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1. Introdução..................................................................................................................1
1.1. Objectivos...............................................................................................................1
Metodologia...................................................................................................................2
2.0.Fundamentação TEORICA......................................................................................3
2.1.Conceito Fitocromo.................................................................................................3
2.1.1.Estrutura do Fitocromo.........................................................................................3
2.1.1.1.Estrutura dos Pigmentos de fitocromos sob duas formas diferentes (p660 (pr )
.......................................................................................................................................3
2.2.Termoperiodismo.....................................................................................................5
2.2.1.Conceito Termoperiodismo..................................................................................6
2.2.2Tipos de termoperiodismo.....................................................................................6
2.2.3.Classificacao do termoperiodismo........................................................................7
2.2.4.Importancia de termoperiodismo..........................................................................7
2.3.Conceito Regeneração.............................................................................................8
2.4.1.Formas de Regeneração........................................................................................8
2.5.Conceito Germinação............................................................................................10
2.5.1.Fases da germinação...........................................................................................11
2.5.4.Factores ambientais.............................................................................................12
2.6.Conceito dormência...............................................................................................15
2.6.1.Classificação da dormência................................................................................16
2.6.2.Tipos de dormência.............................................................................................16
2.6.3.Dormência fisiológica.........................................................................................17
2.6.4.Dormência morfológica......................................................................................17
2.6.5.Dormência física.................................................................................................18
2.6.6.Dormência química.............................................................................................18
2.6.7.Dormência mecânica...........................................................................................18
2.7.1.A transplantação.................................................................................................19
3. Conclusão.................................................................................................................22
Referências bibliográficas............................................................................................23
1. Introdução
1.1. Objectivos
Geral
Falar de: actuação de Fitocromo em Termoperiodismo, Termoperiodismo,
Regeneração, Germinação, Dormência da Semente e Transplantação.
Específicos
Contextualizar a actuação dos fitocromos em termoperiodismo;
Citar Termoperiodismo;
Conceituar a regeneração;
Mencionar as formas e fases de regeneração;
Identificar os tipos de germinação e os factores que afectam a germinação;
Explicar a dormência da semente;
Descrever a transplantação, formas de transplantação, exigências e condições da
transplantação.
Metodologia
2.1.Conceito Fitocromo
2.1.1.Estrutura do Fitocromo
A) Estiolamento
Segundo Frankland (1981):
Estiolamento é o nome dado ao procedimento que consiste no crescimento de um
vegetal no escuro. Se este vegetal for colocado sobre uma radiação vermelha 660nm irá
notar-se que o crescimento do caule tornam se mais lento e folhas passam a crescer com
mais velocidade interrompendo o estiolamento, no entanto se o vegetal tiver contacto
com a radiação 730nm o procedimento será o contrário.
Fig.A: Estiolamento em plantas.
Fonte: www.slidshare,(2022)
"Os vegetais que só germinam na presença da luz são denominados fotoblásticas
positivas, já os vegetais que só germinam na ausência da luz são denominados
fotoblásticas negativas, o fitocromo tem participação activa no processo de
fotoblastígio", (Kendrick & Frankland,1981).
Segundo Frankland (1981):
A presença de Fve (fitocromo da luz vermelha extrema), nas células desencadeia vias de
transdução de sinais específicas para cada tipo celular, podendo promover modificações
profundas no metabolismo e nas rotas de desenvolvimento celular. A compressão desses
mecanismos de acção tem avançado rapidamente com a utilização de técnicas moleculares e
bioquímicas, assim como o estudo de mutantes fotomorgénicos e plantas transgénicas. As
respostas à luz podem ser classificadas em duas categorias:
Respostas ou de curto prazo.
As mudanças ocasionadas pela luz são observadas alguns segundos ou minutos após a
percepção de determinado estímulo luminoso, tais respostas são dependentes de
mudanças na permeabilidade das membranas celulares, envolvendo mudanças em fluxo
iónicos.
Resposta de longo prazo
"Observadas por horas ou por dias após a percepção de determinado estímulo luminoso.
Essas respostas de carácter morfogénicas são dependentes de mudanças morfogénicas",
(Kerbauy, 2008).
2.2.Termoperiodismo
É a palavra escolhida pela Biologia Botânica para definir a influência das temperaturas
no processo de crescimento de vegetais e plantas. Falando de maneira mais específica, a
influência que as temperaturas mais baixas exercem no cultivo destes. Existem diversas
plantas e vegetais, por exemplo, que só crescem e florescem quando são submetidas às
temperaturas mais frias.
2.2.1.Conceito Termoperiodismo
Fonte: www.slidshare,(2022)
2.2.2Tipos de termoperiodismo
2.2.3.Classificacao do termoperiodismo
De acordo com as suas classificações, as plantas podem ser denominadas como: Plantas
de Dias Longos (PDL), Plantas de Dias Curtos (PDC) ou Plantas indiferentes.
A) As Plantas de Dias Longos (PDL)
São normalmente, as que florescem no término da primavera ou do verão, que é
justamente quando os “dias são mais longos”. Esses dias são assim classificados porque
a sua duração é maior que o período mínimo para que a planta possa crescer.
Fonte: www.slidshare,(2022)
2.2.4.Importancia de termoperiodismo
2.3.Conceito Regeneração
Fonte: www.slidshare,(2022)
2.4.1.Formas de Regeneração
Quando ocorre apenas pela acção da fauna e do banco de semente autóctone. Durante a
regeneração da vegetação de uma determinada área, com pouca ou nenhuma diversidade
presente, diferentes tipos de formações vegetais vão de sucedendo, até o
restabelecimento da vegetação nativa. Esta pode ser uma floresta, uma savana, uma
pradaria, ou qualquer outra forma de vegetação. Isso acontece porque existem diferentes
graus de maturidade, tamanho, composições de espécies, fazendo com que haja uma
dinâmica de sucessão, essa sucessão é influenciada por factores bióticos, abióticos,
intrínsecos e extrínsecos a uma determinada área.
Segundo a Kerbauy (2008), uma área pode ser restaurada se aproveitando da
regeneração natural de duas formas:
2.5.Conceito Germinação
2.5.1.Fases da germinação
Segundo Taiz & Zeiger (2009), a germinação pode ser dividida em três fases:
embebição, indução do crescimento e crescimento do eixo embrionário.
A) Fase de Embebição
A fase de embebição consiste na captação de água que provoca o humedecimento inicial
dos tecidos mais próximos à superfície.
Segundo Kerbauy,G,B.(2008):
A capacidade (germinabilidade) e a velocidade (vigor) de germinação da semente
madura são influenciadas por vários factores que, em condições naturais, actuam quase
sempre em conjunto. No seu estudo separa-se experimentalmente em diferentes
categorias, dentre as quais: factores extrínsecos ou ambientais (luz, temperatura,
potencial da água, factores químicos, gases e factores bióticos) e intrínsecos ou
internos (morfologia, viabilidade e dormência).
2.5.4.Factores ambientais
Os factores ambientais agem tanto durante a fase de maturação da semente como após o
desligamento (dispersão) desta da planta mãe, influenciando sua germinação.
a) Efeitos na Fase de Maturação
Durante a fase de desenvolvimento da semente, diversos factores dentre eles a luz, a
água, a temperatura e o estado nutricional - podem influenciar o chamado "efeito
materno" sobre a germinação da semente madura.
b) Efeitos na Fase de Pós Dispersão Luz
c) Segundo Kerbauy,G,B.(2008):
Considerando a importância da luz no desenvolvimento da planta, esse é o sinal do
ambiente controlador do processo germinativo em muitas espécies. A participação da luz
pode ocorrer tanto na indução ou quebra da dormência quanto na germinação propriamente
dita. Um exemplo do controle da dormência pela luz é verificado em sementes de algumas
plantas daninhas que, uma vez enterradas, permanecem dormentes até receberem um breve
estímulo luminoso, tomando-se quiescentes e germinando em condições adequadas de água
e temperatura. Sementes.
Os efeitos da luz na germinação podem ser agrupados em três categorias principais:
1. Efeitos de exposição curta: a germinação é estimulada ou inibida, dependendo do
comprimento de onda, numa densidade mínima de fluxo de fótons (fluência) em
tomo de 1 J-LmoLm-2. A saturação da resposta ocorre em fluências relativamente
baixas (ao redor de 100 J-LmoLm-2), sendo chamada de resposta de baixa fluência
(RBF);
2. Efeitos de exposição curtíssima: as sementes apresentam uma resposta de fluência
muito baixa (RFMB), saturando em fluências da ordem de 0,1 J-LmoLm-2j
3. Efeitos de exposição longa: a resposta de alta irradiância (RAl) é dependente da
composição espectral e, principalmente, da irradiância (energia ou fotões por
unidade de área por unidade de tempo), necessitando de exposições prolongadas e
altas intensidades luminosas.
d) Temperatura
O gradiente e as flutuações térmicas aos quais as sementes são continuamente expostas
constituem um sinal importante do ambiente no controle das diferentes etapas do
desenvolvimento das plantas. Na semente, a temperatura atua tanto na indução e quebra
da dormência quanto no crescimento embrionário.
Na dormência, o efeito da temperatura é exemplificado pela estratificação, ou seja,
exposição da semente hidratada a um período de frio (ao redor de SOC) com duração
variável, dependendo da espécie.
e) Potencial da água
Segundo Kerbauy,G,B.(2008):
A água é o principal factor para o início da germinação, já que a semente deve atingir
determinado conteúdo de água para poder germinar. As sementes respondem
diferentemente à quantidade de água no substrato: um excesso de água pode tanto promover
(como em Ludwigia octovalvis) como inibir (exemplo, Spinacia oleracea) a germinação.
Em geral, sementes de mesófitas requerem um substrato saturado de água, porém sem
alagamento, para uma boa germinação.
No solo, o gradiente de potencial de água entre o meio e a semente sofre a influência de
inúmeros factores, variando ao longo do tempo. A embebição, por exemplo, leva a um
aumento do potencial hídrico da semente ('I'sem) e a uma redução do potencial hídrico
do solo nas imediações da semente. O aumento do metabolismo e, consequentemente,
da concentração de substâncias osmoticamente activas tende a reduzir 'l'sem.
f) Factores químicos
Substâncias orgânicas (aleloquímicos) e inorgânicas (iões) podem influenciar a
germinação de sementes no solo.
Normalmente, pelo fato de as sementes se apresentarem relativamente supridas de iões,
sua dependência de minerais para a germinação não chega a ser muito grande,
dependendo, obviamente, do conteúdo de reservas na semente madura. Uma exceção
pode ser feita ao nitrato, que, além de ser largamente usado como promotor da
germinação em inúmeras espécies, parece actuar, juntamente com a luz e a temperatura,
como um sinal do microambiente onde a semente está situada. O nitrato pode indicar a
presença de clareiras numa floresta, já que, nesses microambientes - além da variação
da luz e temperatura a disponibilidade do iao tende a ser maior devido a uma menor
absorção por sistemas radiculares.
Os efeitos do nitrato nas sementes têm sido associados não só à promoção da
germinação propriamente dita, como também à quebra da dormência, como observado
em sementes de Brachiaria brizantha, uma gramínea de origem africana extensivamente
usada como forrageira.
g) Factores bióticos
No ambiente natural, as sementes sofrem a influência de outras plantas e animais, que
interagem continuamente com os factores físicos, modificando o microambiente onde se
encontra a semente, como, por exemplo: (a) a cobertura vegetal viva modifica a
qualidade e quantidade de luz; (b) substâncias alelopáticas são liberadas por material
vegetal no solo; (c) raízes removem água e iões da rizosfera, reduzindo seu potencial
químico; (d) fungos presentes no solo liberam substâncias voláteis (como o
octiltiocianato), que podem estimular a germinação; (e) animais revolvem.
2.6.Conceito dormência
2.6.1.Classificação da dormência
2.6.2.Tipos de dormência
2.6.4.Dormência morfológica
2.6.6.Dormência química
2.6.7.Dormência mecânica
2.7.1.A transplantação
É a passagem de uma planta de um lugar para outro, geralmente do viveiro para local
definitivo.
Fig. De transplantação.
Apos a breve resenha do trabalho pode se concluir que o fitocromo era tratado como se
fosse um fotorreceptor único com propriedades relativamente parecidas em todas as
plantas e sob todas as condições. Contudo, hoje sabe-se que as plantas superiores, assim
como as plantas inferiores e algas, apresentam vários genes para fitocromos. Estudos
moleculares têm demonstrado que a parte polipeptídica desse foto-receptor é codificada
por uma família de genes. Em Arabidopsis thaliana foram identificados cinco genes,
designados PHYA, PHYB, PHYC, PHYD e PHYE.
a regeneração pode ser natural ou artificial. É natural quando ocorre apenas pela acção
da fauna e do banco de semente autóctone. Durante a regeneração da vegetação de uma
determinada área, com pouca ou nenhuma diversidade presente, diferentes tipos de
formações vegetais vão de sucedendo, até o restabelecimento da vegetação nativa. Esta
pode ser uma floresta, uma savana, uma pradaria, ou qualquer outra forma de vegetação.
Isso acontece porque existem diferentes graus de maturidade, tamanho, composições de
espécies, fazendo com que haja uma dinâmica de sucessão. Essa sucessão é influenciada
por factores bióticos, abióticos, intrínsecos e extrínsecos a uma determinada área.
Conclui-se também que a germinação é uma sucessão de etapas que retomam o
desenvolvimento do embrião e o início da formação de uma nova plântula.
Podemos resumir a germinação como o processo de transformação da semente em uma
nova planta. A semente é constituída pelo embrião, endosperma e tegumento. Durante a
germinação, o embrião é nutrido pelo endosperma.
No concernente ao transplante os arbustos e as herbáceas são geralmente bastante fáceis
de mudar. Os torrões das suas raízes são compactos e por isso fáceis de levantar com
um mínimo de incómodo. Se tiverem raízes espalhadas são mais difíceis de mudar.
Referências bibliográficas
1. Fernandes, José Pedro. Tudo o que precisa de saber sobre transplantes. 2009.
2. Filho, Júlio Marcos. (2015). Tecnologia de Sementes Depto. Produção Vegetal.
USP/ESALQ.
3. Frankland, B.(1981). Fitocromo e Crescimento Vegetal. EPU-EDUSP. Colecção
Temas de Biologia..
4. Kendrick, R,E & Frankland,B(1981)..Fitocromo e crescimento vegetal. São Paulo.
5. Kendrick, R. E., Frankland, B.(1991) Fitocromo e crescimento vegetal. São Paulo:
EPU: Editora da Universidade de São Paulo.
6. Kerbauy,G,B.(2008).Fisiologia Vegetal. 2ª ed. Guanabara Koogan.Rio de Janeiro.
7. Lopes, Patrícia.(2022) "Fotoperiodismo"; Brasil Escola. Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/fotoperiodismo.htm. Acesso em 09 de
setembro.
8. Raven, P. et al.(2007) Biologia vegetal. 7ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
9. Taiz, L & Zieger,E.(2009). Fisiologia Vegetal.4ª ed. Porto Alegre..
10. Wachowich, C.M. & Carvalho, R.I.N.Fisiologia Vegetal: produção e pós-colheita.
Champagnat Ed.: