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ÍNDICE
1. Controlo da deformação
2. Deformação elástica
3. Efeito da fendilhação do betão
4. Efeito da fluência do betão
5. Efeito da retração do betão
6. Cálculo da deformação em vigas de betão armado
a. Cálculo por integração numérica
b. Cálculo aproximado
c. Momentos de Inércia em secção
fendilhada e não fendilhada
7. Regras práticas para dispensa do cálculo
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ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO I – MEST. ENG. CIVIL fct - UNL
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M y2 M + M
+
M
e2
VLúcio Nov2018 e2 - e1 6
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N N N
NR
(1-z)DℓI z DℓII
Dℓ
DℓI DℓII ℓ
sII= N / As
Ncr
Dℓ e esII= sII / Es
Em secção não fendilhada: esI= sI/Es
DℓI = esI x ℓ = ecI x ℓ ecI= cI/Ec
Em secção fendilhada: DℓII = esII x ℓ
DℓI ≤ Dℓ ≤ DℓII
Seja: ℓI = (1-z) ℓ e ℓII = z ℓ N N
Zona não Zona
fendilhada fendilhada
e na zona fendilhada 1 M
=
(zona II): rII Ec III
M M
M
MR ℓ
1/rm x
1/rI 1/rII Zona
fendilhada
Mcr
Zona não
fendilhada
M M
Mcr = fctm wc
1/r
ℓI = (1-z) ℓ ℓII = zℓ
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M + +
Mcr M
M ≥ Mcr
Zona não fendilhada: M < Mcr Nas zonas não fendilhadas (M < Mcr) z=0.
2
M
Zona fendilhada: M ≥ Mcr Nas zonas fendilhadas (M ≥ Mcr) z = 1 − cr
M
Esta integração pode ser efectuada usando métodos numéricos.
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ec,t = (1+ j(t,t0)) c/Ec e para Ec = 1.05 Ecm ec,t = c / [1.05 Ecm /(1+ j(t,t0))]
Designa-se por módulo de elasticidade efectivo o valor do módulo de elasticidade
que tem em consideração a deformação total por fluência do betão:
Considere-se, por simplificação: Ec,eff = Ecm /(1+ j(,t0))
Nas expressões anteriores, usadas para determinação da deformação, deve ser
usado o módulo de elasticidade efectivo: 1 M 1 M
= e =
rI Ec,eff II rII Ec,eff III
Igualmente, na quantificação do coeficiente de homogeneização para
determinação das características geométricas das secções de betão armado,
deve ser usado o módulo de elasticidade efectivo: ae = Es / Ec,eff
A fluência depende, principalmente:
• da idade do betão t0 em que é aplicado a tensão,
• da idade do betão t em que é medida a deformação,
• da geometria da secção (h0),
• da humidade relativa RH,
• da classe de resistência do cimento
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50
100
6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 0 100 300 500 700 900 1100 1300 1500
VLúcio Nov2018 j ( t 0) h 0 (mm)
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O valor da extensão por retração ecs pode ser dado pela soma das duas principais parcelas:
a retração por secagem ecd e a retração autogénea eca.
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O valor final da extensão por retração autogénea é: eca() = 2.5 (fck – 10) 10-6
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1
1/rm, = z 1/rII + (1-z) 1/rI a = rm, M dx
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VIGA
SIMPLESMENTE VIGA EM
CONSOLA D
APOIADA D
MD
M + M -
MD
VIGA
ENCASTRADA VIGA
BI-ENCASTRADA D
APOIADA D
M M
- MD - MD -
+ +
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É fácil determinar aI e aII com base em ac, tendo em conta a fluência em Ec,eff:
ac Ic ac Ic
Isto é: a I∞ = (1+j) e a II∞ = (1+j)
II III
x 2 a
k= = a er (1 + ) + + − ( + )
2
ou: 1 1
d a e r d
x 2
Para =0: k= = a er 1 + − 1
VLúcio Nov2018
d a er 27
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r = As/bd
0.20 1.50 1.09 1.70 1.21 1.88 1.31 2.04 1.40 2.20 1.48
A’s a x 0.25 1.60 1.25 1.86 1.42 2.09 1.57 2.30 1.70 2.50 1.80
= A’s/ As 0.30 1.69 1.39 2.01 1.62 2.30 1.82 2.56 1.98 2.80 2.12
hd
ae = Es / Ec,eff 0.35 1.78 1.52 2.17 1.81 2.51 2.06 2.82 2.26 3.10 2.44
0.40 1.86 1.63 2.32 1.99 2.73 2.29 3.08 2.54 3.40 2.75
As Ec,eff= Ecm/(1+j) 0.45 1.93 1.73 2.47 2.17 2.93 2.52 3.34 2.82 3.70 3.06
a= h-d 0.50 2.00 1.82 2.62 2.33 3.14 2.75 3.60 3.09 4.00 3.37
b
d/h= 0.90 d/h= 0.80
0.00 0.25 0.50 0.75 1.00 0.00 0.25 0.50 0.75 1.00
ae r II/Ic III/Ic II/Ic III/Ic II/Ic III/Ic II/Ic III/Ic II/Ic III/Ic ae r II/Ic III/Ic II/Ic III/Ic II/Ic III/Ic II/Ic III/Ic II/Ic III/Ic
0.00 1.00 0.00 1.00 0.00 1.00 0.00 1.00 0.00 1.00 0.00 0.00 1.00 0.00 1.00 0.00 1.00 0.00 1.00 0.00 1.00 0.00
0.02 1.04 0.13 1.05 0.13 1.06 0.14 1.07 0.14 1.08 0.14 0.02 1.02 0.09 1.03 0.09 1.03 0.09 1.04 0.09 1.04 0.10
0.05 1.09 0.29 1.12 0.29 1.14 0.30 1.17 0.30 1.19 0.30 0.05 1.05 0.20 1.07 0.20 1.08 0.20 1.09 0.20 1.11 0.20
0.10 1.17 0.49 1.23 0.51 1.28 0.52 1.33 0.53 1.38 0.54 0.10 1.10 0.35 1.13 0.35 1.16 0.35 1.19 0.35 1.22 0.35
0.15 1.25 0.66 1.34 0.69 1.42 0.71 1.50 0.73 1.58 0.75 0.15 1.14 0.46 1.19 0.47 1.24 0.47 1.28 0.48 1.32 0.48
0.20 1.32 0.79 1.45 0.84 1.56 0.89 1.67 0.93 1.77 0.96 0.20 1.18 0.56 1.25 0.57 1.32 0.58 1.38 0.59 1.43 0.60
0.25 1.38 0.91 1.55 0.99 1.70 1.05 1.83 1.11 1.96 1.16 0.25 1.22 0.64 1.31 0.66 1.39 0.68 1.47 0.70 1.54 0.71
0.30 1.44 1.01 1.65 1.12 1.83 1.21 2.00 1.28 2.15 1.35 0.30 1.25 0.71 1.37 0.75 1.47 0.77 1.56 0.80 1.65 0.82
0.35 1.50 1.10 1.75 1.24 1.97 1.36 2.17 1.46 2.34 1.54 0.35 1.28 0.78 1.42 0.82 1.55 0.86 1.66 0.89 1.76 0.92
0.40 1.55 1.19 1.85 1.36 2.10 1.50 2.33 1.62 2.54 1.72 0.40 1.31 0.83 1.48 0.89 1.62 0.94 1.75 0.99 1.86 1.02
0.45 1.60 1.26 1.94 1.47 2.24 1.65 2.50 1.79 2.73 1.91 0.45 1.34 0.88 1.53 0.96 1.70 1.02 1.84 1.08 1.97 1.12
VLúcio
0.50 Nov2018
1.64 1.33 2.03 1.58 2.37 1.78 2.66 1.95 2.92 2.09 0.50 1.36 0.93 1.58 1.03 1.77 1.10 1.94 1.16 2.08 29
1.22
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ac Ic 4.3 mm
aI = (1+j) = (1+2.5) = 11.1 mm
II 1.35
ac Ic 4.3 mm
aII = (1+j) = (1+2.5) = 17.9 mm
III 0.84
Tomando agora s,qp = ae Mqp (d-x) / III com Mqp = pqp ℓ2/ k2
ou seja s,qp = ae pqp ℓ2 (d-x) / (k2 III) ou pqp ℓ2 = k2 s III / [ ae (d-x)]
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com ae = Es / Ec,eff
donde a/ℓ = k1 k2 (ℓ/d) (s,qp / Es) (III /Im) / (1-x/d)
PROGRAMA
1. Introdução ao betão armado
2. Bases de Projecto e Ações
3. Propriedades dos materiais: betão e aço
4. Durabilidade
5. Estados limite últimos de resistência à tração e à compressão
6. Estado limite último de resistência à flexão simples
7. Estado limite último de resistência ao esforço transverso
8. Disposições construtivas relativas a vigas
9. Estados limite de fendilhação
10. Estados limite de deformação
11.Estados limites últimos de resistência à flexão composta com
esforço normal e à flexão desviada
12. Estados limite últimos devido a deformação estrutural
13. Disposições construtivas relativas a pilares e paredes
14. Estado limite último de resistência à torção
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