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CAMPUS JOINVILLE
ENGENHARIA AUTOMOTIVA
Joinville
2023
Clarice Rodrigues de Oliveira
Joinville
2023
RESUMO
O objetivo deste trabalho é realizar uma análise bibliográfica entre três modelos de
transferência de calor: o modelo de Colburn para troca de calor em dutos, o modelo
de Hohenberg para transferência de calor em cilindros e o modelo Zapf para troca de
calor em portos. O estudo desses modelos de transferência de calor possibilitará uma
análise mais profunda acerca de suas diferenças e semelhanças, bem como de suas
vantagens e limitações em diversas aplicações, possibilitando justificar a escolha do
modelo de troca de calor utilizado no trabalho proposto. Por meio dessa análise, será
possível avaliar as características específicas de cada modelo, identificar possíveis
limitações e explorar alternativas que possam aprimorar o modelo escolhido.
1 INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
1.1 OBJETIVOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
1.1.1 Objetivo Geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
1.1.2 Objetivos Específicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
2 REVISÃO BIBLIOGRAFICA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
2.1 COLBURN . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
2.2 HOHENBERG . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
2.3 ZAPF . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
3 DESENVOLVIMENTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
3.1 MOTOR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
3.1.1 Geometrias Adotadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
5 CONCLUSÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
Referências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
5
1 INTRODUÇÃO
1.1 OBJETIVOS
2 REVISÃO BIBLIOGRAFICA
A presente análise foi realizada por meio da utilização dos modelos de transfe-
rência de calor, a saber: Analogia de Reynolds para transferência de calor nos dutos,
modelo de Hohenberg para transferência de calor no cilindro e modelo de Zapf para
transferência de calor no porto.
2.1 COLBURN
O livro "A Method of Correlating Forced Convection Heat Transfer Data and a
Comparison with Fluid Friction"de A. P. Colburn, publicado em 1964 apresenta um
método para relacionar dados experimentais de transferência de calor em convecção
forçada, utilizando números admensionais, como o número de Reynols (Re) e o número
de Nusselt (Nu). Esse método permite descrever o coeficiente de transferência de calor
em um duto, a partir desses números adimensionais, tornando possível a aplicação
em diferentes condições de operações.(COLBURN, 1964)
O autor Colburn (1964) apresenta um conjunto de equações e gráficos que
ajudam a relacionar as propriedades dos fluidos e a geometria dos sistemas com a
taxa de transferência de calor. Esse método é amplamente utilizado na engenharia
para prever a transferência de calor em trocadores de calor e outros equipamentos que
envolvem a transferência de calor por convecção forçada. No livro, o autor apresenta
exemplos de aplicação do método em diferentes casos, como fluxo de ar sobre placas
planas e tubos, e compara os resultados obtidos com dados experimentais. Alguns
desses exemplos incluem:
• Transferência de calor em tubos lisos e rugosos.
• Troca de calor em trocadores de calor de placas.
• Transferência de calor em tubos concêntricos com fluxo anular.
• Transferência de calor em tubos aletados.
• Transferência de calor em fluxo transversal sobre cilindros e esferas.
• Transferência de calor em escoamento paralelo sobre placas.
Método de Colburn é considerado bastante simples e prático. Ele se baseia
em correlações experimentais amplas, permitindo uma boa adaptação em diferentes
situações de transferência de calor. Além disso, é um método que requer um número
limitado de parâmetros, tornando-o fácil de aplicar na prática. referencia
2.2 HOHENBERG
2.3 ZAPF
3 DESENVOLVIMENTO
3.1 MOTOR
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
ter atingido seu pico antes da primeira rotação proposta ou entre a primeira e a se-
gunda rotação. Além disso, a curva de consumo específico segue a forma da curva da
banheira, que é típica dos motores a combustão interna. Isso significa que podemos
estar observando apenas a parte crescente da curva de consumo específico, o que
não nos permitiria identificar a rotação de pico de eficiência. Para obter resultados
mais precisos e completos, é necessário examinar as curvas características do mo-
tor para todas as rotações de funcionamento. A curva de consumo específico de um
motor a combustão interna é tipicamente em forma de "U", com o consumo especí-
fico sendo maior em rotações muito baixas e muito altas, e menor em torno de uma
rotação de pico de eficiência. Isso ocorre porque, em baixas rotações, o motor não
está funcionando com eficiência máxima, pois não está produzindo energia suficiente
para superar as perdas internas do motor. Isso resulta em uma menor eficiência e,
portanto, em um consumo específico mais alto. Por outro lado, em rotações muito altas,
o motor pode estar produzindo energia suficiente para superar as perdas internas,
mas também pode estar operando além da sua capacidade máxima, o que novamente
resulta em menor eficiência e em um consumo específico mais alto. Já na faixa de
rotações em que a eficiência é máxima, o motor está operando em seu ponto ideal
de desempenho, o que resulta em um consumo específico mais baixo. Portanto, para
obter o melhor desempenho e eficiência do motor, é importante operá-lo dentro dessa
faixa de rotações ideais.
1 rck – 1
η1–Diesel = 1 – k –1 ∗ [ ] (1)
r k ∗ (rc – 1)
Wr = 2 ∗ π ∗ T (2)
Dessa forma, como a pressão de freio média efetiva possui uma relação direta
com o trabalho de freio realizado por revolução, é possível concluir que a sua elevação
ocorrerá, tal como evidenciado na equação (3).
Wr ∗ nr
Pbmep = (3)
Vd
Capítulo 4. Resultados e discussões 15
Figura 10 – Potência
Figura 11 – Torque
Figura 12 – Bsfc
5 CONCLUSÃO
Com base na análise dos resultados obtidos neste estudo, pode-se concluir que
a variação da razão de compressão apresentou um impacto relativamente pequeno
nos valores de potência, torque e Bmep, como observado nos gráficos comparativos.
No entanto, foi possível notar uma queda significativa no valor de BSFC, o que indica
uma maior eficiência energética do motor com o aumento da razão de compressão. Os
resultados obtidos neste estudo são consistentes com as hipóteses e expectativas inici-
ais, já que o comportamento dos gráficos está de acordo com o esperado. A escolha do
modelo de troca de calor em dutos, no cilindro e no porto foi adequado, considerando
que a maior perda de energia do motor ocorre por meio da troca térmica. A eficiên-
cia do motor obtida reforça que o modelo escolhido foi adequado para as análises
realizadas, sendo um importante indicativo de que os resultados são confiáveis.
19
REFERÊNCIAS
ZAPF, H. Heat Transfer from Flames in Reciprocating Engines. [S.l.: s.n.], 1969.