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Elementos de Máquinas II

MANCAIS DE DESLIZAMENTO
Elementos de Máquinas II

MANCAIS DE DESLIZAMENTO
Elementos de Máquinas II

MANCAIS DE DESLIZAMENTO F

O=0 e.sen O h máx


Eixo L
Mancal
F F
e
Óleo
Óleo

h min
d
n

p
Qmáx
pmáx O= p
F F
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MANCAIS DE DESLIZAMENTO
Nomenclatura e
Definições

o-o’ → linha de centros


e → excentricidade
dB → diâmetro da bucha
d → diâmetro do eixo
h0,min → espessura mínima de
filme de óleo
n → rotação do eixo
c → intervalo radial
dB − d
c=
2
ε → razão de excentricidade
e
ε=
c
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MANCAIS DE DESLIZAMENTO
Nomenclatura eDefinições(cont.)

L → comprimento do
mancal
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10 3 Lubrificação
10.3.
10.3.2. Lubrificantes
ç
- Definição:
Substâncias com a propriedade de, quando interpostas entre duas superfícies com
movimento relativo, diminuírem a resistência à este movimento, através da
diminuição do atrito.
-Tipos: Líquidos → óleo, água, etc.;
Gasosos → ar;
Pastosos → graxas;
Sólidos → grafite, materiais poliméricos (teflon), disulfito de
molibdênio, etc.
- Características:
C í i
- estabilidade face a alterações de temperatura;
- não reagir com as superfícies;
- limpeza
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10 3 Lubrificação
10.3.
10.3.1. Tipos de Lubrificação

Gráfico de Stribeck f

onde:
μ → viscosidade absoluta
N → rotação do mancal
P → pressão
f → coeficiente de atrito

⎛μ⋅N ⎞ ⎛r⎞
f = 2π 2 ⋅ ⎜ ⎟⋅⎜ ⎟
⎝ P ⎠ ⎝c⎠
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10 3 Lubrificação
10.3.
10.3.1. Tipos de Lubrificação (cont.)

HIDRODINÂMICA:
Â
Quando as superfícies em contato
estão separadas por uma película
relativamente fina de lubrificante,
evitando o contato metal-metal e
as características da lubrificação Lubrificação
seguem as leis da mecânica dos estável
tá l
fluidos.
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10 3 Lubrificação
10.3.
10.3.1. Tipos de Lubrificação (cont.)

HIDROSTÁTICA
Á (ou de fronteira):
(boudary lubrication)

Quando
Q d as superfícies
fí i em contato
t t
possuem nenhuma ou pequena
velocidade.

Lubrificação
i tá l
instável
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10 3 Lubrificação
10.3.
10.3.1. Tipos de Lubrificação (cont.)

ELASTOHIDRODINÂMICA
ELASTOHIDRODINÂMICA:
É a lubrificação feita sob altas
tensões de contato onde a
d f
deformação ã ddas superfícies
fí i e
aumento da viscosidade devido
ao aumento de pressão, devem
ser levadas em consideração
consideração.
As superfícies em contato
possuem movimento rolante e/ou
deslizante.
deslizante

Ex.: engrenagens,
rolamentos correntes
rolamentos, correntes,
cames e etc..
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10 3 Lubrificação
10.3.
10.3.3. Viscosidade
- Definição:
É a resistência interna oferecida pelas moléculas das “camadas” do fluido
quando estas são deslocadas em relação às outras. É o resultado do atrito
interno do próprio fluido.
F v
F du v
τ= =μ⋅ ⇒ τ =μ⋅
A d
dy h u
h
y

onde:
μ → viscosidade absoluta ou dinâmica
du
→ gradiente de velocidade
dy
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MANCAIS DE DESLIZAMENTO
10 4 HISTÓRICO
10.4.
- 1880-1890 - Nascimento da tribologia como ciência.

10.4.1. Equação de Petroff

N. P. Petroff - Estabeleceu dois importantes conceitos para a época (1883):

1º) A propriedade do fluido relacionada com o atrito não era a densidade e


sim a viscosidade e

2º) A natureza do atrito em mancais não era resultado da rugosidade


superficial, mas sim do cisalhamento do filme de lubrificante.
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10 4 HISTÓRICO
10.4.
v 2 ⋅π ⋅ r ⋅ n
10.4.1. Equação de Petroff τ =μ⋅ =μ⋅
h c
c r

- Torque necessário para cisalhar o fluido:


⎛ 2 ⋅π ⋅ r ⋅ n ⋅ μ ⎞
T = F ⋅ r = (τ ⋅ A) ⋅ r = ⎜ ⋅ 2 ⋅π ⋅ r ⋅ L⎟ ⋅ r ⇒
W ⎝ c ⎠
L
4 ⋅π 2 ⋅ r 2 ⋅ L ⋅ n ⋅ μ
T= (1)
c
- Torque para vencer o atrito:
T = f ⋅ W ⋅ r = f ⋅ (2 ⋅ p ⋅ r ⋅ L ) ⋅ r ⇒ T = 2 ⋅ f ⋅ r 2 ⋅ L ⋅ p ((2))

- Igualando-se (1) e (2):


n [rps]
4 ⋅π 2 ⋅ r 2 ⋅ L ⋅ n ⋅ μ ⎛ μ ⋅n ⎞ ⎛ r ⎞
T= = 2 ⋅ f ⋅ r 2 ⋅ L ⋅ p ⇒ f = 2π ⋅ ⎜⎜ ⎟⎟ ⋅ ⎜ ⎟
2

c ⎝ p ⎠ ⎝c⎠
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10 4 HISTÓRICO
10.4.
10.4.1. Equação de Petroff

A equação de Petroff mostrou pela 1a vez, a importante relação entre


as variáveis envolvidas na lubrificação e também a importância do
grupo de variáveis (μ.n/p).

⎛ μ ⋅n ⎞ ⎛ r ⎞
f = 2π ⋅ ⎜⎜
2
⎟⎟ ⋅ ⎜ ⎟
⎝ p ⎠ ⎝c⎠
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10 4 HISTÓRICO
10.4.
10.4.2. O experimento de Tower:

B. Tower - (1883-1884)
B (1883 1884) - Experimentos com lubrificação de mancais de
trens levaram a descoberta da presença de lubrificação hidrodinâmica.

Mancal ferroviário estudado por Tower.


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10 4 HISTÓRICO
10.4.
10.4.3. Teoria Hidrodinâmica - Equação de Reynolds

Tower e Petroff chegaram aos seus resultados experimentalmente, mas


era necessária que uma sólida base teórica, baseada em observações
experimentais, fosse apresentada. Esta base científica logo apareceu,
apresentada por O. Reynolds (1886), quase simultaneamente com os
anteriores.
t i
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10 4 HISTÓRICO
10.4.
10.4.3. Teoria Hidrodinâmica - Equação de Reynolds

HIPÓTESES:
Ó
- Fluido Newtoniano - a força de atrito interna é proporcional ao gradiente
de velocidade
- Escoamento laminar (baixo no de Reynolds) - forças de inércia pequenas
perante as forças viscosas.
- Fluido incompressível;
- Viscosidade constante e corresponde à temperatura média do fluido.
- Pressão constante para cada seção normal ao deslocamento – p(y) = 0.
- Mancal infinito na direção z (não há escoamento lateral) – v = f (x,y)
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10 4 HISTÓRICO
10.4.
10.4.3. Teoria Hidrodinâmica - Equação de Reynolds
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MANCAIS DE DESLIZAMENTO
10 4 HISTÓRICO
10.4.
10.4.3. Teoria Hidrodinâmica - Equação de Reynolds

L/d =1 ⇒ Mancal normal

∂ ⎛ 3 ∂p ⎞ ∂ ⎛ 3 ∂p ⎞ dh
⎜h ⎟ − ⎜h ⎟ = −6 μU (bidimensional)
∂x ⎝ ∂x ⎠ ∂z ⎝ ∂z ⎠ d
dx

L/d → ∞ ⇒ Mancal longo


∂ ⎛ 3 ∂p ⎞ dh
⎜h ⎟− = −6 μU
∂x ⎝ ∂x ⎠ dx
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10 4 HISTÓRICO
10.4.
10.4.4. Número de Sommerfield (1904)
Não existe solução geral para a equação de Reynolds
Reynolds. Uma das
soluções mais importantes é a obtida por A. Sommerfeld e pode ser
expressa por:

r ⎡⎛ r ⎞ 2 μn ⎤ r/c = Razão de folga


f = φ ⋅ ⎢⎜ ⎟ ⎥ radial
c ⎢⎣⎝ c ⎠ p ⎥⎦

⎛r⎞ μ⋅N
2

S = n de Sommerfield →
o S = ⎜ ⎟ ⋅
⎝ ⎠
c P

- S é adimensional e contém as variáveis especificadas pelo projetista


(1º grupo).
)
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10
10.2
2. Projeto de Mancais de Deslizamento (MD)
Dois grupo de variáveis:
Mancal
Eixo
1º Grupo: variáveis sob controle:
1
(definidas pelo projetista – projeto completo)
•Viscosidade - μ
•Pressão - p
•Rotação - n
•Dimensões - r, c, L, β
Entrada de óleo
Saída de óleo

2º Grupo: variáveis dependentes:


(fornecem a performence do mancal) O projeto de (MD) consiste em definir
•Coeficiente de atrito - f valores satisfatórios para o 2º grupo de
•Aumento de temperatura - ΔT variáveis
iá i e entãotã decidir
d idi os valores
l das
d
•Vazão de fluido - Q variáveis do 1º grupo, de modo que as
•Espessura mínima de fluido - ho limitações deste não sejam ultrapassadas.
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10 5 Relação entre as Variáveis
10.5.
Gráficos
1. Gráficos de Viscosidade (1)
( )

- Somente mancais completos (360º)


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10 5 Relação entre as Variáveis
10.5.

1. Gráficos de Viscosidade (2)


( )
(lubrificantes multiviscosos)
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10 5 Relação entre as Variáveis
10.5.

1. Gráficos de variação
ç
de temperatura (3)

TVAR x S

ΔT ⋅ γ ⋅ C H
TVAR =
P
T E + TS ΔT
TMED = = T1 +
2 2
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10 5 Relação entre as Variáveis
10.5.
2. Espessura mínima e excentricidade (ho/c x S - ∈ x S).
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10.5. Relação
ç entre as Variáveis
3. Localização angular da espessura mínima (φho x S).
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10.5.
10 5 Relação entre as
variáveis
4. Coeficiente de
atrito - f.
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10.5.
10 5 Relação entre as
Variáveis
5. Vazão de fluido (Q) (1)
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MANCAIS DE DESLIZAMENTO
10 5 Relação entre as Variáveis
10.5.
5. Vazão de fluido (Q) (2)
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MANCAIS DE DESLIZAMENTO
10 5 Relação entre as Variáveis
10.5.
5. Vazão de fluido (Q)

QS → quantidade de fluido que NÃO atua como lubrificante


lubrificante.

QL → quantidade de fluido que atua como lubrificante.

Q → vazão total de fluido ⇒ Q = QS + QL


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10.5. Relação
ç entre as Variáveis
6. Distribuição de pressão (P)
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10.5. Relação
ç entre as Variáveis
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10.6. Recomendações
ç de p
projeto
j
faixa
2. Seleção de c: ótima

h0
- depende do material T2
H
Q
- acabamento superficial (Ra) h0

H
- velocidade

T2

c ↑ ⇒ maior vazão, menor rendimento


13 Q
c ↓ ⇒ aumento de temperatura,
menor h0 ⇒ retenção de
partículas e sujeiras ⇒
desgaste e atrito. 0 13 25.4 38 51 63.5 76 c [ m]
óleo SAE 20 – 38º C
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10.7. Exercício

Um mancal de deslizamento com bucha de 50.08 mm e


comprimento de 50 mm deve suportar uma carga de 2670 N
N, proveniente
de um eixo com diâmetro de 50 mm, transmitindo 7.5 kW a 1500 rpm.
A lubrificação é feita com óleo SAE 20
20, que é injetado a temperatura de
aproximadamente 32º C.

Dados:
- peso específico do óleo - γ = 861 [kg/mm3]
[J/kg.oC]
- calor específico do óleo - CH = 1760 [J/kg
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10.7. Exercício

Determine:
a)) a viscosidade de trabalho;;
b) a potência consumida pelo mancal e seu rendimento;
c) a pressão máxima de trabalho;
d) a espessura mínima de lubrificante e a excentricidade;
e) a quantidade de óleo que atua como lubrificante;
f) as localizações angulares de pmáx, p0 e h0.
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10.7. Exercício - solução
ç

- Cálculo da iniciais:
Mancal

n = 1500 rpm = 25 rps Ei


Eixo

d = 50 mm L
=1 Ts
d Entrada de óleo Te
L = 50 mm Saída de óleo

d B − d 50.08 − 50
c= = ⇒ c = 0.04 mm
2 2
F W 2670
P= = = ⇒ P = 1.068 MPa
APr (2 ⋅ r ⋅ L) 2 × 25 × 50

L
2r
2.r
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10.7. Exercício - solução
ç
a) Cálculo da viscosidade de trabalho: μ = f (óleo, T)

Qual a temperatura real de trabalho do óleo ?


(tentativa)

Arbitrar uma TM1: 60 ºC

T E + TS ΔT
TMED = = TE +
2 2
μ = 18

⎛ r ⎞ μ ⋅ N ⎛ 25 ⎞ 18 × 10 × 25
2 2 −3
S =⎜ ⎟ ⋅ =⎜ ⎟ ⋅ ⇒ S = 0.165
⎝c⎠ ⎝ 0.04 ⎠ 1.068 × 10
6
P
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10.7. Exercício - solução
ç

a) Cálculo da viscosidade de trabalho: μ = f (óleo, T)

S = 0.165
L G áfi → TVAR = 18 oC
Gráfico
=1
d

TVAR = 18

Tvar ⋅ P 18 × 1.068 × 10 −6
ΔT = = ⇒ ΔT = 12.7 o C
γ ⋅ CH 861 × 1760
861×

ΔT 12.7
TM 2 = T E + = 32 + ⇒ TM 2 = 38.3o C
2 2
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10.7. Exercício - solução
ç

a) Cálculo da viscosidade de trabalho: μ = f (óleo, T)

Tm1 [oC] μ [mPa.s] S Tvar [oC] ΔT [oC] Tm2 [oC]


1 60 18 0.165 18 12.7 38.3
2 38 3
38.3 51 047 40 28 2
28.2 52
3 52 25 0.23 22 15.5 40
4 40 48 0.44 38 26.8 45.4
5 45.4 36 0.33 30 21.1 42.6
6 42.6 41 0.375 31 21.9 42.9
7 42.9 40 0.366 30.5 21.5 42.75

Viscosidade de trabalho
Assim, S = 0.366
L
=1
d
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10.7. Exercício - solução
ç
b) Cálculo da potência
consumida pelo mancal
e rendimento:
L
S = 0.366 e =1
d
r
⋅ f =7
c
⎛ 0.04 ⎞
⇒ f = 7×⎜ ⎟ ⇒ f = 0.112 7
⎝ 25 ⎠
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10.7. Exercício - solução
ç
b) Cálculo da potência consumida pelo mancal e rendimento:

P = 2 ⋅ π ⋅ T ⋅ n = 2 ⋅ π ⋅ ( f ⋅ w ⋅ r ) ⋅ n = 2 × π × 0.112 × 2.67 × 25 × 25 ⇒
kN
T
⇒ P = 117.43
117 43 W

η = 1.57 %
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10.7. Exercício - solução
ç
c) Cálculo da pressão máxima de trabalho:

S = 0.366
0 366 e
L
=1
d

0.495

P
= 0.495 ⇒
Pmáx
1.068
⇒ Pmáx = ⇒
0.495

⇒ Pmáx = 2.16
2 16 MPa
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10.7. Exercício - solução
ç
d) Cálculo da espessura mínima de lubrificante e a excentricidade:
h0
= 0.65 ⇒
c
⇒ h0 = 0.65 × 0.04 ⇒
⇒ h0 = 0.026 mm
0.65
h0 = 26 μm
0.35

e
ε= = 0.35 ⇒
c
⇒ e = 0.35 × 0.04 ⇒

⇒ e = 0.014 mm

e = 14 μm
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MANCAIS DE DESLIZAMENTO
10.7. Exercício - solução
ç
e) Cálculo da quantidade
de óleo que atua como
lubrificante:
Q
= 3.88 ⇒
r ⋅c⋅n⋅ L

⇒ Q = 3.88 × 25 × 0.04 ⋅ 25 × 50 ⇒ 3.88

mm 3
Q = 4850 (Vazão total de óleo)
s
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10.7. Exercício - solução
ç
e) Cálculo da quantidade de óleo que atua com lubrificante (QL) (cont.):
QS
= 0 .4 ⇒
Q
Q S = 0.4 × 4850 ⇒

mm 3
QS = 1940
s

Q = QS + QL
0.4
= 4850 − 1940 ⇒

mm 3
QL = 2910
s
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10.7. Exercício - solução
ç
f) Determinação das localizações angulares de Pmáx, P0;

96º

φP = 96º
0

φPmáx = 14.5º
14.5º
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10.7. Exercício - solução
ç
f) Determinação das localizações angulares de h0 (cont.).

φh = 68º
0

68º
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10.7. Exercício - Respostas:
p

a) - viscosidade de trabalho → μ = 40 mPa.s


b) - potência consumida pelo mancal → P = 117.43
117 43 W
- rendimento → η = 1.57 %
c) - pressão máxima de trabalho → Pmáx = 2.16
2 16 MPa
d) - espessura mínima de lubrificante → h0 = 26 μm
- excentricidade → e = 14 μm
mm 3
e) - quantidade de óleo que atua como lubrificante → QL = 2910
s
f) - localizações angulares: Pmáx → φPmáx = 14.5
14.5º
P0 → φP = 96º
0

h0 → φh = 68º
0

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