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VII-Semestre-Matutino-B
Geologia de petróleo
Relatório III
Discentes:
Aneyle Menete
Ayres Sitoe
Jorge Alage
Luís Pedro Júnior
TURMA:B
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Maputo, Junho de 2022
ÍNDICE
1. Introdução...........................................................................................................................................4
1.1 Objetivos.......................................................................................................................................5
1.1.1 Geral...........................................................................................................................................5
1.1.1 Específcos..................................................................................................................................5
2. Problematiação..................................................................................................................................6
2.1 Justificativa....................................................................................................................................7
3. ENQUADRAMENTO GEOLÓGICO DE MAPUTO.....................................................................................8
5. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES....................................................................................................32
6. Bibliográfa.........................................................................................................................................33
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Lista de Figuras
Figura 1: Arenito ostentando estratfcação em camadas........................................................................10
Figura 2: Leques fúvio Marinoos de Katembe...........................................................................................14
Figura 3: Ripples de Katembe....................................................................................................................15
Figura 4: Areia e Argila...............................................................................................................................17
Figura 5: Armadilha estratigráfica.........................................................................................................18
Figura 6: Calooes de Katembe...................................................................................................................19
Figura 7: Arenitos no processo avançado de Meteoriiação......................................................................20
Figura 8: Coaminé de fadas exumadas pela erosão fuvial em Maputo katembe......................................22
Figura 9: Sienitos da Praia Costa do Sol (Maputo6.....................................................................................23
Figura 10: Ambiente sedimentar da Praia costa do sol (Maputo6.............................................................25
Figura 11: Coaminés de fadas de Marracuene..........................................................................................27
Figura 12: Dunas primarias de Macaneta..................................................................................................31
Tabelas
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1. Introdução
O presente relatório de estudo tem como foco principal, sair da fonte de sedimentos até onde os
materiais são depositados, O relatório enquadra-se no âmbito das actividades de pesquisa da
disciplina Geologia de petróleo, lecionada no curso de Licenciatura em Engenharia e Gestão de
Recursos Petrolíferos, administrada na Faculdade de Ciências Tecnológicas da Universidade
Técnica de Moçambique.
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1.1 Objetivos
1.1.1 Geral
Descrever a fonte de sedimentos e onde os materiais são depositados
1.1.1 Específicos
Identificar os diferentes tipos de ambientes nos pontos estudados;
Descrever os tipos de rochas corresponde a cada tipo de geoambiente;
Identificar o processo que formou o material de cada rocha.
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2. Problematização
Uma vez expostas à atmosfera e à biosfera, as rochas passam a sofrer a ação do intemperismo, o
conjunto de processos mecânicos, químicos e biológicos que ocasionam a desintegração e a
decomposição das rochas. Elas passam a sofrer reações de oxidação e hidratação, além de
ataques por substâncias orgânicas e variações diárias ou sazonais de temperatura, etc.
O intemperismo faz com que as rochas percam sua coesão. Elas são erodidas, depois
transportadas e, finalmente, depositadas em outros locais, onde passam a formar e constituir as
rochas sedimentares. Tal processo de formação de rochas sedimentares pode atuar sobre
qualquer tipo de rocha (ígnea, metamórfica ou sedimentar) exposta na superfície terrestre.
Quais seriam os principais Factores que contribuem para a a perca de qualidade das rochas
ígneas, metamórficas ou sedimentares?
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2.1 Justificativa
É importante estudar os ambientes sedimentares pois é de extrema necessidade o estudo minucioso e
detalhado dos ambientes onde os sedimentos se acumulam, como depressões (bacias sedimentares,
continentais e oceânicas). Sabe se que não tem como falar da industria do petróleo antes de conhecer
os ambientes sedimentares e as rochas que se encontram em cada geoambiente.
No entanto esse relatório é de extrema relevância justamente porque nos ajuda a descrever a fonte de
sedimentos e onde os materiais são depositados, permite nos conciliar a prática com conhecimentos
teóricos debatidas na sala de aula.
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3. ENQUADRAMENTO GEOLÓGICO DE MAPUTO
Moçambique situa-se no hemisfério sul, na designada África subsariana, banhada pelo oceano
índico e pela Baia de Maputo. Tem como limites a norte: Tanzânia; a noroeste: Maláui e a
Zâmbia; a oeste: Zimbabwe, África do Sul; A sul a Africa do Sul e a Leste pelo oceano indico
designada por canal e Moçambique.
Afloramento é todo o espaço que existe informações geológicas expostas, ou seja, quando parte de uma
estrutura geológica interna se posiciona acima da camada dos solos, permitindo ou facilitando os seus
estudos.
Os afloramentos são especialmente importantes quando ocorre com as rochas intrusivas, pois o processo
de formação dessas rochas ocorre sempre no interior da terra.
142 ˚ SE
Coordenadas Geográficas
26˚,1ʼ,16ʼʼS
32˚, 34ʼ39ʼʼE
Altitude 10 m
Esse afloramento encontra-se num ambiente sedimentar flúvio Marinho,, que constituem entre os
sistemas deposicionais continentais e marinhos de intensos processos físicos, químicos,
geológicos, e biológicos.
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Figure 1: Arenito ostentando estratfcação em camadas
Fonte: Autores
Descrição do Afloramento:
a) Areia
b) Intercalações de argilas e areia
c) Argila
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ROCHAS SEDIMENTARES
As rochas sedimentares são rochas formadas pela junção de detritos chamados de sedimentos
oriundos da fragmentação de outras rochas. Essa fragmentação ocorre graças a acçao dos agentes
externos ou exógenos de transformação do relevo, em um processo denominado por intemperismo.
No intemperismo, podem ocorrer processos químicos, físicos e biológicos que estão sempre
modificando o relevo, isto é, a porção superficial da Terra. Assim, percebemos que as rochas
sedimentares são, em comparação aos demais tipos, as menos resistentes e as que mais sofreram
com processos de desgaste. Além disso, elas recobrem cerca de ¾ da superfície terrestre, embora
em volume elas existam em menor quantidade do que as rochas metamórficas e magmáticas.
As rochas sedimentares têm como uma de suas principais características a sua estruturação em
camadas, ou seja, é um tipo de rocha estratificada. Essas camadas são resultantes da interposição
lenta e gradual, que leva milhares e milhares de anos, das diferentes camadas de sedimentos.
Essas interposições muitas vezes são responsáveis por “enterrar” ou recobrir os corpos de
animais e plantas, dando origem aos fósseis.
A formação das rochas sedimentares acontece pela junção de inúmeros sedimentos. No entanto,
essa união de pequenas partículas manifesta-se em duas etapas denominadas, respetivamente,
por sedimentogênese e diagênese.
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diagênese: ocorre após a sedimentogênese e engloba uma série de processos físico-
químicos responsáveis por dar coesão aos sedimentos, formando, assim, as rochas
sedimentares propriamente ditas. Ela manifesta-se a partir dos processos de
compactação e cimentação.
A compactação ocorre quando as várias camadas de sedimentos vão sendo depositadas umas
sobre as outras. Assim, o peso e a pressão exercidos sobre as camadas mais inferiores agem no
sentido de compactar as partículas de rochas então dispersas.
Arenito
Arenito é uma rocha sedimentar clástica resultante da deposição de areias que, após um processo
de compactação e cimentação, se transformam em rochas.
Composição Mineralógica
São constituídas por grãos de quartzo, que é um mineral muito resistente tanto à abrasão
(desgaste físico) como a processos químicos. As cores são relacionadas ao tipo de cimento,
sendo muito comum o cimento ferruginoso, que dá a característica cor vermelha à rocha ou
alaranjada, conforme a quantidade de óxido de ferro. Os arenitos são muito porosos e quando em
profundidades são bons armazenadores de água e petróleo. Usa-se o termo arenito de forma
geral, mas quando é constituído essencialmente por grãos de quartzo, o correto é denominá-lo de
quartzo-arenito.
Aplicações do Arenito
Argilito
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Argilito é uma rocha sedimentar clástica muito fina, a mais fina entre as rochas clásticas, cujos
componentes são menores que 0,062 mm, de tamanhos microscópicos.
Por serem muito finas e constituídas por argilominerais, fração argila, essas rochas apresentam-
se de forma plástica, permitindo serem moldadas, por isso é muito usada para produção de
cerâmicas. O equivalente não solidificado dos argilitos é a argila, ou “barro” como é
popularmente conhecido.
Aplicações do Argilito
A mineral argila ou a rocha argilito é utilizado na composição dos tijolos; a rocha calcário, para a
formação do cimento e a areia, que é um solo, que é adicionada ao cimento para formar uma liga,
que serve para juntar os tijolos.
Leques Deltaicos
São aqueles que se formam nos lagos a mares. As áreas próximas dos leques aluvias e as partes
subaéreas dos leques deltaicos são praticamente os mesmos, mas os sedimentos subaquáticos dos
leques deltaicos diferem fortemente dos leques aluvias.
A progressão dos leques aluvias para um corpo de água - lago ou mar forma leques deltaicos.
Deste modo quando os rios estão carregados de grandes quantidades de sedimentos atingem um
corpo de água, despejam o seu material. A intensidade de retrabalhamento, seleção e rede
posição dos sedimentos ao longo da costa dependem da energia das ondas e em ambientes
marinhos, também de amplitude das marés.
As ondas do mar batem e criam erosão os leques, a estrutura caracteriza-se por uma parte
pequena e uma parte Maior, resulta da erosão do material do topo, que se deposita na base. Os
materiais são depositados em ambientes que tenham porosidade e permeabilidade adequadas
para o acúmulo de fluidos.
Os leques são característicos por serem bons reservatório de Hidrocarbonetos, nas bacias do
Rovuma, bem como de Moçambique encontramos vários leques flúvio marinhos distribuídos.
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Figure 2: Leques fúvio Marinoos de Katembe
Fonte: Autores
A Mudança de desembocadura do rio, que muitas vezes complica o padrão de fácies devido ao
deslocamento do local onde o material grosseiro é depositado.
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Flutuações do nível da água nos lagos ou mares afeta tanto subaéreas como as fácies
subaquáticos dos leques deltaicos.
A descida do nível da água no lago ou no mar, causam exposição dos depósitos deltaicos e
subsequente incisão de canais fluviais no topo dos corpos deltaicos, ocorre resulta normalmente
no preenchimento por sedimentos fluviais.
As Flutuações do nível da água causam mudanças nas características vertíveis e laterais de fácies
nos depósitos lacustrinos e de mar pouco profundo.
Marés
São as variações diurnais, do nível das águas devido a atração do sol, da lua e da gravidade.
Os movimentos de translação, rotação e vibração, possibilitam a variação das marés, dando lugar
a criação de estruturas geológicas chamadas ripple, resultado das ondulações.
Fonte: Autores
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Ripples
São estruturas geológicas nos sedimentos que têm influência na qualidade dos reservatórios
(rochas reservatório) onde os Ripples por cima caracterizam-se pela presença das areias, nos
lugares de subsidência pode-se depositar material fino (argilas), portanto vamos ter areia em
cima e argila em baixo, com a sobreposição das camadas teremos um reservatório de baixa
qualidade, uma vez que as argilas bloqueiam os poros, o fluxo de fluídos na matriz é reduzido ou
mesmo nulo.
Quando se verifica essas condições ditas acima teremos rochas reservatórios de média a baixa
qualidade, a qualidade dos reservatórios em Katembe também está relacionado a influência de
moluscos, caranguejos e microorganismos.
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Figure 4: Areia e Argila
Fonte: Autores
As zonas mais pretas estão associadas as argilas e as castanhas esbranquiçadas as areias, logo
temos ambientes deposicionais, onde temos material do continente que são rochas, do material
marinho temos moluscos que vêm do mar e argilas que são transportadas para o continente e lá
se depositam.
Em termos de distribuição de elementos petrolíferos podemos dizer que as zonas escuras são
zonas que se depositam material fino (argilas) material orgânico para geração de
hidrocarbonetos, nas zonas de banco de areias seriam as zonas de deposição de rochas com
porosidade e permeabilidade, capazes de acumulação de hidrocarbonetos
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Armadilhas
São estruturas geológicas com configuração geométrica e espacial para permitir a acumulação e
armazenamento de hidrocarbonetos
É possível a observação de uma armadilha estratigráfica na fig 5, onde temos fácies sedimentares
diferentes que terminam outras fácies sedimentares com permeabilidade físico-químicas
diferentes.
Fonte: Autores
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Figure 6: Calooes de Katembe
Fonte: Autores
92 ˚ SE
Coordenadas Geográficas
26˚,1ʼ,26ʼʼS
32˚, 35ʼ21ʼʼE
Altitude 5 m
Dentro de uma formação podemos ter vários tipos de rochas, neste ponto temos rochas
sedimentares com variedades, de areia, de carbonatos, de argilas, argilitos ou siltitos.
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A rocha é tipicamente de arenitos consolidados, com baixa porosidade e permeabilidade, temos
na camada acima estágio muito avançado de meteorização, que é a degradação física, química e
biológica das rochas.
A formação Tembe funciona como base oceânica da zona de Katembe, por cima da formação
temos a aparição da formação ponta vermelha.
Fonte: Autores
116˚ SE
Coordenadas geográficas
26˚,1ʼ,29ʼʼS
32˚, 35ʼ22ʼʼE
Altitude 0 m
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Erosão Fluvial
A erosão fluvial é a erosão causada pelas águas dos rios que provoca desgaste nos planaltos,
dentro outros relevos e removem porções do solo das margens dos rios, provocando um
deslizamento de terra.
O termo “fluvial” é usado amplamente para processos relacionados com rios. Os rios são
principais artérias que transportam detritos clásticos, com excepção do material transportado
pelos glaciares, vento ou erosão costeira, todos os depósitos clásticos terrígenos dos oceanos são
fornecidos pelos rios. Para além de conduzirem sedimentos para os oceanos e lagos, os rios em si
constituem um sistema deposicional.
A granulometria dos sedimentos fluviais e as estruturas sedimentares no rio estão em função de:
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Figure 8: Coaminé de fadas exumadas pela erosão fuvial em Maputo katembe
Fonte:Autores
Chaminés de fadas
As águas da chuva ao cair, por ação da gravidade, sobre as rochas da crosta exercem sobre uma
ação erosiva, que é, ao mesmo tempo química e mecânica. Como sabemos, a água pode reagir
como os minerais das rochas, quer por si, quer pelos gases atmosféricos que transportam em
solução. Em terrenos desagregados onde se encontram dispersos blocos rochosos, estes protegem
os materiais que se encontram sob eles, de modo que acabam por se tornar salientes acima do
solo e por constituir chaminés de fada.
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removendo-os, mas não afetando a parte do depósito que fica sob os citados fragmentos maiores,
que constituem como que um chapéu protetor.
As chaminés de fada são comuns ao nível de depósitos detríticos argilosos que encerram areão e
cascalho, podendo observar-se nas bermas das estradas, escombreiras de areeiros, etc. No
entanto, as chaminés de fadas com grandes dimensões são raras e podem ser observados nas
regiões montanhosas onde existem restos de depósitos de vertente glaciários.
135 ˚ NE
Coordenadas Geográficas
25˚,56ʼ,36ʼʼS
32˚, 37ʼ19ʼʼE
Altitude 30 m
Neste afloramento, temos a presença de rochas ígneas designadas sienitos localizados na praia da
costa do sol. O sienito em relação a outras rochas é aconselhado para construção civil pois ainda
não sofreu nenhum tipo de meteorização.
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Sienito
Composição mineralógica
Formação
Sienitos são formadas devido a atividades ígneas alcalinas e são geralmente formados nas áreas
da crosta continental grossas ou em zonas de subducção cordilheira, mostra nos minerais
grandes, devido ao seu lento resfriamento que possibilitou o crescente dos minerais.
Aplicações
Praia
Em termos geológicos, Praia é toda parte que é possível depositar sedimentos Marinhos,
naturalmente areia.
O que conhecemos popularmente como areia é em sua maioria uma mistura de partículas
irregulares de quartzo, com fragmentos de conchas e detritos derivados de fontes marinhas e
terrestres. No entanto, o termo “areia” na verdade se refere ao tamanho do grão (que varia de
aproximadamente 0,1 mm a 2 mm), indiferente da composição, que pode ser muito variável.
Areias podem ser mais finas ou mais grossas, a depender, por exemplo, do grau de ação das
ondas: as praias protegidas têm partículas de areia mais finas do que as expostas, pois a energia
das ondas só é suficiente para ressuspender e transportar grãos de pequeno porte. Além disso,
existem praias que são formadas não só por areia, mas também por grãos de outros tamanhos.
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Existe um gradiente em tamanho de partícula entre cascalho, areia e lama, com a lama sendo
composta de partículas bem mais finas (chamadas silte e argila) e depositada em áreas de pouca
movimentação das ondas, como nos estuários. À medida que o tamanho de partícula aumenta, o
sedimento é então chamado de cascalho. Estes substratos de partículas grandes não retêm água
por causa de sua alta porosidade. Essa característica contribui para uma ausência ou baixa
diversidade de vida.
Refletivas: possuem grande declividade, tamanho de grãos maior e incidência de ondas com alta
energia sobre a face da praia;
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Dissipativas: apresentam uma extensa região de quebra de ondas, onde a energia vai se
dissipando. Na face da praia a energia de ondas é baixa, com granulometria mais fina e pouca
declividade;
Intermediárias: abrangem todas as praias que ficam entre os extremos dissipativos e refletivos.
120 ˚ SE
Coordenadas Geográficas
25˚,39ʼ,47ʼʼS
32˚, 39ʼ47ʼʼE
Altitude 70 m
Ambiente Fluvial
Na bacia sedimentar de Marracuene, temos uma fonte de material que é fornecidos por agentes
da geodinâmica externa, como erosão, gravidade, arrastam todo material que é depositado nas
zonas baixas.
Existem vários ambientes sedimentares como ambientes ligado a lagos, ambientes eólicos,
ambientes deltaicos onde o rio desagua por vários braços e ambientes estuários.
Os rios podem ser retos, meio andante, temos neste afloramento um rio meio andante, na zona
onde faz a curva chama-se zona de erosão, onde os sedimentos sofrem acçao da erosão, a outra
margem é a zona de deposição. A parte mais esverdeada temos deposição de sedimentos finos e
grosseiras, a areia Incomáti é tirada da zona onde há deposição de sedimentos. Temos nesta bacia
argilas, areias, mistura de areias e argilas, siltes, dentre outras fácies sedimentares.
Há possibilidade de estudo da existência ou não de hidrocarbonetos, porque estamos diante de
uma bacia sedimentar de transição, que são zonas entre o continente e o mar.
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Figure 11: Coaminés de fadas de Marracuene
Fonte: Autor
Neste afloramento, temos a presença de Areias Vermelhas e brancas, nas quais as areias
vermelhas foram depositadas por deposição eólica e as areias brancas foram depositadas através
da deposição fluvial.
As areias um pouco vermelhas e brancas são semelhantes as que encontramos em Katembe, a cor
vermelha é resultado da exposição aos agentes externos como chuva, vento, sol entre outros,
como existe a mineralização de ferro as rochas mudam de cor.
Definição
Estas são estruturas geomorfológicas criadas a partir de rochas moles de origem sedimentar.
Normalmente são encontrados em áreas como desertos, áreas áridas, regiões de clima seco e
quente e possuem um tamanho muito variável. E é que existem chaminés de fada que
podem medir de alguns metros até a altura de um prédio de 10 andares. Tudo depende dos
minerais e rochas que nele são depositados. Existem inúmeros tipos de rochas e minerais que
podem ser colocados nesta chaminé e que os fazem variar de cor.
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Formação
As chaminés de fada são formadas pela união de muitas gotas de chuva que formam um fluxo
constante de água. Este fluxo constante de água é mantido por um curto período de tempo.
Quando pequenos riachos se formam devido ao escoamento superficial, eles correm por toda a
encosta e sulcos permanecem neles. Esses sulcos são chamados de ravinas. Dependendo de a
pronúncia dos barrancos e a natureza do terreno e declive podem dar origem às chaminés das
fadas.
Para que as chaminés de fada se formem, é necessário solo macio, esse escoamento superficial
gera ravinas profundas e esse escoamento é mantido ao longo do tempo com frequência. Deve-se
dizer que essas formas singulares ocorrem com mais frequência em materiais inconsistentes.
Para ter uma maior precisão de onde você pode criar uma lareira de fada, você tem que ir a locais
arenosos e que são protegidos no topo pelas rochas mais duras. Desta forma, consegue-se que a
água sofra erosão na parte inferior do terreno e não na parte superior.
A água do escoamento é responsável por arrastar os materiais pelas laterais e, como resultado,
formas cilíndricas cada vez mais alongadas são produzidas. Essas formas geomorfológicas
acabam sendo semelhantes às chaminés das pegueras segovianas. Se analisarmos em pequena
escala, podemos ver que essa morfologia geralmente é de apenas alguns centímetros.
Normalmente, alguns seixos de quartzito são encontrados no topo de chaminés de fada. O
quartzito é um mineral bastante resistente. Isso nos faz erodir no topo e formar a chaminé de
fada.
Não só a chuva tem um papel fundamental na origem das chaminés das fadas. O vento também é
um agente erosivo que atua em larga escala sobre essas formações geomorfológicas. Vamos
analisar as estruturas mais peculiares com vários metros de comprimento e que apresentam
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diferentes tonalidades na rocha. Essas formações são o produto de diferentes materiais que foram
depositados na rocha durante a erosão. Ou seja, como o solo foi se formando com a deposição de
sedimentos, o vento teve uma grande importância.
17 ˚ N
Coordenadas Geográficas
25˚,46ʼ,7ʼʼS
32˚, 44ʼ19ʼʼE
Altitude 10 m
Dunas
As dunas são resultado da interação do vento, da areia e da vegetação. O vento arrasta a areia até
encontrar um determinado obstáculo (uma pedra ou planta, por exemplo), a areia acumula-se
formando um pequeno monte que lentamente vai sendo povoado por plantas da orla costeira,
designadas por plantas pioneiras que fixam a areia com as suas raízes. As plantas associadas a
este ecossistema têm uma incrível resistência à salinidade, às grandes amplitudes térmicas, ao
excesso de luminosidade e à falta de água doce.
As dunas mais pequenas, que se encontram mais próximas do mar, são chamadas de dunas
embrionárias. Por sua vez, as dunas maiores e mais distantes do mar, são designadas de dunas
primárias, secundárias e terciárias.
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Nas dunas primárias podem ser encontradas as seguintes espécies: Cordeiro-da-praia Feno-das-
areias, Estorno, Morganheira-das-praias e o Cardo-marítimo.
Nas dunas secundárias, que já são enriquecidas por matéria orgânica, podemos encontrar
espécies como o Narciso-das-areias ou a Madorneira e nas dunas terciárias podemos encontrar a
conhecida Camarinha e o Pinheiro-manso.
Entre os vários fatores responsáveis pela degradação deste ecossistema costeiro destacam-se os
molhes, os pontões, a falta de passadiços que encaminhem as pessoas até ao areal e a utilização
de veículos motorizados nas dunas.
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Figure 12: Dunas primarias de Macaneta
Neste Afloramento temos a presença de Dunas primarias que são classificadas quanto a
aproximidade ou distancia do mar. essas dunas possuem areias pesadas.
Ponta
É um acidente geográfico formado por uma massa de terra que se estende por um oceano ou mar
que lhe está adjacente.
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Baia
As duas são geradas pela acçao combinada de Areia varrida pelo vento que ao encontrar uma
superfície de deposição e um obstáculo pode ser algo tao simples como uma pedra, um pau ou
uma planta.
Uma vez surgidas as dunas, as que ficam mais perto das ondas do mar chamam se Dunas
primarias. As dunas que surgem depois destas são as ditas dunas secundarias. A área entre umas
e outras é conhecida por espaço interdunar.
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4. INTEPRETAÇÃO DOS AMBIENTES E PROCESSOS DE FORMAÇÃO
INTEPRETAÇÃO DOS AMBIENTES
Fonte: Autores
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5. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
Com este relatório o grupo pode concluir que em Moçambique ocorrem todos os tipos genéticos
de rochas, com idades que vão desde o Arcaico ao Quaternário. Estas rochas dividem-se entre
um soco cristalino com idade arcaica-câmbrica e rochas com idade fanerozóica, geralmente
sedimentos (sub-)horizontais continentais a marinhos e rochas (sub-)vulcânicas associadas, em
geral depositadas posteriormente ao Ciclo Orogénico Pan-Africano. A cobertura fanerozóica
divide-se em Supergrupo do Karoo e sequências depositadas durante o desenvolvimento do
Sistema do Rifte da África Oriental.
A estratigrafia é conhecida nas ciências da terra como resultado de novos ideias que vêm sendo
desenvolvidos nos últimos anos particularmente no conceito de Estratigrafia de Sequências. A
nomenclatura das unidades estratigráficas em diferentes áreas e as unidades biostratigráficas é
ultimamente considerada em termos de mudanças de ambiente durante o desenvolvimento da
bacia sedimentar. A sedimentologia e a Estratigrafia são reconhecidas como a chave da
compreensão de quase todos os processos terrestres uma vez que a análise estratigráfica fornece
informação sobre eventos da história da Terra.
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6. Bibliográfia
https://www.google.com/amp/s/www.todamateria.com.br/o-que-sao-dunas/amp/
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Baía
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Cabo_(geografia)
http://www.zonacosteira.bio.ufba.br/praia.html
https://www.google.com/search?
q=rochas+sedimentares&oq=rochas+sedimentares+&aqs=chrome..69i57j0l3.4762j0j4&client=m
s-android-transsion-tecno-rev1&sourceid=chrome-mobile&ie=UTF-8
https://en.m.wikipedia.org/wiki/Ripple_marks
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Moluscos
https://www.dgeg.gov.pt/pt/areas-setoriais/geologia/petroleo-armazenamento-de-co2/geologia-
do-petroleo/sistemas-petroliferos/
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Erosão_fluvial
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Sienito
https://biomania.com.br/artigo/canhao-geologia
http://www.forumdaconstrucao.com.br/conteudo.php?a=9&Cod=59
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