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ÍNDICE

1. Introdução..........................................................................................................................3

1.1. Objectivos....................................................................................................................3

1.1.1. Objectivos Gerais................................................................................................3

1.1.2. Objectivos Específicos........................................................................................3

2. Fisiologia do crescimento e desenvolvimento..................................................................4

2.1. Desenvolvimento.........................................................................................................4

2.1.1. Ciclo do Desenvolvimento..................................................................................5

2.1.2. Eventos Do Desenvolvimento.............................................................................5

2.2. Crescimento................................................................................................................6

2.2.1. Conceito de Crescimento....................................................................................6

2.2.2. Como acontece o Crescimento da Célula..........................................................6

2.2.3. Condições Necessárias ao Crescimento.............................................................6

2.2.4. Análise do Crescimento Ou medidas do Crescimento.....................................7

2.3. Diferenciação..............................................................................................................7

2.4. Processos diferentes de crescimento e diferenciação..............................................7

2.5. Progresso e medição de crescimento.........................................................................8

2.6. Tipos de crescimento das plantas..............................................................................8

2.7. Taxa de velocidade por dia........................................................................................8

2.8. Taxa de crescimento relativo (TCR).........................................................................8

2.9. Taxa de Crescimento Absoluto (TCA).....................................................................9

2.10. Regulação dos processos da diferenciação.........................................................10

3. Conclusão.........................................................................................................................11

4. Referências Bibliográficas..............................................................................................12
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1. Introdução
O presente trabalho, tem como o tema principal, Fisiologia do crescimento e do
desenvolvimento Vegetal, que estará visado em descrever os processos fisiológicos como o
desenvolvimento, o crescimento e a diferenciação dos organismos vegetais (plantas). No
entretanto, todos os processos fisiológicos que neste trabalho vão serem descritos neste
presente trabalho já sido introduzido, possivelmente haja ou tenham influências externas e
internas (factores endógenos/internos, responsáveis pelo desenvolvimento das plantas).

Conceitualmente, o desenvolvimento é a sequência de eventos ontogenéticos, envolvendo


crescimento e diferenciação, resultando em mudanças na função e na morfologia. (A
ontogenia estuda o desenvolvimento do ser, vegetal ou animal, a partir da célula ovo ou zigoto
até a sua formação definitiva).
Segundo FERRI (2012) Elucida que o desenvolvimento compreende numerosos processos
tais como divisão celular, expansão celular, síntese de proteínas, elaboração dos materiais da
parede celular, alterações qualitativas e quantitativas em organelas celulares e muitos outros, e
neste presente trabalho, ira-se descrever esses processo fisiológicos.

1.1. Objectivos
1.1.1. Objectivos Gerais
 Falar sobre a Fisiologia do Crescimento e do Desenvolvimento;

1.1.2. Objectivos Específicos


 Mencionar as diferenças entre o Crescimento e a Diferenciação;
 Descrever os diferentes processos de crescimento;
 Apresentar o progresso e a medição do Crescimento;
 Mencionar os tipos de crescimento da planta;
 Falar sobre a taxa de crescimento relactivo e absoluto;
 Descrever a regulação do processo de diferenciação.
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2. Fisiologia do crescimento e desenvolvimento


2.1. Desenvolvimento
O desenvolvimento é a sequência de eventos ontogenéticos, envolvendo crescimento e
diferenciação, resultando em mudanças na função e na morfologia. (A ontogenia estuda o
desenvolvimento do ser, vegetal ou animal, a partir da célula ovo ou zigoto até a sua formação
definitiva).
Segundo FERRI (2012) Elucida que o desenvolvimento compreende numerosos processos
tais como divisão celular, expansão celular, síntese de proteínas, elaboração dos materiais da
parede celular, alterações qualitativas e quantitativas em organelas celulares e muitos outros.

Fig.
1 Esquema do desenvolvimento
Fonte: Manual de Fisiologia Vegetal. FERRI (2012)
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2.1.1. Ciclo do Desenvolvimento


O ciclo do desenvolvimento divide-se em duas fases. A primeira, fase vegetativa, inicia-se
com a germinação da semente indo até a planta adulta. A segunda, fase reprodutiva, vai do
início da floração até a formação dos frutos e sementes.

Fig.1 Ciclo do Desenvolvimento


Fonte: Manual de Fisiologia Vegetal. FERRI (2012)

Segundo FERRI (2012) Entre as fases vegetativa e reprodutiva, existe uma fase de transição,
em que a planta se ajusta fisiologicamente para dar início à produção de flores e frutos. O
ajuste fisiológico compreende, em especial, na mudança nas concentrações hormonais,
normalmente em resposta a algum estimulo interno ou externo (como fotoperíodo,
disponibilidade de água, temperatura).

2.1.2. Eventos Do Desenvolvimento


Nas fases do desenvolvimento ocorrem os eventos descritos no Quadro a seguir:
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2.2. Crescimento
2.2.1. Conceito de Crescimento.
É o aumento irreversível de tamanho acompanhado por uma combinação de divisão e
expansão celular. A divisão celular, por si só, não é crescimento, pois ela pode ocorrer sem
que se observe aumento global no tamanho do órgão onde ela ocorre. Por outro lado,
expansão celular, por si só, constitui-se em crescimento. Isto é normalmente observado em
plantas que sofrem um considerável aumento real no tamanho celular, em regiões de
maturação. Com raras exceções, normalmente o crescimento contínuo de um organismo
requer a produção e expansão de novas células, sendo que estes dois processos estão
estritamente associados a espaço e tempo.
O crescimento não ocorre na planta como um todo, mas sim em regiões bem definidas. Os
pontos onde o crescimento ocorre são:
 Meristemas apicais tanto das raízes como da parte aérea (gemas); em todas as plantas
superiores.
 Parte superior dos nós das monocotiledôneas;
 Base das folhas das gramíneas;
 Cambio vascular - crescimento lateral ou crescimento secundário das dicotiledôneas.

2.2.2. Como acontece o Crescimento da Célula


 Divisão celular - mitose e citocinese;
 Expansão celular - acionada pela pressão interna resultante das diferenças de potencial
osmótico entre o interior e o exterior da célula;
 Diferenciação celular - a formação de um corpo organizado implica em que células e
grupos de células em diferentes regiões do corpo tenham-se tornado estruturalmente
distinguíveis e funcionalmente distintas. As mudanças que ocorrem nestas células e
grupos de células constituem o que é conhecido como diferenciação.

2.2.3. Condições Necessárias ao Crescimento


O crescimento é o resultado da influência de fatores exógenos e endógenos.
 Fatores exógenos: Água, O2, CO2, temperatura e luz, envolvidos na fotossíntese e
nutrientes minerais procedentes do solo.
 Fatores endógenos: Tecidos em estágio potencial de crescimento controle genético
síntese e acção de hormônios de crescimento
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2.2.4. Análise do Crescimento Ou medidas do Crescimento


O crescimento pode ser analisado sob vários aspectos, por exemplo: medir o crescimento da
planta em altura, ou o crescimento do seu diâmetro, ou mesmo de partes ou órgãos da planta
(crescimento alométrico). O mais comum, entretanto, é a medida do crescimento da fitomassa
de comunidades de plantas, em casas de vegetação ou, mais comumente, em condições de
campo. A seguir, é apresentado mais detalhadamente, como se analisa o crescimento da
fitomassa de comunidades vegetais. A análise quantitativa do crescimento vegetal foi
desenvolvida pelos fitofisiólogos Blackman (1919); Briggs, Kidd e West (1920) e Watson
(1952).
É considerada internacionalmente como o método padrão para a estimativa da produtividade
biológica ou produtividade primária das comunidades vegetais. O componente de interesse
imediato é a produtividade total ou produção primária líquida. Porém estes dados dizem
pouco sobre as alterações que ocorrem durante o crescimento das culturas, pois leva em
consideração apenas o crescimento quantitativo, desconsiderando as várias alterações
morfoanatômicas porque passa a planta.
No entanto, o crescimento é o resultado do balanço entre fotossíntese (aprisionamento ou
fixação do CO2) e respiração (liberação ou perda de CO2), resultando em um saldo que pode
ser maior ou menor, dependendo se a planta está ganhando ou perdendo massa.

2.3. Diferenciação
É a formação das diferenças qualitativas entre as células com novas estruturas e funções.
Desenvolvimento = Crescimento + Diferenciação

2.4. Processos diferentes de crescimento e diferenciação


 Multiplicação das células
Por divisão das células (mitose e meiose)
 Crescimento do citoplasma
Aumento das substâncias vivas que fazem parte do metabolismo; aumento da quantidade de
proteínas
 Alongamento celular
Auxinas: â-ácido indolilacético IAA Aumenta a plasticidade da parede o que permite o
crescimento.
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2.5. Progresso e medição de crescimento


Índices principais:
 Aumento do número de células;
 Aumento do peso fresco/de peso seco Aumento de comprimento, área foliar, volume,
diâmetro das células, órgãos;
 Percentagem de proteínas e ácidos nucléicos ou quaisquer outros produtos
metabólicos.

2.6. Tipos de crescimento das plantas


Existe dois tipos de crescimento das plantas que são:
 Crescimento relativamente ilimitado; e
 Crescimento limitado.
Crescimento relativamente ilimitado esse tipo de crescimento ocorre nos órgão da planta
denominado por Raízes. Quanto ao Crescimento limitado esse tipo de crescimento ocorre nos
órgão da planta como o Caule e as folhas

2.7. Taxa de velocidade por dia


Raízes + caule 1-2 cm/dia

Milho 8-12 cm de alongamento do caule

Ramo floral de Agave de sisal 15 cm/ dia

Rebento jovem de bambu 60 cm/dia

2.8. Taxa de crescimento relativo (TCR)


É o aumento da massa seca por unidade de massa original num certo intervalo de tempo. Para
os biologistas, é mais interessante expressar essa taxa de crescimento segundo uma base
comum, que é o próprio peso da planta.

Onde: K Constante de crescimento; Go MatØria viva no inicio; Gt


MatØria viva num tempo definido; t Tempo.
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Neste caso, trata-se da taxa de crescimento relativo: TCR = dW/(dT x 1/W), onde: W = base
em que se relaciona a TCA. Esta medida foi estabelecida por BRIGGS (l920), É apropriada
para avaliação do crescimento vegetal, que é dependente da quantidade de material
acumulado gradativamente. A TCR expressa o incremento na massa de matéria seca, por
unidade de peso inicial, em um intervalo de tempo (REIS e MULLER, l979).

Para valores médios, usa-se: TCR = (lnW2 - lnW1) / (T2 -T1) = g g-1 dia-1, onde ln é o
logaritmo neperiano; Wl e W2 representam a massa da matéria seca nos tempos T1 e T2. Em
trabalhos onde se faz necessário o cálculo dos valores instantâneos, deve-se aplicar a fórmula:
R = C t / W t, onde: C t = Taxa de produção de matéria seca total e W t = massa da matéria
seca total. As curvas de taxa de crescimento absoluto (TCA) e taxa de crescimento relativo
(TCR) são distintas.

Considera a taxa de crescimento relativo como a medida mais apropriada para avaliação do
crescimento vegetal, que é dependente da quantidade de material que está sendo acumulado.
A TCR varia ao longo do ciclo vegetal, pois depende de dois outros fatores do crescimento: a
área foliar útil para a fotossíntese ou razão de área foliar (RAF), e da taxa fotossintética bruta,
descontando a respiração (mais a fotorrespiração nas plantas C3) ou taxa assimilatória líquida
(TAL). Portanto, a taxa de crescimento relativo poderá ser obtida utilizando-se as equações:
TCR = TAL x RAF ou TCR = lnW2 - lnW1 / T2-T1. Segundo BENINCASA (2004), todo
crescimento resultará da produção de material suficiente para atender às necessidades
metabólicas do material já existente e, ainda, para armazenar ou construir novo material
estrutural, uma vez que conceitualmente a análise de crescimento estabelece que a taxa de
crescimento de uma planta é função do tamanho inicial (período em que se inicia a
observação).

2.9. Taxa de Crescimento Absoluto (TCA)


Para REIS e MULLER (1979) a taxa de crescimento absoluto é a variação ou incremento
entre duas amostras ao longo de um determinado período de tempo. É uma medida que pode
ser usada para se ter ideia da velocidade média de crescimento ao longo do período de
observação, e usa-se a seguinte formula: TCA = (W2-W1)/(T2-T1) = g dia-1 ou semana.
Onde, W1 e W2 é a variação da massa da matéria seca em duas amostras consecutivas
tomadas nos tempos T1 e T2, Indicam a variação de crescimento em um determinado
intervalo de tempo; ou um incremento de matéria seca neste intervalo de tempo.
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dGt/dt = GoK

Onde: K Constante de crescimento; Go MatØria viva no início; Gt MatØria viva num tempo
definido; t Tempo.

Segundo BENINCASA (2004), a TCA indica variação ou incremento entre duas amostragens
sucessivas, isto é, indica a velocidade de crescimento (g dia-1 ou semana). A TCA pode ser
usada para se ter uma ideia da velocidade média de crescimento ao longo do período de
observação. Em valores médios, tem-se que a TCA = Wt - Wo/T = g dia-1

2.10. Regulação dos processos da diferenciação

Fig. 3: Regulação dos processos da diferenciação

Explicação do esquema:

 Polaridade Posição das células (lateral, topo, base) tem influência na regulação da
diferenciação na base da transcrição;
 As condições tem função similar;
 Geneactivação é a formação do DNA transcritivo a RNA.
 Objetivo: Formação de proteínas especificas;
 Polaridade e condições Influenciam a regulação até determinação e a existência de
enzimas especificas leva diferenciação. É determinação onde ocorre a formação de
proteínas.

Este processo ee influenciado pelas hormonas. A palavra hormona é de origem animal pelo
que nas plantas designa-se de fitohormonas. Geralmente sao substancias sintetizadas em
locais específicos de um organismo e com capacidade de transporte de energia acentuada,
com efeitos fisiológicos em outros locais do mesmo organismo numa muito baixa
concentração. As Fitohormonas, actuam em concentrações extremamente baixas (ủmoles)
para o crescimento e diferenciação e são mais efectivas que as hormonas animais.
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3. Conclusão
O presente trabalho, teve como o tema principal, Fisiologia do crescimento e do
desenvolvimento, visado em descrever os processos fisiológicos como o desenvolvimento, o
crescimento e a diferenciação. No entretanto, concluiu-se que todos os processos fisiológicos
descritos acima deste presente trabalho, tem influências externas e internas, onde foi-se
considerar muito mais acerca dos factores endógenos/internos, responsáveis pelo
desenvolvimento das plantas (FERRI, 2012).

Os processos fisiológicos, são influenciado pelas hormonas, e esta palavra hormona é de


origem animal pelo que nas plantas designa-se de fitohormonas.

As fitohormonas, Geralmente são substancias sintetizadas em locais específicos de um


organismo vivo vegetal, e com capacidade de transporte de energia acentuada, com efeitos
fisiológicos em outros locais do mesmo organismo vegetal numa concentração muito baixa, e
estas Fitohormonas, actuam em concentrações extremamente baixas (ủmoles) para o
crescimento e diferenciação e são mais efectivas que as hormonas animais.
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4. Referências Bibliográficas
1. BANDEIRA, B. Fisiologia Vegetal. Edição Universitária, Universidade Pedagógica,
Dep.to de Biologia, Maputo, Setembro 2001
2. BENICASA, M. M. P. Análise de Crescimento de Plantas-noções básicas. Edição
universitária, Jaboticabal. FUNEP. 2004.
3. DINÂMICA DO CRESCIMENTO VEGETAL (Princípios Básicos-PDF)
4. FERRI, M. G. Fisiologia Vegetal. 2a edição. Volumes I e II. São Paulo: EPU, 1985

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