Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
CAMPINAS
2023
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
2 DESENVOLVIMENTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
2.1 Parte 1: Parte numérica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
2.1.1 Discussão do método para resolução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
2.1.2 conclusão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
5 REFERENCIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
3
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
retornando as propriedades desejadas. Ela faz isso gerando um fit linear (polinomial de ordem 1)
entre as propriedades fornecidas, em seguida avaliando esse fit na temperatura escolhida:
2
A resistência térmica foi dada relativa à área, ou seja, [Rt] = mWK . Para achar as raízes
do polinômio, foi empregada a função roots nativa do Octave, que recebe os coeficientes do
polinômio em ordem decrescente: [c1 c2 c3 c4 c5 ], sendo o polinômio c1 T 4 + . . . + c4 T + c5 = 0.
Como o polinômio possui 4 raízes, é escolhida aquela puramente real, que possui significado
físico.
Capítulo 2. Desenvolvimento 7
2.1.2 conclusão
Executando o programa para os 4 casos propostos, chegou-se nos resultados abaixo.
Foram exibidas apenas as temperaturas encontradas pela última iteração.
8
∂ρ ∂ρ ∂ ∂ ∂
+ ∇ · (ρ⃗V ) = + (ρu) + (ρv) + (ρw) = 0 (3.1)
∂t ∂t ∂ x ∂y ∂z
Adotando a hipótese de propriedades constantes, o que é razoável para uma região
pequena como o interior da camada limite, a continuidade reduz-se a:
∂u ∂v ∂w
∇ · ⃗V = + + =0 (3.2)
∂x ∂y ∂z
Também podem ser introduzidas as equações de Navier-Stokes para um fluido newtoni-
ano, nas direções de escoamento preferencial x e y:
Equação de Navier-Stokes na direção ⃗x:
∂ 2u ∂ 2u ∂ 2u
∂u ∂u ∂u ∂u 1 ∂p
+u +v +w =− +ν + + + gx (3.3)
∂t ∂x ∂y ∂z ρ ∂x ∂ x2 ∂ y2 ∂ z2
∂ 2v ∂ 2v ∂ 2v
∂v ∂v ∂v ∂v 1 ∂p
+u +v +w = − +ν + + + gy (3.4)
∂t ∂x ∂y ∂z ρ ∂y ∂ x2 ∂ y2 ∂ z2
∂ 2w ∂ 2w ∂ 2w
∂w ∂w ∂w ∂w 1 ∂p
+u +v +w =− +ν + 2 + 2 + gz (3.5)
∂t ∂x ∂y ∂z ρ ∂z ∂ x2 ∂y ∂z
∂ 2T ∂ 2T ∂ 2T
∂T ∂T ∂T ∂T
ρCP +u +v +w =k + 2 + 2 + µΦ (3.6)
∂t ∂x ∂y ∂z ∂ x2 ∂y ∂z
Sendo
" 2 2 #
∂u 2 ∂v ∂u 2 ∂w ∂v 2 ∂u ∂w 2
∂v ∂w
Φ=2 + + + + + + + +
∂x ∂y ∂z ∂x ∂y ∂y ∂z ∂z ∂x
2 (3.7)
2 ∂u ∂v ∂w
− + +
3 ∂x ∂y ∂z
∂
w=0 quando =0 (3.8)
∂z
Capítulo 3. Parte 2: Parte analítica 10
∂
=0 e g=0 (3.9)
∂t
Aplicando tais resultados, as equações que governam o problema tomam as seguintes
formas:
∂u ∂v
+ =0 (3.10)
∂x ∂y
∂ 2u ∂ 2v
∂u ∂v 1 ∂p
u +v = − +ν + (3.11)
∂x ∂y ρ ∂x ∂ x2 ∂ y2
∂ 2u ∂ 2v
∂v ∂v 1 ∂p
u +v = − +ν + (3.12)
∂x ∂y ρ ∂y ∂ x ∂ y2
∂ 2T ∂ 2T
∂T ∂T ν
u +v =α + 2 + Φv (3.13)
∂x ∂y ∂ x2 ∂y Cp
com 2 2 ! 2
∂u ∂v ∂v ∂u
Φv = 2 + + + (3.14)
∂x ∂y ∂x ∂y
Sendo assim, a magnitude de alguns termos das equações de movimento pode ser verificada:
∂ 2u U ∂ 2v V
∼ ≈0 ∼ 2 ≈0 (3.15)
∂ x2 L2 ∂x 2 L
∂ 2u U ∂ 2v V ∂ 2v
∼ ≫ ∼ =⇒ ≈0 (3.16)
∂ y2 δ 2 ∂ y2 δ 2 ∂ y2
Capítulo 3. Parte 2: Parte analítica 11
2
UV V 2
∂u ∂u U VU ∂v ∂v
u +v ∼ + ≫ u +v ∼ + =⇒ (3.17)
∂x ∂y L δ ∂x ∂y L δ
∂v ∂v
=⇒ u + v ≈0
∂x ∂y
∂u ∂u 1 ∂p ∂ 2u
u +v =− +ν 2 (3.18)
∂x ∂y ρ ∂x ∂y
1 ∂p
0=− (3.19)
ρ ∂y
∂u ∂u ∂ 2u ∂p
u =v =ν 2 =0 ∴ =0 (3.20)
∂x ∂y ∂y ∂x
O campo de pressões dentro da camada limite pode ser aproximado ao do escoamento
livre, uma vez que a camada limite é extremamente fina. Isso tem como consequência:
∂u ∂u ∂ 2u
u +v =ν 2 (3.21)
∂x ∂y ∂y
Quanto à equação da energia, é possível simplificar a função de dissipação Φ ao notar
que o termo:
2 2
∂u U
∼ (3.22)
∂y δ
∂ 2T T ∂ 2T T ∂ 2T
∼ ≫ ∼ =⇒ ≈0 (3.23)
∂ y2 δ2 ∂ x2 L2 ∂ x2
Assim obtemos:
Capítulo 3. Parte 2: Parte analítica 12
2
∂ 2T
∂T ∂T ν ∂u
u +v =α + (3.24)
∂x ∂y ∂ y2 Cp ∂y
Na equação (3.24), os termos à esquerda representam o transporte de energia pela
movimentação do fluido. À direita, o primeiro termo representa a difusão de energia por condução,
e o segundo termo representa a dissipação de energia pelos efeitos viscosos.
∂u ∂v
+ =0 (3.25)
∂x ∂y
∂u ∂u ∂ 2u
u +v =ν 2 (3.26)
∂x ∂y ∂y
2
∂ 2T
∂T ∂T ν ∂u
u +v =α + (3.27)
∂x ∂y ∂ y2 Cp ∂y
∂T
= q′′ conv = − q′′cond + q′′rad − q′′irrad
T (x, ∞) = T∞ ; −k
∂y y=0
(Ts,o − Ts,i )
q′′conv = h̄ (Ts,o − T∞ ) ; q′′cond = ; q′′rad = ε.σ .Ts,o
4
; q′′irrad = αs .G
Rt′′
com
t1 t2
Ts,o = T (x, 0); Rt′′ = 2 +
k p ki
13
Porém, antes de iniciar uma nova varredura, a condição de contorno de fluxo é calculada
e aplicada à malha
Figura 2 – Resultados obtidos para: caminhão a 10 km/h pela manhã, considerando T∞ = 18◦ C.
Figura 3 – Resultados obtidos para: caminhão a 120 km/h pela manhã, considerando T∞ = 18◦ C.
Capítulo 4. Parte 3: Simulação Numérica 17
Figura 5 – Resultados obtidos para: caminhão a 120 km/h ao meio-dia, considerando T∞ = 35◦ C.
4.3 Conclusões
2. Já que a temperatura da superfície não é imposta como constante, o teto do caminhão es-
quenta mais na porção da frente, pois sabe-se que ali o coeficiente convectivo é maior. Além
disso, as temperaturas médias encontradas são ligeiramente menores que as temperaturas
de superfície calculadas na Primeira Parte.
3. Também devido à temperatura da superfície não ser constante, as cargas térmicas calculadas
por integração numérica são menores que as calculadas na Primeira Parte. Isso indica que
o sistema de refrigeração teria sido sobredimensionado sob aquela simplificação.
19
5 REFERENCIAS
INCROPERA, F. P. Fundamentals of Heat and Mass Transfer. Hoboken, NJ: Wiley, 2013.
KEYHAN QASEMI. "Solving Coupled Navier-Stokes and Energy Equation on a Surface using
MATLAB."YouTube, 2020. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=pSLHxHI_
XXY>.