Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Parte 1
●
Parte 1 – Aula 10 – Ciclos de Potência a Gás (Parte 2):
●
Ciclo Brayton regenerativo.
●
Exemplo 10.1.
●
Ciclo Ericsson.
●
Exemplo 10.2.
●
Ciclo para motor turbojato.
●
Conservação da massa e energia no regenerador:
●
Tomando o regenerador como volume de controle, a
vazão mássica em qualquer ponto é a do ar tomado da
atmosfera, e assim, aplicando a conservação da massa:
ṁ2 = ṁ x =ṁ 4 = ṁ y = ṁ
●
Aplicando a 1ª lei da termodinâmica em regime permanente
para sistemas abertos, identifica-se que Q̇ e Ẇ são nulos,
e desprezando Δec e Δep:
( 1 2
) (
1 2
Q̇+ ∑ ṁ e h e + V e + g z e =∑ ṁ s h s + V s + g z s + Ẇ
2 2 )
∑ ṁe he =∑ ṁs h s
ṁ2 h2 + ṁ 4 h 4= ṁ x h x + ṁ y h y
ṁ h 2 + ṁh 4 =ṁ h x + ṁ h y
h 2 + h4 =h x + h y
h x −h 2 =h 4−h y
c p (T x −T 2 )=c p (T 4−T y ) (1)
EER0013 – Máquinas Térmicas 4 / 26
Ciclo Brayton Regenerativo
●
Aplicando, em cada processo, a 1ª e a 2ª leis da termodinâmica
em regime permanente para sistemas abertos, desprezando Δec
e Δep:
●
1-2 → Compressão isentrópica no compressor (s=cte):
w c =h1 −h 2=c p (T 1−T 2) [ kJ / kg ] Ẇ c = ṁ ( h1−h2 ) = ṁ c p (T 1 −T 2 ) [kW ]
●
2-x → Regeneração (adição) de calor isobárica no regenerador (P=cte):
q reg ,2 x =h x −h2 =c p (T x −T 2 ) [kJ / kg ] Q̇ reg ,2 x = ṁ ( h x −h 2 )= ṁ c p (T x −T 2) [ kW ]
●
x-3 → Adição de calor isobárica no trocador de calor (P=cte):
q H =h3 −h x =c p (T 3 −T x ) [kJ / kg ] Q̇ H = ṁ ( h 3−h x )= ṁ c p (T 3−T x ) [kW ]
●
3-4 → Expansão isentrópica na turbina (s=cte):
w t =h3−h 4=c p (T 3−T 4) [kJ / kg ] Ẇ t = ṁ ( h 3−h4 ) = ṁc p (T 3−T 4 ) [kW ]
●
4-y → Regeneração (rejeição) de calor isobárica no regenerador (P=cte):
q reg ,4 y =h y −h 4=c p (T y −T 4 ) [kJ /kg ] Q̇ reg ,4 y =ṁ ( h y −h4 ) = ṁc p (T y −T 4 ) [ kW ]
●
y-1 → Rejeição de calor isobárica no trocador de calor (P=cte):
q L=h1 −h y =c p (T 1−T y ) [kJ / kg ] Q̇ L = ṁ ( h 1−h y ) =ṁ c p (T 1−T y ) [kW ]
●
Observe que T2>T1 , T4>Ty e Ty>T1, o que faz com que wc, qreg,4y e qL sejam negativos.
Para determinar a eficiência térmica, trataremos todas as transferências de calor e
de trabalho como positivas, multiplicando o lado direito das equações de wc, qreg,4y e
qL por -1, e assim as transferências de calor e de trabalho dos processos ficam:
●
Em termos específicos [kJ/kg]: ●
Em termos de taxas [kW]:
w c =c p (T 1−T 2).(−1) → wc =c p (T 2 −T 1 ) Ẇ c = ṁ c p (T 2−T 1)
q reg ,2 x =c p (T x −T 2 ) (2) Q̇ reg ,2 x = ṁ c p ( T x −T 2) (4)
q H =c p (T 3−T x ) Q̇ H = ṁc p (T 3 −T x )
w t =c p (T 3−T 4) Ẇ t = ṁc p (T 3 −T 4 )
q reg ,4 y =c p (T y −T 4).(−1) → q reg =c p (T 4−T y ) (3) Q̇ reg ,4 y =ṁ c p (T 4 −T y ) (5)
( ) ( )
k −1 k−1
T2 P2 k P3 k T3 T2 T 3 T1 T4
= = = → = → =
T1 P1 P4 T4 T1 T 4 T 2 T3
●
A eficiência térmica de um ciclo Brayton com um
regenerador ideal, onde T4 = Tx, é:
1
(T −T 4)−(T 2 −T 1) (T 3−T 4 )−(T 2 −T 1 ) (T 3 −T 4 ) (T 2−T 1) (T 2−T 1 )
ηt= 3 = = − =1−
(T 3−T x ) (T 3−T 4 ) (T 3 −T 4 ) (T 3−T 4 ) (T 3 −T 4 )
1
T2 ( 1−
T1
) T2 ( 1−
T1
)
( )
k −1
T2 T2 T2 T 1 P2 k T 1 (k−1 )/ k
η t =1− =1− =1− =1− → η t =1− r p
( ) ( )
T T T3 T 3 P1 T3
T 3 1− 4 T3 1− 1
T3 T2
●
Logo, a eficiência depende não só de rp, mas também da razão entre as tempera-
turas mínima e máxima, T1/T3.
EER0013 – Máquinas Térmicas 7 / 26
Exemplo 10.1
●
Exemplo 10.1 – Ciclo Brayton Regenerativo:
●
Reconsidere o exemplo 9.1, de um ciclo Brayton ideal onde T1 = 300 K,
T3 = 1.400 K, rp = 10 e P1 = 100 kPa. Porém, agora, considere que um regenerador,
com eficiência de 80%, é adicionado ao ciclo. Determine:
(a) A temperatura do gás nas saídas do compressor e da turbina.
(b) O calor adicionado, o calor rejeitado, o trabalho gerado pela turbina, o traba-
lho consumido pelo compressor, o trabalho líquido e a razão de consumo de tra-
balho.
(c) A eficiência térmica.
●
Ciclo Ericsson:
●
Proposto pelo engenheiro sueco-estadunidense Johan Ericsson (1803-1889).
●
Ciclo Carnot:
●
Uso de processos isotérmicos para o compressor e para a turbina resulta em
maiores eficiências que o uso de processos isentrópicos.
●
Ciclo Brayton:
●
As vazões de fluido no compressor e na turbina são grandes, o que dificulta
transferir as quantidades de calor necessárias para que os processos ocor-
ram isotermicamente.
●
Ciclo Ericsson:
●
É um ciclo ideal, obtido adicionando, no ciclo Brayton:
●
Múltiplos estágios de compressão, com resfriamento entre eles.
●
Múltiplos estágios de expansão, com reaquecimento entre eles.
●
Assim, os processos isentrópicos do ciclo Brayton tendem a se transformar
em processos isotérmicos, o que resulta no ciclo Ericsson.
EER0013 – Máquinas Térmicas 10 / 26
Ciclo Ericsson
●
Conforme diagramas T-s ao lado:
●
(a) → Ciclo Brayton com múltiplos estágios de compressão e de expansão:
●
Processos 1-a, b-c, d-e e f-2 são os estágios de
compressão (s=cte), intercalados pelos processos de
resfriamento a-b, c-d e e-f (P=cte).
●
Processos 3-g, h-i, j-k e i-4 são os estágios de
expansão (s=cte), intercalados pelos processos de
reaquecimento g-h, i-j e k-l (P=cte).
●
(b) → Com infinitos estágios de compressão e de expansão, o ciclo Brayton se
torna o ciclo Ericsson, composto pelos seguintes quatro
processos reversíveis em RP em um sistema aberto:
●
1-2 → Compressão isotérmica (T=cte).
●
2-3 → Adição de calor isobárica (P=cte).
●
3-4 → Expansão isotérmica (T=cte).
●
4-1 → Rejeição de calor isobárica (P=cte).
●
A figura abaixo mostra a configuração de um ciclo Brayton regenerativo com 2 está-
gios de compressão e 2 de expansão, e seus diagramas T-s e P-v:
● T3, na saída do resfriador, é igual à T1, na entrada do compressor 1.
●
T6, na entrada da turbina 1, é igual à T8,
na saída da câmara de combustão 2.
●
T5, na saída do regenerador, é igual
à T9, na saída da turbina 2.
●
A eficiência térmica máxima é obtida
quando as relações de pressão são
iguais através dos dois compressores
(P2/P1 = P4/P3), e das duas turbinas
(P6/P7 = P8/P9).
●
Aplicações reais → Número de estágios
de compressão e expansão é de 2 ou 3.
ηt=
⏞
c (T −T )+ c (T −T ) [c
p 6 5
− p 8 7 p (T 2−T 3)+ c p ( T⏞4 −T 1 )]
−
cp ⏞
(T 9−T 5)
c p (T 6−T 5)+ c p (T 8−T 7 ) c p (T 6−T 5)+ c p (T 8−T 7 ) c p (T 6 −T 5 )+c p (T 8−T 7)
η =1−
[ c p (T 2−T 3)+ c p (T 10 −T 1 ) ]
(6)
t
c p (T 6−T 5)+ c p (T 8−T 7)
●
Se o ciclo fosse fechado, entre os estados 10 e 1 haveria um resfriador rejeitando
calor no ambiente, logo o termo entre colchetes na equação (6) representa a re-
jeição total de calor no ambiente (processos 2-3 e 10-1). Assim:
qL
⏞
[ c ( T −T )+ c (T −T )]
p 2 3 p 10 1 qL
η t =1− → η t =1−
c p (T 6 −T 5 )+c p (T 8−T 7 ) qH
EER0013 – Máquinas Térmicas 15 / 26
Ciclo Ericsson
●
Adicionando infinitos estágios de compressão e de expansão no ciclo Brayton
regenerativo, obtém-se o ciclo Ericsson:
●
Compressor → A compressão isotérmica é possível de ser realizada desde que
um calor qL seja rejeitado pelo compressor.
●
Turbina → A expansão isotérmica é possível de ser realizada desde que um
calor qH seja adicionado à turbina.
●
Regenerador ideal → O calor que aquece o ar na saída do compressor, no
processo 2-3, é igual ao calor que esfria o ar na saída da turbina, no processo
4-1.
●
Aplicando, em cada processo, a 1ª e a 2ª leis da
termodinâmica em regime permanente para sistemas abertos,
desprezando Δec e Δep:
●
1-2 → Compressão isotérmica (T=cte):
( ) ( )
2 2 2
RT dv v2 v2
w c =∫ P dv=∫ dv=R T 1∫ → w c =R T 1 ln Ẇ c = ṁ R T 1 ln
1 1 v 1 v v1 v1
q L + h1=h2 + w c → q L =w c → q L =R T 1 ln ( )
v2
v1
Q̇ L =Ẇ c → Q̇ L = ṁ R T 1 ln
( )
v2
v1
●
2-3 → Regeneração (adição) de calor isobárica no regenerador (P=cte):
q reg ,23 =h 3−h2 =c p (T 3−T 2 ) Q̇ reg ,23= ṁ ( h3 −h 2 )= ṁ c p (T 3−T 2 )
●
3-4 → Expansão isotérmica (T=cte):
( ) ( )
4 4 4
RT dv v4 v4
w t =∫ P dv =∫ dv =R T 3∫ → wt = RT 3 ln Ẇ t = ṁ R T 3 ln
3 3 v 3 v v3 v3
q H +h 3=h4 + w t → q H =w t → q H =R T 3 ln
( )
v4
v3
Q̇ H =Ẇ t → Q̇ H = ṁ RT 3 ln
( )
v4
v3
●
4-1 → Regeneração (rejeição) de calor isobárica no regenerador (P=cte):
q reg ,41 =h 1−h4 =c p (T 1−T 4 ) Q̇ reg ,41= ṁ ( h1−h 4 )= ṁ c p (T 1−T 4)
q L=w c → q L =R T 1 ln
( ) P2
P1
Q̇ L = ṁ R T 1 ln
( )
P2
P1
w t = RT 3 ln
( )
v4
v3
=R T 3 ln
P3
P4 ( ) → wt = RT 3 ln
( )
P3
P4
Ẇ t = ṁ R T 3 ln
( )
P3
P4
q H =w t → q H =R T 3 ln
( )
P3
P4
Q̇ H = ṁ R T 3 ln
( )
P3
P4
q reg ,41 =c p (T 1 −T 4 ) → q reg ,41 =[ c p (T 1−T 4) ] . (−1) → q reg ,41=c p (T 4 −T 1) Q̇ reg ,41= ṁ c p ( T 4−T 1)
EER0013 – Máquinas Térmicas 18 / 26
Ciclo Ericsson
●
O trabalho líquido é o trabalho de expansão menos o de compressão:
w líq =w t −w c = RT 3 ln
P3
P4( )
− R T 1 ln
( )
P2
P1 [ ( ) ( )]
→ w líq = R T 3 ln
P3
P4
−T 1 ln
P2
P1
●
O calor líquido é o calor adicionado na expansão isotérmica, processo 3-4, menos o
calor rejeitado na compressão isotérmica, processo 1-2 (observe que o calor de
regeneração não cruza o volume de controle composto pelo ciclo inteiro, logo ele
não entra na contabilização do calor líquido):
q líq =q H −q L = RT 3 ln
( )
P3
P4 ( )
P
−R T 1 ln 2
P1 [ ( ) ( )]
→ q líq =R T 3 ln
P3
P4
P
−T 1 ln 2
P1
●
Como a 1ª lei deve ser respeitada, o trabalho e o calor líquidos são iguais.
●
Como T1 = T2 = TL, e T3 = T4 = TH, tem-se que a adição de calor isobárica é igual à
rejeição de calor isobárica, que é o calor de regeneração:
q reg =q reg ,23 =qreg ,41=c p (T 3−T 2)=c p (T 4−T 1 )=c p (T H −T L )
q reg =c p (T H −T L )
ηt=
w líq w t −w c
= =
[ ( ) ( )]
R T 3 ln
P3
P4
P
−T 1 ln 2
P1
=
⏞P ⏞P
R T 3 ln
( )
3
P4
− R T 1 ln
( )
2
P1
( ) ( )
qH qH P3 P3
R T 3 ln RT 3 ln
P4 P4
1
ηt=
R T 3 ln
( )
P3
P4
−
RT 1 ln
( )
P2
P1
=1−
R T 1 ln
( )
P2
P1
→ η t =1−
( )
T 1 ln
P2
P1
(7)
P
R T 3 ln 3
P4( ) P
R T 3 ln 3
( )
P4
R T 3 ln 3
P
( )
P4 ( )P
T 3 ln 3
P4
q
η t =1− L
qH
●
Como P3 = P2 e P4 = P1, então a equação (7) pode ser desenvolvida de modo a
demonstrar que a eficiência térmica do ciclo Ericsson é igual a do ciclo Carnot:
1
η t =1−
T 1 ln
( )
P2
P1
=1−
T 1 ln
( )
P2
P1
=1−
T1 T
→ η t =1− L
( ) ( )
P3 P2 T3 TH
T 3 ln T 3 ln
P4 P1
EER0013 – Máquinas Térmicas 20 / 26
Exemplo 10.2
●
Exemplo 10.2 – Ciclo Ericsson:
●
Uma usina de potência a gás opera segundo o ciclo Ericsson, usando uma turbina
a gás, cuja razão de pressão do compressor é 10. A pressão do gás na entrada do
compressor é 100 kPa. A temperatura do gás na entrada do compressor é 300 K, e
na entrada da turbina é 1.400 K. Modelando o gás como ar, determine:
(a) A temperatura do gás nas saídas do compressor e da turbina.
(b) O calor adicionado, o calor rejeitado, o trabalho gerado pela turbina, o traba-
lho consumido pelo compressor, o trabalho líquido e a razão de consumo de tra-
balho.
(c) A eficiência térmica.
●
Solução:
●
Considerando que os calores específicos do ar
são constantes, as propriedades dos estados 1,
2, 3 e 4 são:
●
1 → As propriedades constam no enunciado:
T 1=300 K e P1 =100 kPa
●
2 → Da razão de pressão do compressor:
P2 P2
r p =10 → = =10 → P 2=1.000 kPa
P 1 100
●
Como o processo 1-2 é isotérmico:
T 2 =300 K
●
3 → Do enunciado:
T 3=1.400 K
●
Como o processo 2-3 é isobárico:
P 3=1.000 kPa
●
4 → Como o processo 4-1 é isobárico:
P 4 =100 kPa
●
Como o processo 3-4 é isotérmico:
T 4 =1.400 K
EER0013 – Máquinas Térmicas 22 / 26
Exemplo 10.2
●
(a) As temperaturas na saída do compressor e na saída da turbina são:
T 2=300 K e T 4=1.400 K
●
(b) Considerando que R = 0,287 kJ/kg.K, o calor adicionado, o calor rejeitado, o trabalho gerado pela
turbina, o trabalho consumido pelo compressor, o trabalho líquido, e a razão de consumo de trabalho
são (em parênteses a comparação percentual com resultados do exemplo 9.1):
q H = RT 3 ln (P3
P4 ) ( ) → q =925,18 kJ / kg (+12,3 %)
=0,287 .1.400 ln
1.000
100 H
q = R T ln
L
P
1
P ( 2
1
)
=0,287 .300 ln (
1.000
100 ) → q =198,25 kJ / kg (−53,6 %)
L
w = R T ln
c
P
P 1 ( 2
1
)
=0,287 .300 ln (
100 )
1.000
→ w =198,25 kJ / kg (−29,3 %)
c
w = RT ln
t
P
3
P ( 3
4
)
=0,287. 1.400 ln (
100 )
1.000
→ w =925,18 kJ / kg (+ 36,5 %)
t
( 1
2 ) ( 1
2 ) 1
Q̇+ ṁ h1 + V 21 + g z 1 =ṁ h a + V 2a + g z a + Ẇ → ṁ h1 + ṁ V 21 = ṁh a
2
1 2
h 1+ V 1=h a → V 1= √ 2( h a−h1 ) → V 1= √ 2 c p (T a −T 1)
2
●
Conservação da energia no bocal:
●
Tomando o bocal como volume de controle, aplica-se a 1ª lei
da termodinâmica em regime permanente para sistemas
abertos, identifica-se que Q̇ e Ẇ são nulos, despreza-se Δep, e
se considera que o ar entra no bocal com velocidade nula:
( 1 2
2 ) ( 1 2
2 ) 1
2
2
Q̇+ ṁ h 4+ V 4 + g z 4 =ṁ h 5+ V 5 + g z 5 + Ẇ → ṁ h4 = ṁ h 5 + ṁV 5
1 2
h 4=h5 + V 5 → V 5= √ 2(h4 −h 5) → V 5=√ 2 c p ( T 4 −T 5)
2
EER0013 – Máquinas Térmicas 25 / 26
Ciclo para Motor Turbojato
●
Aplicando, em cada processo, a 1ª e a 2ª leis da termodinâmica
em regime permanente para sistemas abertos, desprezando
Δec e Δep (já considerando wc e qL positivos):
●
1-a → Compressão isentrópica no difusor (s=cte).
V 1 =√ 2(h a −h 1) → V 1= √ 2 c p (T a −T 1) [ m/ s ]
●
a-2 → Compressão isentrópica no compressor (s=cte):
w c =h 2−ha =c p (T 2−T a ) [ kJ / kg ] Ẇ c = ṁ ( h2 −h a ) = ṁ c p (T 2−T a ) [kW ]
●
2-3 → Adição de calor isobárica na câmara de combustão (P=cte):
q H =h3 −h 2=c p (T 3−T 2 ) [kJ / kg ] Q̇ H = ṁ ( h 3−h2 ) = ṁ c p (T 3−T 2 ) [ kW ]
●
3-4 → Expansão isentrópica na turbina (s=cte):
w t =h3−h 4=c p (T 3−T 4) [kJ / kg ] Ẇ t = ṁ ( h 3−h4 ) = ṁc p (T 3−T 4 ) [kW ]
●
4-5 → Expansão isentrópica no bocal (s=cte):
V 5 =√ 2 (h 4−h5 ) → V 5= √ 2 c p (T 4 −T 5 ) [m/ s ]
●
5-1 → Rejeição de calor isobárica no ambiente (P=cte):
q L=h 5−h 1=c p (T 5−T 1 ) [kJ / kg ] Q̇ L = ṁ ( h 5−h1 ) =ṁ c p (T 5−T 1) [ kW ]