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Execução do Projeto:
Equipe da disciplina de Ergonomia para o curso de Engenharia de Produção Mecânica - UFPB
Neste tópico faz-se um breve comentário sobre os princípios ergonômicos, bem como tecer
algumas observações sobre a NR 17 inserida na legislação brasileira.
1.1 Ergonomia
RISCOS FÍSICOS
Nível de Pressão Sonora: A estratégia de medição é composta, basicamente, de:
a) Caracterização do ambiente de trabalho e das atividades dos trabalhadores;
b) Avaliação qualitativa da exposição, através de declaração do trabalhador;
c) Avaliação quantitativa dos resultados e estimativa do nível de exposição pessoal diário
(dosimetria), com descrição das bandas de frequência.
Conforto Térmico: Avaliação das condições termoambientais utilizando o Voto Médio Estimado
(VME) e o Percentual de Pessoas Insatisfeitas (PPI) termicamente, conforme os preceitos das Normas
ISO 7730/1994 e da ASHRAE/2004.
Vibração: Avaliação da exposição humana de corpo inteiro, conforme Norma ISO 2631. Através dos
preceitos contidos no ANEXO C desta norma, pode-se verificar a relação entre a severidade da
vibração e o conforto humano. As Partes 1 e 2 desta norma fornecem subsídios para verificar a
resposta humana à vibração dos prédios e, também, para avaliar o efeito das vibrações sobre o conforto
das pessoas.
Radiações não ionizantes: Avaliação das operações ou atividades que expõem os trabalhadores a
estas radiações sem a proteção adequada, conforme os parâmetros adotados no Brasil pela NR-15
ANEXO 7, com consultas à IRPA/1990 a limites de exposições para 50/60 Hz, sob a égide do comitê
internacional INIRC, da associação internacional IRPA e com a cooperação da Organização Mundial
de Saúde WHO.
RISCOS QUÍMICOS
Analisar qualitativamente as possíveis existências destes riscos, bem como quantificar à exposição de
cada posto de trabalho relativo a poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou a vapores.
RISCOS BIOLÒGICOS
Analisar qualitativamente a existência ou exposição inadequada às bactérias, a fungos, bacilos,
parasitas, protozoários ou a vírus.
2.4 Diagnóstico
Depois de concretizadas as etapas anteriores, o laudo ergonômico deve contemplar todas as
interferências e seus níveis de ação do homem, em relação à tarefa realizada, descrevendo um
diagnóstico das situações encontradas, sejam elas corretamente adaptadas ou não. Nesta etapa devem
ser observadas não só as não conformidades encontradas, mas também possíveis incompatibilidades da
operação a um operador em especial. Perfis médicos e psicológicos podem auxiliar nesta fase.
Nesta etapa poder-se-á propor algumas modificações, caso sejam necessárias, na relação
ambiente-homem-máquina, levando-se em consideração as atividades desenvolvidas pelo trabalhador.
2ª Etapa: análise
ambiental
a) Dosimetrias (50)
b) Análise do VME
c) Iluminação
d) Riscos químicos
e) Riscos biológicos
f) Elaboração de
relatório
3ª Etapa: Diagnóstico
4ª Etapa: Discussão
para implementação
Para as atividades propostas no tempo previsto no quadro anterior, dimensionou-se a formação
de uma equipe de _______ pessoas.
No item 5 da presente contribuição, apresenta-se as referências bibliográficas que servirão de
base científica para os estudos a serem realizados.
A estrutura apresentada nesta contribuição foi confeccionada observando as sugestões
apresentadas pelo Grupo de Pesquisa Conforto, Eficiência e Segurança no Trabalho (CESET -
www.ct.ufpb.br/producao/ceset) do Departamento de Engenharia de Produção da Universidade Federal
da Paraíba (UFPB), cujo coordenador é o Professor Dr. Luiz Bueno da Silva; e como participante o
subscritor abaixo indicado. A formação dos profissionais coordenadores está explicitada a seguir:
Coordenadores Científicos:
BELOJEVIC´ G, JAKOVLEVIC´ B. “Subjective Reactions for Traffic Noise with Regard to some
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.
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FERNANDES, João Cândido. Inteligibilidade acústica da linguagem. Bauru: UNESP, 2000. 54p.
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