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Data: 28/06/2023
ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO
INDICE
2 Introdução.................................................................................................................................4
4 Objetivos....................................................................................................................................5
6 Metodologia...............................................................................................................................6
9 Conclusão................................................................................................................................12
ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO
10 Responsável Técnico..........................................................................................................12
2 Introdução
O significado da palavra ergonomia vem do grego, sendo que “ergon” significa trabalho, e “nomos” significa
leis, normas ou regras. “Então, uma tradução básica seria: Ás normas que regem o trabalho”.
“Constitui o conjunto de conhecimentos científicos relativos ao ser humano e necessários para a concepção
de ferramentas, máquinas e dispositivos que possam ser utilizados com o máximo de conforto, segurança e
eficiência.”
Do ponto de vista técnico, entende-se por ergonomia o conjunto de parâmetros que devem ser estudados
e implantados de forma a permitir a adaptação das condições de trabalho às características, físicas,
psíquicas e cognitivas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e
desemprenho eficiente, sem que o trabalho ou o ambiente venham a ser fontes de doenças.
O entendimento de todos esses subsídios está atrelado a uma abordagem ergonômica que contempla
vários aspectos, dentre eles:
A ergonomia, por meio de sua metodologia de pesquisa e intervenção, fornece elementos passíveis de
serem utilizados na construção do parecer ergonômico. Esse parecer é a apreciação preliminar do posto de
trabalho, do ambiente e da atividade, cujo objetivo principal e detectar possíveis riscos e desconfortos ao
ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO
3 Objetivos
O objetivo desta Análise Ergonômica do Trabalho é avaliar a adaptação das condições de trabalho às
características psicofisiológicas dos colaboradores visando a integridade física e saúde, analisando os
agentes ergonômicos peculiares à atividade desenvolvida, conforme estabelece a legislação brasileira
através da Norma Regulamentadora 17 do Ministério do Trabalho e Emprego.
Norma Regulamentadora 17, criada pela Portaria 3214/78 e editada pela Portaria 3.751/1990 do
Ministério do Trabalho e Emprego.
5 Metodologia
O termo “Análise Ergonômica do Trabalho” (AET) expressa a metodologia de análise do trabalho
inicialmente proposta por FAVERGE e OMBREDANE ( L’analyseduTravail, Paris, PUF, 1955) e que deu
origem à escola franco-belga de ergonomia, cujo principal divulgador foi o professor Alain Wisnerdo
laboratório de ergonomia do ConservatireNationaldesArts et métiers (CNAM) em Paris.
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AET é a abordagem da ergonomia centrada na atividade, que confronta o trabalho projetado pela
engenharia de métodos e as condições de sua execução com o trabalho realmente desenvolvido pelos
trabalhadores.
Associada à AET, a metodologia complementar de intervenção no Instituto Cultural Newton Paiva Ferreira
Ltda foi baseada em duas abordagens específicas: O “Diagnóstico Curto” e os “Pontos de Verificação
Ergonômica”. O seu uso combinado permite concatenar ações de curto prazo e enriquecer projetos futuros
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que serão desenvolvidos em fases de crescimento da empresa e que poderão integrar diferentes níveis de
intervenção.
Essas abordagens metodológicas foram desenvolvidas em 1990, na França, pela Agência Nacional de
Melhoria das Condições de Trabalho – ANACT, e são aplicadas em pequenos e médios setores de empresas
francesas. Este tipo de método serve como suporte para discussões mais aprofundadas das atividades e dos
constrangimentos enfrentados pelos operadores nas situações profissionais cotidianas.
Inicialmente foram levantadas as principais demandas ergonômicas no Instituto Cultural Newton Paiva
Ferreira Ltda e, em seguida, foram mostradas as avaliações de cada um dos postos de trabalho, assim como
as recomendações ergonômicas para cada um deles. As ferramentas utilizadas nessa metodologia foram:
Tomada de fotos e registro de filmagens em vídeos durante visitas técnicas realizadas entre os
meses de maio a julho de 2019.
Como resultados, são apresentadas no próximo tópico as avaliações da utilização dessas abordagens.
Conforme exigência do Instituto Cultural Newton Paiva Ferreira Ltda, os relatórios ergonômicos deveriam
conter, no mínimo:
As discussões a seguir se referem aos principais constrangimentos levantados nas avaliações ergonômicas
dos setores da unidade identificada. Essas discussões seguem a tendência de todo o relatório, que toma
como referência para o seu desenvolvimento as publicações científicas em ergonomia, a Norma
Regulamentadora 17 – NR 17, Manual de Ergonomia do MTE e alguns documentos emitidos pelo RH da
empresa (se houver).
O Setor 1 – Sala dos Professores localiza-se no primeiro andar do edifício sede da empresa, possuindo 50
empregados. 35 são professores, 01 secretária, 05 coordenadores de cursos, 04 gerentes, 05 assessores,
sendo um deles o diretor.
A jornada de trabalho é de 220 horas mensal, proporcionalmente dividida entre os dias semanais. Há
equipes que trabalham no turno diurno e outras no turno noturno.
Marceneiros:
Meia Oficial:
Almoxarife:
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Ex: Nesse tópico, serão apresentadas as questões relativas ao espaço físico, etc.....
Relatar qualquer outro tipo de problemas, como falta de iluminação, ventilação, janela, etc.
17.3.1. Sempre que o trabalho puder ser executado na posição sentada, o posto de trabalho deve
ser planejado ou adaptado para esta posição.
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17.3.2. Para trabalho manual sentado ou que tenha de ser feito em pé, as bancadas, mesas,
escrivaninhas e os painéis devem proporcionar ao trabalhador condições de boa postura,
visualização e operação e devem atender aos seguintes requisitos mínimos:
17.4.2. Nas atividades que envolvam leitura de documentos para digitação, datilografia ou
mecanografia deve:
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a) ser fornecido suporte adequado para documentos que possa ser ajustado
proporcionando boa postura, visualização e operação, evitando movimentação frequente
do pescoço e fadiga visual;
b) ser utilizado documento de fácil legibilidade sempre que possível, sendo vedada a
utilização do papel brilhante, ou de qualquer outro tipo que provoque ofuscamento.
17.3.3. Os assentos utilizados nos postos de trabalho devem atender aos seguintes requisitos
mínimos de conforto:
d) encosto com forma levemente adaptada ao corpo para proteção da região lombar.
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A jornada de trabalho é de 220 horas mensais, proporcionalmente divididas entre os dias semanais. Há
equipes que trabalham no turno diurno e outras no turno noturno.
ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO
Há pausas programadas diárias e rotineiras de 1hora para almoço/janta, pausas formais que variam de
acordo com as equipes de trabalho, além de pequenas pausas não programadas que são realizadas em
alguns momentos. As pausas para necessidades fisiológicas são livres e não passíveis de punição pela
empresa contratante.
extras. Há várias pausas e micro pausas não programada durante as atividades, tornando a cadência e o
ritmo um fator de ponderação ergonômica.
setores. Para que esta difusão seja realizada sugere-se efetivação das recomendações por meio de um
programa ergonômico que inclui:
Programa de palestras;
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Treinamentos periódicos;
Avaliação postural;
17.6.3. Nas atividades que exijam sobrecarga muscular estática ou dinâmica do pescoço, ombros,
dorso e membros superiores e inferiores, e a partir da análise ergonômica do trabalho, deve ser
observado o seguinte:
Conduta Ergonômica: Identificação, através de uma tabela, das recomendações ergonômicas para as
situações analisadas, o impacto da aplicação dessas recomendações e o Nível de Prioridade (NP) que as
mesmas devem seguir.
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Esclarecer que as recomendações ergonômicas não se baseiam exclusivamente nas queixas dos
empregados, mas sim em toda a avaliação ergonômica. O nível de prioridade deve ser lido de acordo a
codificação de cores abaixo:
7.1.4 Medições:
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Luminosidade: 15,21
7.1.5 Tabela para Caracterização Ergonômica
Caracterização Prognóstico
Interfaciais – Assento sem o encosto de braço e sem Queda no rendimento / Risco de LER e DORT
apoio para os pés.
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trabalho
Observáveis
OBSERVÁVEIS
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Postura sentado durante grande parte do tempo, variando com postura em pé.
Assento sem o encosto de braço e sem apoio para os pés;
Ambiente, em determinado período, se torna tumultuado, atrapalhando a concentração do
trabalho;
8 Conclusão
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Está análise ergonômica procurou ser um meio de detectar e apontar os riscos ergonômicos e sugerir
possíveis mudanças e adaptações, para promover conforto, segurança e maior eficiência na sala dos
professores.
Esta análise contém informações que a faz instrumento de melhorias internas na sala dos professores, mas
não exclui a renovação periódica da análise dos dados ergonômicos que deve seguir as alterações normais
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de qualquer organização, e para moldar-se a estas, sugerem-se sempre adequações contínuas no que diz
respeito à ergonomia.
9 Responsáveis Técnicos
CREA: 36548/D
Consultores em Ergonomia
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Referências Bibliográficas
Livro: Ergonomia – Interpretando a NR 17: manual técnico e prático para a interpretação da norma
regulamentadora 17. São Paulo. Editora LTr. SILVA, A. (2013).
Livro: Compreender o trabalho para transformá-lo: a prática da ergonomia. São Paulo. Editora Edgar
Blücher. GUERIN, F., e outros (2001).