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GESTÃO DE OPERAÇÕES PETROLIFERAS

VIII Semestre
2022

Adilson Mahanjane; e-mail: adilmahanjane@hotmail.com


UNIVERSIDADE TÉCNICA DE MOÇAMBIQUE
CICLO GLOBAL DAS ACTIVIDADES DE EXPLORAÇÃO E
PRODUÇÃO DE PETROLEO

Eng. Adilson Mahanjane; e-mail: adilson@mahanjane.com


UNIVERSIDADE TÉCNICA DE MOÇAMBIQUE
EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO

A indústria de Petróleo é caracterizada por uma serie


de incertezas ao que limitam as tomadas rápidas de
decisão, o que implica em sucessivos avanços e recuos
regulares, sendo que uma das principais razões é o
inves=mento elevado envolvido nestes projectos
associado as incertezas de um determiando
reservatório. Estes Avanços e recuos promovem
implicam um consumo considerável de tempo para o
inicio de produção.

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EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO

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UNIVERSIDADE TÉCNICA DE MOÇAMBIQUE
EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO

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UNIVERSIDADE TÉCNICA DE MOÇAMBIQUE
EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO
Exploração

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EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO
EXPLORAÇÃO
A fase de exploração é a fase inicial do processo, sendo
que e nesta fase onde pesquisas são feitas para definir a
viabilidade económica dos furos, para a tomada de
decisão (FID).
Nesta fase decorrem as seguintes aCvidades:
• Avaliação regional - é nesta fase onde são idenCficados
os prováveis locais de pesquisa, sendo que nesta fase
especialistas como Geólogos e GeoHsicos tem maior
relevância estudando todos dados disponíveis para
produção de informação. Este processo pode levar em
media 2-3 anos.
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EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO
EXPLORAÇÃO
Exploração - Esta é a fase a seguir onde após
idenCficação das potenciais zonas, estudos detalhados
são necessários sendo que nesta fase são feitos
estudos detalhados pela obtenção de novos dados
(dados sísmicos, dados de satélite, análise de
afloramento análise de laboratório, etc.). A chance de
sucesso Qpico de um poço de exploração está em torno
de 10 a 20% . Nesta fase os riscos diminuem pela
diminuição das incertezas.
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EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO
EXPLORAÇÃO
• Exploração - métodos de exploração estão:
o Interpretação geológica.
o Gravimetria.
o Magnetometria.
o Sísmica 3D

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EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO
EXPLORAÇÃO
Após a obtenção de informação dos reservatórios, uma
equipa cons=tuída de varias especialidades faz analise
da informação, dedicando-se especialmente a validar
os resultados ob=dos, Podem ser perfurados vários
poços exploratórios para obtenção das amostras para
serem subme=das ao laboratório e definir o perfil da
rocha. Esta informação e de extrema importância para
a tomada de decisão final (Final Investment decision -
FID) e tem duração media de 2-4 anos.
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EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO
DESENVOLVIMENTO
Esta fase é onde se da a construção de instalações de
produção, de modo a garan=r condições para o inicio
de produção. Nesta fase estão envolvidos todos os
=pos de disciplinas profissionais, mas principalmente
engenheiros de reservatório e do petróleo. Esta fase
pode durar cerca de 3 a 6 anos até que as condições
estejam prontas para iniciar o processo de produção.

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EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO
PRODUÇÃO
Após o desenvolvimento dos campos inicia a 3a fase que
é a de produção. A vida ú:l de um campo de produção
inclui :
• Ramp –up – Perfuração de novos poços
• um "plateau " que corresponde ao máximo do
potencial de produção do campo.
• E o declínio
• Recuperação
A fase de produção pode durar em media de 20 a 30 anos,
no entanto, cada campo tem sua especificidade.
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PERFURAÇÃO DE POÇOS DE PETRÓLEO

O Que é um Poço de Petróleo?


É o mecanismo pelo qual o petróleo é conduzido desde
a rocha reservatório a superfície.
Esta é uma actividade que ocorre nas etapas de
exploração, desenvolvimento e na produção e cada um
com sua especificidade.

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PERFURAÇÃO DE POÇOS DE PETRÓLEO

Classificação
Os Poços podem ser classificados da seguinte
forma formas:
–Quanto a finalidade
–Quanto a profundidade
–Quanto ao Percurso

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PERFURAÇÃO DE POÇOS DE PETRÓLEO

Classificação?
Quanto a finalidade
–Explotação
• Produção e
• Injecção
–Exploração
• Pioneiro - (com obje8vo de descobrir novos reservatorios baseados
em indicadores ob8dos por métodos geológicos e/ ou geoAsicos)
• Estra8gráfico – Com objec8vo de mapear dados geologicoos sobre
as camadas de rocha e obter mais informações.

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PERFURAÇÃO DE POÇOS DE PETRÓLEO

Classificação?
Quanto a finalidade
–Explotação (cont)
• Extensão ou Delimitatorio – (Quando se pretende ampliar ou
demarcar os limites da jazida.
• Pioneiro Adjacente – (Quando se pretende descobrir novas jazidas
em àreas adjacentes a uma descoberta anterior.
• Jazida Mais Rasa ou profunda – (Quando se pretende testar a
existência de jazidas profundas ou razas do que as anteriormente
descobertas.

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PERFURAÇÃO DE POÇOS DE PETRÓLEO

Classificação?
Os Poços podem ser classificados da seguinte forma formas:
Quanto a Profundidade
–Razo – (<1500m)
–Médio – (1500 – 2500 m)
–Profundo – ( > 2500 m)

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PERFURAÇÃO DE POÇOS DE PETRÓLEO

Classificação?
Os Poços podem ser classificados da seguinte forma formas:
Quanto ao Percurso
–VerRcal
–Direccional (Direccional e Horizontal)

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PERFURAÇÃO DE POÇOS DE PETRÓLEO

Poços Exploratórios
–Trazem um grau de incerteza muito elevado;
–Normalmente são verRcais;
–Uma vez que normalmente ocorrem em areas remotas,
normalmente tem problemas de logísRca;
–Podem ser aproveitados como poço produtor.

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PERFURAÇÃO DE POÇOS DE PETRÓLEO

Poços Exploratórios – Ciclo de vida

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PERFURAÇÃO DE POÇOS DE PETRÓLEO

Poços de Explotação
Estes são poços que tem como finalidade extrair petróleo
ou contribuir para sua exploração, nomeadamente:
–Poços de Produção - perfurados dentro dos limites do
campo para drenar racionalmente o petróleo.
–Poços de Injecção - perfurados com a intensão de injetar
fluidos na rocha reservatório para ajudar na recuperação do
petróleo

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PERFURAÇÃO DE POÇOS DE PETRÓLEO

Poços de Explotação – Ciclo de Vida

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SONDAS DE PERFURAÇÃO
Sondas de perfuração
Sonda de perfuração é um conjunto de sistemas que
operam com o obje<vo de perfurar, reves<r e cementar,
completar, avaliar, gás e de petroleo.

Elas podem ser pequenas e portáteis ou enormes e


complexas, usadas para perfurar desde poços artesanais no
quintal de uma residência até poços marí<mos de petróleo
de grandes extensões de um equipamento

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SONDAS DE PERFURAÇÃO

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SONDAS DE PERFURAÇÃO

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SONDAS DE PERFURAÇÃO
Operações Onshore

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SONDAS DE PERFURAÇÃO
Operações Offshore

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SONDAS DE PERFURAÇÃO
SISTEMAS DE UMA SONDA
As sondas de perfuração são compostas pelos seguintes
sistemas:
• Sustentação de Carga
• Movimentação de Cargas
• Rotação
• Geração e Transmissão de Energia
• Circulação de Fluidos
• Segurança de Poço
• Monitoramento
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SONDAS DE PERFURAÇÃO
Sistema de sustentação
– Mastro/ Torre;
– Subestrutura
– Base/ fundação

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SONDAS DE PERFURAÇÃO
Sistema de sustentação
– Mastro/ Torre;
Feitas de aço especial e tem forma
piramidal sendo que esta permite
prover espaçamento em cima da
plataforma de trabalho o que permite
execução das manobras.
A carga correspondente ao peso da
coluna de perfuração é transferida para
ao mastro, que por sua vez, a
descarrega para a subestrutura e esta
para a fundação.

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SONDAS DE PERFURAÇÃO
Sistema de sustentação
– Subestrutura
Cons%tuída de vigas de aço
especial montadas sobre a
fundação, e é onde são
instalados os equipamentos de
produção do poço.

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SONDAS DE PERFURAÇÃO
Sistema de sustentação
– Fundação/Base
Cons%tuída em betão armado, aço ou
madeira que apoiadas sobre o solo resistente
suportam com segurança as vibrações,
flexões e deslocamentos provocados pela
sonda.

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SONDAS DE PERFURAÇÃO
Sistema de Movimentação de carga
• O sistema de movimentação de carga permite
movimentar as colunas de perfuração,
revestimento e outros equipamentos.
• Os principais componentes são:
guincho, bloco de coroamento, catarina, cabo de
perfuração, gancho e elevador.

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SONDAS DE PERFURAÇÃO
Sistema de Movimentação de carga

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SONDAS DE PERFURAÇÃO
Sistema de Movimentação de carga
- Guincho

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SONDAS DE PERFURAÇÃO
Sistema de Movimentação de carga
- Bloco de coroamento

É um conjunto estacionário de
4 a 7 polias montadas em linha
num eixo suportado por dois
mancais de deslizamento,
localizado na parte superior do
mastro ou torre e este suporta
todas cargas transmiRdas pelo
cabo de perfuração.

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SONDAS DE PERFURAÇÃO
Sistema de Movimentação de carga
- Catarina

É um conjunto de 3 a 6 polias
moveis montadas em um eixo
que se apoiam nas paredes
externas da própria estrutura
da catarina. Fica suspensa pelo
cabo de perfuração.

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SONDAS DE PERFURAÇÃO
Sistema de Movimentação de carga
- Elevador
Equipamento com a forma de anel biparRdo em que as duas
partes são ligadas por uma dobradiça resistente. É uRlizado para
movimentar elementos tubulares.

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UNIVERSIDADE TÉCNICA DE MOÇAMBIQUE
SONDAS DE PERFURAÇÃO
Sistema de Rotação
Responsável pela transmissão de movimento
giratório a coluna de perfuração através da mesa
rota%va localizada na plataforma da sonda. Este
sistema é cons%tuído por: Mesa rota%va, kelly e
cabeça de injeção/swivel.

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SONDAS DE PERFURAÇÃO
Sistema de Rotação
Responsável pela transmissão de movimento
giratório a coluna de perfuração através da mesa
rota%va localizada na plataforma da sonda. Este
sistema é cons%tuído por:
– Mesa rota=va,
– Kelly e
– Cabeça de injeção/swivel.

Eng. Adilson Mahanjane; e-mail: adilson@mahanjane.com


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SONDAS DE PERFURAÇÃO
Sistema de Rotação

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SONDAS DE PERFURAÇÃO
Sistema de Rotação
- Mesa de Rotação
Equipamento que transmite
rotação à coluna de perfuração e
permite o livre deslizamento do
Kelly no seu interior

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SONDAS DE PERFURAÇÃO
Sistema de Rotação
- Kelly
Elemento acoplado à
mesa de rotação que
transmite o
movimento à coluna
de perfuração.

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SONDAS DE PERFURAÇÃO
Sistema de Rotação
- Cabeça de injeção/ Swivel
São os equipamentos que separam os elementos
rotaCvos daqueles estacionário na sonda de perfuração.
Sendo assim a parte superior não gira e sua parte inferior
deve permiCr rotação.

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SONDAS DE PERFURAÇÃO
Sistema de Circulação
É o conjunto de equipamentos que permitem a
circulação e o tratamento do fluido de perfuração.
Quando falamos de circulação falamos de
movimentação do fluido, ele sai de um ponto e
volta para o mesmo ponto. Se esse fluido não
voltar para o mesmo ponto ouve uma substituição
do mesmo.

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SONDAS DE PERFURAÇÃO
Sistema de Circulação

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SONDAS DE PERFURAÇÃO
Sistema de Circulação

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SONDAS DE PERFURAÇÃO
Sistema de Circulação
Equipamentos
– Tanques de lama;
– Bombas de lama;
– Tubo bengala/mangueira de lama;
– Entrada e saída de lama;
– Sistema de tratamento da lama

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SONDAS DE PERFURAÇÃO
Sistema de Circulação
Equipamentos
Tanques de lama - Feitos de chapas de aço, armazenam a lama na
superfície. São interligados entre si por tubos de aço ou mangueiras
flexíveis e conectados aos equipamentos do sistema de tratamento.
Bombas de lama - São as responsáveis pelo fornecimento de
energia ao fluido para a circulação.
Manifold - Conjunto de válvulas que recebe os tubos de descarga
das bombas e a linha de recalque para o tubo bengala, permitindo
direcionar o fluxo para o poço por qualquer uma das bombas.

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SONDAS DE PERFURAÇÃO
Sistema de Circulação
Equipamentos

Bomba alterna%va Bomba centrifuga

Tanques de lama

Manifold

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SONDAS DE PERFURAÇÃO
Sistema de Circulação
Equipamentos

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SONDAS DE PERFURAÇÃO
Fases de Circulação
– Fase de Injecção
– Fase de retorno
– A fase de
tratamento

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SONDAS DE PERFURAÇÃO
Fases de Circulação
Fase de Injeção – O fluido é succionado dos
tanques pelas bombas de lama e injetado na
coluna através da cabeça de injeção, até sair sob
alta pressão pelos jatos da broca e retornar
carrilhando sedimentos e cascalhos da
formação, com pressão suficiente para o retorno
pelo espaço anular entre o poço e a coluna de
perfuração.
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SONDAS DE PERFURAÇÃO
Fases de Circulação
Fase de retorno – Esta fase tem início com a
saída do fluído de perfuração nos jatos da broca
e termina ao chegar na peneira vibratória,
percorrendo o espaço anular entre a coluna de
perfuração e a parede do poço ou reves%mento.

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SONDAS DE PERFURAÇÃO
Fases de Circulação
A fase de tratamento - Consiste na eliminação
de sólidos ou gás que se incorporam a ele
durante a perfuração e, quando necessário, na
adição de produtos químicos para ajustes de
suas propriedades.

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SONDAS DE PERFURAÇÃO
Fases de Circulação - Equipamentos

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SONDAS DE PERFURAÇÃO
Sistema de Circulação
Fluidos de perfuração
Fluidos usados durante a perfuração de poços de petróleo sendo
que estes são constituídos por misturas complexas (sólidos,
químicos, líquidos, até gases) cujas funções básicas são:
-Remoção de cascalhos/sólidos resultantes do processo de
perfuração;
-Exercer pressão hidrostática sobre as formações, de modo a evitar o
influxo de fluidos indesejáveis e estabilizar as paredes do poço;
-Arrefecimento e lubrificação da coluna de perfuração e a broca.

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SONDAS DE PERFURAÇÃO
Sistema de Circulação
Fluidos de perfuração
As caracterís)cas principais dos fluidos de perfuração são:
-Deve ser quimicamente estável;
-Estabilizar as paredes do poço, mecânica e quimicamente;
-Apresentar custo compa=vel com a operação
-Deve manter os sólidos em suspensão mesmo quando es@ver em repouso;
-Ser inerte em relação a danos as rochas produtoras;
-Aceitar qualquer tratamento, Csico e químico;
-Apresentar baixo grau de corrosão e de abrasão em relação à coluna de perfuração e
demais equipamentos do sistema de circulação;
-Facilitar as interpretações geológicas do material re@rado do poço; e

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SONDAS DE PERFURAÇÃO
Sistema de Circulação
Fluidos de perfuração

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UNIVERSIDADE TÉCNICA DE MOÇAMBIQUE
SONDAS DE PERFURAÇÃO
Sistema de Monitoramento
São equipamentos necessários para o controlo
do processo de perfuração, sendo que estes são
cons6tuídos de manómetros, indicador de peso
sobre a broca, indicador de torque, vazão da
bombas, pressão de bombagem de lama,
temperatura, etc.

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SONDAS DE PERFURAÇÃO
Sistema de Monitoramento

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UNIVERSIDADE TÉCNICA DE MOÇAMBIQUE
SONDAS DE PERFURAÇÃO
Sistema de segurança
É um sistema consBtuído por equipamentos de Segurança de
Cabeça de Poço (ESCP) e por equipamentos complementares que
possibilitam o fechamento e controle do poço, sendo que o mais
importante deles é o Blowout Preventer (BOP). Trata-se de um
equipamento composto por um um conjunto de válvulas que
permite manter o poço fechado.

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SONDAS DE PERFURAÇÃO
Sistema de segurança

Eng. Adilson Mahanjane; e-mail: adilson@mahanjane.com


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SONDAS DE PERFURAÇÃO
Sistema de segurança

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UNIVERSIDADE TÉCNICA DE MOÇAMBIQUE
SONDAS DE PERFURAÇÃO
Sistema de segurança
BOP

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UNIVERSIDADE TÉCNICA DE MOÇAMBIQUE
SONDAS DE PERFURAÇÃO
Sistema de segurança
Blowout Preventer (BOP) – Equipamento que tem a função de
evitar a ocorrência do blowout.

Blowout – Fluxo descontrolado de fluidos provenientes do poço


para a superQcie, podendo estes ser gás, petróleo, ou outros
fluidos. O blowout ocorre quando a pressões das formações
excede as pressões aplicadas no poço, e este é antecedido do Kick
(invasão de fluidos das formações no poço) que sinaliza o perigo
de ocorrência do blowout.

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UNIVERSIDADE TÉCNICA DE MOÇAMBIQUE
SONDAS DE PERFURAÇÃO
Sistema de segurança
Métodos de prevenção de Blowout
• Fluido de circulação
• U9lização do BOP

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UNIVERSIDADE TÉCNICA DE MOÇAMBIQUE
SONDAS DE PERFURAÇÃO
Sistema de segurança
Funções do BOP
• Isolar o ambiente poço do ambiente mar/terra.
• Possibilitar desconexão sob controle e com segurança da coluna de
risers em caso de perda de posicionamento da sonda, o que pode ou
não incluir a ancoragem e cisalhamento da coluna de perfuração;
• Possibilitar circulação através das saídas laterais e o retorno do fluido
de perfuração ou completação;
• PermiHr o controle do poço quando ocorrer a perda da primeira
barreira de segurança;
• Viabilizar a execução de diversos Hpos de operações e testes no
âmbito da engenharia de poços.

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SONDAS DE PERFURAÇÃO
Sistema de segurança
Sinais de Kick
- Maior volume de fluido no Retorno do que na injecção;
- Fluxo conHnuo com bombas em repouso;
- Aceleração desmedida das bombas;
- SubsHtuição de parte do volume da lama por gás/petróleo e
outros;
- Remoção da coluna de perfuração

As Informações principais que podem ser obHdas do Kick são, as


pressões lidas em manómetros quando o poço é fechado/aberto e o
volume ganho nos tanques.

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SONDAS DE PERFURAÇÃO
Sistema de segurança
Sinais de Kick

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SONDAS DE PERFURAÇÃO

Coluna de perfuração
Durante o processo de perfuração são necessárias enormes
quanBdades de energia na broca suficientes para vencer a
resistência das diversas formações rochosas permiBndo que a
perfuração ocorra e esta tem as seguintes funções:
- Aplicar o peso sobre a broca;
- TransmiBr rotação a broca;
- PermiBr a circulação do fluido de perfuração até a broca;
- Manter o poço calibrado;
- GaranBr a inclinação e a direção do poço.

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UNIVERSIDADE TÉCNICA DE MOÇAMBIQUE
SONDAS DE PERFURAÇÃO
Coluna de Perfuração - Equipamentos
- Comandos (Drill collars – DC);
- Os tubos pesados (Heavy – Weight Drill Pipes – HWDP);
- Os tubos de perfuração (Drill Pipes – DP);
- Acessórios;
- Ferramentas de Manuseio da Coluna.

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Coluna de perfuração
Equipamentos
Comandos (Drill collars – DC)
São elementos tubulares fabricados em aço forjado,
usinados e que possuem alto peso linear à grande
espessura de parede;
Suas principais funções são fornecer peso sobre a
broca e prover rigidez à coluna, permiEndo o controle
da trajetória do poço.

Eng. Adilson Mahanjane; e-mail: adilson@mahanjane.com


UNIVERSIDADE TÉCNICA DE MOÇAMBIQUE
Coluna de perfuração
Equipamentos
Tubos pesados (Heavy – Weight Drill Pipes – HWDP)
São elementos tubulares de aço forjado e usinados
que tem como função principal criar uma transição de
rigidez entre os comandos e os tubos de perfuração,
reduzindo assim a a possibilidade de ocorrência de
falhas por fadiga.

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UNIVERSIDADE TÉCNICA DE MOÇAMBIQUE
Coluna de perfuração
Equipamentos
Tubos de Perfuração - (Drill Pipes –DP)
São tubos de aço, sendo estes tratados internamente
com aplicação de resinas com objec9vo de redução de
desgaste interno e corrosão, possuindo nas suas
extremidades as conexões cónicas (tool joints), que são
soldadas no seu corpo, sendo que o comprimento
nominal destes poderá variar entre 5,49 m e 16,50 m.

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UNIVERSIDADE TÉCNICA DE MOÇAMBIQUE
Coluna de perfuração
Equipamentos

DC

HWDP

DP

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UNIVERSIDADE TÉCNICA DE MOÇAMBIQUE
Coluna de perfuração
Equipamentos
Acessórios
- Subs9tutos (Subs);
- Estabilizadores;
- Alargadores;
- Amortecedores de vibração

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UNIVERSIDADE TÉCNICA DE MOÇAMBIQUE
Coluna de perfuração
Equipamentos
Acessórios - SubsHtutos (Subs)
São pequenos tubos que desempenham varias funções sendo que estes
devem ser compaSveis com outros elementos da coluna e são
produzidos segundo as normas da API.
- Sub de içamento: que é uHlizado para movimentação de
comandos;
- Sub broca: serve para conectar a broca, cujo elemento de união é
pino, ao primeiro comando;
- Sub de cruzamento: tem a função de permiHr a conexão de tubos
com Hpos diferentes de roscas e diâmetros.

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Coluna de perfuração
Equipamentos
Acessórios - Estabilizadores
São ferramentas que servem para centralizar a coluna
dando maior rigidez afastando os comandos das
paredes do poço, e devido a sua capacidade de
controlar a variação da inclinação estes se tornam
importantes na perfuração direcional.

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UNIVERSIDADE TÉCNICA DE MOÇAMBIQUE
Coluna de perfuração
Equipamentos
Acessórios - Estabilizadores

Estabilizadores Acção dos Estabilizadores

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UNIVERSIDADE TÉCNICA DE MOÇAMBIQUE
Coluna de perfuração
Equipamentos
Acessórios - Escareadores
São ferramentas com as mesmas funções dos
estabilizadores, mas u6lizados em rochas duras
e abrasivas;

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UNIVERSIDADE TÉCNICA DE MOÇAMBIQUE
Coluna de perfuração
Equipamentos
Acessórios - Alargadores
São ferramentas que permitem aumentar o
diâmetro de um trecho do poço já perfurado,
desde a superHcie ou a par6r de uma certa
profundidade.

Eng. Adilson Mahanjane; e-mail: adilson@mahanjane.com


UNIVERSIDADE TÉCNICA DE MOÇAMBIQUE
Coluna de perfuração
Equipamentos
Acessórios - Amortecedores de vibração
São ferramentas com a função de absorver as
vibrações ver6cais da coluna de perfuração
provocadas pela broca, principalmente no caso
de perfuração de rochas duras.

Eng. Adilson Mahanjane; e-mail: adilson@mahanjane.com


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Coluna de perfuração
Equipamentos
Ferramentas de Manuseio da Coluna – Chaves
Flutuantes

Chaves flutuantes são equipamentos


man<dos suspensos na plataforma
através de um sistema formado por cabo,
polia e polia de contrapeso, devendo este
fornecer o torque de aperto necessário e
de desaperto das uniões dos elementos
tubulares.
Chave flutuante
Eng. Adilson Mahanjane; e-mail: adilson@mahanjane.com
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Coluna de perfuração
Equipamentos
Ferramentas de Manuseio da Coluna – Chaves Flutuantes

Chave flutuante
Eng. Adilson Mahanjane; e-mail: adilson@mahanjane.com
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Coluna de perfuração
Equipamentos
Ferramentas de Manuseio da Coluna - Cunhas
São equipamentos que servem para
apoiar totalmente a coluna de
perfuração na plataforma. Estas são
providas de mordentes e se
encaixam entre a tubulação e a
bucha da mesa rotaBva. Existem
Cunhas
Bpos diferentes para tubos de
perfuração e comandos.
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Coluna de perfuração
Equipamentos
Ferramentas de Manuseio da Coluna - Colar de
segurança
É um equipamento de segurança
colocado próximo ao topo da
coluna de comandos quando
suspensa pela sua cunha na mesa
rotaCva e este tem a função de
evitar a queda da coluna no poço
em caso de deslizamento. Colar de segurança
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Coluna de perfuração
Brocas
Broca é a ferramenta de corte localizada no extremo
inferior da coluna de perfuração, a qual é u9lizada para
cortar ou triturar a formação durante o processo de
perfuração.
A esta ação é dada através do acanhamento,
cisalhamento, esmerilhamento, esmagamento.

Eng. Adilson Mahanjane; e-mail: adilson@mahanjane.com


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Coluna de perfuração
Brocas - Evolução

Eng. Adilson Mahanjane; e-mail: adilson@mahanjane.com


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Coluna de perfuração
Brocas - Evolução

Eng. Adilson Mahanjane; e-mail: adilson@mahanjane.com


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Coluna de perfuração
Brocas - Classificação
As brocas podem ser classificadas de duas maneiras:
-Brocas sem partes moveis
-Brocas com partes moveis.

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Coluna de perfuração
Brocas - Classificação
As brocas podem ser classificadas de duas maneiras:
Brocas sem partes moveis
• Lamina de aço.
• Diamante Natural;
• Impregnadas.
• PDC;

Eng. Adilson Mahanjane; e-mail: adilson@mahanjane.com


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Coluna de perfuração
Brocas - Classificação
Brocas sem partes moveis
Laminas de aço

Esta foi uma das primeiras


laminas a ser usada e esta
perfura por cisalhamento. Neste
momento encontram-se em
desuso.

Lamina de aço

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Coluna de perfuração
Brocas - Classificação
Brocas sem partes moveis
Diamante Natural;

Esta broca è usada para formações duras e


abrasivas e em operações de
testemunhagem esta perfura por
esmerilhamento.
É consHtuída de diamantes industrializados
fixado em matriz metálica.

Diamante natural

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Coluna de perfuração
Brocas - Classificação
Brocas sem partes moveis - Impregnada

É a evolução da broca de diamante. Elas


possuem seus elementos de corte (cristais
de diamante) impregnados na matriz de
carboneto de tungsténio. Geralmente são
uRlizadas em ambientes de perfuração
duros e abrasivos. Estas necessitam
trabalhar a altas rotações para aRngir taxas Brocas Impregnadas
de penetrações significaRvas.

Eng. Adilson Mahanjane; e-mail: adilson@mahanjane.com


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Coluna de perfuração
Brocas - Classificação
Brocas sem partes moveis
- PDC
UBlizam diamante sintéBco no formato
de um compacto de diamante
policristalino. Seus cortadores são na
forma de pasBlhas, montada nas aletas
da broca.

PDC
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Coluna de perfuração
Brocas - Classificação
Brocas com partes moveis.
Brocas de cones;

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Coluna de perfuração
Brocas - Classificação
Brocas com partes móveis.
Brocas de cones;

Broca com 3 cones

Brocas de cones

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Coluna de perfuração
Brocas - Classificação
Brocas com partes moveis - Brocas de cones

As brocas de cones podem ter um a quatro cones sendo que a


mais comum é a tricônica. Esta apresenta dois elementos
principal desBnos - estrutura Cortante e rolamentos. A sua
estrutura cortante das brocas tricônicas envolvem a
combinação de acções de raspagem, esmagamento e erosão
por impacto de jatos. No entanto, em rochas Moles ocorre
predominantemente a raspagem e em Rochas duras o
esmagamento.

Eng. Adilson Mahanjane; e-mail: adilson@mahanjane.com


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Coluna de perfuração
Brocas - Classificação
Brocas com partes moveis – Broca Tricônica ;

Brocas de cones

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UNIVERSIDADE TÉCNICA DE MOÇAMBIQUE
Coluna de perfuração
Brocas

Mecanismos de corte

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Operações perfuração

Eng. Adilson Mahanjane; e-mail: adilson@mahanjane.com


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Operações perfuração
Durante a perfuração de um poço, uma série de operações
desempenham papel extremamente importante no processo,
e estas podem ser divididas em:
Operações de ro+na e
Operações especificas.

Eng. Adilson Mahanjane; e-mail: adilson@mahanjane.com


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Operações perfuração
Operações de ro+na
Conexão de tubos de perfuração;
Manobras da coluna de perfuração.

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Operações perfuração
Operações especificas
⏤Perfilagem;
⏤ RevesHmento de Poço
⏤Cimentação
⏤Testemunhagem de Poço
⏤Completação de Poços de Petróleo

Eng. Adilson Mahanjane; e-mail: adilson@mahanjane.com


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Operações perfuração
Operações especificas
Perfilagem;
Consiste em fazer o levantamento de caracterís9cas e
propriedades das rochas já perfuradas, mediante o
deslocamento de um sensor dentro do poço, devendo
este registrar informações referentes à resis9vidade
eléctrica, radioa9vidade, potencial eletroquímico, etc.

Eng. Adilson Mahanjane; e-mail: adilson@mahanjane.com


UNIVERSIDADE TÉCNICA DE MOÇAMBIQUE
Operações perfuração
Operações especificas
Perfilagem;

Eng. Adilson Mahanjane; e-mail: adilson@mahanjane.com


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Operações perfuração
Operações especificas
RevesEmento de Poço
Durante o processo de perfuração é necessário a proteção das
paredes do mesmo, dai a necessidade de aplicação de
revesBmentos. Para alem desta, o referido revesBmento tem
também as seguintes funções:
⏤Evitar a perda de fluido de perfuração para as formações;
⏤PermiHr o retorno do fluido de perfuração, para tratamento;
⏤Evitar a contaminação da água de possíveis lençóis freáHcos.

Eng. Adilson Mahanjane; e-mail: adilson@mahanjane.com


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Operações perfuração
Operações especificas
Reves<mento de Poço

Eng. Adilson Mahanjane; e-mail: adilson@mahanjane.com


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Operações perfuração
Operações especificas
Reves<mento de Poço
⏤RevesBmento condutor
⏤RevesBmento de superQcie
⏤RevesBmento intermedio
⏤RevesBmento de produção

Eng. Adilson Mahanjane; e-mail: adilson@mahanjane.com


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Operações perfuração
Operações especificas
Reves<mento de Poço

Eng. Adilson Mahanjane; e-mail: adilson@mahanjane.com


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Operações perfuração
Operações especificas
Reves<mento de Poço
⏤Reves<mento condutor
Consiste no primeiro reves9mento do poço, assentado
em pequenas profundidades, com a finalidade de
sustentar sedimentos superficiais não consolidados, não
devendo ultrapassar zonas de óleo ou gás.

Eng. Adilson Mahanjane; e-mail: adilson@mahanjane.com


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Operações perfuração
Operações especificas
RevesEmento de Poço
⏤RevesEmento de superScie
Tem a função de proteger os horizontes superficiais de água e
prevenir desmoronamento de formações não consolidadas.
Tem um comprimento que varia na faixa de 100 a 600m, servindo
como base de apoio para os equipamentos de segurança de
cabeça de poço, sendo cimentado em toda a sua extensão. Os
diâmetros fpicos para essa fase são 20”, 18 5/8”, 16”, 13 3/8”, 10
3/4" e 9 5/8”.

Eng. Adilson Mahanjane; e-mail: adilson@mahanjane.com


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Operações perfuração
Operações especificas
Reves>mento de Poço
⏤Reves>mento Intermediário
Este tem a função de isolar e proteger zonas de alta ou
baixa pressão, zonas de perda de circulação, formações
desmoronáveis, formações portadoras de fluidos
corrosivos ou contaminantes do fluido de perfuração. Sua
faixa de profundidade varia entre 1000 a 4000m, e seus
diâmetros cpicos são 13 3/8”, 9 5/8” e 7”.

Eng. Adilson Mahanjane; e-mail: adilson@mahanjane.com


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Operações perfuração
Operações especificas
Reves<mento de Poço
⏤Reves<mento Produção
Tem a finalidade de permi9r a produção do poço,
suportando suas paredes e possibilitando o isolamento
entre os vários intervalos produtores. Seu emprego
depende das zonas de interesse. Diâmetros ]picos para
essa fase são 9 5/8”, 7” e 5 1/2”.

Eng. Adilson Mahanjane; e-mail: adilson@mahanjane.com


UNIVERSIDADE TÉCNICA DE MOÇAMBIQUE
Operações perfuração
Operações especificas
Cimentação
Consiste basicamente em preencher o espaço anular entre os
tubos e a parede da formação e tem como principal objec<vo
de unir a o reves<mento à parede do poço de petróleo, como
também serve para corrigir alguns desvios do furo durante o
processo de perfuração.

Eng. Adilson Mahanjane; e-mail: adilson@mahanjane.com


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Operações perfuração
Operações especificas
Cimentação – Tipos
⏤Cimentação Primaria
⏤Cimentação Secundaria
oTampão de cimento
oRecimentacao
oCompressão de cimento ou Squeeze

Eng. Adilson Mahanjane; e-mail: adilson@mahanjane.com


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Operações perfuração
Operações especificas
Cimentação Primaria
Cimentação primaria é a cimentação principal da coluna de
reves<mento, onde o processo consistem em colocar a pasta
de cimento não contaminada i.e, pasta de cimento sem
contato com o fluido de perfuração, em uma posição pré́-
determinada do espaço anular entre o poço e a coluna de
reves<mento, de modo a que esta seja eficiente e permanente.

Eng. Adilson Mahanjane; e-mail: adilson@mahanjane.com


UNIVERSIDADE TÉCNICA DE MOÇAMBIQUE
Operações perfuração
Operações especificas
Cimentação Primaria

Eng. Adilson Mahanjane; e-mail: adilson@mahanjane.com


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Operações perfuração
Operações especificas
Cimentação Secundaria - Tampão de cimento
É aplicado nos seguintes casos:
⏤ Perda de circulação;
⏤ Abandono (total ou parcial) do poço,
⏤ Como base para desvios, etc.

Eng. Adilson Mahanjane; e-mail: adilson@mahanjane.com


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Operações perfuração
Operações especificas
Cimentação Secundaria – Recimentação
Este >po de cimentação é aplicado quando a
correção da cimentação primaria é necessária, onde
através de furos específicos ao longo do
reves>mento o cimento flui pela zona anular para a
devida correção.

Eng. Adilson Mahanjane; e-mail: adilson@mahanjane.com


UNIVERSIDADE TÉCNICA DE MOÇAMBIQUE
Operações perfuração
Operações especificas
Cimentação Secundaria – Recimentação

Eng. Adilson Mahanjane; e-mail: adilson@mahanjane.com


UNIVERSIDADE TÉCNICA DE MOÇAMBIQUE
Operações perfuração
Operações especificas
Cimentação Secundaria – Compressão de cimento ou Squeeze
Trata-se de um processo de injecção de cimento sob
pressão, cujo objec>vo principal é a correção local
da cimentação primaria, correcção de vazamentos
nos reves>mentos assim como impedir a produção
de zonas que depois de um período passam a
produzir água.

Eng. Adilson Mahanjane; e-mail: adilson@mahanjane.com


UNIVERSIDADE TÉCNICA DE MOÇAMBIQUE
Operações perfuração
Operações especificas
Cimentação Secundaria – Compressão de cimento ou Squeeze

Eng. Adilson Mahanjane; e-mail: adilson@mahanjane.com


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Operações perfuração
Operações especificas
Testemunhagem
Consiste na obtenção de uma amostra da formação
rochosa à superMcie (o testemunho), cuja finalidade
é analisar e fornecer informações uteis e per>nentes
à avaliação do poço, à equipe de engenharia de
reservatórios, aos geólogos, etc.

Eng. Adilson Mahanjane; e-mail: adilson@mahanjane.com


UNIVERSIDADE TÉCNICA DE MOÇAMBIQUE
Operações perfuração
Operações especificas
Testemunhagem

Eng. Adilson Mahanjane; e-mail: adilson@mahanjane.com


UNIVERSIDADE TÉCNICA DE MOÇAMBIQUE
Operações perfuração
Operações especificas
Completação de Poços de Petróleo
Consiste numa conjunto de operações que tem
por obje<vo permi<r a produção segura e
económica dos Petróleo, bem como injetar fluidos
no reservatório quando necessário.
Esta operação destaca-se pela descida da coluna
de produção e a posterior o equipamento para
efeitos de perfuração (canhoneio)

Eng. Adilson Mahanjane; e-mail: adilson@mahanjane.com


UNIVERSIDADE TÉCNICA DE MOÇAMBIQUE
Operações perfuração
Operações especificas
Completação de Poços de Petróleo
Canhoneio – A úlHma coluna de revesHmento, da produção, é
canhoneada, isto é, perfurada horizontalmente ou vericalmente
dependendo da orientacao do poço, atraves de um certo Hpo de cargas
explosivas, bem em frente a formação produtora.

Eng. Adilson Mahanjane; e-mail: adilson@mahanjane.com


UNIVERSIDADE TÉCNICA DE MOÇAMBIQUE
Operações perfuração
Operações especificas
Completação de Poços de Petróleo
Canhoneio

Eng. Adilson Mahanjane; e-mail: adilson@mahanjane.com


UNIVERSIDADE TÉCNICA DE MOÇAMBIQUE
Operações perfuração
Operações especificas
Completação de Poços de Petróleo -
Coluna de Produção
Um tubo de pequeno diâmetro, na
ordem de 3”, por onde se produz o
petróleo. A produção pode ser
natural ou ar9ficial, isto é, bombeio
ou injeção de gás no poço.

Eng. Adilson Mahanjane; e-mail: adilson@mahanjane.com


UNIVERSIDADE TÉCNICA DE MOÇAMBIQUE
Operações perfuração
Operações especificas
Completação de Poços de Petróleo – Outros Equipamentos.
Equipamento de Cabeça de Poço
Este é colocado na parte superior do poço e tem a função de
servir de vedação das colunas de reves:mento.

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Operações de produção

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UNIVERSIDADE TÉCNICA DE MOÇAMBIQUE
Operações produção
Uma vez terminadas as operações de
perfuração seguem as operações de
produção que consistem maioritariamente
na elevação do petróleo e gás à superdcie,
através do emprego de métodos de
elevação, que tem como objec9vo deslocar
o fluido de um ponto de maior pressão
(reservatório) para um ponto de menor
pressão (superficie) através de controle
manual ou automá9co.
Eng. Adilson Mahanjane; e-mail: adilson@mahanjane.com
UNIVERSIDADE TÉCNICA DE MOÇAMBIQUE
Operações produção
Métodos de elevação
Elevação Natural
Elevação ar+ficial

Eng. Adilson Mahanjane; e-mail: adilson@mahanjane.com


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Operações produção
Métodos de elevação
Elevação Natural
Este método permite o fluxo dos fluidos desde o reservatório
ate as facilidades de produção fazendo uso da energia do
reservatório, e estes tem a vantagem de ter menores
problemas operacionais pela simplicidade dos equipamentos
de super^cie e subsuperficie.

Eng. Adilson Mahanjane; e-mail: adilson@mahanjane.com


UNIVERSIDADE TÉCNICA DE MOÇAMBIQUE
Operações produção
Métodos de elevação - Elevação Natural
Factores que influenciam na elevação natural:
⏤ Propriedade do fluido;
⏤ Índice de produHvidade do poço;
⏤ Mecanismo de produção do reservatório;
⏤ Dano causado na formação produHva;
⏤ Aplicação de técnicas de esHmulação;
⏤ Adequado isolamento das zonas de agua e gás;
⏤ Monitoria do reservatório;
⏤ Aplicação de testes periódicos.

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UNIVERSIDADE TÉCNICA DE MOÇAMBIQUE
Operações produção
Métodos de elevação - Elevação Natural

Eng. Adilson Mahanjane; e-mail: adilson@mahanjane.com


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Operações produção
Métodos de elevação - Elevação ar+ficial
⏤Gás Li:: Con_nuo e Intermitente
⏤Bombeio Centrífugo Submerso
⏤Bombeio Mecânico com Haste
⏤Bombeio por Cavidade Progressiva

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Operações produção
Métodos de elevação - Elevação ar+ficial
Factores que influenciam no método
⏤Numero de poços
⏤Diâmetro do revesRmento
⏤Produção de areia
⏤Vazão
⏤Viscosidade dos fluidos
⏤Disponibilidade de energia
⏤Acesso aos poço
⏤Custo operacional

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Operações produção
Métodos de elevação - Elevação arBficial
⏤Gas Lic
Método arRficial que usa a energia do gás comprimido
para elevar os fluidos ate a superjcie. Este é um método
versáRl em termos de vazão e profundidade.
⏤Gás Li#: Conknuo
Consiste na injecção de gás à alta pressão
conRnuamente na coluna de produção, tendo como
objeRvo de gaseificar o fluido desde o ponto de
injecção até a superjcie através do diferencial
acentuado de pressão.

Eng. Adilson Mahanjane; e-mail: adilson@mahanjane.com


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Operações produção
Métodos de elevação - Elevação ar+ficial
⏤Gás Li3: Intermitente
Através da injeção de gás a alta pressão, necessário
para o deslocamento do petróleo a base das golfadas
(fluxo para a superScie de forma inconsistente.

Eng. Adilson Mahanjane; e-mail: adilson@mahanjane.com


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Operações produção
Métodos de elevação - Elevação ar+ficial
Gás lic: con<nuo vs Intermitente

⏤Válvula com Pequena ⏤Válvula com Abertura Rápida;


Abertura; ⏤Necessita de duas válvulas para
⏤Não necessita de válvulas controle de injeção do gás
para controle de injeção de internamente na coluna de
gás internamente; produção;
⏤Controle de injeção feito ⏤Controle de injeção realizado
somente na super_cie. na subsuper_cie e na
super_cie.
Eng. Adilson Mahanjane; e-mail: adilson@mahanjane.com
UNIVERSIDADE TÉCNICA DE MOÇAMBIQUE
Operações perfuração

Eng. Adilson Mahanjane; e-mail: adilson@mahanjane.com


UNIVERSIDADE TÉCNICA DE MOÇAMBIQUE
Operações perfuração

Sistema de Gas liU

Eng. Adilson Mahanjane; e-mail: adilson@mahanjane.com


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Operações produção
Métodos de elevação - Elevação ar+ficial
- Gás li.: conHnuo e Intermitente
Vantagens / desvantagens
• Podendo ser u8lizado em áreas
• Só́ irá funcionar com a injecção de
de produção onshore e offshore;
gás comprimido;
• U8lizado para grandes teores de
• gás a ser trabalhado não poderá́ ser
areia e razão gás – líquido (RGL);
corrosivo;
• Baixo custo operacional;
• Não pode trabalhar com grande
• Pode ser u8lizado em poços
distância entre o poço e os
direcionais;
compressores que irão fornecer gás
• Método mais u8lizado na
comprimido
indústria petrolífera

Eng. Adilson Mahanjane; e-mail: adilson@mahanjane.com


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Operações produção
Métodos de elevação - Elevação ar+ficial
⏤Bombeio Mecânico com Haste

• Bomba de SubsuperQcie
• Coluna de Hastes
• Unidade de Bombeio
• Contrapesos
• Redutor
• Motor

Eng. Adilson Mahanjane; e-mail: adilson@mahanjane.com


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Operações produção
Métodos de elevação - Elevação ar+ficial
⏤Bombeio Mecânico com Haste

Eng. Adilson Mahanjane; e-mail: adilson@mahanjane.com


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Operações produção
Métodos de elevação - Elevação ar+ficial
⏤Bombeio Mecânico com Haste
Vantagens / desvantagens

• Baixas vazões e grandes • Não pode ser uHlizado em


profundidades; poços direcionais;
• Baixo custo operacional; • Sua uHlização não é
• Pode trabalhar com fluidos apropriada para poços com
de diferentes composições alto teor de areia;
químicas; • UHlização não apropriada para
poços com alto teor de gás.

Eng. Adilson Mahanjane; e-mail: adilson@mahanjane.com


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Operações produção
Métodos de elevação - Elevação ar+ficial
⏤Bombeio Centrífugo Submerso
Consiste em fazer uso de um sistema de bombeamento centrifugo
e submerso para elevar o petróleo ate a superQcie.

Eng. Adilson Mahanjane; e-mail: adilson@mahanjane.com


UNIVERSIDADE TÉCNICA DE MOÇAMBIQUE
Operações produção
Métodos de elevação - Elevação ar+ficial
⏤Bombeio Centrífugo Submerso

Eng. Adilson Mahanjane; e-mail: adilson@mahanjane.com


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Operações produção
Métodos de elevação - Elevação ar+ficial
⏤Bombeio Centrífugo Submerso
Vantagens / desvantagens

• Trabalha com poços que produzam • Não trabalha com poços que
alto teor de água e baixa razão produzam areia;
entre gás – óleo (RGO); • Não é apropriado para poços que
• Tem flexibilidade quanto sua produzam H2S;
u@lização em variados @pos de • Na re@rada para manutenção da
poço; bomba é necessário bastante cuidado
• Produz poços com fluidos viscosos com o cabo elétrico;
e com alta temperatura • Há deposição de detritos na bomba

Eng. Adilson Mahanjane; e-mail: adilson@mahanjane.com


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Operações produção
Métodos de elevação - Elevação ar+ficial
⏤Bombeio por cavidade progressiva

• Cabeçote
• Motor
• Quadro de Comandos
• Bomba de SubsuperCcie
• Coluna de Hastes

Eng. Adilson Mahanjane; e-mail: adilson@mahanjane.com


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Operações produção
Métodos de elevação - Elevação ar+ficial
⏤Bombeio por cavidade progressiva

Eng. Adilson Mahanjane; e-mail: adilson@mahanjane.com


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Operações produção
Métodos de elevação - Elevação ar+ficial
⏤Bombeio por cavidade progressiva

Eng. Adilson Mahanjane; e-mail: adilson@mahanjane.com


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Operações produção
Métodos de elevação - Elevação ar+ficial
⏤Bombeio por cavidade progressiva

Vantagens / desvantagens
• U@lizado em poços com pequenas • Possui uma limitação em relação a
profundidades; pressão que é formada na bomba por
• Trabalha com bombas por cavidade cavidade progressiva;
progressiva imersas ao fluido em • Não pode trabalhar em poços
questão; direcionais;
• Possui dois acionamentos: um na • Não é apropriado para trabalhar em
superCcie e outro na subsuperCcie; poços com alta produção de areia;
• Não trabalha com poços em altas
temperaturas

Eng. Adilson Mahanjane; e-mail: adilson@mahanjane.com


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