Você está na página 1de 16

indice

1.Introdução.....................................................................................................................................1

1.1.Objectivos..................................................................................................................................1

1.2.Gerais.........................................................................................................................................1

1.3.Específicos.................................................................................................................................1

1.4.Metodologias.............................................................................................................................1

2.0.Fases de desenvolvimento.........................................................................................................2

2.1.Inducao da floração....................................................................................................................3

3.1.Factores ambientais e Endógenos..............................................................................................4

3.2.Luz.............................................................................................................................................4

3.3.Temperatura...............................................................................................................................4

3.4.Humidade...................................................................................................................................5

4.0.Hormonas vegetais.....................................................................................................................5

4.1.Auxinas......................................................................................................................................5

4.2.Giberelinas.................................................................................................................................7

4.3.Citocininas.................................................................................................................................7

4.4.Ácido abscísico..........................................................................................................................8

4.5.Etileno........................................................................................................................................8

4.6.Fotoperiodismo..........................................................................................................................8

5.0.Classificação das plantas quanto ao fotoperiodismo.................................................................8

5.0.Efeito da luz no desenvolvimento das plantas.........................................................................10

5.1.Indução fotoperiódica ao florescimento..................................................................................10

5.2.Importância do período escuro no crescimento das plantas....................................................11

6.0.Conclusão................................................................................................................................11
7.0.Biografia..................................................................................................................................12
1.Introdução
O desenvolvimento de uma planta requer uma sequência de eventos que deve ocorrer de forma
precisa e ordenada. A partir de um zigoto, os processos de crescimento, diferenciação e
morfogênese, operando conjuntamente, irão produzir um indivíduo adulto. A planta adulta
poderá, então, florescer, produzir frutos com sementes, senescer e, eventualmente, morrer. Todos
estes eventos constituem o desenvolvimento da planta. O crescimento é um termo quantitativo,
relacionado a mudanças de tamanho e, ou massa.
O desenvolvimento é caracterizado como o processo em que a planta passa pelas diversas fases
fenológicas – vegetativa e reprodutiva.

1.1.Objectivos

1.2.Gerais
 Falar das fases de desenvolvimento das plantas;

1.3.Específicos
 Nomear a fases de desenvolvendo das plantas;
 Descrever os factores ambientais e endógenos;

1.4.Metodologias
Para a elaboração e materialização do presente trabalho recorreu-se às consultas bibliográficas as
quais estão referenciadas na última página do mesmo.
2.0.Fases de desenvolvimento

Desenvolvimento – é caracterizado como o processo em que a planta passa pelas diversas fases
fenológicas – vegetativa e reprodutiva, ﴾TAIZ & ZEIGER;2009﴿
Os vegetais crescem apenas através de determinados tecidos, denominados de meristemas ou
gemas, sendo que o crescimento está baseado em 3 processos:
 Divisão celular – as células se multiplicam.
 Elongação celular – as células aumentam de tamanho.
 Diferenciação celular – as células sofrem mudanças de forma, função e composição,
tornando-se especializadas.
O caule possui 2 tipos de crescimento. Existe o crescimento longitudinal, que ocorre nas
extremidades, ou seja, tornam os ramos mais compridos e são de responsabilidade dos
meristemas terminais. Há também o crescimento em diâmetro, que é responsável pelo
“engrossamento” do caule, que é de responsabilidade do câmbio vascular, ou seja, uma faixa de
tecidos que se multiplica no meio do caule e que dá origem aos vasos que conduzem a seiva
entre as raízes e as folhas.
Segundo, ﴾FARRI 1986﴿, as raízes também apresentam 2 tipos de crescimento: o crescimento em
comprimento, na zona meristemática existente na ponta da raiz e o crescimento vascular, que
leva ao espessamento e a formação dos vasos condutores.
Já as folhas crescem a partir das nervuras, pela multiplicação de todas as células, não havendo
distinção entre os sentidos de crescimento.
Ao longo do tempo, o crescimento pode ser avaliado pelo aumento da altura da planta, volume e
pelo acúmulo de massa (peso) de toda a planta e de algum órgão específico de interesse.
A fase de crescimento inicia na germinação e vai até a primeira floração.
Nessa fase, a planta aumenta de tamanho e inicia o acúmulo de reservas que permitirão produzir
frutos e sementes no futuro. Assim, é definida como uma fase de fotossíntese líquida, onde se
produz mais através da fotossíntese do que é consumido na respiração.
São fases de crescimento as seguintes:
 Fase juvenil
 Fase adulta vegetativa
 Fase adulta reprodutiva
Nas plantas, a mudança de fase é centralizada numa única região, o meristema apical do caule.
Para resumir, as fases do desenvolvimento vegetal são:

2.1.Inducao da floração
Segundo, ﴾FARRI 1986﴿, o estímulo indutor resulta de fatores endógenos e ambientais. Quando
as condições ambientais são favoráveis,o meristema apical adquire maturação para florir. Nas
primeiras fases da transformação ocorrem modificações fisiológicas, surgem os primórdios de
inflorescência.

Para a floração, as plantas podem apresentar: respostas qualitativas/obrigatórias (há


nnecessidade absoluta de um ou mais fatores ambientais para que o processo ocorra) e respostas
quantitativas/facultativas (floração é promovida pelo fator, mas pode ocorrer na ausência dele).
A floração é o passo inicial para a reprodução das plantas, pois as flores são os órgãos onde
ocorrerá a fertilização e a formação da semente. Podemos dividir as flores em dois tipos básicos:
 Flores perfeitas ou hermafroditas – possuem os órgãos masculinos e femininos na
mesma flor. Exemplo: laranjeira.
 Flores imperfeitas – possuem apenas órgãos masculinos (androica) oufemininos
(ginoica). Exemplo: araucária.
Da mesma forma, as plantas podem ser classificadas de acordo com a presença ou ausência de
órgãos masculinos ou femininos, como se segue:
 Perfeitas – possuem flores perfeitas ou os dois tipos de flores imperfeitas.
 Imperfeitas – são divididas e :
Androicas – possuem apenas flores imperfeitas com órgãos masculinos.
Ginoicas – possuem apenas flores imperfeitas com órgãos femininos.
Depois de atingida a maturidade sexual, a planta pode ser induzida à floração através dos
seguintes fatores ambientais: luz (fotoperiodismo), temperatura (termoperiodismo), frio
(vernalização) e balanço hídrico (hidroperiodismo).

3.1.Factores ambientais e Endógenos


Os facores endógenos e ambientais e endógenos são:

3.2.Luz

SEGUNDO, ﴾KERBAUY;2004﴿os fatores externos do crescimento, a luz tem efeito indireto,


através da fotossíntese, podendo influenciar quanto à intensidade, a qualidade e a duração. A
baixa temperatura (frio) implica em menor divisão celular. O calor (até 35ºC) favorece a um
maior crescimento.
As plantas utilizam a luz para realizar o fenómeno chamado fotossíntese, que é o processo pelo
qual elas utilizam da energia luminosa para produzir energia química para o seu crescimento.
3.3.Temperatura
A temperatura é um fator muito importante para a vida de todos os seres vivos, exercendo grande
influência em todas as atividades fisiológicas, por controlar as taxas das reações metabólicas nas
células. Especialmente para os vegetais, seres sesseis, as adaptações as alterações de temperatura
devem ser rápidas e eficientes, para garantir sua sobrevivência. A temperatura é um fator crucial
para a vida dos seres vivos, pois controla as taxas em que ocorrem todas as reações metabólicas e
por isso exerce influência nas atividades fisiológicas, especialmente nas plantas que são seres
sesseis. Nestes, a adaptação as alterações de temperatura devem ser muito rápidas e eficientes,
para garantir sua sobrevivência em situações desfavoráveis, ﴾KERBAUY;2004﴿
A redução da temperatura leva a diminuição da velocidade das reações químicas, tornando as bio
membranas mais rígidas e fazendo com que seja necessária maior quantidade de energia para
ativar os processos biológicos. Como consequência, as membranas se tornam solido-gel,
ocasionando aumento da permeabilidade e reduzindo a seletividade, alem de aumentar o valor da
energia de ativação das enzimas a elas ligadas.
A influência da temperatura sobre a fisiologia das plantas tem sido demonstrada para vários
órgãos e tecidos. As baixas temperaturas de outono frequentemente causam a dormência de
sementes, gemas ou órgãos subterrâneos, enquanto as temperaturas baixas do inverno
contribuem Para a quebra de dormência desses mesmos órgãos.

3.4.Humidade

O fator abiótico humidade é considerado determinante para o crescimento e desenvolvimento da


cultura, seja em seus limites ótimos ou negativos, a depender da necessidade real da planta, que
pode acarretar em modificações na abertura e fechamento estomático, no processo fotossintético,
além do crescimento e expansão das folhas e tem destaque no processo transpiratório das plantas,
﴾LARCHER;2000﴿
Nutrição.
Diz respeito aos nutrientes inorganicos necessarios para o crescimento de uma planta.
Chamamos de elementos essenciais aqueles elementos quimicos que sao fundamentais para a
planta se desenvolver. Esses elementos sao classificados em macronutrientes e micronutrientes,
sendo os macronutrientes aqueles que a planta necessita em grandes quantidades e os
micronutrientes aqueles que a planta necessita em pequenas quantidades.
É importante lembrar que, para garantir a quantidade necessária de orgnicos, a planta realiza a
chamada fotossíntese. ﴾LARCHER;2000﴿

Açucares
Os glícidos ou carbohidratos sao elaborados pelos vegetais clorofilados a partir da agua e gas
carbonico no processo da fotossintese.
A sintese de sacarose é realizada principalmente pela sacarose fosfato-sintase ( SPS), uma
enzima alosterica activada pela glicose-6-fosfato e inibida pelo ortofosfato. A degradacao da
sacarose e consequentemente pelo estabelecimento do dreno pode ser realizada tanto pela
sacarose sintase(SuSy) quanto pela invertase . , ﴾FARRI 1986)

4.0.Hormonas vegetais
Todas as fases de desenvolvimento vegetal que estudamos são comandadas pelos hormônios
vegetais. Eles atuam na promoção e, algumas vezes, na inibição de determinados processos
fisiológicos. Todos os hormônios são compostos orgânicos produzidos naturalmente pelas
plantas, mas também existem formas de sintetizá-los artificialmente, sendo chamados de
fitorreguladores. Podemos destacar os seguintes grupos de hormônios vegetais: auxinas,
giberelinas, citocininas, ácido abscísico e etileno, ﴾FARRI 1986﴿,

4.1.Auxinas
Segundo, ﴾FARRI 1986﴿, as auxinas são os hormônios conhecidos como reguladores do
crescimento, tendo como o mais encontrado nas plantas o ácido indol-acético (AIA) e o ácido
indol-butírico (AIB). Sua principal função é promover o crescimento do caule, folhas e raiz.
Além do ácido indolacético, AIA (única auxina natural) existem outras sintéticas, como o ácido
indolbutírico (AIB) utilizado no enraizamento de estacas; o ácido naftalenacético (ANA), usado
para reduzir queda de frutos e também em enraizamento; 2,4-D, usado como herbicida seletivo
para gramíneas (mata dicotiledôneas) e 2,4,5-T, entre outros. Além disso, elas atuam no
processo de dominância apical, desenvolvimento da flor, crescimento de frutos e abscisão de
folhas e frutos.
O principal local de produção das auxinas são os meristemas (tecidos jovens em divisão), sendo
a partir daí translocados para os demais tecidos.
As auxinas apresentam atuação destacada nos seguintes processos:
 Crescimento de tecidos – as auxinas atuam no crescimento do caule, promovendo
aumento do tamanho das células, no crescimento das folhas, principalmente as mais
novas e no crescimento de frutos, principalmente pela sua produção nas sementes. A
evidência de sua atuação verifica-se pela alta concentração desse hormônio nos tecidos
quando estes estão
em pleno crescimento.
 Dominância apical – a presença de auxina na ponta dos ramos faz com que o
crescimento ocorra apenas nesse sentido. Assim, quando podamos a haste principal de
uma frutífera, essa quantidade de auxina se divide nas demais gemas, que irão crescer,
fazendo com que surjam vários brotos laterais, que antes não ocorriam pela dominância
da gema apical.
 Abscisão (queda) de folhas e frutos – a presença de auxina inibe a abscisão (queda) de
folhas e frutos. Quando esses envelhecem ocorre redução na produção deste
fitohormônio, o que causa a queda das folhas.
Já no caso dos frutos, em baixas concentrações, a auxina favorece a fixação. Por outro lado,
quando em altas concentrações, atua promovendo a queda dos mesmos. Assim, podemos utilizar
a aplicação de auxina em altas doses como método de raleio químico de frutíferas, facilitando
essa prática de manejo ou utilizar sua aplicação em baixas doses, para manter
os frutos na planta, como forma de garantir a produtividade. Esta prática é muito utilizada na
produção de maçãs.
 Enraizamento de estacas – as auxinas também atuam promovendo a formação de raízes
em estacas lenhosas, sendo, portanto uma alternativa para auxiliar na propagação
assexuada de frutíferas, através da estaquia.
4.2.Giberelinas
As giberilinas apresentam algumas funções semelhantes às auxinas. O principal representante
deste grupo é o ácido giberélico. Os principais órgãos responsáveis por sua produção são as
folhas novas, ﴾LACERDA;2002﴿
As giberelinas apresentam atuação destacada nos seguintes processos:
 Quebra de dormência – as giberelinas atuam, principalmente, substituindo os fatores
ambientais responsáveis pela quebra de dormência, como o frio ou o fotoperíodo. Assim,
aplicações de giberelina levam determinadas espécies a brotar e florescer, mesmo que as
condições ambientais necessárias não tenham ocorrido. As giberelinas também atuam
quebrando a dormência de sementes.
 Desenvolvimento de frutos – as giberelinas atuam induzindo o crescimento de frutos
paternocárpicos, quando não ocorrem a fecundação e a formação da semente. Por
exemplo, para uvas sem sementes ou para aumentar o tamanho de frutos de morango.
 Maturação de frutos – a aplicação de giberelinas atrasa a maturação de frutos, podendo
ser utilizada para escalonar a produção ou para manter os frutos cítricos, como o limão,
verdes por mais tempo.
 Crescimento do caule – as giberelinas atuam estimulando o crescimento do caule. Desta
forma, existem inibidores da síntese de giberelinas que são aplicados nas plantas
frutíferas para reduzir o crescimento vegetativo. Com isso, há ramos mais curtos, o que
facilita a poda e melhora a aplicação de tratamentos fitossanitários.

4.3.Citocininas
As citocininas são responsáveis pela divisão celular, que é a primeira fase do crescimento
vegetal. O principal local de produção das citocininas é nas raízes. Sua atuação ocorre nos
processos de divisão, alongamento e diferenciação celular. Além disso, atuam retardando a
senescência e promovendo a germinação de sementes. Algumas aplicações das citocininas na
agricultura são para aumentar a brotação em cana-de-açúcar, retardar a queda de folhas
(senescência), quebrar a dormência das sementes de algumas espécies, etc.
4.4.Ácido abscísico
Segundo ﴾LEMA & MARIGO 1993﴿, O ácido abscísico (ABA) é um hormônio que se
caracteriza por inibir ou retardar o crescimento e/ou desenvolvimento da planta. Ele pode atuar
induzindo a planta à dormência; provocando a queda de folhas, flores e frutos e inibindo a
germinação de muitas sementes. Além disso, o ABA estimula o fechamento de estômatos em
condições de déficit hídrico.
Uma informação importante é que o ABA geralmente tem sua concentração aumentada na planta
submetida à condição de estresse.

4.5.Etileno
Segundo ﴾LEMA & MARIGO 1993﴿, O etileno é o único hormônio gasoso e é conhecido como
hormônio do amadurecimento, pois sua atuação principal é no estímulo ao amadurecimento dos
frutos. Ele é produzido em quase todas as células da planta, ou seja, das raízes, caule, folhas,
flores e frutos. Ocorre um estímulo na produção de etileno em locais da planta que sofreram
danos mecânicos; em plantas submetidas a condições de estresse; em temperaturas altas
(próximas a 30ºC) e em condições de alta concentração de O2. De maneira geral, sua produção é
aumentada por outros hormônios.
Este hormônio atua também na quebra de dormência de gemas e sementes; na inibição do
crescimento da raiz, caule e folha e promove a senescência e abscisão de folhas e flores.

4.6.Fotoperiodismo
Fotoperiodismo são responsáveis biológicos relacionadas com a duração do dia e da noite,
duração essa que varia ao longo das estacoes do ano.
As plantas conseguem perceber essas variações por meio do fitocromo e tem a floração
influenciada por elas. No início dos estudos os autores achavam que o fator determinante da
floração era a duração do dia, mas depois verificaram que as plantas possuem um fotoperíodo
critico, relacionado com a duração do período de escuro, com a duração da noite.
Os cientistas verificaram que é a duração da noite e não a do dia, que determina a floração,
﴾LACERDA;2002﴿
5.0.Classificação das plantas quanto ao fotoperiodismo
Quanto ao fotoperiodismo, as plantas podem ser classificadas em:
 Neutras;
 De dias curtos e
 De dias longos
As plantas neutras florescem independemente do comprimento da noite. É o caso do tomate, do
feijão e do milho.

ABÓBORA

As plantas de dias curtos florescem quando submetidas a um período de escuro igual ou maior
que o foto período critico, é o caso do picão, do morango, crisântemo e das prímulas.

PRÍMULA
As plantas de dias longos, florescem quando submetidas a períodos de escuros inferiores ao
fotoperíodo crítico. É o caso do espinafre, alface, do trigo e da sevada, Jasmim da noite, dlor da
fortuna.

FLOR-DA-FORTUNA Jasmim-da-noite

Na caracterização da resposta fotoperiódica das plantas de dias curtos e das plantas de dias
longos, fica implícito que o fotoperíodo é uma condição indispensável para que haja indução ao
florescimento. Entretanto, estudos posteriores mostraram que é muito variável a intensidade de
resposta das espécies à alteração na duração do dia. Assim é que, os dois grupos de plantas
sensíveis ao fotoperíodo (PDC e PDL) foram subdivididos em espécies de resposta absoluta ou
qualitativa e espécies de resposta facultativa ou quantitativa.

5.0.Efeito da luz no desenvolvimento das plantas


A luz e um fator que controla o crescimento e desenvolvimento das plantas, todas elas em geral
necessitam da luz para realizar a fotossíntese visando produzir energia para os diversos processos
metabólicos de crescimento e desenvolvimento, essa energia por sua vez visa a garantir a
manutenção das plantas no campo e permitir as colheitas que podem ser frutas, hortaliças, flores
e princípios medicinais, ﴾LACERDA;2002﴿
5.1.Indução fotoperiódica ao florescimento
Segundo, ﴾FARRI 1986﴿, As plantas plantas florescem quando comprimento do dia for menor ou
igual ao seu fotoperíodo crítico. PDL somente florescem quando o comprimento do dia for maior
ou igual ao seufotoperíodo crítico. Uma conseqüência dessa definição é que PDL conseguem
florescer em luz contínua. Fotoperíodo crítico é o valor em horas diária de iluminação capaz de
provocar a floração. No entanto, é o período de escuro que induz a floração. Por exemplo, PDL
com fotoperíodo crítico igual 18 horas, deve florescer em períodos diários de iluminação
superiores a 18 horas ou em períodos diários de escuro iguais ou inferiores a 6 horas.

5.2.Importância do período escuro no crescimento das plantas


Segundo ﴾LEMA & MARIGO 1993﴿, esse período e importante porque na verdade os ritmos
circadianos são gerados internamente mas esses também necessitam de um sinal ambiental, por
exemplo a luz ou mudança da temperatura, para assim iniciarem a sua expressão
6.0.Conclusão
Depois de um longo e árduo trabalho conclui se que, uma variedade de estímulos externos ou
ambientais pode estar envolvida na regulação do desenvolvimento da planta. A maioria dos
estímulos ambientais são parâmetros físicos.
Luz, temperatura e gravidade apresentam os efeitos mais óbvios e dramáticos. Outros fatores
ambientais, tais como umidade do solo, umidade do ar e nutrição mineral também influenciam o
desenvolvimento em muitos casos. Algumas evidências recentes têm indicado que uma
variedade de poluentes do ar e da água podem, também, modificar o padrão de desenvolvimento
vegetal.
7.0.Biografia
FARRI,M.G. fisiologia vegetal, vol2. Sao Paulo. Editota pedagogica e universitaria
Ltda.401pp.,1986
LACERDA,C.apostila de fisilogia vegetal.fortaleza:UFC, 2002. 356p
LARCHER,W. Ecofisiologia vegetal. Trad: Carlos Henriques B.de A. Prado. Sao Carlos: RIMA;
2000. 531p
LEMA, E. M. C & MARIGO, L. C. 1993. Bromelias na natureza. Marigo Comunicacao Visual
Ltda.Rio de Janeiro. 183p.
KERBAUY,G.B. fisiologia vegetal. 1. Ed. Rio de janeiro: guanabarra koogan,2004.454p
TAIZ, L.; ZEIGER, E. Fisiologia vegetal. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. 819 p.
TIZ l, ZIIGER, E. O fitocromo e controle de desenvolvimento, 3 ed. Porto alegre: ARTMED
Editora, 2004,p401-427

Você também pode gostar