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LINHA DO TEMPO DA MINERALOGIA

Universidade Federal de Mato Grosso


Aluno: Maykon Douglas Pereira da Silva
RGA: 201711903022
SUMÁ RIO
Introdução .....................................................................................................................................0
3
Linha do tempo - Desenho rupestes..............................................................................................04
Linha do tempo - Antigo
egito .......................................................................................................05
Linha do tempo - Pensamentos minerológicos .............................................................................06
Linha do tempo - Re
metallica .......................................................................................................07
Linha do tempo – Nicolau
steno ....................................................................................................08
Linha do tempo – goniômetro de
contato .....................................................................................09
Linha do tempo – LEI DE
STENO ....................................................................................................10
Linha do tempo – TECNICAS
MICROCÓPIOS ..................................................................................11
Linha do tempo – TECNICAS
MICROCÓPIOS ..................................................................................12
Linha do tempo – MICROCÓPIOS E RAIO X ...................................................................................13
INTRODUÇÃ O

Os minerais sã o a matéria-prima que dã o o suporte a


grande parte do desenvolvimento tecnoló gico e da
produçã o econô mica da sociedade. Os minerais sempre
desempenharam um papel importante no modo e no
padrã o de vida do ser humano. As idades do
desenvolvimento da humanidade sã o nomeadas de acordo
com os materiais utilizados em cada período histó rico,
como Idade da Pedra, do Bronze, do Ferro, e cada qual
repousa sobre os minerais desses materiais. Sílex e pirita,
dois minerais, foram primeiro utilizados para fazer fogo.
LINHA DO TEMPO - DESENHO RUPESTES

O surgimento da mineralogia
como ciência é relativamente
recente, mas a prá tica das artes
mineraló gicas é tã o antiga quanto
40.000
a civilizaçã o. Pigmentos naturais,
anos
feitos de ó xidos de hematita
vermelha e de manganês preto,
foram utilizados em pinturas de
cavernas por humanos primitivos.

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LINHA DO TEMPO - ANTIGO EGITO

Pinturas em tumbas no vale do


Nilo, mostram artífices ocupados
pesando malaquita e metais
5.000 preciosos, fundindo minérios e
anos fabricando delicadas joias de
lá pis-lazú li e esmeraldas (como
usadas por Cleó patra).

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LINHA DO TEMPO - PENSAMENTOS MINEROLÓ GICOS
• O filó sofo grego Teofrasto elaborou o
primeiro trabalho escrito sobre minerais, e
Plínio, 400 anos depois, registrou os
pensamentos mineraló gicos de sua época.
Durante os 1.300 anos seguintes, os poucos
trabalhos publicados sobre minerais contém
372-287 muitos dogmas e fá bulas e pouca informaçã o
factual. Teofrasto foi o sucessor de
a.C. Aristó teles no Liceu, o qual coordenou
durante 35 anos. Nesse período, a escola
chegou a ter mais de 2 mil alunos. Dentre
seus tratados, destacam-se os livros Sobre as
pedras, onde as rochas sã o classificadas com
base em seu comportamento quando
aquecidas, e os minerais sã o agrupados pelas
propriedades que lhes sã o comuns, e Sobre Imagem: google imagens
as minas, cujos escritos foram em grande
parte perdidos.
LINHA DO TEMPO - RE METALLICA
O ú nico evento indicando o médico alemã o Georgius Ex presidente Herbert Hoover
surgimento da mineralogia como Agricola
ciê ncia seja a publicaçã o, em 1556,
do livro De Re Metallica, pelo mé dico
alemã o Georgius Agricola. Esse
trabalho traz uma detalhada
abordagem das prá ticas de
1556 mineraçã o e de fusã o de miné rios
anos em voga naquele tempo e inclui os
primeiros dados descritivos sobre
minerais. (De Re Metallica foi
traduzido para o inglês a partir do
latim, em 1912, pelo ex-presidente
dos Estados Unidos, Herbert Hoover,
e sua esposa, Lou Henry Hoover.)

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LINHA DO TEMPO – NICOLAU STENO

Em 1669, uma importante contribuiçã o para


a cristalografia foi feita por Nicolau Steno por
meio de seu estudo sobre cristais de quartzo.
1669
Ele notou que, apesar das diferenças de
anos
origem, tamanho ou forma dos cristais de
quartzo, os â ngulos entre as mesmas faces de
diferentes cristais eram constantes.

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LINHA DO TEMPO – GONIÔ METRO DE CONTATO

Mais do que um século transcorreu antes


que fosse realizada outra contribuiçã o
1780 significativa. Carangeot inventou um
anos dispositivo usado para medir os â ngulos
das interfaces dos cristais, chamado de
goniô metro de contato.

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LINHA DO TEMPO – LEI DE STENO
O Romé de l’Isle usou esse
dispositivo para fazer medidas
angulares em cristais,
confirmando os estudos de Steno, e
formulou a Lei da regularidade dos
ângulos interfaciais, hoje
Em 1783 e
conhecida como Lei de Steno. René
1784 anos J. Haüy mostrou que os cristais
eram estruturados pelo
empilhamento lado a lado de
ínfimos blocos componentes
idênticos, os quais ele chamou de
moléculas integrais. O conceito de
moléculas integrais sobreviveu
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quase com seu sentido original
como sendo a cela unitária da
moderna cristalografia.
LINHA DO TEMPO – TECNICAS MICROCÓ PIOS

O naturalista francês Cordier


(cujo legado à mineralogia é
honrado pelo nome do mineral
1815
cordierita) investigou, sob o
anos
microscó pio, fragmentos de
minerais triturados imersos em
á gua.

Microcóspio
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LINHA DO TEMPO – TECNICAS MICROCÓ PIOS

A utilidade do microscó pio para o


estudo dos minerais foi
grandemente aumentada pela
invençã o de dispositivos de luz
1828 polarizada que permitiram o
anos estudo sistemá tico do
comportamento das propriedades
ó pticas em substâ ncias cristalinas
(em 1828, pelo escocês Wiliam
Nicol).
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LINHA DO TEMPO – MICROCÓ PIOS E RAIO X
O microscó pio de luz polarizada tornou-
se, e ainda é , um poderoso instrumento
para determinaçã o nos estudos
mineraló gicos. Na segunda metade do
século XIX, Fedorov, Schoenflies e
Barlow, cada qual trabalhando
1828
independentemente, chegaram às
anos
mesmas conclusõ es, e simultaneamente
desenvolveram teorias para a simetria
interna e a ordem dentro dos cristais.
MAX VON LAUE
Esse trabalho tornou-se a base para
ulteriores estudos em cristalografia Imagem: google imagens

com uso de raios X.


LINHA DO TEMPO – MAX VON LAUE E RAIO X
A descoberta de maior alcance do
sé culo XX em relaçã o aos minerais
deve ser atribuída a Max von Laue*
(University of Munich, Alemanha)
por desenvolver uma técnica para
obtençã o de imagem do arranjo
1912
atô mico ordenado de materiais
anos
cristalinos. Depois da descoberta
dos raios X por Wilhelm Comrad
Roentgen em 1895, um
experimento, sugerido por von
Laue, foi realizado por Friedrich e
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Knipping. Esse experimento
demonstrou que os cristais
poderiam difratar os raios.
LINHA DO TEMPO – MAX VON LAUE E RAIO X
Para difratar raios X, os
materiais precisam ter uma
estrutura ordenada e repetitiva.
Assim, pela primeira vez, foi
provado que existia um arranjo
1912 regular e ordenado de á tomos
anos em um material cristalino.
Quase imediatamente depois, a
difraçã o de raios X tornou-se
um poderoso método para o
estudo dos minerais ede todas
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as demais substâ ncias
cristalinas.
LINHA DO TEMPO – PRIMEIRA DETERMINAÇÃ O
DA ESTRUTURA CRISTALINA
Em 1914, as primeiras
determinaçõ es da estrutura
cristalina foram publicadas por W.
H. Bragg e W. L. Bragg (uma
equipe de pai e filho) na
1914 Inglaterra. Os modernos
anos equipamentos de difraçã o de raios W. H. Bragg e W. L. Bragg

X e algoritmos computadorizados
tornaram possível a aquisiçã o
relativamente rá pida de dados Imagem: google imagens
necessá rios para determinar
estruturas cristalinas altamente
complexas.

Lei de Bragg e Difração


LINHA DO TEMPO – MICROSSONDA
O advento da microssonda
eletrô nica, trouxe um poderoso
instrumento para a aná lise
química in situ de minerais,
compostos sintéticos e vidros na
escala do micrô metro. A
Em 1960 e
microssonda eletrô nica é hoje
1970 anos utilizada rotineiramente para a
determinaçã o da composiçã o
química de minerais. Logo no anos
seguinte, outro instrumento de
feixes eletrô nicos, o microscó pio
eletrô nico de transmissã o (MET),
foi desenvolvido, podendo
aumentar a arquitetura interna
dos minerais em muitos milhõ es
de vezes.
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LINHA DO TEMPO – METAR
Microscó pios desse tipo produziram
imagens visualmente elegantes e
impressionantes das estruturas
atô micas. A microscopia eletrô nica de
transmissã o de alta resoluçã o
1983 (METAR) permite o estudo de
ANOS materiais cristalinos com resoluçõ es
pró ximas da escala de comprimentos
atô micos (P. R. Buseck,) e, além disso,
ilustra que muitos minerais têm
arranjos estruturais internos extensos Imagem: google imagens
e perfeitamente repetitivos. Um
exemplo de tais estruturas “perfeitas”
referente a um mineral quimicamente
complexo, a turmalina.
CONCLUSÃ O – LINHA DO TEMPO MINEROLOGICO
Nas base dos tempo minerologico viajamos em épocas de
pouco recurso, longo do tempo e histó ria dos heró is que
descobriram formas e métodos de estudar a minerologia.
A Ciência dos Minerais foi, e continua sendo, influenciada por
muitos cientistas a partir de diversos campos distintos. Pelo
fato de ser difícil dizer quais contribuiçõ es para a ciência da
mineralogia provaram ser as mais definitivas e importantes,
uma lista de proeminentes mineralogistas que receberam a
prestigiosa Medalha Roebling, outorgada anualmente pela
Sociedade de Mineralogia da América pelas relevantes
contribuiçõ es prestadas à ciê ncia dos minerais.
BIBLIOGRÁ FIA
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