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CAMPINAS
2023
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
1.1 Hipóteses e Modelo de Engenharia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
1.2 Determinação dos níveis de pressão e a vazão de vapor na turbina do
ciclo Rankine . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
3 ANÁLISES E CONCLUSÕES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
3.1 Eficiência do Ciclo Combinado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
3.2 Variando a razão de pressão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
3.3 Análise Exergética do Caso Inicial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
3.4 Cálculo do Perdido para o Ambiente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
3.5 Análise das Perdas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
4 ANEXOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
4.1 Código EES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
3
1 INTRODUÇÃO
2 EQUAÇÕES E DESENVOLVIMENTO
MATEMÁTICO
Nesse ponto optamos por resolver os balaços separadamente em cada ciclo e como solver
utilizamos o EES (K. A. Klein and F. L. Alvarado, “EES-Engineering Equation Solver,” Version
6.648 ND, F-Chart Software, Middleton, 2004).
Utilizamos:
1. Balanço de massa
dm
= ∑ ṁ − ∑ ṁ (2.1)
dt in out
2. Balanço de energia
dU
= Q̇ − Ẇ + ∑ ṁh − ∑ ṁh (2.2)
dt in out
3. Balanço de entropia
dS Q̇
= + ∑ ṁs − ∑ ṁs − σ̇ (2.3)
dt T in out
T ds = dh −V d p (2.4)
dh = C p dT (2.5)
R = C p − cv (2.6)
1. Compressor
A resolução do ciclo Brayton ocorre de maneira direta e simplificada. Para iniciar nossa
análise, consideramos o processo 1-2, que envolve uma compressão adiabática reversível,
tornando-o isoentrópico. Além disso, o compressor opera em regime permanente. Nesse
contexto, aplicamos os princípios do balanço de entropia e do balanço de energia, utilizando
a equação da termodinâmica fundamental e a lei dos gases ideais, assumindo valores
constantes para os calores específicos. Isso nos permite obter as seguintes equações:
dS Q̇
= + ∑ ṁs − ∑ ṁs − σ̇ ⇒ s1 = s2 (2.9)
dt T in out
k−1
T2 = T1 (R p ) k (2.10)
dU Ẇc
= Q̇ − Ẇ + ∑ ṁh − ∑ ṁh ⇒ = h1 − h2 = c p (T1 − T2 ) (2.11)
dt in out ṁB
2. Heater
Prosseguindo para o processo 2-3, durante o qual ocorre uma adição de calor, adiabática,
com a caldeira operando em regime permanente, desse modo obtemos:
dU Q̇H
= Q̇ − Ẇ + ∑ ṁh − ∑ ṁh ⇒ = h3 − h2 = c p (T3 − T2 ) (2.12)
dt in out ṁB
3. Turbina
Agora, avançando para o processo 3-4, que envolve uma expansão adiabática reversível,
tornando-o isoentrópico. Além disso, a turbina opera em regime permanente e possui
a mesma razão de pressão que o compressor. Nesse contexto, aplicamos os mesmos
princípios de balanço de entropia e balanço de energia que utilizamos anteriormente.
Assumindo novamente valores constantes para os calores específicos, podemos obter as
seguintes equações:
dU Q̇
= + ∑ ṁs − ∑ ṁs − σ̇ ⇒ s3 = s4 (2.13)
dt T in out
1 k−1
T4 = T3 · ( ) k (2.14)
Rp
dU Ẇt
= Q̇ − Ẇ + ∑ ṁh − ∑ ṁh ⇒ = (h3 − h4 ) = c p · (T3 − T4 ) (2.15)
dt in out ṁB
Capítulo 2. Equações e Desenvolvimento Matemático 7
4. Caldeira de Recuperação
Para concluir a análise do ciclo Brayton, basta examinar o processo de troca de calor
adiabático 4-5. O método de análise será análogo ao realizado no processo 2-3. Desse
modo, temos:
dU Q̇4−5
= Q̇ − Ẇ + ∑ ṁh − ∑ ṁh ⇒ = (h5 − h4 ) = c p · (T5 − T4 ) (2.16)
dt in out ṁB
Z 6
Ẇb
= −v dP = h6 − h9
ṁR 9
Com essas duas equações, podemos determinar o valor de h6 , o que resulta na completa
determinação do estado 6. Para o estado 7, sabemos que P7 é igual a P6 . Podemos encontrar h7
através do balanço de energia do regenerador fechado, assumindo que todo o calor transferido
do ciclo Brayton vai para o ciclo Rankine, ou seja, ṁB · (h5 − h4 ) = ṁR · (h6 − h7 ). Quanto ao
estado 8, conhecemos a pressão P8 , que é preestabelecida, e a turbina é considerada isoentrópica,
logo s8 = s7 , o que nos permite determinar o estado 8. Por fim, o estado 9 é determinado com
base em x9 e na pressão P9 , que é igual a P8 .
Para determinar a vazão mássica, podemos usar o pinch point, usamos que a temperatura
de vaporização para p6 e acrescentamos uma margem de 10 graus para ser a temperatura do pinch
point, utilizando a equação gerada através do balanço de de energia na caldeira de recuperação:
1. Trocador de Calor
dU
= Q̇ − Ẇ + ∑ ṁh − ∑ ṁh ⇒ Q˙T = m˙B (h5 − h4) + m˙R (h7 − h6) (2.18)
dt in out
Capítulo 2. Equações e Desenvolvimento Matemático 8
2. Bomba
Wpump = m˙R (h9 − h6) = −v9(P6 − P9) (2.19)
3. Condensador
Wcond = m˙R (h9 − h8) (2.20)
4. Turbina
Wturb = m˙R (h7 − h8) (2.21)
Os trabalhos:
Wpump -3,758 kJ
Wcomp -23.225 kJ
Wtg 62.770 kJ
Wts 4675 kJ
mB 67,14 kg
mR 6,038 kg
9
3 ANÁLISES E CONCLUSÕES
Os trabalhos:
Wpump -5,944 kJ
Wcomp -17908 kJ
Wtg 53873 kJ
Wts 6460 kJ
Capítulo 3. Análises e conclusões 10
mB 63 kg
mR 7,152 kg
dB T0 dV
= (1 − Q̇) − (Ẇ − P0 ) + ∑ ṁb f − ∑ ṁb f − I˙ (3.2)
dt T dt in out
dV
Para regime permanente, o volume do fluido não variando, ie, dt = 0, trabalho não
realizado pelo trocador de calor, temos:
4 ANEXOS
87 h8 = enthalpy ( Water ; P = P8 ; s = s8 )
88
89 // Estado 9 - S a d a Condensador
90 x9 = 0
91 P9 = P8
92 T9 = temperature ( Water ; P = P9 ; x = x9 )
93 s9 = entropy ( Water ; P = P9 ; x = x9 )
94 h9 = enthalpy ( Water ; P = P9 ; x = x9 )
95 v9 = volume ( Water ; x = x9 ; P = P9 )
96
97 // BE Turbina a vapor
98 Wst = mr *( h7 - h8 )
99
100 // BE Condensador
101 Q_cond = mr *( h9 - h8 )
102
103 // BE bomba Wb = - vdP = -v *( P6 - P9 ) - i s o e n t r p i c a
104 Wb = - v9 *( P6 - P9 )
105 Wb = ( h9 - h6 )
106
107 // Exergia
108 I = mb *( bf4 - bf5 ) + mr *( bf6 - bf7 )
109
110 // E f i c i n c i a s
111 N_brayton = ( Wgt + Wc ) / QH
112
113 N_total = ( Wgt + Wc + Wst + Wb ) / QH
15
5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[1] Klein, S.A. (2015) Engineering Equation Solver (EES) V9, F-Chart Software, Madi-
son, USA. <http://www.fchart.com>
[2] Moran M. J., Shapiro H. N., Boettner D. D. e Bailey M. B. (2014). Princípios de
Termodinâmica para Engenharia, LTC Editora: 7ª edição, Rio de Janeiro.
[3] Çengel Y. A. e Boles M. A. (2013). Termodinâmica, Editora McGraw Hill: 7ª edição.
[4] Notas de Aula - Prof. Caio Rufino - FEM UNICAMP, Moodle, 2ºsemestre - 2023.