atravessa a micropila ao final de um ou dois dias. Ardlcula
cresce repidamente para baixo e , ao alançar 2 a 3 cm de comprimento, surgem as primeiras
ramificacoes radiculares. O hipocotilo, por sua vez, cresce repidamente; o arco do hipocotilo
alcança a supperficie do solo em primeiro lugar,

rompendo a camada de solo e carrega os cotiledones e o epicotilo ou plumula para cima. 0


tegumento da semente fica, em geral,no interior ou na superf1cie do solo. Prossegue o
crescimento do hipocotilo; desaparece o formato de anzol e ele se torna praticamente reto; os
cotiledones, assim, ficam em posicao perpendicular ao solo.

A partir do momenta em que os cotile dones comecam a ser elevados acima da superficie do
solo recebem luz solar e tomam coloracao verde. Passaro, entao, a realizar algurna
fotossint.ese ea suprir a plantula de minera- is e outros alimentos, ate que folhas e raizes
estejam bem estabelecidas na planta. o epicotilo ou plumula aparece de entre os
cotiledones logo depois que estes sao elevados acima da superficie do solo. Em poucos dias,
as duaa folhas primarias estao completamente abertas e no seu maximo tamanho. A plantula
continua crescendo e surge a pr eira folhatrifoliolada.

Ressaltam-se a seguir,alguns aspectos import.antes relativos a semente ea germinacao:

a) o tegumento protege o embriao contra fungos e bacterias antes e depois da


serneadura;
b) os cotiledones suprem a plantula de elementos nutritivos cerca de 14 dias;
c) o suprimento de umidade e critico para se ter boa germinacao; a soja requer sol e do
seu peso agua, enquanto o milho requer 3-0% e o arroz em 2U;
d) o_bo prepare do solo e indispensavel, pois a existencia de crosta superficial pode
provocar a quebra do arco do hipocotilo e consequente morte da plantula;
e) depois da emergencia dificil a plantula da soja embora o meristema esteja descoberto
(no milho esta protegido) , porque os brotos dormentes podem regenerar a plantula se
o meristema apical for afetado por geada ou por granizo, por exemplo; a morte
ocorrera se os tecidos forem atingidos ate abaixo dos ultimos brotos dormentes.
3. Raiz
O sistema radicular da soja e composto de uma raiz principal e de raizes secundaria's
distribuIdas em quatro fileiras, separadas de cerca de 900 de uma a outra ao longo da raiz
principal da raizes secundarias deri-vam ramifi(raizes terciarias} 'destas novas ramificacoes
(raizes quaternarias) e assim por diante. Tambem, a partir do hipocotilo podem aparecer
raizes adventicias profusamente ramificadas, quando as demais raizes sejam atacadas par
podridoes (causadas par fungos ou outros agentes) ou tenham aeracao inadequada, em solos
planos, mal drenados.

Uma das caracteristicas da especie ea simbiose que pode estabelecer com a bacteria
nitrificadora Rhizobium nicum (Kirchner) Buchanan. Em condi9oes favoraveis de solo e de
clima, os primeiros nodulos resultantes dessa simbiose sao visiveis cerca de 10 dias apos a
semeadura; tres semanas apos a emergencia os modulos estao aptos a cumprirem a sua
finalidade: proporcionar a planta o nitrogenio necessario ao seu crescimento e
desenvolvimento.

A extensao do sistema radicar varia consideravelmen- te com as condi9oes ecologicas a que a


planta estiver sujeita. A raiz principal pode atingir a 2 metros de profundidade e as raizes
laterais ate 2,5 metros de distancia em plantas isola das, sob condi9oes adequadas de solo e
de clima. Em condiões de lavoura, na maioria dos casos, a quase totalidade das rai zes
localiza-se nos primeiros 30 cm de solo ea sua maioria concentra-se nos primeiros 10 a 15 cm
de solo, onde, tambem, esta o seu maior crescimento..

Em solos bem arejados ou com aera9ao normal, as ralzes apresentam-se com sua
caracteristica tlpica: longas e em grande numero. Quando ha falta de arejamento, ou seja,
aeração inadequada do solo, as ralzes mostram-se curtas e grosas.

4. Caule Ou Hpste
P haste da soja origina-se do eixo hipocotilo-radicula. P principal parte desse eixo e o
hipocotilo, em cuja extremi dade superior estao o epicotilo (constituldo de duas folhas
primarias) , 0 primordio da primeira folha trifoliolada e 0 apice do caule (meristema de
crescimento).
P_o iniciar a germina ao 1 0 hipocotilo alonga-se rapi damente; durante o crescimento da
plantula forma a parte in- ferior do caule, desde a radlcula aos coti,•:Ledones; na planta
adulta constitui cerca de 2 a 5 cm da parte inferior do caule a partir do nivel do solo.

Ao longo da haste, a intervalos rnais ou menos regula res, localizam-se os nos


correspondentes aos primordios fo liares. Na axila de cada folha existern primordios que
podem permanecer dormentes, podem dar origern a uma ramificação la teral e/ou a um broto
floral.

o caule acima do hipocotilo e originado do epicotilo ou dos primordios axilares do no


cotiledonar ou de outros, os quais as vezes, se desenvolvem em ramificações late rais.

A altura da planta (comprimento do caule) e função dos seguintes fatores:

a) ciclo da variedade (coma regra, as precoces sao mais baixas do que as tardias);
b) epoca de semeadura (em geral, semeadura do cedo e da epoca normal determinam
maior altura da plan ta);
c) espaçamento e densidade de semeadura (maior espa- 9amento e menor densidade
correspondem a plantas mais baixas);
d) habito de crescimento (determinado corresponde a menor altura e menor ou nenhum,
em contraposi9ao ao indetermin do);
e) latitude (deterroina o fotoperlodo, que determina a epoca de florescimento ea altura da
variedade de habito determinado, principalmente);
f) fertilidade do solo (solos mais ferteis, maior altura);
g) umidade do solo durante o ciclo (quanta melhor distribuida e abundante, maior
altura);
h) temperatura do ar durante o ciclo (coadjuvante do fotoperiodo na indu9ao do
florescimento).

O habito de crescimento dos caules da soja pode ser determinado ou indeterminado. o habito
determinado confere as plantas as seguintes caracterlsticas:

a. crescimento minimo apos o florescimento;


b. o florescimento inicia do oitavo ao decimo no e continua para cima e para baixo,
rapidamente;
c. o racimo terminal e longo, com grande numero de flores;
d. perlodo prolongado de florescimento porque este progride lentamente da base para o
apice de cada racimo;
e. rlistribui9ao mais ou menos uniforme das vagens ao longo da haste principal e dos
ramos laterais.

O habito indeterminado confere as plantas as seguintes caracteristicas:

a. apos iniciar o florescimento, a planta aumenta 2 a 4 vezes seu tamanho;


b. o florescimento inicia no quarto ou quinto no e continua para cima;
c. aparecem vagens proximu a base da planta antes que apare9a a ultima flor no apicecta
planta;
d. muitas folhas novas aparecem apos o surgimento das primeiras flores;
e. o numero de vagens diminui de baixo para cima, ao longo da haste principal e dos
ramos aterais.

Quanto a forma, o caule da soja pode ser normal ou fas• ciado. Este deriva de divisao do
ponto de crescimento, segui da de anastomose das hastes assim formadas, o que ocorre apos o
aparecimento ctas primeiras folhas trifolioladas. Como con sequencia, observa-se,
frequentemente, durante o crescimento dessas plantas, o surgimento de duas a tres folhas
porno.co mo regra, chegada a epoca do florescimento, no ponto terminal da haste,
desenvolve-se denso grupc de flores (inumeros raci mos), das quais formam-se agrupamentos
compactos de vagens. A fasciação nao ocorre na penumbra.

5. Folha
As folhas da scja sao de quatru tipos diferentes:

a. cotiledonares;
b. simples OU unifolioladas (primarias);
c. trifolioladas ou compostas (as demais)
d. profilos ou bracteas.

As primeiras ja foram descritas em 2. Semente. As simples (primarias) sao de forma oval e


tern pecio los curtos (1 a 2 cm). Localizam-se no primeiro no acima dos cotiledones, sao
opostas uma a outra e possuem um par de es tipulas na base, ou seja, no ponto de fixaqao ao
caule.
As trifolioladas arrajam-se alternadamente sobre a haste, de maneira distica. Os seus foliolos
teM forma varia vel, de acordo com a cultivar: lanceolada, ovoide, oval, romboi e, romboide-
lanceolada, oval-lanceolada, etc. Algumas culturas apresentam folhas com quatro ou cinco e
outras com sete foli••lcs. As dimens6es dos foliolos variam com a cultivar e com a posi9ao da
folha na planta, desde 4 a 20 cm de comprimento e de 3 a 10 cm de largura.

Os profilos estao presentes em pares na base de cada ramo lateral; raramente atingem mais de
1 mm de comprimento.Acor dos follolos varia do verde claro ao verde escuro.

6. Inflorescencia e Flor
Em continua9a6 ao periodo vegetativo, a planta inicia o periodo reprodutivo, isto e, dos
brotos axilares nascem ra cimos com nurnero variavel (2 a 35) de flores em cada um.

A flore tlpica da famllia das Legurninosas Papiliona ceas. Apresenta calice tubular,
persistente, de 5 lobos desi guais. A corola e composta de 5 petalas, urna das quais, a maior,
chama-se estandarte, as duas laterais sao chamadas a

sas e as duas anteriores sao denominadas quilhas ou carena (nao fundidas). 0 androceu tern
10 estames e o gineceu e for mado de pistilo unico, com urn a quatro ovulos no ovario (urn a
yuatro graos por vagem).

Varios pesquisadores registram que a soja produz mui to mais ilores do que as que podem dar
origem a vagens. Para diversas variedades, contagens de 20 a 80% de aborto ou de queda de
flores tern sido relatadas. A maioria das variedades que tern muitas flores porno tern maior
percentagem de aborto do que as que tern poucas flores porno. O aborto pode ocorrer em
qualquer estadio de desenvolvimento, desde o inicio de formação do broto ate o estadio
cotiledonar. A epoca mais frequente da queda de flores ou de vagens e de 1 a 7 dias a peso
florescimento. Em geral, sao as primeiras e as ultimas flores que tendem a abortar, a maioria
das vezes.

Tambem ocorre o aborto de ovulos individuais ou de to dos os ovulos de urn ovario. Bm


geral, o ovulo basal (o ulti mo a ser fertilizado) e o ovulo terminal (competi9ao por umi dade
com a haste da inflorescencia) sao os que mais abortam.

A epoca e o periodo de florescimento variam com a va riedade e com as condi9oes


ambientais. De urna maneira geral, o periodo varia de 3 a 6 semanas (como regra, 3 a 4
semanas). Acorda flor pode ser branca ou tonalidade de violeta.
7. Fruto
O fruto da soja ea vagem ou legume, tipico da familia das Legurninosas Papilionaceas.
Consiste de duas metades do carpelo unico, conectadas pelas suturas dorsal e ventral. Em
bora possam ocorrer pequenas varia9oes em determinadas culti vares ou em condi9oes
ambientais distintas, o compriment maximo da vagem e atingido 20 a 25 dias apos o floresc
mento; a maxima largura acontece cerca de 30 dias apos o florescimento. A semente passa
entao a perder urnidade e muda de reniforme pa ra a forma ovalada ou esferica, tipica da
semente madura.

O numero de vagens por racimo varia com a cultivar e com sua posi9ao na planta, de 2 a 20
ou mais; urna planta pode ter ate 400 vagens.

0 numero de graos por vagem varia de 1 a 4, mas, em geral, encontram-se vagens com 2 OU
3 graos. O tamanho e a forma da vagem variarn de acordo com o tamanho e forma dos graos.

As vagens aparecem de 10 a 15 dias apos 0 inlcio do florescimento e ao fim de mais ou


menos tres semar.as a fruti fica9ao esta encerrada.

Acorda vagem pode ser:

a. preta;
b. tonalidades da cor marrom; e
c. tonaiidades da cor amarela.

Acor e função da presenca de caroteno, de xantofila, de antocianina e da cor dos pelos que
cobrem a vagem.

8. Grão
A formação do grao da soja, cuja estrutura ja foi des- crita, ocorre a partir da dupla
fertiliza9ao caracteristica da especie. O embriao cresce e, apos 6 a 7 dias, tern inlcio a
forma9ao dos cotiledones. O periodo de enchimento dos graos e o mais critico dos periodos
do ciclo da soja. Qualquer fator que interfira com o desenvolvimento da planta nesse estadio,
pode causar aprecia vel redu9ao do rendimento.

o numero maximo e o tamanho das sementes de uma planta e determinado por sua
constitui9ao genetica, mas o numero re ale o tamanho das sementes produzidas sao
determinados,prin cipalmente, pelas condi oes ambientais do periodo ae enchimerr to dos
graos.
O grao de soja recem iormado tern 90% de agua. Desde cedo, porem, o conteudo de umidade
diminui mais ou menos ra pidamente. A primeira redu9ao leva a umidade para 6S% a 70%,
rapidamente. Segue-se diminui9ao lenta ate 60% a 65% de umi dade, ao mesmo tempo que a
semente acumula materia seca.Quan do esta termina a umidade cai para 10 a 15% em 7 a 14
dias.

A forma dos graos e variavel; pode-se reconhecer, de maneira geral, as seguintes:

a. aproximadamente esferica;
b. ovalada;
c. achatada.

Quanto a cor ao tegumento, pode ser:

a. amarela (tonalidades);
b. verde (tonalidades);
c. marron (tonalidades);
d. preta.
e.

Nos bicoloridos, destacamos as combinações de cores:

a. amarela e marron;
b. amarela e preta;
c. marron e preta;
d. amarela e purpura;
e. amarela e fuliginosa (acinzentada).

O hilo dos graos pode apresentar-se:

a. amarelo ou verde (chamado incolor);


b. tonalidades de marron;
c. preto;
d. bicolorido.
Os cotiledones, por sua vez, podem ser:

a. verdes;
b. amarelos;
c. amarelo claros.

9. Pubesc Cia
Hastes, folhas, peciolos, sepalas e vagens da quase totalidade das cultivares de soja sao
cobertas de tricomas ou pelos (pubescenciai. Ha consideravel variabilidade, segundo a
cultivar, na cor, tamanho, densidade e forma dos tricomas.

As cores da pubescencia sao o cinza ou tonalidades dis tintas de marrom; os pelos podem ser
eretos ou decumbentes; a pubeticencia pode ser esparsa, ou normal, ou densa, ou crespa
(caduca).
Conclusao
Concluiu-se que a altura da planta depende da interação da região (condições ambientais) e
do cultivar (genótipo).  Como acontece com outras Fabáceas (Leguminosas), por exemplo, o
feijão-comum, a soja pode apresentar três tipos de crescimento, diretamente correlacionados
com o porte da planta: indeterminado, semideterminado e determinado.  A planta de soja é
fortemente influenciada pelo comprimento do dia (período de iluminação). Em regiões ou
épocas de fotoperíodo mais curto, durante a fase vegetativa da planta, ela tende a induzir o
florescimento precoce, e apresentar consecutiva queda de produção.
Referencia
BERNARD, R.L. The inheritance of pod color in Soybeans. J. Heredity, 58: 165-168. 1967.

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BHATT, G.M. & TORRIE, J.h. Inheritance of pigment color in the soybean. crop Sci., 8:
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