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Fotomorfogênese
Universidade Licungo
Beira
2021
António Ferrão Veríssimo
Fotomorfogênese
Universidade Licungo
Beira
2021
Índice
Introdução...................................................................................................................................................4
Objectivo geral........................................................................................................................................4
Específicos...............................................................................................................................................4
Fotomorfogénese........................................................................................................................................5
Espectro da luz........................................................................................................................................5
Espectro da luz........................................................................................................................................5
Existem pelo menos três tipos de foto receptores para foto morfogénese proteínas................................6
Pigmentos................................................................................................................................................6
Principais pigmentos...............................................................................................................................6
Clorofila...................................................................................................................................................6
Os carotenoides.......................................................................................................................................7
As ficobilinas............................................................................................................................................7
Fitocromo................................................................................................................................................8
MUTAÇÕES FOTOMORFOGENÉTICAS......................................................................................................9
A LUZ E OS HORMÔNIOS VEGETAIS.......................................................................................................10
Conclusão..............................................................................................................................................12
Referência bibliográfica.........................................................................................................................13
1. Introdução
O desenvolvimento das plantas é dependente das condições ambientais em que crescem. Como a
luz é a fonte de energia para o crescimento das plantas, as plantas desenvolveram mecanismos
altamente sensíveis para perceber a luz e usar essa informação para regular as mudanças de
desenvolvimento para ajudar a maximizar a utilização de luz para a fotossíntese.
O presente trabalho tem como tema fotomorfogênese, onde estão descritas os principais
pigmentos que absorvem a luz solar para desenvolvimento da planta.
Definir a fotomorfogênese
Conhecer a fotomorfogênese
1.2. Específicos
1. Fotomorfogênese
A luz é importante não apenas para que a planta realize a fotossíntese, ela também tem um
papel importante no desenvolvimento da planta. Efeitos esses que são completamente
independentes da fotossíntese, que é o caso da morfogênese que é o desenvolvimento estrutural
da planta influenciada pela luz, esse fenômeno é conhecido como fotomorfogênese controle da
morfogênese pela luz .
A luz é um importante factor na fotomorfogênese, mas para que ele possa exercer sua função
primeiramente é absorvida por fotorreceptores.
✓ Proteínas fitocromos, os quais absorvem a luz azul na região do vermelho (650-680 nm) e
vermelho distante ou vermelho-extremo (VE, 710-740 nm);
Espectro visível é a porção do espectro eletromagnético cuja radiação é composta por fótons
capazes de sensibilizar o olho humano de uma pessoa normal. Identifica-se a correspondente
faixa de radiação por luz visível, ou simplesmente luz.
A faixa compreendida entre 400 e 700 nm é efectiva para a maioria das proteínas processos
fisiológicos tanto em animais como em plantas (ex. morfogénese e proteínas fotossíntetica).
Comprimentos de onda da extremidade esquerda do presente espectro são proteínas
denominados ultra violeta e aqueles da extremidade direita são denominados infravermelho.
1.2. Pigmentos
Os pigmentos são substâncias presentes nas plantas, com a função de absorver a luz,
desencadeando as reações fotoquímicas.
1.4. Clorofila
Há vários tipos de moléculas de clorofilas, que diferem uma das outras nos detalhes de suas
estruturas moleculares e em suas propriedades específicas de absorção.
Os carotenoides actuam como pigmento nas plantas, os carotenoides são segundo dentre os
pigmentos mais importantes para a fotossíntese. Estas moléculas protegem a clorofila do acesso
da luz. Entretanto, o carotenoide são incapazes de lidar com excitação excessiva do fotossistema
2, o que permitiria que o oxigénio singleto cause dano no complexo PS2. (Fabiana Santos
Gonçalves).
Existe quatro tipos de carotenoides que são os percursores da vitamina A que, entre outras
funções, actuam directamente na respiração celular e sintetiza pigmentos da retina.
Betacaroteno
Alfacaroteno
Gama caroteno
Beta criptoxantina
2.1. As ficobilinas
É um tipo de pigmento utilizado no processo de fotossíntese de algumas algas, especialmente as
vermelhas (ficoeritrinas¿. Esse pigmento é responsável por captar energia luminosa com
radiações em diferentes comprimentos de onda das captadas pela clorofila. ( o ‘corra p, Murphy
RF, Killilea SD ,1980).
2.2 Fitocromos
Os fitocromos foram identificados pela primeira vez em plantas superiores como os
fotorreceptores responsáveis pela fotomorfogênese em resposta às luzes vermelha e vermelho-
distante. No entanto, eles são membros de uma família de genes presentes em todas as plantas
terrestres, e também foram encontrados em algas estreptófitas, cianobactérias, fungos e
diatomáceas. O fitocromo do fungo filamentoso Aspergillus nidulans parece desempenhar um
papel no desenvolvimento sexual. Essas funções de fitocromos bacterianos e fúngicos são,
portanto, conceitualmente análogas à fotomorfogênese nas plantas floríferas.
Por volta do ano 1930 foi descoberto que os efeitos da luz vermelha (620-700 nm) poderiam ser
revertidos por uma irradiação subsequente com luz vermelho-distante (710-850 nm). Esse
fenômeno foi demonstrado pela primeira vez na germinação de sementes de alface, mas também
foi observado no crescimento da haste e das folhas, bem como na indução floral e em outros
fenômenos de desenvolvimento. A reversibilidade das respostas do vermelho e do vermelho-
distante levou à descoberta de que um único fotorreceptor fotorreversível, fitocromo, é o
responsável por ambas as atividades. (Tais Lincoln).
O fitocromo é um pigmento azul com massa molecular 150 KDa consistindo em uma proteínas
polipeptídeo (apoproteína) carregando um cromóforo, a fitocromobilina, a qual é uma proteína
tetrapirrol linear. Um outro conhecido tetrapirrol esta presente na molécula da clorofila, o qual
proteínas é cíclico e contém um átomo de Mg2+ no centro.
O fitocromo que possui a apoproteína é considerado do tipo I e todos os demais são considerados
do tipo II. A grande diferença entre os dois tipos de fitocromo é que o tipo I se acumula
predominantemente em plantas crescidas no escuro ou na penumbra e é facilmente degrada na
presença de luz. Os mecanismos que contribuem para a abundância de fitocromo do tipo I no
escuro são o fato do gene ser transcrito preferencialmente nessas condições e sua expressão ser
inibida pela luz. Desse modo, se uma planta crescida no escuro for iluminada com, a forma
resultante inibirá a expressão de seu próprio gene. As respostas mediadas por fitocromo podem
variar de acordo com a fluência ou a irradiância da fonte luminosa proteínas.
Os efeitos morfológicos Induzidos pela UV nas plantas incluem reduções de altura números de
folhas, raízes e da biomassa total as alterações morfológicas induzidas pela UV nas folhas
incluem redução de tamanho e enrolamento folhares clorose e necrose dos tecidos, alterações na
anatomia com aumento da espessura folhares, degradação de pigmentos fotossintético e síntese
de compostos fenolicos considerados filtros de UV tais como, antocianinas e flavonóides.
A UV afecta vários aspecto das fotossínteses com efeitos prejudicais sobre os complexos
proteicos envolvidos nas reacções de luz bem como nas enzimas específicas da reacção escura,
afectando a biossínteses de assimilados e a produção de biomassa.
3. MUTAÇÕES FOTOMORFOGENÉTICAS
Referência bibliográfica
Http://biologia.ifsc.usp.br/bio2/aulas/fotomorfogeneses -25.pdf
Http://www.biomania.com.br/bio/conteudo.asp?cod=1244