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Discentes: Docentes:
Monitores:
Eleonora Nvumba
Amaral Zitha
1. Introdução............................................................................................................................................3
2. Objectivos............................................................................................................................................5
3. Material...............................................................................................................................................6
4. Metodologia.........................................................................................................................................7
5. Resultados...........................................................................................................................................8
6. Discussão...........................................................................................................................................11
7. Conclusão..........................................................................................................................................13
8. Limitações.........................................................................................................................................14
9. Referências Bibliográficas.................................................................................................................15
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1. Introdução
Uma das fases mais importantes da cultura do feijão em condições de campo é, precisamente, a
germinação das sementes. O processo de germinação só se inicia em condições de humidade
satisfatórias, e a limitação da disponibilidade de água no solo durante esse período
frequentemente determina o insucesso da implantação da cultura, com grandes prejuízos para a
produtividade (Amaral et al., S/D).
O feijoeiro comum (Phaseolus vulgaris L.) é cultivado durante todo o ano, numa grande
diversidade de ecossistemas, o que faz com que inúmeros factores tornem-se limitantes para a
sua produção. Entre estes factores, um dos principais são as doenças as quais, além de
diminuírem a produtividade da cultura, depreciam a qualidade do produto (Virella.2015).
A germinação é um fenómeno biológico que pode ser considerado pelos botânicos como a
retomada do crescimento do embrião, com o subsequente rompimento do tegumento pela
radícula. Entretanto, para os tecnólogos de sementes, a germinação é definida como a
emergência e o desenvolvimento das estruturas essenciais do embrião, manifestando a sua
capacidade para dar origem a uma plântula normal, sob condições ambientais favoráveis. O teste
de germinação é um dos parâmetros mais importantes para dar suporte na instalação de uma
cultura (Araújo et al.,2016).
Para que haja germinação é fundamental que ocorra entrada de água na semente, logo ela tem
importância máxima nesse processo. A germinação não ocorre sem um teor de humidade
mínimo. Quando a simples absorção da água já estimula o processo de germinação, as sementes
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são chamadas de recalcitrantes. Elas germinam logo, pois têm maior teor de água (Picolotto et
al., 2012).
Muitas sementes só germinam após receber certas quantidades de luz e essa quantidade pode
variar bastante de planta para planta. Essas sementes são chamadas de aquiescentes (Viera,
2008).
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2. Objectivos
2.1 Objectivo geral
Avaliar o comportamento de plântulas de feijão sob efeito de fitohormona etileno;
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3. Material
Doze (12) sementes pré-hidratadas (24h de antecedência) de feijão (Phaseolus vulgaris);
Solo;
Duas (2) bananas em maturação;
Quatro (4) garrafas pet de 2L;
Película aderente;
Quatro (4) copos descartáveis de 250g;
Elásticos;
Tesoura;
Pinça;
Proveta;
Faca;
Etiqueta de papel;
Fita-cola;
Água destilada.
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4. Metodologia
Quatro (4) garrafas pet de 2L foram previamente cortadas na extremidade superior logo
abaixo da região de estreitamento;
De seguida, os quatro (4) copos descartáveis foram preenchidos por solo ate a metade e
humedecidos com 40ml de água cada, ate ficarem devidamente humedecidos. Distribuiu-
se três (3) sementes de feijão previamente embebidas em cada copo, totalizando 12
sementes;
Dois dos copos foram colocados separadamente, em duas garrafas pet previamente
cortadas e cobertas por papel aderente este tendo sido fixado por um elástico. Foram
etiquetadas com as seguintes designações: “controlo/luz” e “controlo/escuro”
respectivamente;
Os restantes dois (2) copos foram colocados nas restantes duas (2) garrafas pet e foram
colocadas no espaço entre as garrafas pet abertas uma (1) banana em maturação cada e
foram encerradas com plástico aderente e elástico. Foram etiquetadas com as seguintes
designações; “b-etileno/luz” e “b-etileno/escuro” respectivamente;
Os tratamentos com designações “controlo/luz” foram deixados sobre a bancada com
acesso a luz e, os com a designação remanescente foram colocados num armário fechado;
Observou-se durante 4 dias os tratamentos e foram devidamente anotados o
comportamento das plântulas.
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5. Resultados
Primeiro dia após a montagem:
“b-etileno/luz”:com sinais germinativos,nomeadamente,o descamamento e aumento do
tamanho das sementes;
“controlo/luz”: nenhuma alteracao;
“b-etileno/escuro”: ligeiro aumento Do tamanho das sementes, pouco descamamento
(muito menor em relação ao tratamento “b-etileno/luz”);
“Controlo/escuro” nenhuma alteração.
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No dia Sexto após a montagem do experimento:
O tratamento “controlo/luz” apresentou melhor desenvolvimento das plântulas, tendo um
maior comprimento e folhas e caules verdes;
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Tabela 1: tabela de dados obtidos em diferentes tratamentos na germinação de sementes.
Escuro Luz
Tratamento Sementes % de Sementes % de sementes
Geminadas sementes Geminadas germinadas
germinadas
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6. Discussão
Na luz o crescimento foi diminuto comparativamente a sombra, este resultado é contrastado com
os resultado de Amaral et al (2019) onde se verificou que as sementes expostas no escuro com
etileno não se observou quase nenhum crescimento da plântula, tendo estado no mesmo nível da
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terra do vaso. Porém sabe-se que a escuridão é um factor estimulante da síntese de etileno, que
promove a formação do gancho plumular e sua maturação no escuro resultam do crescimento
assimétrico de plântulas induzido (Taiz et al., 2017).
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7. Conclusão
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8. Limitações
No decorrer da experiencia por um erro de interpretação do guião, umas das bananas foi
cortada em rodelas e foi introduzida na garrafa pet que recebeu o tratamento “b-
controlo/escuro”.Porém, com este mecanismo do corte da banana, esta facilmente
apodreceria comprometendo assim quantidade de etileno liberada;
Para evitar a réplica deste erro no segundo tratamento, na segunda garrafa pet a banana
foi introduzida inteira e com a casca;
Não tendo sido possível observar as montagens no 4° e 5° dia pelo facto do laboratório
encontrar-se fechado e não acessível por tratar-se de final de semana, apenas foi a
possível a observação durante 4 dias que foram os 1°, 2°, 3°, e 6° dia respectivamente,
contrariando a norma que rege o guião em uso nesta experiencia que determina a
observação durante 7 dias ininterruptos.
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9. Referências Bibliográficas
Amaral, T.A.J., B.C.T. Soares., M.G. Lorencini., B.P.G. Oliveira., B.V. Vicentini., S.N.L.Dos
Santos., S.D.P. Cabral.(S/D).Avaliação de Efeito do Estresse Hídrico na Germinação e
Qualidade Fisiológica de Semente de Feijão Comum. Universidade Federal do Espirito Santo.
Mestrado em produção vegetal. Centro de Ciências Agrarias.
Araújo, C.R., L.D.A. Da Silva. M.A Dos Santos. (2016). Germinação De Sementes de Feijão
Gurgutuba em Diferentes Substratos. Universidade Federal da Paraíba, Centro de Ciências
Humanas, Sociais e Agrárias, Campus III, Bananeiras.
Dos Santos,M.M.C.F.A. Júnior., F.A. Chagas., A.L.D. Souza., R.T. Sacai., S.W Rocha.
(2017).Efeito da Microbiolização na Germinação e Crescimento Inicial de Feijão Caupi no
Estado de ToucantesTecnologias e CiênciasAgro-pecuária João Pessoa. Brasil.
Pereira, R.S., R.M. Guimarães, R.J. Souza, B.O. Carvalho, L.V.R. Leite (2007). Efeito do
etileno na germinação de sementes de alface. Brasília, Horticultura Brasileira.
Picolotto, L., E.C.G.K. Vignolo e M. A. Goncalves (2012). Influência dos substratos, tamanho
de sementes e maturação de frutos na formação de mudas de pitangueira. Revista Brasileira
de Fruticultura, 34 (4): 1216-1223.
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Viera, R.C.M (2008). Hormônios Vegetais. Projecto Fundão Biologia. Universidade do Brasil.
Vieira, E. L., G. Santos de Sousa, A. Ranulfo dos Santos, J. Dos Santos Silva (2010). Manual de
Fisiologia. SaoLuis, EDUFMA.
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