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UFS - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE

DECATS - DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS E


DA TERRA DO SERTÃO / CAMPUS - SERTÃO

Hanna Stéfanie Santos Dias

RELATORIO DE PRÁTICA – GERMINAÇÃO


CASO 02

NOSSA SENHORA DA GLÓRIA-SE


2023
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO .........................................................................................................3

2. MATERIAIS E MÉTODOS.......................................................................................... 4

3. RESULTADOS E DISCUSSÕES .................................................................................5

4. CONCLUSÃO ...............................................................................................................9

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................10


1. INTRODUÇÃO

Uma semente representa um óvulo que foi fertilizado e amadurecido,


apresentando variações físicas significativas entre as diferentes espécies. No entanto, suas
similaridades são fundamentais, já que cada uma desempenha um papel crucial na
perpetuação e multiplicação das espécies através da sua germinação.

A germinação é um processo no qual a semente retoma seu crescimento,


resultando na abertura do seu revestimento (tegumento) pela raiz. Para os especialistas
em sementes, a germinação significa a emergência e desenvolvimento das partes vitais
do embrião, indicando sua capacidade de se transformar em uma planta sob condições
favoráveis do ambiente. O processo germinativo é composto por 3 fases, são elas;
embebição, processo bioquímico preparatório ou indução do crescimento e crescimento
(UFSM, 2023).

Sementes de alta qualidade exibem uma capacidade notável para germinar, brotar
e dar origem a uma população satisfatória de plantas robustas e saudáveis. A semente
possuí estruturas internas e externas. As internas são chamadas de hipocótilo, plúmula,
radícula e cotilédones. Já as externas são conhecidas como o tegumento, halo, hilo e a
micrópila (EMBRAPA, 2023).

Na primeira fase, chamada de embebição, acontece a entrada de água na


semente, o início da respiração e da digestão de reservas. A quantidade de água absorvida
nessa fase deve ser suficiente não só para iniciar a germinação, como também para
garantir que o processo ocorra até o fim. Na segunda fase, no processo bioquímico
preparatório, acontece a ativação dos processos metabólicos, uma redução na capitação
de água e formação de novos tecidos. Já na última fase, a do crescimento, ocorre o
processo de expansão celular e ruptura do tegumento com a protusão da raiz embrionária
(radícula).

O objetivo desta prática foi analisar a morfologia das sementes de milho, amendoim e
feijão, visando uma maior compreensão acerca do processo germinativo.
2. MATERIAIS E MÉTODOS

A realização da atividade prática ocorreu no laboratório 05 da Universidade


Federal de Sergipe, Campus do Sertão, em 24 de janeiro de 2024. Utilizaram-se sementes
de milho, amendoim e feijão, uma lâmina, uma lupa ótica e uma placa de Petri, como é
explicitado na Figura 1. Realizaram-se cortes transversais e longitudinais nas sementes
com a lâmina, permitindo a observação minuciosa da morfologia interna.

Figura 1: Sementes em processo germinativo

Fonte: Próprio autor


3. RESULTADOS E DISCUSSÕES

No primeiro momento foi realizada a identificação das estruturas externas da


semente do feijão preto (Phaseolus vulgaris) como é possível visualizar na Figura 2 e 3
a seguir. Essas estruturas são divididas em tegumento, que protege a semente (casca), o
halo, que é a estrutura que circunda o hilo da semente. O hilo se trata de uma pequena
cicatriz deixada pelo funículo que conecta a semente com a placenta. Por fim, a micrópila,
que é uma abertura próxima ao hilo por onde se realiza a absorção de água.

Figura 2: Desenho das estruturas.

Fonte: Próprio autor


Figura 3: Estruturas externas do feijão visualizadas na lupa.

Fonte: Próprio autor.

Em seguida, foi feito um corte longitudinal no grão do feijão, o que possibilitou


visualizar suas estruturas internas. No interior, a semente é composta por dois cotilédones,
um embrião constituído pelo caulículo, duas folhas primárias e uma pequena raiz
chamada radícula como é possível visualizar na Figura 4 a seguir. Essa mesma técnica de
corte foi repetida no grão de milho.

Figura 4: Estruturas germinativas internas do feijão

Fonte: Próprio Autor


A seguir, foi realizado um corte longitudinal no grão de milho seco (Zea Mays),
onde foi possível observar seu cotilédone e a região onde se encontra o embrião, como
pode ser observado na Figura 5.

Figura 5: Estruturas internas do grão de milho

Fonte: Próprio Autor

Posteriormente, examinou-se o grão de milho que já estava iniciando o processo


germinativo, o que permitiu a visualização da sua radícula. Ao analisá-la, tornou-se
evidente a presença de estruturas semelhantes à pelos, o que serve para uma maior
capitação de água do meio externo da semente, conforme ilustrado na Figura 6.

Figura 6: Radícula exposta do milho

Fonte: Próprio Autor


Por fim, analisamos o amendoim, que estava em estágio avançado de
germinação, apresentando a presença do broto, conforme evidenciado na Figura 8.

Figura 8: Broto do amendoim

Fonte: Próprio Autor


4. CONCLUSÃO

A execução desta atividade prática permitiu uma análise aprofundada da


morfologia das sementes e do intrigante processo germinativo. Durante a investigação de
diversas espécies, incluindo milho, amendoim e feijão, foi viável reconhecer as estruturas
internas das sementes, enfatizando elementos essenciais como cotilédones, embrião,
caulículo e radícula.
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

UFSM. A semente e sua germinação. 2023 Disponível em:


<https://www.ufsm.br/laboratorios/sementes/a-semente-e-sua-germinacao>.
Acesso em 26 de jan. 2024

EMBRAPA. Morfologia - Portal Embrapa. 2023. Disponível em:


<https://www.embrapa.br/agencia-de-informacao-tecnologica/cultivos/feijao/pre-
producao/morfologia>. Acesso em 26 de jan. 2024

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