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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

ESCOLA DE ENGENHARIA DE SÃO CARLOS


DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE ESTRUTURAS
SET 408 – Estruturas de fundações
ç

Estacas e tubulões – esforços


ç provocados
p
por ações horizontais, momento e força
vertical no topo

Prof. José Samuel Giongo


P f Ricardo
Prof. Ri d C Carrazedo
d
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Estacas e tubulões
 Expressão
p da linha elástica
y
z
 Variação da carga lateral no terreno
L

 Comprimento elástico do tubulão

Onde:
 Tubulões longos ou curtos: • E é o módulo de elasticidade do concreto;
• I é o momento da inércia do tubulão;
L • N é a força normal;
4 curto • q é a carga lateral aplicada pelo solo;
L0 • y é o deslocamento lateral;
• z é a profundidade;
L • kh é o módulo de reação horizontal do solo;
4 longo • L é o comprimento do tubulão;
L0 •L0 é o comprimento elástico do tubulão

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Estruturas de Fundações
Estacas e tubulões
 Estacas ou tubulões curtos
 Movimento de corpo-rígido;
 Vale a superposição de efeitos de No, Mo e Ho;

• p1 e p2 devem ser comparados com s


• q deve ser admissível p
para o solo
• dimensionamento para M, N e V ao longo do fuste
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Estruturas de Fundações
Estacas e tubulões
 Estacas ou tubulões curtos
 Movimento de corpo-rígido;
 Vale a superposição de efeitos de No, Mo e Ho;

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Estruturas de Fundações
Estacas e tubulões
 Estacas ou tubulões curtos
 O deslocamento vertical (z) gera os seguintes esforços:

Onde:
• p é tensão vertical no solo da base;
• kn é o coeficiente de reação vertical;
p  k n  z • z é o deslocamento vertical;
•Aéaá área d
da bbase;
N  k n  z  A • N é a reação vertical do terreno;
H 0 • H é a reação horizontal do terreno;
M 0 • M é a reação em momento do terreno;
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Estruturas de Fundações
Estacas e tubulões
 Estacas ou tubulões curtos
 O deslocamento horizontal (y) gera os seguintes esforços:

Onde:
• q é carga lateral no terreno;
q  k h  y  z • kh é o coeficiente de reação horizontal;
• y é o deslocamento horizontal;
N 0 • z é a profundidade;
f did d
L2
H  k h  y  • L é o comprimento da estaca ou tubulão;
2
L3
M  k h  y 
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Estruturas de Fundações
Estacas e tubulões
 Estacas ou tubulões curtos
 A rotação () gera os seguintes esforços:

N 0
L3
H  kh  
3
L4 b
M  kh    kn    w
4 2

q  kh   z 2
Onde:
b • é a rotação;
p  kn   • b é a largura da base da fundação;
2
• w é o módulo de resistência da base, que
para base circular é dado por:
b3
w 
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Estruturas de Fundações
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Estacas e tubulões
 Estacas ou tubulões curtos
 Com base nas equações de equilíbrio:
• Somatório das forças verticais:
N0  N  0
N 0  k n  z  A  0

• Somatório das forças horizontais:

H0  H  0
L2 L3
H 0  k h  y   k h     0
2 3
• Somatório de momentos em relação ao ponto o:

M0  M  0
L3 L4 b
M 0  k h  y   k h     k n     w  0
3 4 2
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Estruturas de Fundações
Estacas e tubulões
 Estacas ou tubulões curtos
 Com base nas equações de equilíbrio:
• Eliminando y obtém-se :

N 0  k n  z  A  0
L2 L3
H 0  k h  y   k h     0
2 3
L3 L4 b
M 0  k h  y   k h     k n     w  0
3 4 2

2
M0  H0  L
 3
k h  L4 k n  b  w

36 2

• Obtido  calcula-se y:


L3
H 0  kh  
y  3
L2
kh 
2
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Estruturas de Fundações
Estacas e tubulões
 Estacas ou tubulões curtos
 Pressões de bordo na base do tubulão:
N0 b
p1, 2   kn 
A 2
 Carga horizontal por unidade de comprimento:
q  k h  y  z  k h    z 2
 Verificação da resistência do terreno à carga horizontal:

m     k h  y    a  k p  k a 
 dq 
 dz  z  0
Onde:
• a é o diâmetro do fuste;
•  é o peso específico do solo;
• kp é o coeficiente de empuxo passivo do solo;
•ka é o coeficiente de empuxo ativo do solo.
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Estruturas de Fundações
Estacas e tubulões
 Os coeficientes de empuxo
p ativo e p
passivo p
podem ser
estimados conforme a seguir:

 
k a  tg 2  45   
 2

 
k p  tg 2  45   
11  2
Estruturas de Fundações
Estacas e tubulões
 Os coeficientes de reação
ç horizontal p
podem ser
estimados conforme a seguir:

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Estruturas de Fundações
Estacas e tubulões
 Os coeficientes de reação
ç vertical podem
p ser estimados
conforme a seguir:

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Estruturas de Fundações
Estacas e tubulões
 A tabela a seguir
g p pode facilitar os cálculos do efeito da
carga de distribuição parabólica

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Estruturas de Fundações
Estacas e tubulões
 Tubulões curtos apoiados sobre rocha

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Estruturas de Fundações
Estacas e tubulões
 Estacas ou tubulões longos:
g

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Estacas e tubulões
 Estacas ou tubulões longos:
g

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 Estacas ou tubulões longos:
g

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 Estacas ou tubulões longos:
g

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 Estacas ou tubulões longos:
g

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 Estacas ou tubulões longos:
g

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Estacas e tubulões
 Estacas ou tubulões longos:
g

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Estruturas de Fundações
Bibliografia
 ABNT - NBR 6118 (2003) - Projeto de estruturas de concreto
– Procedimento
 ABNT – NBR 6122 (1996) - Projeto e execução de
fundações
 ALONSO, U. R. (1983). Exercícios de Fundações. Edgard
Blücher Ltda., São Paulo;
 ALONSO, U. R. (1989). Dimensionamento de fundações
profundas.
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Ed d Blücher
Blü h LtdLtda., Sã
São P
Paulo;
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 BOWLES, J. E. (1989). Foundation analysis and design. 4th
Ed., McGraw-Hill, Singapore;
 FUSCO P.
FUSCO, P B.
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(1994) Té
Técnica
i dde armar as estruturas
t t d
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concreto. 1ª Edição, PINI, São Paulo;
 HACHICH, W. et al. (1996). Fundações – teoria e prática.
Ed Pini
Ed. Pini.
 PFEIL, W. (1980). Pontes em concreto armado. 2ª edição.
Livros Técnicos e Científicos Editora S.A.

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