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NR-12
SEGURANÇA NA UTILIZAÇÃO E CONDUÇÃO DE MÁQUINAS AUTOPROPELIDAS
(TRATOR DE ESTEIRA, PÁ CARREGADEIRA, MOTO NIVELADORA, ESCAVADEIRA HIDRÁULICA...)
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................. 5
2. OBJETIVO ....................................................................................................... 6
3. DEFINIÇÕES.................................................................................................... 6
4. CAPACITAÇÃO DO TRABALHADOR ........................................................... 8
5. DESCRIÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS ASSOCIADOS COM
MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS E PROTEÇÕES ESPECÍFICAS ............... 9
5.1. Locais de instalações ................................................................................ 9
6. FUNCIONAMENTO DAS PROTEÇÕES / COMO E POR QUEM DEVEM
SER USADAS .................................................................................................. 10
6.1. Riscos de acidentes e controles por dispositivos de segurança .............. 11
6.2. Requisitos de segurança ao projetar uma proteção ................................. 12
6.3. Proteção móvel ......................................................................................... 13
6.4. Intertravamento de proteções móveis....................................................... 13
7. COMO E EM QUE CIRCUSTÂNCIAS UMA PROTEÇÃO PODE SER
REMOVIDA E POR QUEM? ........................................................................... 14
8. O QUE FAZER SE UMA PROTEÇÃO FOI DANIFICADA OU SE PERDEU
SUA FUNÇÃO ................................................................................................. 15
9. OS PRINCÍPIOS DE SEGURANÇA DE ACIONAMENTO E PARADA ......... 15
9.1. Dispositivos de partida, acionamento e parada ........................................ 15
9.2. Acionamento bimanual .............................................................................. 16
9.3. Máquinas e equipamentos com vários modos de comando .................... 17
9.4. Acionamento de parada por cabos ........................................................... 17
10. SEGURANÇA PARA RISCOS MECÂNICOS, ELÉTRICOS E OUTROS
RELEVANTES ................................................................................................. 18
10.1. Instalações do sistema de segurança....................................................... 18
10.2. Instalações e dispositivos elétricos ........................................................... 18
10.3. Sistema elétrico ......................................................................................... 19
10.4. Uso de baterias ......................................................................................... 19
10.5. Quadros de energia .................................................................................. 19
10.6. Sinalização de segurança ......................................................................... 20
11. MÉTODO DE TRABALHO SEGURO.............................................................. 21
11.1. Ordem de serviço - OS ............................................................................. 21
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11.2. Manuais de operação ................................................................................ 21
12. PERMISSÃO DE TRABALHO ........................................................................ 23
12.1. Inspeção, Manutenção, Reparos, Limpeza, Ajuste e outras
intervennções .............................................................................................. 23
13. BLOQUEIO DE ENERGIA ............................................................................... 24
13.1. Realização do bloqueio de energia ........................................................... 25
14. NOÇÕES SOBRE LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO E DE LEGISLAÇÃO DE
SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO ..................................................... 26
15. NOÇÕES SOBRE ACIDENTES E DOENÇAS DECORRENTES DA
EXPOSIÇÃO AOS RISCOS EXISTENTES NA MÁQUINA,
EQUIPAMENTOS E IMPLEMENTOS ............................................................. 27
16. MEDIDAS DE CONTROLE DOS RISCOS: EPC E EPI .................................. 28
17. OPERAÇÃO COM SEGURANÇA DA MÁQUINA OU EQUIPAMENTO ........ 29
18. INSPEÇÃO, REGULAGEM E MANUTENÇÃO COM SEGURANÇA ............ 30
19. SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA .................................................................. 30
20. PROCEDIMENTOS EM SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA ............................. 31
21. NOÇÕES SOBRE PRESTAÇÃO DE PRIMEIROS SOCORROS................... 31
21.1. Procedimentos iniciais .............................................................................. 32
21.2. Ações de um socorrista no procedimento dos 3 C´s ................................ 32
21.3. Ações de um socorrista no procedimento A.B.C.D.E .............................. 33
21.4. Sinalização do local................................................................................... 34
22. FONTES BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................... 35
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1. INTRODUÇÃO
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2. OBJETIVO
3. DEFINIÇÕES
pela NR 12.
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✓ Ação positiva: Quando um componente mecânico móvel inevitavelmente
move outro componente consigo, por contato direto ou através de elementos
rígidos, o segundo componente é dito como atuado em modo positivo, ou
positivamente, pelo primeiro.
✓ Baixa velocidade ou velocidade reduzida: Velocidade inferior à de
operação, compatível com o trabalho seguro.
✓ Chave de segurança: Componente associado a uma proteção utilizado para
interromper o movimento de perigo e manter a máquina parada enquanto a
proteção ou porta estiver aberta, com contato mecânico - físico, como as
eletromecânicas, ou sem contato, como as ópticas e magnéticas.
✓ Chave de segurança eletromecânica: Seu funcionamento se dá pela
inserção/remoção de um atuador externo no corpo da chave (chave tipo 2), ou
pela atuação positiva de partes da máquina ou equipamento (geralmente
proteções móveis) sobre elementos mecânicos da chave (chave tipo 1,
conhecida também como chave de posição ou fim-de-curso de segurança).
✓ Dispositivo limitador: Dispositivo que impede que uma máquina ou
elemento de uma máquina ultrapasse um dado limite, por exemplo, limite no
espaço, limite de pressão etc.
✓ Equipamento tracionado: Equipamento que desenvolve a atividade para a
qual foi projetado, deslocando-se por meio do sistema de propulsão de outra
máquina que o conduz.
✓ Grau de proteção - IP: Representação numérica com dois algarismos que
identificam as características do invólucro quanto à penetração de objetos
sólidos ou líquidos.
✓ Interface de segurança: Dispositivo responsável por realizar o
monitoramento, verificando a interligação, posição e funcionamento de outros
dispositivos do sistema, impedindo a ocorrência de falha que provoque a
perda da função de segurança, como relés de segurança, controladores
configuráveis de segurança e CLP de segurança.
✓ Intertravamento com bloqueio: Proteção associada a um dispositivo de
intertravamento com dispositivo de bloqueio.
✓ Permissão de trabalho - ordem de serviço: Documento escrito, específico e
auditável, que contenha, no mínimo, a descrição do serviço, a data, o local,
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nome e a função dos trabalhadores e dos responsáveis pelo serviço e por sua
emissão e os procedimentos de trabalho e segurança.
✓ Profissional legalmente habilitado: Trabalhador previamente qualificado e
com registro no competente conselho de classe, se necessário.
✓ Profissional ou trabalhador capacitado: Aquele que recebeu capacitação
sob orientação e responsabilidade de profissional habilitado.
✓ Profissional ou trabalhador qualificado: aquele que comprove conclusão
de curso específico na sua área de atuação e reconhecido pelo sistema oficial
de ensino.
✓ Vida útil de máquina e equipamento: É aquela estimada pelo fabricante
como limite temporal nos termos da norma ABNT NBR ISO 12.100:2015.
✓ Zona perigosa: Qualquer zona dentro ou ao redor de uma máquina ou
equipamento, onde uma pessoa possa ficar exposta a risco de lesão ou dano
à saúde.
4. CAPACITAÇÃO DO TRABALHADOR
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5. DESCRIÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS ASSOCIADOS COM
MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS E PROTEÇÕES ESPECÍFICAS
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aplicações, facilitando de forma segura a operação, manutenção, ajuste, limpeza,
inspeção e outros.
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Figura 1. Proteção fixada no corpo ou estrutura da máquina.
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controladores configuráveis de segurança e controlador lógico programável -
CLP de segurança.
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✓ Paralisar suas funções perigosas quando as proteções forem abertas durante
a operação; e
✓ Garantir que o fechamento das proteções por si só não possa dar início às
funções perigosas.
✓ Manter a proteção fechada e bloqueada até que tenha sido eliminado o risco
de lesão devido às funções perigosas da máquina ou do equipamento; e
✓ Garantir que o fechamento e bloqueio da proteção por si só não possa dar
início às funções perigosas da máquina ou do equipamento.
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8. O QUE FAZER SE UMA PROTEÇÃO FOI DANIFICADA OU SE PERDEU
SUA FUNÇÃO
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Figura 4. Modelo de botoeira de emergência.
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Figura 5. Modelo de acionamento de comando-bimanual com botoeira de
emergência.
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10. SEGURANÇA PARA RISCOS MECÂNICOS, ELÉTRICOS E OUTROS
RELEVANTES
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10.3. Sistema elétrico
Quanto ao sistema elétrico são proibidos em máquinas e equipamentos:
✓ A utilização de chave geral como dispositivo de partida e parada.
✓ A utilização de chaves tipo faca nos circuitos elétricos.
✓ A existência de partes energizadas expostas de circuitos que utilizam energia
elétrica.
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conservação, limpos e livres de objetos e ferramentas.
✓ Possuir proteção e identificação dos circuitos.
✓ Atender ao grau de proteção adequado em função do ambiente de uso.
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11. MÉTODO DE TRABALHO SEGURO
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✓ Ser objetivos, claros, sem ambiguidades e em linguagem de fácil
compreensão.
✓ Ter sinais ou avisos referentes à segurança realçados.
✓ Permanecer disponíveis a todos os usuários nos locais de trabalho.
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12. PERMISSÃO DE TRABALHO
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Figura 8. Manutenção com profissionais autorizados.
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✓ Operação;
✓ Lubrificação;
✓ E outros.
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14. NOÇÕES SOBRE LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO E DE LEGISLAÇÃO DE
SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
✓ Legislação de Trânsito
O trânsito brasileiro é regulamentado
pela Lei 9.503/97 – Código de Trânsito
Brasileiro – CTB, e pelas Resoluções
complementares. Além do CTB e das
resoluções, os Estados complementam a
legislação por meio de Portarias e Decretos.
Os órgãos de trânsito Municipais também
têm autonomia para normatizar detalhes do
trânsito.
Artigo 26 – CTB.
I - Abster-se de todo ato que possa constituir perigo ou obstáculo para o
trânsito de veículos, de pessoas ou de animais, ou ainda causar danos a
propriedades públicas ou privadas;
Artigo 27 – CTB.
Antes de colocar o veículo em circulação nas vias públicas, o condutor deverá
verificar a existência e as boas condições de funcionamento dos equipamentos de
uso obrigatório, bem como assegurar-se da existência de combustível suficiente
para chegar ao local de destino.
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Artigo 28 – CTB.
O condutor deverá, a todo o momento, ter domínio de seu veículo, dirigindo-o
com atenção e cuidados indispensáveis à segurança do trânsito.
Em muitos casos, quem ligou a máquina não sabia que tinha alguém com o
dedo nas engrenagens ou quem adentrou em uma zona de perigo de uma máquina,
não avisou ou sinalizou para alguém não ligar a mesma.
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16. MEDIDAS DE CONTROLE DOS RISCOS: EPC E EPI
EPCs
✓ Redes de proteção (nylon);
✓ Sinalizadores de segurança (placas e cartazes d advertências e fitas
zebradas);
✓ Extintores de incêndio;
✓ Lava-olhos;
✓ Chuveiros de Segurança;
✓ Exaustores;
✓ Kit de primeiros socorros;
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✓ Capela química entre outros...
A importância da NR 12...
Considerando que boa parte da mão de obra brasileira trabalha diariamente
com algum tipo de equipamento, a NR 12 é uma das mais essenciais entre as 36
normas regulamentadoras. Ela faz parte do pacote de 28 NRs originais, divulgadas
ainda em 1978.
Sua correta aplicação é vantajosa tanto para o empregador quanto para o
empregado. O empregado, por óbvio, garante sua segurança física enquanto
trabalho. Já o empregador, por seu lado, garante um menor risco de acidentes de
trabalho, que geram multas e processos trabalhistas grandes o suficiente para afetar
sua operação.
A NR 12 possui uma das listas de responsabilidades mais extensas entre as
regulamentações de 1978. A Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos
prevê normas desde o arranjo físico das instalações, passando por sistemas de
segurança, sinalização, aspectos ergonômicos do equipamento, e chegando à
utilização, procedimentos e dispositivos de emergência, em caso de falha.
Adiciona-se à lista itens complexos, como o transporte de materiais, a correta
disposição de dispositivos de operação e as práticas adequadas para manutenção e
inspeção do maquinário. Nesta norma regulamentadora, a maior parte das
responsabilidade recai sobre o empregador, considerando que o maquinário e o
treinamento necessário para sua utilização são seus.
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18. INSPEÇÃO, REGULAGEM E MANUTENÇÃO COM SEGURANÇA
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20. PROCEDIMENTOS EM SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA
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com a atual Lei de Trânsito, todos os motoristas deverão ter conhecimentos de
primeiros socorros.
1º C - Checar
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2º C - Chamar
3º C - Cuidar
B - Verifique a Respiração
✓ Aproximando o seu rosto ao nariz e boca da vítima:
✓ Veja o movimento do peito;
✓ Ouça o som normal da respiração;
✓ Sinta a saída de ar do nariz da vítima;
✓ Se a vítima não estiver respirando, faça duas ventilações (dois sopros).
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✓ Na ausência de pulso inicie a massagem cardíaca.
✓ Se a vítima não estiver respirando e se o coração não estiver batendo inicie
a Reanimação Cárdio Pulmonar (RCP) (Ventilação e massagem
alternadas).
E - Exposição da Vitima
Fazer perguntas do que pode ter acontecido com ela ou perguntar a quem
presenciou o ocorrido. Expor os locais das lesões.
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22. FONTES BIBLIOGRÁFICAS
MTE. Normas Regulamentadoras. Disponível em: <http://www.mte.gov.br/>.
Acesso em: 30 de Janeiro de 2018.
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