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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância


Trabalho de Campo da Disciplina de Fisiologia Vegetal
Tema: Fisiologia do movimento das plantas
Curso: Biologia
2̊ Ano

Estudante:

Docente:
MSC. Gisela Guibunda Jossamo

Beira, Abril de 2023


Índice
1.Introdução..............................................................................................................................3

1.1 Objectivos............................................................................................................................3

2.0 Fisiologia do movimento das plantas............................................................................4

2.1 Tropismo.........................................................................................................................4

2.2 Tipos de Tropismo..........................................................................................................4

Nastismos...............................................................................................................................5

Fototactismo......................................................................................................................5

2.4 Tigmomorfogênese.........................................................................................................5

3.0 Conclusão................................................................................................................7

Referências................................................................................................................................8
1.Introdução

Os movimentos dos vegetais respondem à acção de hormônios ou de factores


ambientais como substâncias químicas, luz solar ou choques mecânicos. Estes
movimentos podem ser do tipo crescimento e curvatura e do tipo locomoção.

1.1 Objectivos
Geral

 Entender a importância do estudo da Fisiologia do movimento das plantas.


 Conhecer a estrutura e o funcionamento geral de uma planta.

Especifico

 Entender a influência do Tropismos, Nastismos e Tigmomosfogenese.


 Diferenciar crescimento de desenvolvimento vegetal.
2.0 Fisiologia do movimento das plantas

Movimentos Vegetais Os movimentos dos vegetais respondem à acção de hormônios


ou de factores ambientais como substâncias químicas, luz solar ou choques
mecânicos. Estes movimentos podem ser do tipo crescimento e curvatura e do tipo
locomoção (Souza, 1997).

2.1 Tropismo
O tropismo é controlado pélas auxinas, hormônios vegetais. A auxina estimula o alongamento
celular, controlando a direcção do crescimento.

Tropismos movimentos vegetais à uma fonte de estímulo.

 Positivo: (acção das Auxinas) em direcção à fonte.


 Negativo: em direcção oposta à fonte.

2.2 Tipos de Tropismo

Os tipos de tropismos são determinados péla natureza do estímulo. Os principais são o


fototropismo e o gravitropismo.

Fototropismo

O fototropismo é o crescimento em resposta à direcção da luz. Os caules


apresentam fototropismo positivo, pois crescem em direcção a fonte de luz. Enquanto
as raízes apresentam fototropismo negativo, crescendo em sentido contrário ao da
fonte de luz.

Exemplos: Fototropismo: orientado péla Luz.

Gravitropismo

Geotropismo ou gravitropismo, o geotropismo é o crescimento estimulado péla


acção da gravidade. As partes da planta que crescem no sentido contrário à atracção
da gravidade (solo), como o caule e as flores, possuem geotropismo negativo. Já a
raiz, que cresce em direcção ao solo, possui geotropismo positivo.

Geotropismo: orientado péla Gravidade.


Quimiotropismo: orientado por Substâncias.

Tigmotropismo: orientado por Contacto.

Nastismos

Os nastismos são movimentos reversíveis e sem deslocamento, que não apresentam


orientação em relação à fonte de estímulo, portanto eles não são classificados nem como
positivos nem como negativos. Esses movimentos dependem da simetria interna do órgão,
que deve ter disposição dorsiventral como as folhas das plantas. Nastismos movimentos
vegetais sem uma fonte de estímulo (Silva, 2004).

Fototactismo

Movimento das pétalas das flores que fazem movimento de curvatura para a base da
corola. Este movimento não é orientado péla direcção da luz, sendo sempre para a base da
flor. Existem as flores que abrem durante o dia, fechando-se à noite como a "onze horas" e
aquelas que fazem o contrário como a "dama da noite".

Exemplos: Fototactismo: abertura das flores de dia ou à noite determinados pêlos agentes
polinizadores.

Tigmonastismo:fechamento de Plantas Carnívoras com presença ou ausência de insectos.

2.4 Tigmomorfogênese
Jaffe (1980) definiu a tigmomorfogênese como o crescimento resposta de plantas ao
estímulo mecânico, promovendo alterações nos padrões de crescimento.

Quando induzido mecanicamente, ou péla acção biótica e abiótica, a resposta


tigmomorfogenética primária corriqueiramente observada é a redução do alongamento
do caule e uma estimulação do crescimento radial. O estresse mecânico,
principalmente causado pelo vento, como também péla neve ou péla chuva pode levar
à quebra do caule após o plantio. Caramori et al. (1986) estudaram os efeitos do vento
em mudas de Coffea arábica cv. Mundo Novo e Catuaí-Vermelho e reportaram
redução significativa na altura, área foliar, comprimento dos internódios, e matéria
seca e um aumento no diâmetro do caule quando submetidas a vento com velocidade
superior a 2 m s-1. Na produção de mudas por sementes de espécies lenhosas nativas,
a heterogeneidade do crescimento aéreo é corriqueiramente observada, dada a
variabilidade genética entre matrizes, que resultam em sementes com diferentes níveis
de vigor. O manejo no viveiro potencializa este comportamento diferenciado de
crescimento e desenvolvimento gerando mudas com diferentes classes quanto à altura,
onerando em classificação prévia para atender aos limites pré-estabelecidos para a
muda-alvo. A altura da muda exerce influência directa na sobrevivência e crescimento
no campo (Vieira, 2010).
3.0 Conclusão

Apos ter feito o trabalho compreende que o funcionamento metabolismo,


desenvolvimento, reprodução, nutrição, acção dos hormônios e até mesmo avaliar
como as plantas reagem às influências do meio em que estão.
Referências

Silva, J. S. (2004). A relacao da planta com a agua. Rio de Janeiro: Edur.

Souza, G. S. (1997). A avaliacao do estado nutricional das plantas-


Principios e Aplicacoes. Potafos.

Vieira, E. L. (2010). Fisiologia Vegetal. Rio de Janeiro: 452p.

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