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Prof(a): Dulce
- Introdução
- Tipos de estresse
Como os recursos são limitantes a planta não consegue despender energia para
crescer e reproduzir ao mesmo tempo. Assim, elas enfrentam um “trade-off” ou
compromisso entre despender energia para o crescimento vegetativo (crescimento em
biomassa, tamanho e estrutura) ou para a reprodução (produção de flores, sementes e
frutos). A alocação de recursos durante o estresse funciona da mesma maneira para tentar
amenizar as condições adversas e sobreviver. Por exemplo, se há um estresse hídrico e a
planta começa a perder massa foliar, ela pode adotar a estratégia de frutificar e dispersar
sementes para garantir o sucesso da espécie, aceitando sua própria perda de biomassa. Ao
contrário, se a planta está no início da floração e passa por um estresse ela pode abortar
suas flores e investe seu recurso na manutenção do corpo vegetativo.
- Consequências do estresse
As espécies reativas de oxigênio EROS (ROS, do inglês Reactive Oxygen Species) são
moléculas altamente reativas que contêm oxigênio e possuem elétrons desemparelhados,
tornando-as propensas a reações químicas. Embora sejam formadas naturalmente durante
processos metabólicos normais em organismos aeróbicos, como na própria fotossíntese,
sua produção pode aumentar em situações de estresse. Condições de estresse ambiental,
como altas temperaturas, seca, salinidade e exposição a poluentes, podem levar a um
aumento na produção de ROS. Esse desequilíbrio entre a produção de ROS e os
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mecanismos antioxidantes da planta pode contribuir para danos celulares e estar associado
a várias condições patológicas. Claro que as plantas, por terem o metabolismo baseado na
fotooxidação, possuem mecanismos adaptativos para lidar com esses desafios e minimizar
os efeitos prejudiciais do estresse oxidativo
3. Desnaturação proteica
5. Danos físicos
Estresse que pode ser mais generalizado, mas principalmente considera os danos
por herbivoria.
6. Danos metabólicos
Danos que muitas vezes resultam em distúrbios nos processos metabólicos normais
das plantas, afetando seu crescimento, desenvolvimento e saúde geral
- Resposta ao estresse
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aparece um sintoma de perda metabólica, ou seja, o rendimento cai. Depois de alguns dias
a planta pode produzir uma resposta a esse estresse de forma a tentar recuperar seu
metabolismo, passando por uma fase de aclimatação, isto é, aclimatação é quando, em
situação de estresse, uma resposta da planta permite um novo ganho de rendimento.A
aclimatação ocorre em cada indivíduo, as se esse potencial de aclimatação se espalha para
vários indivíduos da população, podemos chamar de adaptação.
A aclimatação também possui uma “memória” bioquímica, onde a partir de uma
primeira exposição cria-se sensibilização e resistência para uma segunda exposição. A
memória bioquímica se refere a quais reações a planta pode desencadear para diminuir a
situação de estresse.
A resposta ao estresse também pode se dar por alterações morfológicas da planta.
- Paisagem adaptativa
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distintas e as populações que evoluem nesses ambientes específicos podem desenvolver
adaptações locais que as tornam mais aptas a essas condições particulares.
Ao integrar esses conceitos, podemos compreender como as condições ambientais
moldam a fisiologia e a evolução dos organismos em diferentes partes de uma paisagem
adaptativa e como podemos limitar a distribuição geográfica por estresse fisiológico.
A variação no ambiente determina um gradiente ambiental que por sua vez
determina limites de estresse fisiológico que limitam a ocorrência das plantas.
- Estresse hídrico
- Estresse térmico
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pode extrusar a água, por potencial osmótico. Assim, o citosol fica com pouca água e
muitos solutos, se tornando gelatinoso que não é suscetível ao congelamento.
- Estresse luminoso
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