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g : R3 æ R
(x , y , z) ‘æ z ≠ 2x + 3y
f : R2 æ R
(x , y ) ‘æ 2x ≠ 3y + 1.
Curvas
Definição:
Uma curva em Rn é uma função c : I æ Rn em que I é um intervalo
não degenerado de R (não vazio e não reduzido a um ponto).
Ao contradomı́nio ou imagem de c, Im c, dá-se o nome de traço da
curva.
c : [0, 2fi] æ R2
◊ ‘æ (cos ◊, sen ◊)
Curvas
c 1 : R æ R2 c 2 : R æ R2
◊ ‘æ (cos ◊, sen ◊) t ‘æ (cos 2t, sen 2t).
Curvas
Curvas
c : R æ R2
t ‘æ (t, f (t))
é o gráfico de f .
Curvas
4.
O traço
da curva – : [0, +Œ[ æ R2 definida
por c(t) = t (cos t, sen t) é uma
espiral, percorrida no sentido direto.
n
Curvas em R
Reparametrizações
Definição:
Chama-se mudança de parâmetro a uma bijeção ⁄ : J æ I entre
intervalos de R tal que ⁄ e ⁄≠1 são infinitamente deriváveis (são
suaves).
Seja “ : I æ R3 uma curva. À composição “ = “ ¶ ⁄ de “ com uma
mudança de parâmetro chama-se reparametrização de “.
– : R æ R2 — : R æ R2
t ‘æ (t, t 2 ) t ‘æ (≠t, t 2 )
A curva — é uma reparametrização de –. Note-se que — = – ¶ h
para a mudança de parâmetro
h:RæR
t ‘æ ≠t.
Análise II - M1015 2021/22 Î 3.1 Curvas - Conceitos Î33
A.L. Curv. Polar Rn æ R Rn æ Rm Max&min Int. múlt. Conceitos Cont. Deriv. Compr. Curvatura Normal Frenet F
n
Abertos e fechados em R
Dados X0 œ Rn e r œ R+ , define-se
B(X0 ; r ) = {X œ Rn : ÎX ≠ X0 Î < r }
n
Abertos e fechados em R
Definição:
Um conjunto A ™ Rn diz-se aberto se para todo o X œ A, existir
Á > 0 tal que B(X ; Á) µ A.
Um conjunto A ™ Rn diz-se fechado se o seu complementar for
aberto.
Pontos de acumulação
Definição:
Seja A ™ Rn . Um ponto X0 de Rn diz-se um ponto de acumulação
de A se
’” > 0 (B(X0 ; ”) \ {X0 }) fl A ”= ÿ
isto é, em A existem pontos diferentes de X0 arbitrariamente
próximos de X0 .
Notas.
Um ponto de acumulação de A não pertence necessariamente
a A.
Um ponto de A não é necessariamente um ponto de
acumulação de A.
Um ponto de A que não seja ponto de acumulação diz-se um
ponto isolado. O ponto X0 de A é isolado se e só se
÷r > 0 : B(X0 ; r ) fl A = {X0 }.
n
Curvas em R
Definição:
Sejam I ™ R, t0 um ponto de acumulação de I e c : I æ Rn uma
curva. Diz-se que a œ Rn é o limite de c(t) quando t tende para t0
e escreve-se
lim c(t) = a
tæt0
se, para todo o Á > 0, existe ” > 0 tal que, se t œ I e 0 < |t≠t0 | < ”,
então Îc(t) ≠ aÎ < Á. Ou seja, tem-se
n
Curvas em R - Funções componentes
Para i œ {1, . . . , n}, a projeção na componente i de Rn em R é a
aplicação
fii : Rn æ R.
(x1 , . . . , xn ) ‘æ xi
c1 : R æ R c2 : R æ R
e
t ‘æ 2t t ‘æ sen t
n
Curvas em R
Proposição
Sejam I ™ R, c : I æ Rn e t0 um ponto de acumulação de I. Então
tem-se
c : ]0, +Œ[ æ R3
3 4
sen t 1
t ‘æ c(t) = , t,
t +1
2 t
1
tem-se lim c(t) = (0, fi, ).
tæfi fi
Análise II - M1015 2021/22 Î 3.1 Curvas - Conceitos Î39
A.L. Curv. Polar Rn æ R Rn æ Rm Max&min Int. múlt. Conceitos Cont. Deriv. Compr. Curvatura Normal Frenet F
n
Curvas em R - continuidade
Definição
Sejam c : I æ Rn uma função e t0 œ I. No caso de t0 ser um
ponto isolado de I, diz-se que c é contı́nua em t0 . No caso de
t0 ser um ponto de acumulação de I, dizemos que c é
contı́nua em t0 se lim c(t) = c(t0 ).
tæt0
Assim, uma curva c : I æ R é contı́nua em t0 se e só se a
condição
for satisfeita.
A curva c diz-se contı́nua num intervalo J ™ I se for contı́nua
em todos os pontos de J.
n
Curvas em R - continuidade
Exemplo:
c : I æ Rn
t ‘æ c(t) = (t 2 + 1, sen t)
é contı́nua em I.
n
Curvas em R - continuidade
Proposição
Dadas curvas –, — : I æ Rn , f : I æ R e g : J æ I tem-se:
se – e — são contı́nuas em I, – + — também o é;
se – e f são contı́nuas em t0 œ I, então
f – : I æ Rn
t ‘æ f (t)–(t)
é continua em t0 ;
se g é contı́nua em x0 œ J e – é contı́nua em t0 = g(x0 ) œ I
então a curva – ¶ g : J æ Rn é contı́nua em x0 .
n
Curvas em R - derivadas
Definição
Dada uma curva c : I æ Rn , se existir
c(t) ≠ c(t0 )
lim
tæt0 t ≠ t0
n
Curvas em R - derivadas
n
Curvas em R - vetores velocidade e aceleração
c : I æ Rn
t ‘æ c(t) = (c1 (t), . . . , cn (t))
tem-se c Õ (t0 ) = (c1Õ (t0 ), . . . , cnÕ (t0 )). Caso exista, a c Õ (t0 ) damos o
nome de vetor velocidade de c em t0 .
Analogamente, caso exista, chamamos a c ÕÕ (t0 ) o vetor aceleração
de c em t0 .
Curvas
Definição
Dada uma curva – : I æ Rn , chama-se velocidade escalar de – em
t0 à norma de –Õ (t0 ), usando-se a seguinte notação:
Exemplos:
Definição
Para um ponto regular t0 œ I, chama-se reta tangente ao traço da
curva c : I æ Rn no ponto c(t0 ) à reta determinada pelo ponto
c(t0 ) e pelo vetor tangente c Õ (t0 ). A sua equação vetorial é: