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a) O bloco tem movimento de corpo rígido e, portanto, ou tem translação ou rotação em torno de
um eixo.
um eixo.
b) As estacas estão rotuladas nos blocos, ou seja, só têm capacidade de transmitirem esforço
axial.
axial.
c) Todas as estacas são de mesma dimensão e formato.
N
M
y
z Ei
ri E1
O x
N(i)
r2 N1
E2
E(i-1)
N2
N (i-1)
Figura 7.31. Reações nas estacas em um bloco sob uma força normal N e um momento M.
Seja um bloco em que o pilar aplica, no seu centro, uma força normal N e um momento
fletor M (atuando segundo o eixo y). Observando a Figura 7.31, com as hipóteses estabelecidas,
e pelo princípio da superposição de efeitos, pode-se escrever:
N M
Pi = ± ⋅ ri (7.22)
n ri2
N My Mx
Pi = ± ⋅ rxi ± ⋅ ryi (7.23)
2
n rxi 2
ryi
N
M
y
z Ei
ri E1
O x
N(i)
r2 N1
E2
E(i-1)
N2
N (i-1)
Figura 7.31. Reações nas estacas em um bloco sob uma força normal N e um momento M.
EXEMPLO 7.5
Calcular a armadura e verificar as tensões de compressão nas bielas para o bloco sobre duas
estacas dado na Figura 7.32, sendo a força normal e o momento fletor atuantes N = 300 kN e
M = 30 kNm respectivamente. Outros dados: aço CA-50, concreto com fck = 25 MPa, lado do
pilar quadrado a0 = 30 cm, diâmetro da estaca φ = 20 cm.
M a0
a0
h b a0
E1 a E2 a
Para a estaca E2
N M 300 30
Pi,E 2 = ± ⋅ ri = + ⋅ 0,30 = 200 kN
n ri2 2 2
0,30 + 0,30 2
Dessa maneira pode-se admitir que cada estaca esteja submetida a uma força normal igual de
200 kN, igual à que solicitava as estacas no exemplo 7.2, e assim este bloco poderá ter a mesma
armadura daquele ( A = 4,91 cm 2 ), e como o concreto tem a mesma resistência, as tensões de
compressão nas bielas estão verificadas. É oportuno salientar que na estaca menos carregada, E1,
não há tração pois se assim o fosse o detalhe de armadura do bloco mudaria.