E.E.E.P.

PROFESSORA MARIA CÉLIA PINHEIRO FALCÃO

ANALISANDO GERMINAÇÃO E QUEBRA DE DORMÊNCIA EM SEMENTES

DE GIRASSOL, FEIJÃO, MILHO E FLAMBOYANT

PEREIRO-CE
2022
 E.E.E.P. PROFESSORA MARIA CÉLIA PINHEIRO FALCÃO

ANALISANDO GERMINAÇÃO E QUEBRA DE DORMÊNCIA EM SEMENTES

DE GIRASSOL, FEIJÃO, MILHO E FLAMBOYANT

TURMA: 1º A
EQUIPE:
CAMILA BEZERRA NUNES
CIBELE ESTEVAM CARNEIRO
FRANCISCO BERNARDO LOPES BEZERRA
FRANCISCO IDALÉCIO DA SILVA PESSOA
GABRIEL CARVALHO LINS
GIOVANNA LOYSE OLIVEIRA DA SILVA
ISADORA MARIA DA SILVA TORRES
MARIA HELOÍZE DE QUEIROZ CARVALHO

PEREIRO-CE
2022
 INTRODUÇÃO

No final da maturação de uma semente, o embrião entra em uma fase estacionária

decorrente de um processo de extrema secura. A germinação pode ser definida como a
retomada do crescimento embrionário de sementes maduras. Depende das mesmas
condições ambientais que as exigidas para o crescimento da planta. É necessário água,
oxigênio, temperatura e outros. Além das condições meteorológicas, que devem ser
adequadas.
No entanto, em muitos casos, uma semente provável de germinar, pode não brotar,
mesmo sob todas as condições ambientais necessárias. Este episódio recebe o nome de
dormência, ou seja, existe algum bloqueio em relação ao próprio embrião, bloqueios
fisiológicos, morfológicos ou morfofisiológicos que impede a continuidade do
desenvolvimento embrionário e a germinação.
Apesar de existir pontos favoráveis para isso, como a temporização da germinação
que ajuda na sobrevivência das sementes, “A dormência é, frequentemente, prejudicial às
atividades de viveiro onde se deseja que grandes quantidades de sementes germinem em
curto espaço de tempo, permitindo a produção de mudas uniformes” [1].
Pensando nisso, decidimos testar algumas maneiras de quebrar a dormência das
sementes, utilizando algumas técnicas e alguns materiais, que são: o uso de uma lixa no
exterior da semente, a imersão da mesma na água oxigenada e em água fervente.

OBJETIVO: Analisar quais dos tratamentos aplicados nas sementes facilita a germinação
de cada semente, utilizando metodologia investigativa.

HIPÓTESE: Diante dos procedimentos supracitados, acreditamos que o processo em

que as sementes seriam submetidas a um lixamento, faria com que a dormência fosse
quebrada. Pois, como a sua casca ia ficar mais fina, seria mais fácil de receber nutrientes
e, consequentemente, germinariam mais rápido.
 DESENVOLVIMENTO (TESTE)

Materiais

• 8 sementes de feijão
• Girassol
• Milho
• Flamboyant
• Algodão
• 1 lixa
• Água oxigenada
• Água fervida
• 4 pratos
• 4 copos descartáveis
• Papel filme
• Pincel
• Coador de café
• 1 pepita

Métodos
Separamos as sementes em quatro grupos, de uma maneira que cada grupo tenha
duas sementes de milho, feijão, girassol e flamboyant. Foi feito um tratamento diferente
para cada grupo.
No primeiro grupo, fizemos o seguinte procedimento: fervemos as sementes por
15 minutos e, depois disso, as colocamos em um prato descartável com algodão, regamos
e fechamos o prato com o plástico filme;
No segundo grupo, fizemos o seguinte procedimento: Depositamos as sementes
num copo contendo água oxigenada por, aproximadamente, 30 minutos. Após, fizemos o
mesmo que o primeiro grupo, colocando-as num prato com algodão e cobrindo com o
plástico filme;
No terceiro grupo, fizemos o seguinte procedimento: Submetemos as sementes a
um processo de lixamento, que consistia em diminuir a casca das sementes,
proporcionando uma germinação provavelmente mais ágil. Depois, fizemos o mesmo que
nos demais grupos, colocando-as num prato com algodão e cobrindo com o plástico filme;
No quarto grupo, não submetemos as sementes a nenhum procedimento. Apenas
colocamos as mesmas em um algodão, regamos e cobrimos com o plástico filme, pois ele
seria nosso grupo controle.
 CONCLUSÃO

Concluímos com o experimento que, no tratamento 1, nenhuma semente germinou

porque a água fervente tira os nutrientes necessários para que a semente germine e cresça.
Já no tratamento 2, em que as sementes foram submetidas a uma imersão na água
oxigenada, uma das sementes de girassol, duas de feijão, duas de milho e uma de
flamboyant germinaram, pois, esse procedimento permite que a planta absorva mais
nutrientes e água, o que estimula seu crescimento.
No tratamento 3, em que as sementes foram lixadas, 2 sementes de feijão e 2 de
milho germinaram. Com isso, concluímos que nossa hipótese não era verdadeira, pois
acreditávamos que esse seria o método em que as sementes germinariam mais rápido, no
entanto, apenas 4 das 8 sementes germinaram ou, então, seria necessário testes maiores e
mais duradouros para comprová-la.
No tratamento 4, em que não utilizamos nenhum procedimento, as duas sementes
de milho, as duas de feijão e uma de girassol germinaram.
Concluímos, ao final desse projeto, que, comparado ao grupo controle, o
tratamento 2, em que usamos a água oxigenada foi o que melhor funcionou, quanto à
germinação e a velocidade da mesma. Além disso, ficou comprovado que ferver as
sementes as torna impossibilitadas de germinar, pois remove seus nutrientes. O grupo 3,
em que apostamos que seria o mais eficiente, não foi prejudicial a semente, mas ao mesmo
tempo, não deu um resultado tão melhor que o grupo controle.
Acreditamos que, se fizéssemos esse mesmo projeto, mas em maior proporção e
por mais tempo, poderíamos ter resultados diferentes e mais concretos, o que nos faria,
talvez, ter resultados melhores.

REFERÊNCIAS
1 – Dormência – Temas em Fisiologia Vegetal, Luiz Edson Mota de Oliveira;
ANEXO