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Liofilização: processo com uso de sublimação (passagem da água do


estado sólido para o gasoso sem passar pelo estado líquido) para a retirada
da umidade dos vegetais. Faz-se o congelamento do vegetal e sob vácuo, a
temperatura vai aumentando de – 35 °C para + 35 °C por um período
aproximado de 12 horas. Este método é empregado para vegetais sensíveis à
temperatura. ................................................................................................. 50
2. Secagem por aspersão: Spray drier: passagem de ar quente pelo
vegetal com exaustão constante e por arraste, o vegetal vai perdendo a
umidade. O ar quente atinge neste método até 95 °C, e o material chega a
aprox. 60 a 70 °C. ......................................................................................... 50
3. Fornos e Túneis de secagem: empregam calor seco produzido por
resistências, lâmpadas incandescentes ou fogo indireto, variando apenas na
forma deste emprego. No caso dos fornos, o material fica disposto em
bandejas por período suficiente para a secagem (este processo varia entre 8
a 12 horas). Nos túneis de secagem, o material passa por longas esteiras que
caminham com velocidade reduzida, sendo expostos ao calor ao longo do
mesmo (este processo demora de 4 a 6 horas). .......................................... 50
4. Se Apresentam material suculento. ................................................... 50
Podem ser: ............................................................................................ 50
Bagas – têm uma ou mais sementes livres. Exs.: Melancia, mamão. ... 51
Drupas – têm um endocarpo duro (caroço) envolvendo a semente. Exs.:
Manga, abacate. ........................................................................................... 51
Raiz ....................................................................................................... 51
A importância das raízes para alimentação: .......................................... 51
- Matéria-prima nas indústrias e Fabricação de medicamentos ............. 51
- Combate à erosão e Fertilização do solo. ........................................... 51
Caule ..................................................................................................... 51
Funções do caule: ................................................................................. 51
- Sustentação da copa (folha, flores e frutos). ....................................... 51
- Condução da seiva bruta e da seiva elaborada. .................................. 51
Adaptações do caule Gavinha. Ex.: chuchuzeiro. Espinhos. Ex.: laranjeira.
Cladódios (caules lembram folhas). .............................................................. 51
A importância dos caules: ...................................................................... 51
- Para alimentação. ................................................................................ 51

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- Matéria-prima para indústria. ............................................................... 51
- Na construção e fabricação de móveis. ............................................... 51
Tipos de caule Caules aéreos: .............................................................. 51
a) Caules eretos Tronco. Ex.: Sequoia Haste. Ex.: Salsa. Estipe. Ex.:
Palmeira. Colmo. Ex.: Bambu. ...................................................................... 51
b) Caules rastejantes. Ex.: Melancia. .................................................... 51
c) Caules trepadores. Ex.: Maracujá. Caules subterrâneos ................... 52
d) Rizoma. Ex.: gengibre ....................................................................... 52
e) Tubérculos: Batata inglesa. ............................................................... 52
f) Bulbos. Ex.: Cebola. Caules aquáticos - Ex: Elódea Corte de caule A
Folha Funções da folha: - Respiração A respiração ocorre com todas as
células vivas. É o processo realizado para se obter energia. O² + Nutrientes =
Energia + H²O + CO² - .................................................................................. 52
Fotossíntese......................................................................................... 52
Fotossíntese é o processo pelo qual seres autótrofos conseguem fabricar
seus próprios alimentos, transformando energia luminosa em energia química
processando o Dióxido de Carbono, Água e minerais em compostos orgânicos
e produzindo Oxigênio gasoso. Primeira etapa: Fotoquímica Usa a matéria
prima do solo e a energia solar na produção de produtos primários, o ATP
(Adenosina tri- fosfato) e o NaDPH2, liberando Oxigênio como subproduto da
dissociação da molécula da água. ................................................................ 52
Segunda etapa: Química ou Enzimática Basicamente enzimática, onde o
Gás Carbônico (retirado do ar atmosférico) é fixado e reduzido até
carboidratos, utilizando a energia da fase Fotoquímica: ATP e NaDPH2. .... 52
A Fotossíntese é o processo pelo qual a planta produz o alimento que
necessita com auxílio da luz solar. Clorofila CO²+ H²O + Sais Minerais Glicose
+ H²O + O² Luz - Transpiração É o processo de eliminação de vapor de água,
realizado pelos estômatos. ........................................................................... 52
À medida que a planta perde água pelas folhas, ela vai sugando água do
solo pelas raízes. Importância da folha para alimentação. ........................... 52
Partes da flor ........................................................................................ 52
Originam-se de um só ovário. Frutos carnosos cagem simples: Exposição
do material ao calor do sol, quando partes duras. Em caso de partes tenras, a
exposição ao tempo deve ser feita à sombra em ambiente arejado. ............ 53

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Pontos a considerar: .............................................................................. 53
a-Tipo de órgão vegetal: partes tenras ( folhas, flores e sumidades
floridas) tendem a perder umidade com mais facilidade que partes duras como
caule, raízes, frutos e sementes; .................................................................. 53
b-Dimensão: quando o material entra no processo de secagem já em
dimensões pequenas, a perda de água é mais rápida de água é mais rápida;
...................................................................................................................... 53
c- Estabilidade dos constituintes: constituintes sensíveis à temperatura
, tais como óleos essenciais, tendem a reduzir suas quantidades em
temperaturas elevadas; ................................................................................ 53
d- Teor de umidade: deve ser considerado quando avaliamos o tempo
de exposição ao calor; .................................................................................. 53
REDUÇÃO OU TRITURAÇÃO .............................................................. 53

Após o processo de secagem, temos que reduzir o material que está


sendo trabalhado, afim de aumentarmos a área de exposição da planta ao
líquido extrator. Para este processo podemos utilizar processos manuais, tais
como rasura de folhas e flores, ou um dos equipamentos abaixo para partes
mais duras, como caules, raízes, frutos e sementes. ................................... 53
Facas e Martelos: (quase todos os tipos de material) conjunto montado
em um eixo contendo grupos de facas e grupos de peças de metal sem corte,
com frente larga, que serve para quebrar as partes duras da planta como um
martelo faria. Esse conjunto montado em um eixo de motor girando em
velocidades controladas, força o material a passar por peneiras quando
reduzido; ....................................................................................................... 53
Discos: (materiais moles) dois discos montados em um eixo, um fixo e
outro móvel, girando e moendo as partes da planta como faríamos girando as
palmas de nossas mãos uma sobre a outra em movimento inverso; ........... 54
Pinos: (mat. Moles ou fibrosos) mesmo processo do moinho de discos,
com a diferença que esses discos não tem a face lisa, mas que possuem
fileiras de pinos que rompem o material fibroso pelo movimento e contato com
os mesmos. .................................................................................................. 54
PROCESSOS EXTRATIVOS ................................................................ 54

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É a maneira pela qual se extraem os princípios ativos e inertes de uma
planta através da ação de um liquido extrator em contato com um vegetal em
estado fresco ou seco. .................................................................................. 54
Tipos de processos extrativos ........................................................... 54
Maceração ............................................................................................. 54
Definição: Maceração é o processo pelo qual se extraem substancias
ativas e inativas de um vegetal, fresco ou seco, através de um liquido extrator.
...................................................................................................................... 54
A maceração pode ser feita a quente e a frio. O liquido extrator pode ser:
a água, álcool, óleo e glicerol. ...................................................................... 54
Maceração aquosa ................................................................................ 54
Neste caso o vegetal pode ser fresco ou seco. Pode ser de 2 tipos: Frio e
quente ........................................................................................................... 54
a- Frio .................................................................................................... 54
Processo de extração realizado à temperatura ambiente, na presença de
um líquido extrator, que pode ser a água, álcool, cachaça, vinho e óleos. Neste
caso, coloca-se a erva de “molho” no líquido extrator escolhido e côa- se.
Tempo de maceração: .................................................................................. 54
Para partes tenras - 8 a 12 horas. ......................................................... 55
Para partes mais duras - 22 a 24 horas. ................................................ 55
Chá serenado: Preparado com plantas verdes geralmente frutas, que
ficam macerando em água por um período de aproximadamente 8 a 10 horas
e são utilizados como refresco. .................................................................... 55
Vantagem desta técnica ........................................................................ 55
Os sais minerais e as vitaminas existentes no vegetal também são
aproveitados pois não se perdem com o aumento da temperatura. ............. 55
A maceração, além de usar água também pode usar: álcool, leite, óleo e
vinho. ............................................................................................................ 55
b- Quente .............................................................................................. 55
Infusão: Aplicado em partes tenras das plantas: flores, folhas, sumidades
floridas. ......................................................................................................... 55
Da mesma forma, apareceu também a designação de Cosmético Natural,
que pode ser entendido como o produto que contém substâncias encontradas
na natureza, sem trata- mento, o que não é muito interessante, já que podem

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ser instáveis do ponto de vista químico, físico e microbiológico (ISAAC et al.,
2008). O cosmético natural pode, também, ser entendido como sendo aquele
produto que não contém substâncias resultantes de síntese química, embora
possa conter conservantes sintéticos. .......................................................... 55
Por outro lado, mesmo com dificuldades para designar corretamente
esses novos termos, é preciso reconhecer uma crescente utilização de
produtos de origem vegetal, o que fomentou o uso e o estudo para descoberta
de novos ativos e sua atuação na pele. Assim, o cosmético natural pode ser
entendido como aquele produto que contenha extrato ou óleo vegetal, como
ativos, lembrando sempre aquela analogia equivocada do que é natural faz
bem (CHARLET, 1996). ................................................................................ 55
Há milhares de anos, o homem vem utilizando os recursos da flora no
tratamento de diversas patologias. Gurib-Fakim (2006) afirma que os primeiros
registros sobre a utilização de plantas foram escritos em placas de argila,
oriundas da Mesopotâmia, e datados por volta de 2600 a.C. ....................... 56
No ano 78 d.C., o botânico grego Pedanios Dioscorides descreveu cerca
de 600 plantas medicinais, além de produtos minerais e animais no tratado de
matéria medica. Esse tratado permaneceu como fonte de referência por mais
de quatorze séculos. Foi através da observação e da experimentação pelos
povos primitivos que as propriedades terapêuticas de determina- das plantas
foram sendo descobertas e propagadas de geração em geração, fazendo
parte da cultura popular (TUROLLA & NASCIMENTO, 2006). No século XVI,
o médico suíço Philippus Aureolus Theophrastus Bombastus von Hohenheim,
conhecido como Paracelsus (1493-1541), formulou a “Teoria das Assinaturas”,
baseada no provérbio latim similia similibus curantur, “semelhante cura
semelhante”. ................................................................................................. 56
Com essa teoria, acreditava-se que a forma, a cor, o sabor e o odor das
plantas estavam relacionados com as suas propriedades terapêuticas,
podendo dar indícios de seu uso clínico. ...................................................... 56
Algumas dessas plantas passaram a fazer parte das farmacopeias
alopáticas e homeopáticas a partir do século XIX, quando se começaram a
investigar suas bases terapêuticas (ELVIN-LEWIS, 2001). .......................... 56

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