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PÓS-LABORAL
Tema:
BEIRA,
Fevereiro de 2020
ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO........................................................................................................ 3
1.1. OBJECTIVOS DO TRABALHO ............................................................................ 4
1.1.1. Objectivo Geral ........................................................................................................ 4
1.1.2. Objectivos específicos .............................................................................................. 4
2. REVISÃO BIBLIOGRAFICA ................................................................................. 5
2.1. Ergonomia da Actividade ......................................................................................... 5
2.1.1. Ergonomia Anglo-saxónico...................................................................................... 5
2.1.2. Ergonomia francófona .............................................................................................. 5
2.1.3. Consolidação do conhecimento em ergonomia ........................................................ 5
2.2. Legislação Moçambicana reguladora da Seguranças e ergonomia .......................... 6
2.2.1. Legislação Nacional ................................................................................................. 6
2.3. Normas técnicas e regulamentadoras brasileiras ...................................................... 8
2.3.1. NR 17 - Ergonomia ................................................................................................ 12
17.2. Levantamento, transporte e descarga individual de materiais. ................................ 12
17.3. Mobiliário dos postos de trabalho. ........................................................................... 13
17.4. Equipamentos dos postos de trabalho. ..................................................................... 14
17.5. Condições ambientais de trabalho. .......................................................................... 15
17.6. Organização do trabalho. ......................................................................................... 16
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................... 18
4. BIBLIOGRAFIA ....................................................................................................... 19
1. INTRODUÇÃO
O sector industrial configura-se como um importante segmento para a economia de qualquer
país. Actualmente pode ser considerado um dos pilares do desenvolvimento económico,
manufacturando bens e gerando empregos (MATTOS, 2015).
No entanto, se de um lado há uma indústria cada vez mais competitiva, buscando gerar
produção e lucro, de outro, há o trabalho humano, fundamental para todo sistema produtivo.
Independentemente do tipo: indústria de bens de consumo, de base, intermediária, de ponta,
e chegando até aos sectores de serviços, todas essas organizações necessitam do homem para
que seus processos sejam efectivados de forma completa (MATTOS, 2015).
Dessa maneira, a acção ergonómica, apoiada em métodos e técnicas de análise própria, busca
respostas aos problemas resultantes da inadequação dos artefactos, da organização do
trabalho e dos ambientes ao modo de funcionamento humano (RODRIGUES, 2013). Esses
critérios contribuem significativamente para o aumento da competitividade empresarial e a
excelência no mercado (RODRIGUES, 2013). Para tanto, algumas iniciativas internacionais
surgiram no intuito de adequar os níveis de desenvolvimento de produtos e serviços
compatíveis com as exigências actuais do mercado.
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1.1.OBJECTIVOS DO TRABALHO
1.1.1. Objectivo Geral
Estudar as normas regulamentadoras nacionais e internacionais da ergonomia.
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2. REVISÃO BIBLIOGRAFICA
2.1.Ergonomia da Actividade
A Ergonomia pode ser entendida como uma disciplina que tem como objectivo transformar
o trabalho, em suas diferentes dimensões, adaptando-o às características e aos limites do ser
humano. Apoiada em métodos e técnicas de análise própria, a acção ergonómica busca
respostas aos problemas resultantes da inadequação dos artefactos, da organização do
trabalho e dos ambientes ao modo de funcionamento humano (ABRAHÃO et al., 2009).
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2.2.Legislação Moçambicana reguladora da Seguranças e ergonomia
2.2.1. Legislação Nacional
Depois da Independência Nacional foi aprovada a Constituição da República (Lei-mãe), que
no artigo 85 estabelece o direito à retribuição e segurança no emprego. Na base deste artigo
foram promulgadas outras leis que regulam aspectos relacionados com as condições, Higiene
e Segurança no Trabalho, dos quais se destacam:
i. À luz do artigo n.º 2 do art. 85 da Constituição da República, foi promulgada a Lei
n.º 23/2007, de 1 de Agosto, que aprova a Lei do Trabalho e revoga a Lei n.º 8/98, de
20 de Julho. Esta lei contém um total de 273 artigos e resulta da dinâmica da situação
social, económica e política, que exige a conformação do quadro jurídico-legal que
discipline o trabalho, o emprego e a segurança social. Nestes termos, o artigo 54,
ponto 5, estabelece, a cada empregado, o direito de desfrutar de medidas adequadas
de protecção, Segurança e Higiene no Trabalho, capazes de garantir a sua integridade
física, moral e mental.
ii. Os empregadores são responsáveis pela criação e desenvolvimento de meios
adequados para proteger a integridade física e mental dos colaboradores e melhoria
contínua das condições de trabalho. Os empregadores também são obrigados a tomar
todas as precauções adequadas para assegurar que todos os postos de trabalho e meios
de acesso e de saída para o trabalho sejam seguros e livres de riscos para a segurança
e saúde dos trabalhadores. (art. 59 e 216 da Lei n,º 23/2007, de 1 de Agosto, 2007).
iii. Igualmente, a Lei do Trabalho exige os empregadores forneçam equipamentos de
protecção e vestuário de trabalho adequado, a fim de prevenir o risco de acidentes ou
efeitos prejudiciais á saúde dos trabalhadores, e instrui-os sobre o cumprimento
adequado das normas de Higiene e Segurança no Trabalho. (art. 216; pontos 2 e 5).
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regulam o regime jurídico aplicável em estabelecimentos industriais e outros ramos de
actividades, com os seguintes objectivos:
Desenvolver a consciência de segurança no trabalho;
Permitir a aprendizagem de técnicas de prevenção e superação do risco;
Permitir a interiorização de regras de segurança e sobre a obrigatoriedade legal de as
cumprir.
Assim, apresenta-se como principal legislação de Higiene e Segurança no Trabalho aplicável
em Moçambique e com o valor de relevância universal a seguinte:
i. Diploma Legislativo n.º 48/73, de 5 de Julho, que aprova o Regulamento Geral de
HST em estabelecimentos industriais. Este diploma legal constitui o quadro de
normas aplicáveis em todos os sectores da indústria, com objectivo de prevenção de
riscos profissionais no ramo industrial do país. Possui 162 artigos, que se resumem,
em termos do conteúdo das suas normas, no seguinte:
Delimita o seu âmbito de aplicação em todos os estabelecimentos industriais (artigos
1 e 2);
Dever dos empregadores e dos trabalhadores ao cumprimento das normas de HST
(artigos 3 e 4);
Previsão de medidas de prevenção de riscos profissionais na concepção dos projectos
dos edifícios industriais, superfícies dos edifícios, iluminação, ventilação,
temperatura, humidade, ruídos, radiações, electricidade, armazenagem e extintores
contra incêndios. (artigo 5 a 45);
Previsão de medidas de prevenção de riscos em uso de máquinas, em actividades de
reparação e manutenção das máquinas projecção de metais. (artigo 45 a 68);
Previsão de medidas de prevenção de riscos em uso de aparelhos e meios de elevação,
transporte e de armazenamento, em manobras, manutenção de cargas, conservação,
empilhamento de materiais, na tubagem e canalização, vias férreas e descolamento,
equipamento eléctrico entre outras operações susceptíveis de expor riscos diversos
aos trabalhadores.
Previsão de regras de prevenção em actividades de instalação de cubos, tanques e
reservatórios, em trabalhos de fornos, estufas, instalações, frigoríficos, caldeiras de
vapor, aparelhos sob pressão, instalações eléctricas, soldadura e corte a gás e
eléctrico, ferramentas manuais e portáteis a motor (artigo 98 a 107);
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Definição de medidas de prevenção a observar em actividades de conservação e
reparação de edifícios, máquinas, instalações e equipamentos. (artigo 108 a 111);
Previsão de regras obrigatórias de prevenção de riscos em actividades com
substâncias perigosas e incómodas, misturas perigosas de gases e vapores explosivos,
substâncias corrosivas à temperatura elevada, manutenção e transporte de substâncias
corrosivas, substâncias tóxicas, asfixiantes, líquidos corrosivos (artigo 112 a 140);
Previsão de normas aplicáveis para garantir a saúde em actividades industriais tais
como abastecimento de água, limpeza dos locais de trabalho, evacuação de resíduos,
contra roedores e insectos, condições ergonómicas, instalações sanitárias, vestiários
e refeitórios (artigo 141 a 148);
Previsão de medidas de prevenção de riscos através de disponibilidade de
equipamento de protecção individual visando a protecção da cabeça, olhos, ouvidos,
mãos e braços, pés e pernas, vias respiratórias e cinto de segurança (artigo 149 a 158);
Previsão de normas sobre sinais nos locais de trabalho, visando sinalizar máquinas,
equipamentos, delimitar zonas e advertir o pessoal do perigo que corre; a
obrigatoriedade de criação da comissão de HST, suas funções e obrigatoriedade de
existência de caixas de primeiros socorros e de postos médicos (artigo 159 a 162),
Lei do Trabalho n.º 23/2007, de 1 de Agosto (Capítulo VI).
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Tabela 1:Categorização de normas ABNT relacionadas à Ergonomia.
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ABNT NBR ISO Facilidade de Requisitos de projecto
20282-1:2016 operação de produtos para o contexto de uso e
de uso diário. Parte 1 as características do
usuário
ABNT NBR ISO Requisitos Gerais para o estabelecimento de bases
15535:2015 de dados antropométricos
ABNT NBR ISO Máquinas rodoviárias Critérios de desempenho
14401-2:2011 – Campo de visão de
espelhos retrovisores e
de vigilância. Parte 2
ABNT NBR ISO Máquinas rodoviárias Método de ensaio de
Máquinas rodoviárias 10263-3:2010 – Ambiente do pressurização
compartimento do
operador. Parte 3
ABNT NBR ISO Máquinas rodoviárias Desempenho e método
10263-4:2010 – Ambiente do de ensaio dos sistemas de
compartimento do aquecimento, ventilação
operador. Parte 4 e condicionamento de ar
(HVAC)
ABNT NBR ISO Máquinas rodoviárias Método de ensaio do
10263-5:2010 – Ambiente do sistema de degelo do
compartimento do para-brisa
operador. Parte 4
ABNT NBR ISO Máquinas rodoviárias Determinação do efeito
10263-6:2010 – Ambiente do do aquecimento solar
compartimento do
operador. Parte 6
ABNT NBR ISO Máquinas Rodoviárias Zonas de conforto e
6682:2004 alcance dos controles
ABNT NBR ISO Máquinas rodoviárias Acuidade das arestas
12508:2003 –
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Compartimento do
operador e áreas de
manutenção
ABNT NBR ISO Máquinas rodoviárias Dimensões e requisitos
11112:2002 -Assento do operador
Acessibilidade ABNT NBR Acessibilidade de
15450:2006 passageiros no
sistema de transporte
aquaviário
ABNT NBR Acessibilidade em Requisitos de
14970-1:2003 veículos automotores. dirigibilidade
Parte 1
ABNT NBR Acessibilidade a
9050:2015 edificações,
mobiliário, espaços e
equipamentos urbanos
Móveis (mobiliários ABNT NBR Móveis escolares Cadeiras e mesas para
escolares e de 14006:2008 conjunto aluno individual
escritório)
ABNT NBR Móveis para Classificação e
13966:2008 escritórios – Mesas características físicas e
métodos de ensaio
ABNT NBR Móveis para escritório Requisitos e métodos de
13962:2006 – Cadeiras ensaio
ABNT NBR Móveis para escritório Classificação e métodos
13967:2011 – Sistemas de estação de ensaio
de trabalho
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2.3.1. NR 17 - Ergonomia
A Norma Regulamentadora 17 – Ergonomia foi estabelecida no Brasil, pela Portaria nº 3.751,
de 23 de Novembro de 1990. O Ministério do Trabalho e Emprego daquele País, realizou
treinamentos para auditores-fiscais do trabalho com especialização em Saúde e Segurança no
Trabalho em todo o País, analisando a aplicação desta Norma pela fiscalização. Nesses
cursos, verificou-se uma ampla diversidade de interpretação, o que representa um obstáculo
à efectiva implantação da Norma.
17.1. A NR17, visa estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de
trabalho às condições psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um
máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente. Abaixo são apresentadas algumas
considerações desta norma:
17.2.1.1. Transporte manual de cargas designa todo transporte no qual o peso da carga é
suportado inteiramente por um só trabalhador, compreendendo o levantamento e a deposição
da carga.
17.2.1.2. Transporte manual regular de cargas designa toda actividade realizada de maneira
contínua ou que inclua, mesmo de forma descontínua, o transporte manual de cargas.
17.2.1.3. Trabalhador jovem designa todo trabalhador com idade inferior a 18 (dezoito) anos
e maior de 14 (quatorze) anos.
17.2.2. Não deverá ser exigido nem admitido o transporte manual de cargas, por um
trabalhador cujo peso seja susceptível de comprometer sua saúde ou sua segurança.
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17.2.3. Todo trabalhador designado para o transporte manual regular de cargas, que não as
leves, deve receber treinamento ou instruções satisfatórias quanto aos métodos de trabalho
que deverá utilizar, com vistas a salvaguardar sua saúde e prevenir acidentes.
17.2.4. Com vistas a limitar ou facilitar o transporte manual de cargas, deverão ser usados
meios técnicos apropriados.
17.2.5. Quando mulheres e trabalhadores jovens forem designados para o transporte manual
de cargas, o peso máximo destas cargas deverá ser nitidamente inferior àquele admitido para
os homens, para não comprometer a sua saúde ou a sua segurança.
17.3.2. Para trabalho manual sentado ou que tenha de ser feito em pé, as bancadas, mesas,
escrivaninhas e os painéis devem proporcionar ao trabalhador condições de boa postura,
visualização e operação e devem atender aos seguintes requisitos mínimos:
17.3.2.1. Para trabalho que necessite também da utilização dos pés, além dos requisitos
estabelecidos no subitem 17.3.2, os pedais e demais comandos para accionamento pelos pés
devem ter posicionamento e dimensões que possibilitem fácil alcance, bem como ângulos
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adequados entre as diversas partes do corpo do trabalhador, em função das características e
peculiaridades do trabalho a ser executado.
17.3.3. Os assentos utilizados nos postos de trabalho devem atender aos seguintes requisitos
mínimos de conforto:
17.3.4. Para as actividades em que os trabalhos devam ser realizados sentados, a partir da
análise ergonómica do trabalho, poderá ser exigido suporte para os pés, que se adapte ao
comprimento da perna do trabalhador.
17.3.5. Para as actividades em que os trabalhos devam ser realizados de pé, devem ser
colocados assentos para descanso em locais em que possam ser utilizados por todos os
trabalhadores durante as pausas.
17.4.2. Nas actividades que envolvam leitura de documentos para digitação, dactilografia ou
mecanografia deve:
a) Ser fornecido suporte adequado para documentos que possa ser ajustado
proporcionando boa postura, visualização e operação, evitando movimentação
frequente do pescoço e fadiga visual;
b) Ser utilizado documento de fácil legibilidade sempre que possível, sendo vedada a
utilização do papel brilhante, ou de qualquer outro tipo que provoque ofuscamento.
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b) O teclado deve ser independente e ter mobilidade, permitindo ao trabalhador ajustá-
lo de acordo com as tarefas a serem executadas;
c) A tela, o teclado e o suporte para documentos devem ser colocados de maneira que
as distâncias olho-tela, olho-teclado e olho-documento sejam aproximadamente
iguais;
d) Serem posicionados em superfícies de trabalho com altura ajustável.
17.5.2. Nos locais de trabalho onde são executadas actividades que exijam solicitação
intelectual e atenção constantes, tais como: salas de controlo, laboratórios, escritórios, salas
de desenvolvimento ou análise de projectos, dentre outros, são recomendadas as seguintes
condições de conforto:
17.5.2.1. Para as actividades que possuam as características definidas no subitem 17.5.2, mas
não apresentam equivalência ou correlação com aquelas relacionadas na NBR-10152, o nível
de ruído aceitável para efeito de conforto será de até 65 dB (A) e a curva de avaliação de
ruído (NC) de valor não superior a 60 dB.
17.5.2.2. Os parâmetros previstos no subitem 17.5.2 devem ser medidos nos postos de
trabalho, sendo os níveis de ruído determinados próximos à zona auditiva e as demais
variáveis na altura do tórax do trabalhador. 17.5.3. Em todos os locais de trabalho deve haver
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iluminação adequada, natural ou artificial, geral ou suplementar, apropriada à natureza da
actividade.
17.5.3.3. Os níveis mínimos de iluminamento a serem observados nos locais de trabalho são
os valores de iluminâncias estabelecidos na NBR 5413, norma brasileira registrada no
INMETRO.
17.5.3.4. A medição dos níveis de iluminamento previstos no subitem 17.5.3.3 deve ser feita
no campo de trabalho onde se realiza a tarefa visual, utilizando-se de fluxímetro com
fotocélula corrigida para a sensibilidade do olho humano e em função do ângulo de
incidência.
17.5.3.5. Quando não puder ser definido o campo de trabalho previsto no subitem 17.5.3.4,
este será um plano horizontal a 75cm (setenta e cinco centímetros) do piso.
17.6.2. A organização do trabalho, para efeito desta NR, deve levar em consideração, no
mínimo:
a) As normas de produção;
b) O modo operatório;
c) A exigência de tempo;
d) A determinação do conteúdo de tempo;
e) O ritmo de trabalho;
f) O conteúdo das tarefas.
17.6.3. Nas actividades que exijam sobrecarga muscular estática ou dinâmica do pescoço,
ombros, dorso e membros superiores e inferiores, e a partir da análise ergonómica do
trabalho, deve ser observado o seguinte:
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3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
As normas ergonómicas são importantes para garantir um óptimo ambiente de trabalho, por
isso que o trabalhador é o inspector número 1 na sua própria segurança, uma vez ser quem
diariamente convive com os perigos e riscos existentes no seu local de trabalho, o papel
assumido pelas Comissões de Higiene e Segurança no Trabalho é fundamental, pois é esta
comissão que faz o diagnóstico das condições inseguras e da sua mitigação. O papel do
empregador de garantir a segurança e as condições ergonómicas no trabalho de seus
trabalhadores é, também, de extrema importância. Com certeza nas condições extremas e
mesmo nas condições normais a regulamentação estadual é de normas mínimas, mas o
empregador deve avaliar sempre o circuito e o processo produtivo e adoptar as
correspondentes medidas preventivas. Também de extrema importância: O papel das
organizações sindicais e a intervenção do Estado através da Inspecção Geral do Trabalho.
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4. BIBLIOGRAFIA
i. ABRAHÃO, J.I. et al., Introdução à Ergonomia: da prática à teoria. São Paulo:
Edgar Blucher, 2009. 240 p.
ii. ALMEIDA, R.G. A ergonomia sob a óptica anglo-saxónica e a óptica francesa.
Vértices, Campos dos Goytacazes/RJ, v. 13, n. 1, p. 115-126, jan./abr. 2011.
iii. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). Disponível em:
http://www.abnt.org.br/. Acesso em: Maio 2016.
iv. FERREIRA, V.C.P. Modelos de gestão. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2009. 143 p.
v. http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr17.htm acessado do dia 27 de
Fevereiro de 2020, as 14:20.
vi. http://www.mitess.gov.mz/sites/default/files/documents/files/Lei%2023%202007%
20%20Lei%20de%20Trabalho.pdf , acessado do dia 27 de Fevereiro de 2020, as
14:20.
vii. TRINDADE, M.A. L. Directrizes de gestão em ergonomia: a normalização e a
prática nas empresas, Programa de pós-graduação em engenharia de produção,
Universidade Federal de São Carlos, São Carlos.2017.
viii. Manual de aplicação da Norma Regulamentadora nº 17. – 2 ed. – Brasília : MTE,
SIT, 2002.
ix. MATTOS, D. L. Avaliação de um modelo de gestão de ergonomia baseado em
práticas da produção enxuta: enfoque no índice de absenteísmo em uma empresa
de embalagens de papelão ondulado catarinense. Universidade Federal de Santa
Catarina, Florianópolis, 2015.
x. REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE, Decreto Presidencial nº 01/2015, de 16 de
Janeiro, Dispõe sobre o Ministério do Trabalho, Emprego e Segurança Social,
MAPUTO, 2015.
xi. REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE, Lei nº 23/2007 de 01 de Agosto. Regulam
aspectos relacionados com as condições, Higiene e Segurança no Trabalho.
MAPUTO, 2007.
xii. RODRIGUES, R. F. E. A. D. M. C. F. Contribuição da Ergonomia no processo de
inovação das instituições. Revista Ação Ergonómica, v. 8, n. 1519-7859, p. 24 – 32,
2013.
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