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Capítulo 1 -

1.1 CONCRETO

▪ Massa específica (ρc)


Entre 2.000 e 2.800 kg/m³.
Quando a massa específica não for conhecida, adota-se:
• 2.400 kg/m³ para o concreto simples
• 2.500 kg/m³ para o concreto armado
F= m.a = 2500kg/m3x9,81 m/s2 = 24,525 kN/m3 = 25 kN/m3

▪ Módulo de elasticidade (Eci) (aos 28 dias)


• Concretos de classes até C50: NBR 8953:2015 Grupo I C20 ao C50
Grupo II C55 ao C90 (CAD)
Eci =  E  5600 f ck

• Concretos de classes C55 a C90:


1/ 3
3 f 
Eci = 21,5  10   E   ck + 1,25 
 10 
sendo:
αE = 1,2 para basalto e diabásio
αE = 1,0 para granito e gnaisse
αE = 0,9 para calcário
αE = 0,7 para arenito
Eci e fck são expressos em megapascal (MPa).
Capítulo 1 -
1.1 CONCRETO

▪ Módulo de deformação secante (Ecs)


Ecs =  i  Eci
Onde:
f ck
 i = 0,8 + 0,2   1,0
80
sendo fck expresso em MPa.

Utilizando-se as equações, tem-se:

Tabela 1 – Valores estimados do módulo de elasticidade em função da resistência característica à


compressão do concreto (considerando o uso do granito como agregado graúdo)
Capítulo 1 -
1.1 CONCRETO
Onde:

▪ Diagrama tensão-deformação para compressão εc2 (deformação específica de encurtamento


do concreto no início do patamar plástico)
Fig. 6 – Diagrama tensão-deformação idealizado - concretos de classes até C50:
εc2 = 2,0‰
- concretos de classes C55 até C90:
 c 2 = 2,0‰ + 0,085 ‰  ( f ck − 50 )0,53

εcu (deformação específica de encurtamento


"elástico" plástico do concreto na ruptura)
- concretos de classes até C50:
εcu = 3,5‰
=0,2% - concretos de classes C55 até C90:
4
=0,35%
Fonte: Adaptado de ABNT, 2014.  90 − f ck 
 cu = 2,6‰ + 35‰   
 100 
• Tensão à compressão no concreto para o
diagrama:
 para f ck  50 MPa : n = 2
n
 4
   n   (90 − f ck )
c 
 c = 0,85 f cd 1 − 1 −    para f ck  50 MPa : n = 1,4 + 23,4 
   c 2     100 
sendo fck expresso em MPa.
Capítulo 1 -
1.1 CONCRETO

Utilizando-se as equações, tem-se:


Tabela 2 – Deformações-limite do concreto

▪ Diagrama tensão-deformação para tração


Fig. 7 – Diagrama tensão-deformação bilinear de tração

Fonte: Adaptado de ABNT, 2014.


Capítulo 1 -
1.1 CONCRETO

▪ Resistência do concreto à tração direta (fct)


f ct = 0,9  f ct ,sp

f ct = 0,7  f ct , f

sendo:
fct,sp = resistência do concreto à tração indireta
fct,f = resistência do concreto à tração na flexão

▪ Resistência média à tração do concreto (fct,m)


• Concretos de classes até C50:
2/3
f ct ,m = 0,3  f ck

• Concretos de classes C55 a C90:


f ct ,m = 2,12  ln (1 + 0,11  f ck )

sendo:
fct,m e fck expressos em megapascal (MPa).
Capítulo 1 -
1.1 CONCRETO

▪ Valores inferior e superior para a resistência característica à tração

f ctk ,inf = 0,7  f ct ,m

f ctk ,sup = 1,3  f ct ,m

▪ Coeficiente de Poisson (v) e módulo de elasticidade transversal do concreto (Gc)

ν = 0,2

Ecs
Gc =
2,4
Capítulo 1 -
1.4 AÇO

▪ Categoria:
Para projetos estruturais em concreto armado, são utilizados:
• Barras: aços CA-25 e CA-50
• Fios: CA-60

Tabela 3 – Características das barras


Capítulo 1 -
1.2 AÇO

Tabela 4 – Características dos fios


Capítulo 1 -
1.2 AÇO

▪ Tipo de superfície aderente

Tabela 5 – Valor do coeficiente de aderência η1

▪ Massa específica (ρ)


Para aço de armadura passiva ou ativa: 7.850 kg/m³

▪ Módulo de elasticidade
• Aço de armadura passiva (Es): 210 GPa (2,1x106 kgf/cm²)
Capítulo 1 -
1.4 AÇO

▪ Diagrama tensão-deformação

Fig. 8 – Diagrama tensão-deformação para aços Fig. 9 – Diagrama tensão-deformação para aços
de armaduras passivas de armaduras ativas

Fonte: Adaptado de ABNT, 2014. Fonte: Adaptado de ABNT, 2014.

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