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O que é escoamento?

• Mudança de forma do fluido sob a ação de um esforço


tangencial/tensão de cisalhamento;

• Fluidez: capacidade dos fluidos de escoar, característica


dos fluidos;

Processo de movimentação das moléculas de um fluido,


umas em relação às outras e aos limites impostos.

• Os escoamentos são descritos por:

– Parâmetros físicos
– Pelo comportamento destes parâmetros ao longo do
espaço e do tempo;
Trajetória

• Linha traçada por uma dada partícula ao longo de seu


escoamento

Partícula no instante t3
Partícula no
instante t2

Partícula no instante t1

y
X
Linha de Corrente

• Linha que tangencia os vetores velocidade de diversas


partículas, umas após as outras;
• Duas linhas de corrente não podem se interceptar (o ponto
teria duas velocidades);

z
Partícula 2
no instante t
v2
Partícula 3
no instante t
Partícula 1
no instante t
v3
v1

y
X
Tubo de Corrente

• No interior de um fluido
em escoamento existem
infinitas linhas de corrente
definidas por suas
partículas fluidas

• A superfície constituída
pelas linhas de corrente
formada no interior do
fluido é denominada de
tubo de corrente ou veia
líquida
Linha de Emissão

• Linha definida pela sucessão


de partículas que tenham
passado pelo mesmo ponto;
Ponto de
Referência
• A pluma que se desprende de
uma chaminé permite
visualizar de forma grosseira
uma linha de emissão;
Fluido ideal
• Supõe-se que o fluido não é viscoso, ou seja, desprezamos o
atrito interno.
• Algo movimentando num fluido sem viscosidade, não sofre
uma força de viscosidade.
• O fluido é estacionário, a velocidade em cada ponto
permanece constante.
• O fluido é incompressível.
– A densidade permanece cte.
• O fluxo é irrotacional, não tem rotação.
Fluido real
• O escoamento do fluido real é mais complexo que o de um
fluido ideal.

• A viscosidade dos fluidos reais é responsável pelas forças de


atrito entre as partículas fluidas, bem como entre estas e os
contornos sólidos.

• Para que o escoamento ocorra, um trabalho deve ser


realizado contra as forças de atrito e, durante este processo,
parte da energia mecânica se transforma em calor.
Classificação dos Escoamentos

• Classificação Geométrica;
• Classificação quanto à variação no tempo
• Classificação quanto ao movimento de rotação
• Classificação quanto à trajetória (direção e variação)
Escoamento unidimensional

• Escoamento cujas propriedades (velocidade, massa específica,


pressão, etc.) são funções exclusivas de uma única coordenada
espacial e do tempo, ou seja, são representadas em função de
valores médios da seção.
Escoamento bidimensional

• Ocorre quando as partículas de um fluido escoam em planos


paralelos e seguindo trajetórias idênticas, não havendo
escoamento na direção normal aos planos.
• Escoamento varia em duas direções

x
Escoamento rotacional
• Ocorre quando as partículas de um fluido, numa certa região,
apresentarem rotação em relação a um eixo qualquer. O
escoamento rotacional também é denominado de vorticoso.

Escoamento irrotacional
• Quando as partículas de um fluido, numa certa região, não
apresentarem rotação em relação a um eixo qualquer.
Escoamento permanente e transiente
• Quando as propriedades de um fluido em cada ponto do
mesmo, não variarem no tempo para um determinado ponto
de escoamento - Permanente.
– As propriedades podem variar de um ponto para outro ponto no
campo, mas devem permanecer constante em relação ao tempo
para um ponto qualquer.
v(t)

Permanente t

• Se as propriedade do fluido e suas v(t)


velocidades de um ponto do campo
variam com o tempo para um
determinado ponto de escoamento –
Transiente.
Transiente t
Escoamento uniforme

• Quando todas as seções transversais de um dado conduto, forem


iguais e a velocidade média, em todas as seções, em um
determinado instante, for a mesma.

• É aquele no qual o vetor velocidade, tem suas características


(módulo, direção, sentido) iguais em todos os pontos do fluido.
Escoamento variado
• Aquele no qual o vetor velocidade, apresenta características
(módulo, direção, sentido) distintas nos pontos do fluido.

Escoamento livre
• Quando todas as seções transversais de um líquido estiver em
contato com a atmosfera. Esta situação se verifica em rios,
córregos entre outros.
• Se dá necessariamente pela gravidade.
• Conhecido como escoamento em superfície livre.

Escoamento forçado
• Ocorre em tubulações, ocupando toda sua área geométrica, não
apresentando contato com o ambiente externo.
• A pressão que o liquido exerce na tubulação é diferente da
pressão atmosférica.
• Este escoamento se da por ação gravitacional ou através de
bombeamento.
Escoamento laminar
• As partículas de um fluido movem-se ao longo de trajetórias bem
definidas, apresentando lâminas ou camadas, preservam as
característica no meio.
• A viscosidade age no fluido no sentido de amortecer a tendência de
surgimento da turbulência.
• Este escoamento ocorre geralmente a baixas velocidade e em
fluidos que apresentem grande viscosidade.

Velocida
de média

Ex. óleo lubrificante altamente


viscoso a baixa velocidade
percorrendo um tubo de pequeno
diâmetro e secção constante.
Escoamento turbulento
• As partículas não movem-se ao longo de trajetórias bem definidas,
descrevem trajetórias irregulares, com movimento aleatório,
produzindo uma transferência de quantidade de movimento entre
regiões de massa líquida.
• Este escoamento é comum na água, cuja viscosidade e
relativamente baixa.

Velocidade
média

Ex. Fluido pouco viscoso a alta velocidade


percorrendo um tubo de grande diâmetro e
secção constante.
Maioria dos escoamentos na natureza
ocorrem em regime turbulento.
• Para Caracterizar se um escoamento: laminar ou turbulento –
parâmetro adimensional número de Reynolds (Re)

v: velocidade do escoamento
D: diâmetro  .v.D v.D
Re  
: massa específica  
: viscosidade dinâmica do fluido
: viscosidade cinemática do fluido

• Através de experiências realizadas por Reynolds (1883)


Re  2000, escoamento laminar
2000 < Re < 2400, escoamento de transição
Re  2400, escoamento turbulento
• A classificação atual estabelecida pela ABNT difere um
pouco da estabelecida por Reynolds e é a seguinte:
– No caso de escoamento em um tubo, v é a velocidade média
do escoamento e D é o diâmetro do tubo, então:

Re < 2000, escoamento laminar


2000  Re  2400, escoamento de transição
Re > 2400, escoamento turbulento
Exercício 4
• Um fluido newtoniano apresenta viscosidade dinâmica igual a 0,38
N.s/m2 e densidade de 0,91 escoando num tubo de 25 mm de
diâmetro interno. Sabendo que a velocidade média do escoamento
é de 2,6 m/s, determine o valor do número de Reynolds.
𝜌. 𝑉. 𝐷
𝑅𝑒 =
𝜇

𝑘𝑔 𝑚
910 . 2,6
𝑚3 𝑠 . 0,025𝑚
𝑅𝑒 =
𝑁. 𝑠
0,38 2
𝑚

𝑅𝑒 = 155,69 Escoamento laminar


Equação de Euler – Equação de quantidade de
movimento
• Leonhard Euler, em 1750, aplicou a 2ª Lei de Newton ao
movimento de partículas fluidas, e obteve:
Forma geral da equação de Euler,
1 P Z V V válida para escoamento ao longo
g V  0
 S S S t de uma linha de corrente e sem
atrito (ideal)

1 P
 é a variação da pressão ao longo de uma linha de corrente (S)
 S
Z
g  é a variação das relações entre a direção da trajetóri a e o eixo Z
S é Variação de elevação ao longo de S
V
V  é a variação da velocidade ao longo da linha de corrente (S)
S
V
 é a variação da velocidade ao longo do tempo (t)
t
Equação de Euler

1 P Z V V
g V  0
 S S S t

V
se o escoamento for permanente : 0
t

1 P Z V Equação de Euler, válida para


g V 0
 S S S escoamento ao longo de uma
linha de corrente, sem atrito
(ideal) e permanente
Equação de Euler

1 P Z V
g V 0
 S S S

1 dP dZ dV
substituin do por derivadas totais : g V 0
 dS dS dS

se o escoamento for incompressível (   cte)  integra a equação :


Equação de Euler, válida para
P V2 escoamento ao longo de uma
 g.Z   cte linha de corrente, sem atrito
 2 (ideal), permanente e
incompressível
Equação de Bernoulli
• Principio de conservação de energia
de posição
Potencial
de pressão
Energia
A energia potencial e
cinética considera-se cte
Cinética

Elemento
Potencial: devido à elevação do fluxo acima de de fluido
um plano de referencia
EP = m g z

Cinética: devido à velocidade do fluido Elemento


P2, z2, v2
de fluido
1
𝐸𝐶 = 𝑚𝑉 2
2
Pressão: energia de escoamento ou trabalho
de fluxo 𝑚 P1, z1, v1
𝐸𝐹 = 𝑝 Esquema de duto inclinado
𝜌
• A quantidade total de energia:
𝐸𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝐸𝐶 + 𝐸𝑃 + 𝐸F
1 2
𝑚
𝐸𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝑚𝑉 + 𝑚𝑔𝑧 + 𝑝
2 𝜌

Energia total por unidade de peso (H), A eq de Bernoulli pode ser escrita como:

𝑝 𝑉2
𝐻= + + 𝑧 = 𝑐𝑡𝑒
𝜌𝑔 2𝑔 EF: energia de pressão
Altura potencial EC: energia cinética
Altura de EP: energia potencial
Altura total velocidade m: massa
Altura de g: gravidade
pressão z: altura
p: pressão
: massa especifica
P v2
Equação de Bernoulli 
 g.Z 
2
 cte

• caso particular da equação da energia aplicada ao escoamento,


adotam-se as hipóteses:
 Escoamento em regime permanente;
 Escoamento incompressível;
 Escoamento de um fluido considerado ideal, aquele onde a
viscosidade é considerada nula, que não apresenta dissipação
de energia ao longo do escoamento;
 Escoamento apresentando distribuição uniforme das
propriedades nas seções;
 Escoamento sem presença de máquina hidráulica, sem a
presença de um dispositivo que forneça, ou retira energia do
fluido;
 Escoamento sem troca de calor;
P V2
Equação de Bernoulli 
 g.Z 
2
 cte

• Também pode ser escrita na forma:


– Multiplicando por ρ (massa específica):

 .V 2 Útil para escoamento de gases


P   .Z   cte onde geralmente .Z=0
2

 Dividindo por g (gravidade):

V2 P Energia por unidade de peso é


Z   cte útil para problemas de líquidos
2g  com superfície livre.
Equação de Bernoulli

• Exemplo:
 .V 2
 .Z   P  cte
2
V2 P
Z    cte
Equação de Bernoulli = Equação da 2g 
conservação de Energia
Energia de pressão
Energia de posição
(piezocarga)
(hipsocarga)
Energia cinética
(taquicarga)
Representação da Equação de Bernoulli
• Na equação de energia por unidade de peso, todos termos estão
expressos em termos de carga (ou linha), que é a altura da coluna de
líquido Elemento
de fluido

Z  linha altimétric a
P
Z   linha piezométri ca
 Elemento
de fluido P2, z2, v2
PV2
Z   linha de energia
 2g
P1, z1, v1
Principio de conservação de energia mecânica

G: peso
• E = cte
• Ou EP = Ec
EP1 = G.Z
1 EC1 = 0
• Exemplo:
𝐸1 = 𝐺. 𝑍
Z
𝑚 𝑣2
𝐸2 = EP2 = 0
2
2 EC2 = mv2/2
𝐸1 = 𝐸2
𝑚 𝑣2
𝐺. 𝑍 =
2
𝑚 𝑣2
𝑚𝑔𝑧 = V  2 gz Equação de Torricelli
2
Aplicações da Equação de Bernoulli
• Velocidade no Bocal (Teorema de Torricelli)

2 2
V1 P1 V2 P2
Z1    Z2  
2g  2g 

P1=P2=Patm=0

Considerando V1=0 (muito pequena, desprezível) e passando o PRH em 2: (Z2=0):

2 2
V2 V2 V2  2 gh
Z1  h 
2g 2g
PRH: plano horizontal de referência
Aplicações da Eq. De Bernoulli

• Tubo de Pitot
– mede a velocidade de fluidos.
– tubo oco e curvado a 90°C, uma das extremidades é
mais fechada que o espaço interno do tubo,
formando um pequeno orifício.
– A extremidade com o orifício é colocada no ponto do
escoamento que se deseja medir.
– Decorrido um tempo, o tubo se enche de fluido até
certa altura, aí permanecendo enquanto persistir o
escoamento permanente.

 Após a altura do fluido ter se estabilizado, a


extremidade aberta passa a ser um obstáculo para as
partículas, que vão se desacelerando, atingindo
velocidade zero nesta extremidade.
Aplicações da Eq.
De Bernoulli

• Tubo de Pitot

2 2
V P V P
Z1  1  1  Z 2  2  2
2g  2g 

Como Z1=Z2 considera-se que na entrada do tubo Pitot a partícula é desacelerada


à velocidade zero:

2 2 2
V1 P P V P P V
 1  2  1  2  1  1 h
2g   2g   2g

V1  2 gh
Aplicações da Eq. De Bernoulli

• Tubo de Pitot V1  2 gh

v2
h
2g
Aplicações da Eq. De Bernoulli

• Tubo de Pitot
– determinação da velocidade no acondicionamento de ar;
– determinação da curva de um ventilador;
– determinação da velocidade em transporte pneumático;
– determinação da velocidade em fluxo de gás combustível;
– determinação da velocidade em sistemas de gás de processamento;
– determinação de velocidade de aviões;
– determinação de vazamento em redes de distribuição (pitometria);
– obtenção da resistência ao fluxo originada por filtros, condensadores.
...
Aplicações da Eq. De Bernoulli

• Medidor Venturi
– Consiste em um conduto convergente, seguido de um conduto
de diâmetro constante chamado garganta e, posteriormente, de
uma porção gradualmente divergente. É utilizado para
determinar a vazão num conduto.
2 2
V P V P
Z1  1  1  Z 2  2  2
2g  2g 
como Z1  Z2
2 2
V1 P1 V2 P2
  
2g  2g 
P1  P2 V2 V1
2 2
 
 2g 2g
Aplicações da Eq. De Bernoulli
• Medidor Venturi

considerando 2 2
V V
P1  P2 h  2  1
 h 2g 2g

da equação da continuida de :
A 2 .V2
A1.V1  A 2 .V2  V1 
A1
A2 .V2 1 V2  A2  V2  A1  A2 
2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
V2 V1 V2
h     .  1  2    
2g 2g 2g A1
2
2 g 2 g  A1  2 g  A1
2 

Aplicações da Eq. De Bernoulli
• Medidor Venturi (Qual a vazão?) 2
V2  A12  A2 2 
h   
 A 2 
2g  1 

 A12  A2 2 
 
2 2
V2 h.2 g . A
h     h.2 g . A
2
 V
2
A
2
 A
2
 V
2
 1
 2  1 2 1 2 2 2

2
2g  A1  A1 A2

A1
V2  2.g.h E a vazão?
A1  A2
2 2

A1. A2
Q  A2 .V2  2.g .h Na prática: Q  K h
A1  A2
2 2
EQUAÇÃO GERAL DA ENERGIA
• Pode-se considerar como uma extensão da Eq Bernoulli

2
p1 V12 p V
  z1  H A  H R  hL  2  2  z2
g 2 g g 2 g
HA: energia adicionada ao fluido,
mediante dispositivo
mecânico (bombas)
HR: energia removida ou retirada do
fluido mediante um dispositivo
mecânico (turbinas)
hL: perdas de energia pelo sistema
devido ao atrito de tubulações
(perda de carga por
comprimento de tubulação) ou
perdas de carga localizadas
(válvulas e conectores ou outros
acessórios na rede)

Sistema que representa a equação geral da energia


Exercício 5
• A Figura mostra um modo de retirar água a 20°C de um tanque grande.
Sabendo que o diâmetro da mangueira é constante, determine a máxima
elevação da mangueira (H) para que não ocorra cavitação no escoamento de
água na mangueira. Admita-se que a seção de descarga da mangueira esta
localizada a 1,5 m abaixo da superfície inferior do tanque e que a pressão é
1,013 bar (absoluto).

2
.
1
.
4,5 m H
H2O

1,5 m
. 3

• Cavitação: ocorre em escoamento de líquidos nos quais as variações de velocidade produzem


variações consideráveis de P.
𝑉12 𝑃1 𝑉22 𝑃2 (1) Equação de Bernoulli
𝑍1 + + = 𝑍2 + +
2𝑔 𝛾 2𝑔 𝛾

Z1= 4,5m V1=0 P1=0 Prelativa


Z2= H
Z3= -1,5m P3=0 Contato com atm - Prelativa

𝑉12 𝑃1 𝑉22 𝑃2
𝑍1 + + = 𝑍2 + +
2𝑔 𝛾 2𝑔 𝛾

𝑉22 𝑃2 x . 𝑉22 . 𝑃2
𝑍1 = 𝑍2 + + (2) 𝑍1 = 𝑍2 + +
2𝑔 𝛾 2𝑔 𝛾

. 𝑔. 𝑉22 . 𝑉22
𝑃2 = 𝑍1 − 𝑍2 + 𝑃2 = 𝛾 𝑍1 − 𝐻 + (3)
2𝑔 2
A 20°C Pabs H20 = 2,338 kPa

𝑃2 = 𝑃𝑎𝑏𝑠 − 𝑃𝑎𝑡𝑚

𝑃2 = 2,338 𝑘𝑃 − 101.3 𝑘𝑃𝑎 = −98,9 𝑘𝑃𝑎

Diâmetro constante

𝐴2 𝑉2 = 𝐴3 𝑉3 𝑉2 = 𝑉3

𝑉12 𝑃1 𝑉32 𝑃3 𝑉32


𝑍1 + + = 𝑍3 + + 𝑍1 = 𝑍3 +
2𝑔 𝛾 2𝑔 𝛾 2𝑔

𝑚
𝑉3 = 𝑍1 − 𝑍3 .2g 𝑉3 = 4,5 − −1,5 .2 10 = 10,95
𝑠
Em (3):
𝑘𝑔 𝑚 2
𝑁 1000 3 10,95 𝑠
𝑚
−98,9𝑘𝑃𝑎 = 10000 3 4,5 − 𝐻 𝑚 +
𝑚 2

𝑁 𝑁. 𝑚 𝑁. 𝑚 𝑘𝑔. 𝑚2
−98900 2 = 45000 3 − 10000. 𝐻 3 − 59951,25. 3 2 𝑵
𝑚 𝑚 𝑚 𝑚 .𝑠
𝒎𝟐

10000. 𝐻 = 45000 − 59951,25 + 98900

𝐻 = 8,3𝑚

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