Aula L1 Análise Dimensional - PME 3230

PME 3230
Análise Dimensional, Semelhança e Modelos
Alberto Hernandez Neto
PME 3230 - MECÂNICA DOS FLUIDOS I - Alberto Hernandez Neto – Análise Dimensional 1/53
Aplicação da análise dimensional:
• Desenvolvimento de equações
• Conversão entre diferentes sistemas de unidades
• Avaliação das variáveis relevantes em um determinado

problema teórico ou experimental
• Desenvolvimento de protótipos
• Aplicação não restrita à Mecânica dos Fluidos
Exemplo: Determinação da força de arrasto (Fa) no escoamento ao
redor de uma esfera lisa em um líquido
D
, 
Fa
V
Parâmetros importantes:
D D =Diâmetro da esfera
,  V = velocidade de escoamento
V
Fa μ = viscosidade dinâmica do fluido
ρ = massa específica do fluido
Fa = força de arrasto
Fa  f  D,V ,  ,  
Como determinar f?
1ª solução: Variação de cada parâmetro, mantendo os demais
constantes
Procedimento:
• Bancada experimental montada para medição de Fa

• Variação de cada parâmetro para 10 valores diferentes
• Número total de experimentos: 104
• Tempo de cada experimento: 5 minutos
• Tempo total de experimentos: 5x104 minutos ≈ 830 horas ≈ 35
dias corridos
• Custo alto
• Relação entre os parâmetros
2ª solução: Aplicação da Análise Dimensional
D D =Diâmetro da esfera
,  V = velocidade de escoamento
V
Fa μ = viscosidade dinâmica do fluido
ρ = massa específica do fluido
Fa = força de arrasto
Força de arrasto Fa  VD 

 f 
adimensional V D
2 2
  
Número de Reynolds
(adimensional)
Teorema ∏ de Buckingham
Enunciado: Dada uma relação entre n parâmetros da forma
g(q1; q2;.... ; qn) = 0,
então os n parâmetros podem ser agrupados em n - m razões

independentes adimensionais, ou parâmetros ∏, que podem ser
expressos em forma funcional por:
G(∏ 1; ∏ 2;.... ; ∏ n) = 0, ou
∏ 1=G1(∏ 2; ∏ 3;.... ; ∏ n-m) = 0
O número m é usualmente (mas nem sempre) igual ao número

mínimo r de dimensões independentes necessárias para especificar as
dimensões de todos os parâmetros q1; q2;.... ; qn.
A forma de G ou G1 não é prevista pelo teorema → determinação

experimental
Este teorema é baseado no conceito de homogeneidade dimensional
Determinação dos grupos ∏:
1. Liste os parâmetros envolvidos (n)

2. Selecione um conjunto de dimensões fundamentais (primárias) –
MLt ou FLt (r)
3. Liste as dimensões dos parâmetros em termos das dimensões
primárias (matriz dimensional)
4. Selecione da lista um número m de parâmetros, chamados de
repetentes, que, em conjunto, incluam todas as dimensões
primárias. Não selecione o parâmetro dependente.
5. Estabeleça equações dimensionais combinando os parâmetros
repetentes com cada um dos remanescentes (n-m) equações
6. Verifique se cada grupo obtido é adimensional
Aplicando o teorema ao problema do escoamento da esfera:

1. Fa , D,V ,  ,   n  5
2. Usando M, L e t → r=3
ML L M M
3. Fa  2 DL V   3
t t Lt L
Matriz dimensional: Fa D V ρ μ
M 1 0 0 1 1
m=3
L 1 1 1 -3 -1
t -2 0 -1 0 -1
4. Usando D, V e ρ
5. n-m equações → 5-3=2

1  Fa D V    MLt 2
 L  Lt 
1 b
 ML
3 c
  M 0 L0t 0
a b c a
 M  :1  c  0  c  1
 L  :1  a  b  3c  0
t  : 2  b  0  b  2
Logo: 1  a  2  3  1  0  a  2
Portanto:
Fa
1 
V 2 D 2
 2   D V    ML t 1 1
 L  Lt 
1 b
 ML
3 c
  M 0 L0t 0
a b c a
 M  :1  c  0  c  1
 L  : 1  a  b  3c  0
t  : 1  b  0  b  1
Logo: 1  a   1  3  1  0  a  1
Portanto:

2 
VD
6. Usando F, L e t (M=FL-1t2 )
Fa F
1    F Lt 
0 0 0
V D  FL t  Lt   L 
2 2 4 2 1 2 2
FL2t 
2    F 0 0 0
Lt
VD  FL t  Lt   L 
4 2 1
Portanto:
Fa   
 1  
V D
2 2
 VD 
Qualquer potência ou produto de adimensionais também é

adimensional
VD
2   21 

Fa  VD 
 1  
V D
2 2
  
Sendo que φ1 é determinado experimentalmente
Exercício 1
Obter grupos adimensionais ∏ necessários para a determinação
experimental da ascensão capilar h que ocorre quando um tubo de
diâmetro D é inserido em um líquido de densidade ρ e tensão
superficial .
h  f  D,  ,  
h D
,
Aplicando o teorema :
1. h, D,  ,   n  4
M M
3. h  L DL  
t2 L3
Exercício 1
Matriz dimensional:
h D  ρ
M 0 0 1 1
m=2
L 1 1 0 -3
t 0 0 -2 0
4. Usando D e ρ
Exercício 1
1  hD    L  L   ML 3 b
  M 0 L0t 0
a b a
M  : b  0
 L  :1  a  3b  0  a  1
Portanto:
h
1 
D
Quando m<r, uma das equações será Linearmente Dependente
Exercício 1
Introduzindo um novo parâmetro: gravidade g
g
h D h  f  D,  ,  , g 
,
1. h, D,  ,  , g  n  5
M M L
3. h  L DL   g
t2 L3 t2
Exercício 1
Matriz dimensional:
h D g ρ 
M 0 0 0 1 1 m=3
L 1 1 1 -3 0
t 0 0 -2 0 -2
4. Usando D, g e ρ → r=3
Exercício 1
1   D g h   ML 3 a
  L  Lt 
2 c
 L   M 0 L0t 0
a b c b
M  : a  0
t  : 2c  0  c  0
 L  : 3a  b  c  1  0  3  0   b  0  1  0  b  1
Portanto:
h
1 
D
Exercício 1
 2   D g    ML 3 a
  L  Lt 2 c
   2

a b c b 0 0 0
Mt M Lt
 M  : a  1  0  a  1
t  : 2c  2  0  c  1
 L  : 3a  b  c  0  3  1  b  0  1  0  b  2
Logo:

2 
 gD 2
Portanto:
h   
 2  Fluido estático, tempo não afeta o fenômeno
D   gD 
Exercício 1
6. Usando F, L e t (M=FL-1t2 )
h L
1    F 0 L0t 0 
D L
2 


 FL  1
 F 0 L0t 0 
 gD 2
 FL t  Lt   L 
4 2 2 2
Portanto:
h   
 1  2 
D   gD 
Exercício 2
Escoamento permanente incompressível viscoso através de um tubo

retilíneo horizontal
l
V ,   D
p  f   ,V , D, L,  ,  
1. p,  , V , D, ,  ,   n  7
M M L M
3. p  2  3 V  DL L   L
Lt L t Lt
Exercício 2
Matriz dimensional:
p ρ V D l  ε
M 1 1 0 0 0 1 0
m=3
L -1 -3 1 1 1 -1 1
t -2 0 -1 0 0 -1 0
4. Usando ρ ,V e D
Exercício 2
1  p  V D   ML t 1 2
 ML 3 a
  Lt 
1 b
 L   M 0 L0t 0
a b c c
 M  :1  a  0  a  1
t  : 2  b  0  b  2
 L  : 1  3a  b  c  0  1  3  1  2  c  0  c  0
Portanto:
p
1 
V 2
Exercício 2
 2   V D   L   ML 3 a
  Lt 1 b
  L  M 0 L0t 0
a b c c
M  : a  0
t  : b  0
 L  :1  3a  b  c  0  1  3  0   0  c  0  c  1
Portanto:
2 
D
Exercício 2
 3   V D   ML t 1 1
 ML 3 a
  Lt 
1 b
 L  M 0 L0t 0
a b c c
 M  :1  a  0  a  1
t  : 1  b  0  b  1
 L  : 1  3a  b  c  0  1  3  1  1  c  0  c  1
Portanto:

3 
VD
Exercício 2
 4   V D   L   ML 3 a
  Lt   L 
1 b
 M 0 L0t 0
a b c c
M  : a  0
t  : b  0  b  0
 L  :1  3a  b  c  0  1  3  0   0  c  0  c  1

Portanto:  4 
D
p    
Logo:  , , 
V 2
 D VD D 
Grupos adimensionais importantes
VL Forças de inércia
Re  
Número de Reynolds  Forças viscosas
p Forças de pressão
Eu  
Número de Euler 1
V 2 Forças de inércia
2
V Forças de inércia
Número de Froude Fr  
gL Forças gravitacionais
V 2 L Forças de inércia
Número de Weber We  
 Forças de tensão superficial
V Forças de inércia
Número de Mach Ma  
c Forças de compressibilidade
L Forças de aceleração local

Número de Strouhal St  
V Forças de aceleração convectiva
Correlação de dados experimentais
a) 1 parâmetro ∏:
∏1 = C → Análise Dimensional fornece a forma específica da

relação.
Exemplo: partícula esférica se movendo em fluido ultra-viscoso:
Fa
Fa  f  d ,V ,    1   Fa  C Vd
Vd
a) 2 parâmetros ∏: gráfico xy → Coeficiente de arrasto de uma

esfera lisa
a) 3 parâmetros ∏: curvas de nível → Diagrama de Moody
Modelos e semelhança
Modelos :
Representação de um sistema físico (protótipo) que pode ser

utilizado para predizer o comportamento de alguma característica
do sistema. Podem ser matemáticos, computacionais, físicos, . . .
Semelhança :
Característica que faz com que os dados obtidos em testes com

modelos possam ser transpostos por escala e predizer
características do protótipo.
a) Geométrica: dimensões (razão de escala linear, ângulos e direções do
escoamento preservados)
b) Cinemática: velocidades no escoamento (partículas homólogas atingem pontos
homólogos em tempos homólogos)
c) Dinâmica: forças aplicadas. Grupos adimensionais têm que ter o mesmo valor
no modelo e no protótipo.
Dinâmica →Cinemática→ Geométrica
Modelos e semelhança
Escalas
Razão entre o valor de uma grandeza no modelo e o valor da

mesma grandeza no protótipo.
Lm Vm
Comprimento: L  Velocidade: V 
Lp Vp
m
Massa específica:  
p
Exemplo: números de Reynolds iguais
 mVm Lm  pV p Lp  m Vm Lm  p 1
Re m  Re p     1   V L 1
m p  p V p Lp m 
Exercício 3
Um experimento para predizer a força de arrasto em um sonar de
submarino é realizado com um modelo em escala 1:5 em água a 20‰ ºC.
Quando a velocidade do escoamento no modelo é de Vm = 60km/h,
mede-se uma força Fam = 30N. Sabendo que o protótipo navegará em
águas a‰ 4ºC, qual será a velocidade do protótipo Vp para que haja
semelhança completa? Neste caso, qual será a força de arrasto
correspondente Fap?
 mVm Lm  pV p Lp
Fa  VL  Re m  Re p  
  m p
V L
2 2
  
  20º C     4º C   1000 kg m3
Lm  p 1 1,58 x103
  20º C   103 kg  m.s 
V p  Vm  60 x x  19 km h
Lp m 5 1, 00 x10 3
  4º C   1,58 x103 kg  m.s 
Exercício 3
Fa ,m Fa , p
C a , m  Ca , p  
 mVm Lm 2 2
 pV p 2 Lp 2
 V p 2  Lp 2  2
   
19 5
2
Fa , p  Fa ,m  2  2   30 x      75, 2 N
 V  L   60   1 
 m  m 
Exercício 4
Um hélice de 6m de diâmetro desloca um barco com V = 7,5m/s,
girando a 120 rpm. Para um modelo geometricamente semelhante,
escala 1:10, usado para medir a força axial F, determine qual a
velocidade e rotação do modelo, Vm e nm, para que haja semelhança
completa. Nessa condição, qual a escala das forças?
Dado: F = f(ρ, V,D, n; g).
1. F ,  , V , D, n, g  n  6
ML M L 1 L
3. F 2  3 V DL n g 2
t L t t t
Exercício 4
Matriz dimensional:
F ρ V D n g
M 1 1 0 0 0 1
m=3
L 1 -3 1 1 0 1
t -2 0 -1 0 -1 -2
4. Usando ρ , V e D
Exercício 4
1  F  V D   ML t 1 2
 ML 3 a
  Lt 
1 b
 L   M 0 L0t 0
a b c c
 M  :1  a  0  a  1
t  : 2  b  0  b  2
 L  :1  3a  b  c  0  1  3  1  2  c  0  c  2
Portanto:
F
1 
V 2 D 2
Exercício 4
 2  n V D   t 1
 ML 3 a
  Lt 
1 b
 L   M 0 L0t 0
a b c c
M  : a  0
t  : 1  b  0  b  1
 L  : 3a  b  c  0  3  0   1  c  0  c  1
Portanto:
nD
2 
V
Exercício 4
 3  g  V D   Lt 2
 ML 3 a
  Lt 
1 b
 L   M 0 L0t 0
a b c c
M  : a  0
t  : 2  b  0  b  2
 L  :1  3a  b  c  0  1  3  0   2  c  0  c  1
Portanto:
gD
3 
V2
Exercício 4
 3  g  V D   Lt 2
 ML   Lt   L 
3 a 1 b
 M 0 L0t 0
a b c c
M  : a  0
t  : 2  b  0  b  2
 L  :1  3a  b  c  0  1  3  0   2  c  0  c  1
Portanto:
gD
3  2
V
F  nD gD 
 , 2
V D
2 2
 V V 
Exercício 4
Igualando os adimensionais para semelhança completa:
nm Dm n p D p V gDm gD p
  n   2  V  D
Vm Vp D Vm2
Vp
D
1 1 n   D 1 2  10
D   V  D
10 10
1 nm  n n p  10 x120  379rpm
Vm  V V p  x7,5  2,37 m s
10
 F  V D   D  D  D 
Fm Fp 12 2 1
 2 2 2 3
 mVm Dm  pV p D p
2 2 2 2
1000
Semelhança incompleta
A semelhança dinâmica pode requerer a duplicação de diversos

adimensionais, o que pode não ser possível na prática.
Exemplo 1: Escoamentos com superfície livre
• Gravidade (Fr ) e tensão superficial (We) podem ser

importantes para a formação de ondas.
• Casos típicos: navios, rios e lagos.
Arrasto em navio
Duas origens: resistência de onda (g) , forças viscosas (μ)
C A  f  Fr , Re 
Igualando os adimensionais do modelo e do protótipo:

Vm Vp
Frm  Frp    V  L1 2 (1)
gLm gL p
Vm Lm Vp Lp
Re m  Re p      V L (2)
m p
Substituindo (1) em (2):   L1 2 L  L3 2
1 1
Considerando: L    
100 1000
Não existe líquido com υ = 0,001υágua

Solução:
• Utilizar a hipótese: C A  Fr , Re   C Ao  Fr   C A  Re 
Procedimento:
1. Realiza-se o experimento com semelhança de número de

Froude com o protótipo
2. Mede-se o arrasto total no modelo
3. Calcula-se o arrasto viscoso no modelo com relação derivada da
teoria da camada limite
4. Subtrai-se o arrasto viscoso calculado do arrasto total medido
para obter o arrasto de onda no modelo
5. Transpõe-se por escala o arrasto de onda para o protótipo, pois:
Frp  Frm
6. Calcula-se o arrasto viscoso no protótipo com relação derivada

da teoria da camada limite
7. Somam-se os arrastos viscoso e de onda no protótipo para se
obter o arrasto total
Exemplo: rios e lagos
Pequena profundidade do modelo faz com que a tensão superficial

torne-se importante no experimento. A solução normalmente
adotada é utilizar duas escalas de comprimento diferentes, uma
para o plano horizontal e outra para a direção vertical.
Escoamentos confinados
• Internos ou externos, sem superfície livre
• Dominam forças de inércia e viscosas (Re é importante)
• Compressibilidade do fluido também é importante se Ma>0,3
Exercício 5
Um modelo de automóvel em escala 1:5 será usado para estimar

a força de arrasto no protótipo andando a 90 km/h. Qual deve
ser a velocidade do modelo, Vm? Qual será a escala de forças,
F  FA,m FA, p , nesta condição?

C A  f  Re   Re m  Re p  V 
L
1
Se usarmos o mesmo fluido (ar): m   p  V 
L
Vm  5V p  450 km h
Nas condições normais de temperatura e pressão, Ma=0,3

significa V=360 km/h, portanto os efeitos de compressibilidade
são importantes
Solução: para corpos aerodinâmicos (sem separação da camada

limite) ou para corpos onde a separação é fixa, CA não varia
muito com Re para Re muito alto
Para automóveis, o comprimento característico normalmente
utilizado é o comprimento do automóvel, que para carros de passeio
varia entre 3,8m e 4,3 m. Vamos considerar que o comprimento do
protótipo seja de Lp=4m. Logo:
V p L p  90 / 3, 6  x 4
Re p    6, 7 x10 6
p 1,5 x105
Re está na faixa onde a camada limite é turbulenta → CA não varia
mais com Re
Se Vm=90 km/h → Re=1,3x106 → CA não varia mais com Re
e pode-se usar Vm→ CA,m=CA,p
FA,m FA, p FA,m L2m 1

C A, m  C A, p   F   2   0, 04
V L 2 2
m m m  pV p2 L2p FA, p Lp 25
Caso CA=f(Re,Ma) (compressibilidade afeta o fenômeno):

Re m  Re p  V 
L
Vm V p
Mam  Ma p    V  c
cm c p
Utilizando o mesmo fluido e em condições de temperatura e

pressão semelhantes→ impossível igualar Re e Ma
Solução: impor semelhança em Ma, pois Re é alto e suficiente

para que CA não dependa de Re

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Análise Dimensional, Semelhança e Modelos

Alberto Hernandez Neto

• Conversão entre diferentes sistemas de unidades

• Avaliação das variáveis relevantes em um determinado

• Aplicação não restrita à Mecânica dos Fluidos

• Bancada experimental montada para medição de Fa

Força de arrasto Fa  VD 

Enunciado: Dada uma relação entre n parâmetros da forma

g(q1; q2;.... ; qn) = 0,

então os n parâmetros podem ser agrupados em n - m razões

∏ 1=G1(∏ 2; ∏ 3;.... ; ∏ n-m) = 0

O número m é usualmente (mas nem sempre) igual ao número

A forma de G ou G1 não é prevista pelo teorema → determinação

Este teorema é baseado no conceito de homogeneidade dimensional

Determinação dos grupos ∏:

1. Liste os parâmetros envolvidos (n)

Aplicando o teorema ao problema do escoamento da esfera:

5. n-m equações → 5-3=2

Qualquer potência ou produto de adimensionais também é

Sendo que φ1 é determinado experimentalmente

5. n-m equações → 4-2=2

Quando m<r, uma das equações será Linearmente Dependente

5. n-m equações → 5-2=3

Escoamento permanente incompressível viscoso através de um tubo

5. n-m equações → 7-3=4

L Forças de aceleração local

∏1 = C → Análise Dimensional fornece a forma específica da

Exemplo: partícula esférica se movendo em fluido ultra-viscoso:

a) 2 parâmetros ∏: gráfico xy → Coeficiente de arrasto de uma

a) 3 parâmetros ∏: curvas de nível → Diagrama de Moody

Representação de um sistema físico (protótipo) que pode ser

Característica que faz com que os dados obtidos em testes com

Razão entre o valor de uma grandeza no modelo e o valor da

Exemplo: números de Reynolds iguais

  4º C   1,58 x103 kg  m.s 

A semelhança dinâmica pode requerer a duplicação de diversos

Exemplo 1: Escoamentos com superfície livre

• Gravidade (Fr ) e tensão superficial (We) podem ser

Duas origens: resistência de onda (g) , forças viscosas (μ)

Igualando os adimensionais do modelo e do protótipo:

Substituindo (1) em (2):   L1 2 L  L3 2

Não existe líquido com υ = 0,001υágua

1. Realiza-se o experimento com semelhança de número de

6. Calcula-se o arrasto viscoso no protótipo com relação derivada

Exemplo: rios e lagos

Pequena profundidade do modelo faz com que a tensão superficial

• Internos ou externos, sem superfície livre

• Dominam forças de inércia e viscosas (Re é importante)

• Compressibilidade do fluido também é importante se Ma>0,3

Um modelo de automóvel em escala 1:5 será usado para estimar

Nas condições normais de temperatura e pressão, Ma=0,3

Solução: para corpos aerodinâmicos (sem separação da camada

FA,m FA, p FA,m L2m 1

Utilizando o mesmo fluido e em condições de temperatura e

Solução: impor semelhança em Ma, pois Re é alto e suficiente

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