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BRASIL – No séc.

XVI, o Jesuíta José de Anchieta foi o primeiro boticário


de Piratininga, atual cidade de São Paulo.

O comércio das drogas e medicamentos era privativo dos boticários,


conforme constava nas “Ordenações” – conjunto de leis portuguesas que
regeram o Brasil durante todo o período colonial.

Em 1640, as Boticas foram autorizadas como comércio. Em 1765, a


cidade de São Paulo tinha três boticários. A Real Botica de São Paulo foi a
primeira farmácia oficial da cidade. Os medicamentos eram, na sua grande
maioria, plantas medicinais: rosa (Rosa sp), sene (Cassia angustifolia), manacá
(Brunfelsia uniflora), ipeca (Psychotria ipecacuanha) e copaíba (Copaifera
langsdorffii).

Em 1812, Dom João VI novamente promoveu ações de fomento das


ciências naturais, que, na perspectiva do “espírito das Luzes”, poderiam
contribuir para o aperfeiçoamento da humanidade. Propunha-se que sábios
viajassem por diferentes partes do Brasil e escrevessem sobre as possibilidades
da natureza brasileira. Desse modo, uma brigada de engenheiros naturalistas
exploraria tais preciosidades.

Em 1838, o farmacêutico Ezequiel Correia dos Santos realizou o


isolamento do princípio ativo (alcaloide pereirinha) da casca do pau-pereira
(Geissospermum vellosii), usado tradicionalmente para febres e malária.

Atualmente, há estudos em curso sobre o uso das substâncias ativas do


pau-pereira para tratamento da doença de Alzheimer.

Em 1926, foi publicada a 1ª Farmacopeia Brasileira, de Rodolpho Albino


Dias da Silva, chamada de “Farmacopeia Verde”, com 183 espécies de plantas
medicinais brasileiras, contendo descrições macro e microscópicas das drogas.

No começo do séc. XX, o filósofo Rudolf Steiner (1861 – 1925),


juntamente com a Dra. Ita Wegman, propiciou o surgimento da MEDICINA
ANTROPOSÓFICA que, além da organização puramente física do homem,
considerada pela Medicina Acadêmica, também contempla outras três
organizações: a vital, a anímica e a espiritual. Os medicamentos próprios desta

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