Você está na página 1de 201

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

UNESP - Campus de Bauru/SP


FACULDADE DE ENGENHARIA
Departamento de Engenharia Civil e Ambiental

Disciplina 2182:

ESTRUTURAS PRÉ-MOLDADAS
DE CONCRETO

Prof. Dr. PAULO SÉRGIO DOS SANTOS BASTOS

Mar/2018

1
LIVRO BASE:
EL DEBS, MOUNIR K.
Concreto pré-moldado:
fundamentos e aplica-
ções. São Paulo, Ed.
Oficina de Textos, 2ª ed.,
2017, 456p.

O aluno deve estudar o livro,


que é excelente.

2
1 - PRODUÇÃO DAS ESTRUTURAS DE
CONCRETO PRÉ-MOLDADO
A produção engloba todas as atividades
compreendidas entre a execução das peças e a
realização das ligações definitivas.
Etapas do pré-moldado:
- Execução do elemento;
- Transporte da fábrica à obra;
- Montagem e realização das ligações.
No caso do pré-moldado de “canteiro”, não
existe o transporte. 3
1.1 EXECUÇÃO DOS ELEMENTOS
1.1.1 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
Atividades preliminares:
a) Preparação dos materiais – armazenamento das
matérias-primas, dosagem e mistura do concreto,
preparo da armadura (corte e dobramento) e a
montagem da armadura;

(Sendi
Pré-Moldados)
4
1.1.1 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

(Marka Pré-Moldados)

(Sendi Pré-Moldados)
5
1.1.1 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

6
1.1.1 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

(Sendi Pré-Moldados)
7
1.1.1 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

(Marka Pré-Moldados)

8
1.1.1 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

9
1.1.1 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

Setor de preparação
e montagem de
armaduras (Sendi
Pré-Moldados).

10
1.1.1 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

Setor de preparação
e montagem de
armaduras
(Marka Pré-
Moldados).

11
1.1.1 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

Setor de preparação
e montagem de
armaduras (Sendi
Pré-Moldados).

12
1.1.1 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

Máquina para preparação e corte


de fios (barras) de aço (Sendi Pré-
Moldados).
13
1.1.1 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

Dobra de fios (barras) de aço.


(Sendi Pré-Moldados).
14
1.1.1 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

(Sendi Pré-Moldados)

15
1.1.1 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

(Sendi Pré-Moldados)

16
1.1.1 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

(Sendi Pré-Moldados)

17
1.1.1 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

Atividades preliminares:
b) Transporte dos materiais – transporte do concreto
recém-misturado até a fôrma, geralmente por meio
mecânico, e transporte da armadura (montada ou
não);

18
1.1.1 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

(Sendi Pré-Moldados)
19
1.1.1 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

Execução:
c) Preparação da fôrma e da armadura – limpeza,
aplicação de desmoldante, colocação da armadura
montada (ou montagem na fôrma), colocação de
peças complementares (insertos metálicos, fecha-
mento da fôrma, pré-tração na armadura - quando
for o caso);

20
1.1.1 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

(Sendi Pré-Moldados)
21
1.1.1 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

(Sendi Pré-Moldados)

22
1.1.1 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

Aplicação de desmoldante

23
1.1.1 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

Execução:
d) Colocação do concreto (moldagem) – lançamento e
adensamento do concreto e acabamentos.

24
1.1.1 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

Lançamento do concreto

(Sendi Pré-Moldados)
25
1.1.1 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
Lançamento do concreto

http://www.markaweb.com.br/

26
1.1.1 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

Lançamento do
concreto

http://www.protensul.com.br/

27
1.1.1 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
Execução:
e) Cura do concreto – a peça permanece na fôrma até
o concreto atingir a resistência adequada.

28
1.1.1 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

29
1.1.1 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

30
1.1.1 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

31
1.1.1 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

(Sendi Pré-Moldados)
32
1.1.1 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

Execução:
f) Desmoldagem – liberação de força de protensão,
retirada do elemento da fôrma.

33
1.1.1 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

Desmoldagem

34
1.1.1 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

Desmoldagem

(Sendi Pré-Moldados)
35
1.1.1 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

Atividades posteriores:
g) Transporte interno – do local de desmoldagem à
área de armazenamento, ou de acabamento.

http://www.markaweb.com.br/
36
1.1.1 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

http://www.markaweb.com.br/ 37
1.1.1 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

http://www.markaweb.com.br/

38
1.1.1 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

(Sendi Pré-Moldados)
39
1.1.1 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

http://www.protensul.com.br/index.php?cmd=produtos&id=5

40
1.1.1 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

Atividades posteriores:
h) Acabamentos finais – inspeção, tratamentos finais,
eventuais remendos e maquiagem.

http://www.markawe
b.com.br/
41
1.1.1 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

http://www.markaweb.com.br/

42
1.1.1 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

(Marka Pré-Moldados)

43
1.1.1 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

44
1.1.1 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
Atividades posteriores:
i) Armazenamento – período em que os elementos
permanecem em local apropriado até o envio à obra.

45
1.1.1 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

Armazenamento

46
1.1.1 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
Armazenamento

http://www.markaweb.com.br/ 47
1.1.1 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

Armazenamento

http://www.markaweb.com.br/
48
1.1.1 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

Armazenamento

(Sendi Pré-Moldados)
49
1.1.2 PROCESSOS DE EXECUÇÃO

São de três tipos.


O tipo depende: da produtividade desejada,
investimentos, especialização da produção,
pré-tração (protensão) ou não, forma do
elemento (linear ou de superfície).

50
1.1.2 PROCESSOS DE EXECUÇÃO

a) Com fôrma estacionária – os trabalhos de


execução se desenvolvem em torno das
fôrmas, que são fixas;

51
1.1.2 PROCESSOS DE EXECUÇÃO

(Sendi Pré-Moldados)

52
1.1.2 PROCESSOS DE EXECUÇÃO

b) Com fôrma móvel – as fôrmas são


movimentadas e trabalhadas pelas equipes;

53
1.1.2 PROCESSOS DE EXECUÇÃO
Fôrma móvel

54
1.1.2 PROCESSOS DE EXECUÇÃO
c) Em pista de concretagem – onde os elementos são
produzidos sequencialmente em uma linha (geral-
mente pista de protensão). Ex.: laje alveolar.

55
1.1.2 PROCESSOS DE EXECUÇÃO
Pista de protensão

http://www.protensul.com.br/

56
1.1.2 PROCESSOS DE EXECUÇÃO
Pista de protensão

57
1.1.2 PROCESSOS DE EXECUÇÃO
Pista de protensão

58
1.1.2 PROCESSOS DE EXECUÇÃO
Pista de protensão

59
1.1.2 PROCESSOS DE EXECUÇÃO
Pista de protensão

60
1.1.2 PROCESSOS DE EXECUÇÃO
Pista de protensão

61
1.1.2 PROCESSOS DE EXECUÇÃO
Pista de protensão

62
1.1.2 PROCESSOS DE EXECUÇÃO
Pista de protensão

63
1.1.2 PROCESSOS DE EXECUÇÃO
Pista de protensão

(Sendi Pré-Moldados)
64
1.1.3 FÔRMAS
São de fundamental importância na execução dos
pré-moldados, porque determinam a qualidade
do produto e a produtividade do processo.

65
1.1.3 FÔRMAS

66
1.1.3 FÔRMAS

67
1.1.3 FÔRMAS

Qualidades desejadas:
a) Estabilidade volumétrica;
b) Reutilização;
c) Fácil manejo;
d) Pequena aderência e fácil limpeza;
e) Facilidade de desmoldagem;
f) Estanqueidade;
g) Versatilidade (variação da seção transversal);
h) Transportabilidade (quando móvel).

68
1.1.3 FÔRMAS

Materiais:
a) Madeira;
b) Aço;
c) Concreto ou alvenaria;
d) Plástico reforçado com fibra de vidro.
Escolha depende de: acabamento superficial,
tolerância, dimensões e forma dos elementos,
tipo de adensamento e cura, número de
reutilizações, e custo.
69
1.1.3 FÔRMAS

http://www.construcione.com.br
/imagens/obras/moldado1.jpg

70
1.1.3 FÔRMAS

Para a desmoldagem:
a) Inclinação das nervuras;
b) Evitar cantos vivos;
c) Evitar bordas especiais e ângulos agudos.

71
1.1.3 FÔRMAS

72
1.1.3 FÔRMAS

A realização de vazios nas peças reduz o


consumo e o peso das peças.
Formas de executar os vazios:
- Vazio com acesso, como nas grandes seções
celulares de pontes;
- Fôrma perdida, para peças de pequenas
dimensões, com tubos de papelão, EPS, etc;
- Fôrma recuperável, como tubos de aço,
tubos infláveis.

73
1.1.3 FÔRMAS

(Sendi Pré-Moldados)

74
1.1.4 TRABALHOS DE ARMAÇÃO E DE PROTENSÃO
São os mesmos das estruturas convencionais, mas
permitem uma maior racionalização dos trabalhos.
Maior viabilidade no emprego de equipamentos
para aumentar a produtividade (corte e dobra,
retificação). Facilidade de soldagem.

(Sendi Pré-
Moldados) 75
1.1.4 TRABALHOS DE ARMAÇÃO E DE PROTENSÃO

(Sendi Pré-Moldados)

76
1.1.4 TRABALHOS DE ARMAÇÃO E DE PROTENSÃO

77
1.1.4 TRABALHOS DE ARMAÇÃO E DE PROTENSÃO

78
1.1.5 COLOCAÇÃO E ADENSAMENTO
Hoje o concreto autoadensável vem sendo
muito utilizado na fabricação das peças,
eliminando a necessidade de adensamento.
No caso de ser utilizado o concreto
convencional, há uma forte implicação na
qualidade do concreto e na produtividade do
processo.

http://premobras.com.br/2015/
concreto_auto_adensavel.asp
79
1.1.5 COLOCAÇÃO E ADENSAMENTO

São aplicados concretos mais resistentes:


menores a/c e índices de consistência.
Os principais modos de adensamento são:
a) Autoadensamento;
b) Vibração;
c) Centrifugação;
d) Prensagem.

80
1.1.5 COLOCAÇÃO E ADENSAMENTO

a) Vibração interna (vibrador de agulha -


pouco comum);
b) Vibração externa – com vibradores de
fôrma, com mesas ou cavaletes vibratórios,
e com vibração superficial (para elementos
de pequena espessura).

http://www.globalwood.com.br/noticias/adensamen 81
to-vibrador-de-imersao/#.Vijpq36rRpg
1.1.5 COLOCAÇÃO E ADENSAMENTO
Vibração externa

http://moldtechsl.es/en/vibration-systems-of-precast-concrete-equipment/

Vídeo:

High Frequency Electric Vibrators at Doric Vault, CT - VIBCO Vibrators


(https://www.youtube.com/watch?v=pqcnHQHIy8k)

82
1.1.5 COLOCAÇÃO E ADENSAMENTO

Vibração com centrifugação – para estacas,


postes e tubos.
Vídeo de fabricação de tubos:
CGM - CONCRETE MACHINE - PIPE Ø50 PRODUCTION -
MACHINE_TC1 (egg layer),
https://www.youtube.com/watch?v=RU1uus214HA

Vídeo de fabricação de tubos:


Ø300mm-Ø1200mm Beton Boru Makinası (Concrete Pipe Machine)
https://www.youtube.com/watch?v=jHfD2Z5sBkw

Vídeo de fabricação de estacas:


PHC Pile Production & Pile Driving in Bismayah New City.mp4
https://www.youtube.com/watch?v=yOhgMpk9Zu4

83
1.1.5 COLOCAÇÃO E ADENSAMENTO

Vídeo de fabricação de painel com concreto


autoadensável:
Pre stressed Wall Panel,
https://www.youtube.com/watch?v=Q8kerh8DPng

Vídeo de adensamento externo:


Wacker Neuson Plug and Play External Concrete Vibration System,
https://www.youtube.com/watch?v=Z6dbKSL6TTs

Vídeo de fabricação de paredes:


Fabricação de Paredes Duplas e Pré lajes Altamente Automatizado -
Vollert Anlagenbau,
https://www.youtube.com/watch?v=bY_ofKZVm9k

84
1.1.6 ACELERAÇÃO DO ENDURECIMENTO E CURA
Nas fábricas, procura-se liberar a fôrma e o
elemento moldado o mais rápido possível,
visando aumentar a produtividade.
Maneiras de acelerar o endurecimento do
concreto:
a) Utilizar cimento ARI;
b) Aumentar a temperatura;
c) Utilizar aditivos.
As duas primeiras são mais comuns!
85
1.1.6 ACELERAÇÃO DO ENDURECIMENTO E CURA

Cura:
a) Por aspersão – superfícies são mantidas
úmidas;
b) Por imersão;
c) Térmica;
d) Com película impermeabilizante – pinturas
que impedem a saída d’água.

86
1.1.6 ACELERAÇÃO DO ENDURECIMENTO E CURA

87
1.1.7 DESMOLDAGEM

Depende da fôrma:

a) Direta: retirada dos elementos por levan-


tamento;
b) Por separação dos elementos: para fôrmas
tipo bateria utilizadas na execução de
painéis;

88
1.1.7 DESMOLDAGEM

89
1.1.7 DESMOLDAGEM

http://www.marka.ind.br

90
1.1.7 DESMOLDAGEM

http://www.premart.com.br/pre-
moldados
91
1.1.7 DESMOLDAGEM

Depende da fôrma:

c) Por tombamento da fôrma: para painéis, o


elemento é moldado na horizontal e colocado
em posição inclinada ou vertical para desmol-
dagem.
Usam-se meios mecânicos, como para iça-
mento.
A indicação prática é de que o concreto tenha
a metade da resistência de projeto.
92
1.1.7 DESMOLDAGEM

93
1.1.8 DISPOSITIVOS AUXILIARES PARA MANUSEIO

Servem para a movimentação das peças.


São na maioria para o içamento.
São dispositivos internos ou externos.

94
1.1.8 DISPOSITIVOS AUXILIARES PARA MANUSEIO

Internos:

a) Laços (são os mais empregados) ou chapas


chumbadas;
b) Orifícios;
c) Laços ou argolas rosqueadas posterior-
mente;
d) Dispositivos especiais.

95
1.1.8 DISPOSITIVOS AUXILIARES PARA MANUSEIO

96
1.1.8 DISPOSITIVOS AUXILIARES PARA MANUSEIO

(Sendi Pré-Moldados)
97
1.1.8 DISPOSITIVOS AUXILIARES PARA MANUSEIO

(Sendi Pré-Moldados)

98
1.1.8 DISPOSITIVOS AUXILIARES PARA MANUSEIO

(Marka Pré-Moldados)

99
1.1.8 DISPOSITIVOS AUXILIARES PARA MANUSEIO

100
1.1.8 DISPOSITIVOS AUXILIARES PARA MANUSEIO

Externos:
a) Balancins (são os mais comuns);
b) Prensadores transversais;
c) Braços mecânicos;
d) Ventosas.

101
1.1.8 DISPOSITIVOS AUXILIARES PARA MANUSEIO

102
1.1.8 DISPOSITIVOS AUXILIARES PARA MANUSEIO

103
1.1.8 DISPOSITIVOS AUXILIARES PARA MANUSEIO

(Marka Pré-Moldados)

104
1.1.8 DISPOSITIVOS AUXILIARES PARA MANUSEIO

http://www.protensul.com.br
105
1.1.8 DISPOSITIVOS AUXILIARES PARA MANUSEIO

http://www.protensul.com.br
106
1.1.8 DISPOSITIVOS AUXILIARES PARA MANUSEIO

http://www.protensul.com.br
107
1.1.8 DISPOSITIVOS AUXILIARES PARA MANUSEIO

http://infraestruturaurbana.pini.com.br/solucoes-
tecnicas/20/artigo271660-4.aspx
108
1.1.8 DISPOSITIVOS AUXILIARES PARA MANUSEIO

http://www.atcestruturas.com.br/

http://www.trensurb.gov.br/paginas/pagin
as_noticias_detalhes.php?codigo_sitemap
=3100&PHPSESSID=wwrheblcb 109
1.1.8 DISPOSITIVOS AUXILIARES PARA MANUSEIO

110
1.1.8 DISPOSITIVOS AUXILIARES PARA MANUSEIO

http://www.protensul.com.br/index.php?cmd=produtos&id=5

111
1.1.8 DISPOSITIVOS AUXILIARES PARA MANUSEIO

http://www.atcestruturas.com.br/
112
1.1.8 DISPOSITIVOS AUXILIARES PARA MANUSEIO

Ventosa:

113
1.1.8 DISPOSITIVOS AUXILIARES PARA MANUSEIO

114
1.1.9 TRANSPORTE INTERNO
Podem ser utilizados pórticos rolantes,
carrinhos de rolamento, pontes rolantes,
monotrilhos, e outros equipamentos.

http://www.markaweb.
com.br/
115
1.1.9 TRANSPORTE INTERNO

(Sendi Pré-Moldados)

116
1.1.9 TRANSPORTE INTERNO

117
1.1.9 TRANSPORTE INTERNO

http://www.protensul.com.br/index.php?cmd=empresa

118
1.1.10 ARMAZENAMENTO
Ocorre por questão de planejamento da
produção, e para aumentar a resistência do
concreto.

119
1.1.10 ARMAZENAMENTO

http://www.leonardi.com.br/fabrica/

120
1.1.10 ARMAZENAMENTO

(Sendi Pré-Moldados) 121


1.1.10 ARMAZENAMENTO

Recomenda-se não utilizar mais que duas


linhas de apoio e armazenar os elementos na
posição correspondente à de utilização
definitiva.
Atenção com:
a) possibilidade de deformações excessivas
devido à pouca idade do concreto;
b) estufamentos devido à variação de tempe-
ratura e às retrações diferenciadas nas
faces dos painéis.
122
1.1.10 ARMAZENAMENTO

123
1.1.10 ARMAZENAMENTO

http://www.premart.com.br/pre-moldados

124
1.1.10 ARMAZENAMENTO

http://www.premart.com.br/pre-moldados 125
1.1.10 ARMAZENAMENTO

126
1.1.11 CONTROLE DE QUALIDADE
Para o controle de qualidade em fábricas e
fabricação dos elementos pré-moldados
estruturais, o controle de qualidade envolve:
a) Inspeção;
b) Ensaios;
c) Documentação.

127
1.1.11 CONTROLE DE QUALIDADE

Inspeção: antes e depois da moldagem das


peças.
Antes: a) posicionamento das armaduras e de
insertos metálicos na fôrma; b) controle da
força de protensão.

Após: verificação de dimensões, presença de


fissuras, quebras, falhas e acabamentos.

128
1.1.11 CONTROLE DE QUALIDADE

Inspeção de imperfeições:
a) acabamento superficial (textura superficial,
variação de cor, fissuras superficiais);
b) controle dimensional (atendimento às
tolerâncias especificadas);
c) flechas e contraflechas (produzidas pela
protensão, variação ao longo do tempo);
d) fissuração (de origem térmica, do
adensamento plástico e de retração
autógena, de retração por secagem,
mecânicas).
129
1.1.11 CONTROLE DE QUALIDADE

Ensaios: a todos os materiais utilizados na


fabricação.
Materiais para o concreto, aços para as
armaduras.

Ensaios do concreto nos estados fresco e


endurecido (consultar a NBR 9062).

130
1.1.11 CONTROLE DE QUALIDADE

Documentação: das atividades realizadas na


fabricação, para possibilitar a verificação da
conformidade dos elementos. Também para o
aprimoramento do projeto.
Documentação das inspeções e dos ensaios
executados, e aqueles apresentados pelos
fornecedores.

131
1.1.12 ORGANIZAÇÃO DOS TRABALHOS DE
EXECUÇÃO
Quanto ao investimento, as fábricas podem
ser:
a) Produção artesanal: central de concreto
simples, barracão, área de moldagem coberta,
fôrmas simples, pórtico rolante, vibração por
imersão, cura natural, corte de aço por
guilhotina;

132
1.1.12 ORGANIZAÇÃO DOS TRABALHOS DE EXECUÇÃO

Quanto ao investimento:
b) Média mecanização: dosagem do concreto
por peso, galpões de moldagem, execução de
armaduras em oficinas, silos de matérias-
primas, cura térmica, laboratório de
materiais, pontes rolantes, instalações de ar
comprimido;

133
1.1.12 ORGANIZAÇÃO DOS TRABALHOS DE EXECUÇÃO

Quanto ao investimento:
c) Alta mecanização: classificação de
agregados, central automática de concreto,
distribuição do concreto por meios semi-
automáticos, oficinas de armadura com solda,
laboratório de materiais bem equipado e os
outros equipamentos do caso anterior;

134
1.1.12 ORGANIZAÇÃO DOS TRABALHOS DE EXECUÇÃO

Quanto ao investimento:
d) Automatizada: comando à distância,
circuito fechado de TV, além de outros
equipamentos do caso anterior. Exigem
altíssimos investimentos, tem pouca mão de
obra e apresentam especialização da
produção.

135
1.1.12 ORGANIZAÇÃO DOS TRABALHOS DE EXECUÇÃO

A execução em canteiro, em instalações


apropriadas, tem características de produção
que podem variar da produção artesanal até a
média mecanização.
A execução no local da construção é
recomendada para elementos de grandes
dimensões para os quais o transporte é pouco
indicado, devido ao peso ou dimensões dos
elementos, ou pequena produção.

136
1.1.12 ORGANIZAÇÃO DOS TRABALHOS DE EXECUÇÃO

137
1.1.12 ORGANIZAÇÃO DOS TRABALHOS DE EXECUÇÃO

http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=902866&page=141

138
1.1.12 ORGANIZAÇÃO DOS TRABALHOS DE EXECUÇÃO

http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=902866&page=141

139
1.2 TRANSPORTE
Refere-se ao traslado dos elementos das
fábricas até o local de montagem.
No Brasil utiliza-se somente o transporte
rodoviário.

140
1.2 TRANSPORTE

Podem ocorrer altas ações dinâmicas de


transporte, sendo por isso muito importante a
fixação dos elementos, com pontos de apoio
semelhantes ao armazenamento.
Questões importantes:
gabaritos, comprimento, peso, e distância a
percorrer.

141
2.2 TRANSPORTE

142
1.2 TRANSPORTE

O comprimento é limitado a 30 m (refe-


rência), podendo chegar a 40 m ou mais.
Em áreas urbanas o limite pode ser de 20 m.

http://www.bancrete.com/products/precast-bridge-beams/
143
1.2 TRANSPORTE

A distância máxima viável depende de vários


fatores e circunstâncias. Em situações nor-
mais, os custos com o transporte são de 5 a
15 % do custo total.
144
1.2 TRANSPORTE

http://www.bancrete.com/products/precast-bridge-beams/
145
1.2 TRANSPORTE

http://www.bancrete.com/products/precast-bridge-beams/

146
1.2 TRANSPORTE

http://www.thiel.eng.br
147
1.3 MONTAGEM
1.3.1 PLANEJAMENTO E SEGURANÇA

Os trabalhos de montagem dos elementos


pré-moldados devem ser planejados, com
antecedência e no início, para que as
situações possam ser previstas no projeto.
Deve ser considerado:
a) Determinação das condições de acesso,
direção de montagem e sequências;
b) Identificação dos riscos;
c) Determinação de tamanhos e limitação de
pesos; 148
1.3.1 PLANEJAMENTO E SEGURANÇA

Deve ser considerado:


d) Plano de montagem;
e) Seleção do equipamento de montagem;
f) Elaboração de plano de segurança de
montagem;
g) Verificações em campo (principalmente
fundações).
(Ver PCI (Precast/Prestressed Concrete Institute) –
Erector’s manual: standards and guidelines for the
erection of precast concrete products. 2a ed. 1999,
158p.) 149
1.3.1 PLANEJAMENTO E SEGURANÇA

Na montagem pode ser necessário utilizar


escoramentos provisórios, realizar ligações
provisórias ou definitivas, prever os acessos à
medida que a estrutura vai sendo montada.
Preocupação cuidadosa com a segurança
durante a montagem das peças.

150
1.3.2 EQUIPAMENTOS

A montagem dos elementos pré-moldados


constitui uma série de operações governadas
pelos equipamentos de montagem.
De uso comum:
a) Autogrua (guindaste sobre plataforma
móvel);
b) Grua de torre (guindaste de torre).

151
1.3.2 EQUIPAMENTOS

A autogrua é o principal
equipamento hoje utili-
zado, principalmente
com capacidades de 30 a
100 t. Apresentam gran-
de mobilidade, sobre
pneus ou esteiras, com
lança fixa ou telescópica.
São limitadas para edifí-
cios altos.

152
1.3.2 EQUIPAMENTOS

153
1.3.2 EQUIPAMENTOS

http://calidad.com.br/wp-content/uploads/2013/02/obras-executadas-14.jpg
154
1.3.2 EQUIPAMENTOS

http://www.modularengenharia.com.br/index.php?pg=obras&cod=34
&obra=fortgreen---unidade-paicandu 155
1.3.2 EQUIPAMENTOS

http://mold.com.br/produtos/pontes-e-viadutos/pontes-em-pre-moldado-de-canteiro

156
1.3.2 EQUIPAMENTOS

www.usicon.com.br/a-usicon

157
1.3.2 EQUIPAMENTOS

http://bmpremoldados.com.br/

158
1.3.2 EQUIPAMENTOS

Para edifícios
altos.

159
1.3.2 EQUIPAMENTOS

http://www.portaldosequipamentos.com.br/

160
1.3.2 EQUIPAMENTOS

De uso restrito:
a) Grua de pórtico (guindaste de pórtico);
b) Derrick (guindaste de grande capacidade
de carga mas de pequena mobilidade).

161
1.3.2 EQUIPAMENTOS

162
1.3.2 EQUIPAMENTOS

Guindaste acoplado à caminhão: apresentam


baixa capacidade de carga, mas são muito
versáteis, indicados para pré-moldados leves.

163
1.3.2 EQUIPAMENTOS

164
1.3.2 EQUIPAMENTOS

http://www.atrativaengenharia.com.br/NOVO/
Sistema/viewfotos.php?codg=68
165
1.3.2 EQUIPAMENTOS

Painéis de fechamento: pode-se recorrer a


sistemas de monotrilho e dispositivos de
levantamento fixados diretamente na
estrutura.
Galerias, canais, muros de arrimo, etc.:
podem ser empregados equipamentos como
dragas, retroescavadeiras, etc.

166
1.3.2 EQUIPAMENTOS

Escolha dos equipamentos e de sua capacidade:


a) Pesos, dimensões e raios de levantamento
das peças mais pesadas e maiores;
b) Número de levantamentos a serem feitos e
frequência das operações;
c) Mobilidade requerida, condições de campo e
espaço disponível;
d) Disponibilidade e custo do equipamento.

167
1.3.3 DISPOSITIVOS AUXILIARES

São dispositivos auxiliares necessários para


fixação provisória e ajustes do posicionamento.
Exemplos:
- escora rosqueada;
- sistema de grampos;
- parafusos de nivelamento;
- dispositivos para contraventamento provi-
sório (como cabos de aço e elementos
metálicos);
- cimbramento.
168
1.3.3 DISPOSITIVOS AUXILIARES

169
1.3.3 DISPOSITIVOS AUXILIARES

170
1.3.3 DISPOSITIVOS AUXILIARES
1.3.3 DISPOSITIVOS AUXILIARES

https://projetos.habitissimo.com.br/projeto/casa-pre-fabricada
1.3.3 DISPOSITIVOS AUXILIARES

http://premonta.com.br/dicas-sobre-painel-de-fechamento-em-concreto-pre-moldados/
1.3.3 DISPOSITIVOS AUXILIARES

https://blogdopetcivil.com/2012/04/16/sistema-tilt-up/
1.3.4 PROCEDIMENTOS GERAIS
Antes do início da montagem, fazer uma
cuidadosa verificação das estruturas de
fundação, principalmente a precisão dimen-
sional.
Os procedimentos de montagem podem ser
divididos em:
a) Montagem dos pilares;
b) Montagem de vigas e arcos;
c) Montagem de painéis de parede;
d) Montagem de painéis de laje.
175
1.3.4 PROCEDIMENTOS GERAIS

Pilares e painéis necessitam maior atenção,


porque chegam na obra em posição diferente
da de serviço.

http://bmpremoldados.com.br
176
1.3.4 PROCEDIMENTOS GERAIS

177
1.3.4 PROCEDIMENTOS GERAIS
Montagem de Painel

https://projetos.habitissimo.com.br/proj
eto/casa-pre-fabricada http://www.marka.ind.br/ 178
1.3.4 PROCEDIMENTOS GERAIS
Montagem de Painel

http://www.thiel.eng.br
1.3.4 PROCEDIMENTOS GERAIS
Montagem de Painel

http://www.mapadaobra.com.br/negocios/paineis-pre-fabricados-
de-concreto-garantem-velocidade-as-obras/
1.3.4 PROCEDIMENTOS GERAIS

No manuseio, os pontos de
içamento devem ficar acima
do centro de gravidade (CG)
dos elementos, para garantir o
equilíbrio estável.

http://www.sendi.com.br/ 181
1.3.4 PROCEDIMENTOS GERAIS

Montagem de Pilar

http://www.lmpremoldados.com.br/obras/mostrar/
id/==QP9cnT

182
1.3.4 PROCEDIMENTOS GERAIS
Montagem de Pilar

183
http://www.construcione.com.br/imagens/obras/moldado1.jpg
1.3.4 PROCEDIMENTOS GERAIS
Montagem de Pilar

http://www.thiel.eng.br 184
1.3.4 PROCEDIMENTOS GERAIS
Montagem de Pilar

http://www.thiel.eng.br
185
1.3.4 PROCEDIMENTOS GERAIS

Montagem de Pilar

http://www.thiel.eng.br 186
1.3.4 PROCEDIMENTOS GERAIS

Paredes estruturais geralmente necessitam de


escoramentos provisórios, até a efetivação das
ligações.

187
1.3.4 PROCEDIMENTOS GERAIS
Paredes estruturais

188
1.3.4 PROCEDIMENTOS GERAIS

Painéis alveolares geralmente não possuem


dispositivos internos de manuseio, e são
usados dispositivos externos.

http://www.sendi.com.br/
189
1.3.4 PROCEDIMENTOS GERAIS
Painéis alveolares

http://www.sendi.com.br/

190
1.3.4 PROCEDIMENTOS GERAIS
Montagem de Laje Alveolar

http://www.tea.com.br/?cat=8 191
1.3.4 PROCEDIMENTOS GERAIS

Montagem de Laje Alveolar

http://www.cilel.com.br/produtos/15/Lajes-alveolares
192
1.3.4 PROCEDIMENTOS GERAIS

Montagem de Laje
Alveolar

193
1.3.4 PROCEDIMENTOS GERAIS
Montagem de Viga

http://www.moropremoldados.com.br/galeria.php 194
1.3.4 PROCEDIMENTOS GERAIS

Montagem de Viga

http://www.codequip.com.br/portfolio_fotos.php?
id=30&button=ver

http://www.construcione.com.br/imagens/obra
s/moldado1.jpg

195
1.3.4 PROCEDIMENTOS GERAIS

Montagem de Viga/Terça

http://www.thiel.eng.br
196
1.3.4 PROCEDIMENTOS GERAIS

Montagem de Viga/Terça

http://www.thiel.eng.br
1.3.4 PROCEDIMENTOS GERAIS

Montagem de Viga

http://www.thiel.eng.br
198
1.3.4 PROCEDIMENTOS GERAIS

Montagem de Viga

http://www.thiel.eng.br 199
1.3.4 PROCEDIMENTOS GERAIS

Montagem de Viga

http://www.thiel.eng.br
1.3.4 PROCEDIMENTOS GERAIS

Montagem de Treliça

http://www.thiel.eng.br
201

Você também pode gostar