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Fenômenos de Transporte

Aula
Seção 1.3

NOTURNO
SEGUNDA FEIRA
HAMI
Contato
• Prof. Dr. Rodrigo Galbieri
• Email: rodrigo.galbieri@kroton.com.br
Calendário 1º Bim – Segunda feira
Mês Dia do mês Total Aulas
Março 9 14 21 28 4
Abril 4 11 18 25 3
Maio 2 9 16 23 30 5
Junho 6 13
20/21 23/24 1
Subs e Exames
14 Março : Trabalho 1a
28 Março: Trabalho 1b
11 Abril: Prova Oficial 1
6 Junho: Prova Oficial 2
Sub: 20/21 Junho ; Exame: 23/24 Junho
PONTOS EXTRAS
APOSTILA = Livro texto
Livro texto

Livro Texto:

• Schmidt, F. W., Henderson, R. E., Wolgemuth, C. H.,


“Introduction to Thermal Sciences - Thermodynamics,
Fluid Dynamics, Heat Transfer”, John Wiley, 1993.

• Schmidt, F. W., Henderson, R. E., Wolgemuth, C. H.,


“Introdução às Ciências Térmicas”, Editora Edgar
Blücher Ltda, 1996.
MECÂNICA
DOS FLUIDOS

TRANSFERÊNCIA
DE CALOR

TERMODINÂNICA
Gradiente de velocidade
• Devido o princípio da aderência (ou do não escorregamento) o
fluido em contato com uma superfície sólida (por exemplo uma
mesa) possui a velocidade da superfície.
• Na medida em que afasta da parede, a velocidade do fluido
relativa à parede aumenta, variando desde a velocidade da
superfície (zero) até um valor máximo finito (U).
• Essa variação de velocidade é chamado de perfil de velocidade
ou gradiente de velocidade.
• A tensão de cisalhamento age no sentido de resistir ao
movimento do fluido, sendo máxima na superfície onde não
existe movimento relativo.
Perfil de velocidade ou gradiente de velocidade.
Camada Limite
• É uma camada e fina onde os efeitos das tensões viscosas de
cisalharelativamentmento são preponderantes (ou seja, o
escoamento é viscoso).
• Logo, é na camada limite que existe o gradiente de velocidade.

• A espessura da camada limite, δ, corresponde a distância a


partir da qual o valor da velocidade do fluido corresponde a
uma fração da velocidade a montante U.

• Logo: u = 0 em y = 0
• u = 0,99 U em y = δ
Camada Limite
Fora da camada limite
• Fora da camada limite o fluido escoa com velocidade U,
paralela à superfície sólida, como se ela não existisse.

• Por isto, fora da camada limite os efeitos viscosos são


desprezíveis e o escoamento pode ser tratado como sem
viscosidade ou invíscido (τx = 0).

• Nesta extremidade da camada limite em que o escoamento é


não-viscoso, a equação de Bernoulli pode ser válida.
Fora da Camada Limite
Escoamento na camada limite
• Experimentos mostram que existem dois regimes de
escoamento na camada limite: laminar e turbulento.
• Escoamento laminar: fortemente ordenado
– As partículas mantém seu padrão de comportamento;
– O mecanismo de difusão é somente o molecular;
– O escoamento se processa na forma de “lâminas” sobrepostas.
• Escoamento turbulento: fortemente desordenado
– As partículas não apresentam um padrão de comportamento;
– O mecanismo de difusão não é somente o molecular;
– Ocorre difusão devido ao movimento desordenado das partículas –
choques.
Escoamento na camada limite
Número de Reynolds (Re)

Em tubos
U L= D
L comprimento do campo de escoamento Diâmetro
Em tubos
U L= D
L comprimento do campo de escoamento Diâmetro
Número de Reynolds

Existe um valor crítico de Re acima do qual o escoamento


será turbulento e abaixo do qual será laminar.

Este valor é conhecido como número de Reynolds de


transição ou crítico.
1.

Densidade da água = 1000Kg/m³


1.

< 2400
2

Densidade da água = 1000Kg/m³

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Volume
Vazão
Volumétrica Tempo
ou v A= . r²
= Qv
6.
6.
7.
7.
Volume de controle (VC)
• É um volume arbitrário do espaço através do qual há massa
entrando e saindo.
• Seu contorno geométrico é denominado de superfície de controle:
– Esta superfície pode ser real ou imaginária;
– Pode estar em repouso (estacionária) ou em movimento
(móvel).
• Através da superfície de controle pode atravessar:
– Massa, trabalho, calor e quantidade de movimento.
• Em geral, qualquer região do espaço pode ser escolhida como
volume de controle. No entanto, uma escolha apropriada pode
simplificar bastante a resolução de um problema.
Conservação de massa para VC

• O princípio da conservação de massa para VC enuncia que:


Conservação de massa para VC
Conservação de massa para VC
• Em geral podem existir vários locais na superfície de
controle através dos quais a massa entra e sai.
• Logo, para múltiplas entradas e saídas, tem-se:
Escoamento Unidimensional
• Quando uma corrente de fluxo de matéria entrando ou saindo
do VC é:
– Normal à superfície de controle nos locais em que a
massa entra e sai do VC, e
– Todas as propriedades intensivas (INDEPENDEM DA
MASSA) são uniformes com a posição (se mantém constantes ao
longo da área da seção reta do escoamento); diz-se que o
escoamento é unidimensional.

Área da seção transversal Velocidade

Densidade
Conservação de massa para VC
• Assim, considerando que o VC tenha apenas uma entrada e
uma saída, obtém-se:

• Analogamente, quando o VC tiver várias entradas (e) e várias


saídas (s), obtém-se:
Escoamento em regime permanente
• Quando as variáveis do escoamento num ponto do espaço
não variam com o tempo, diz-se que o escoamento ocorre
em regime permanente.
• Analisando do ponto de vista do fluxo de massa, a identidade
da matéria no VC varia continuamente, porém a quantidade
total de massa presente em qualquer instante permanece
constante.
• Logo:
Escoamento em regime permanente
“O ponto em cima de uma letra significa fluxo. No caso
Fluxo (ou vazão) de massa” Kg/s

• Assim, num escoamento em regime permanente (a


taxa de massa do VC se mantém constante) as taxas
totais de entrada e saída de massa são iguais.
Escoamento em regime permanente
• Quando um fluido incompressível (  constante) escoa através
do VC, tem-se:

VAZÃO VOLUMÉTRICA: m3/s

• Isto é o que geralmente acontece quando se trata do


escoamento de um líquido.
• Esta relação fornece imediatamente uma descrição qualitativa
da velocidade na entrada e na saída do VC:
Dispositivos: bocais e difusores
• Um bocal é um dispositivo formado por um duto com área de
seção reta variável, na qual a velocidade de um fluido
aumenta na direção do escoamento.
• Um difusor é um dispositivo contrário ao bocal, no qual a
velocidade do fluido diminui na direção do escoamento.
8. Na tubulação convergente da figura, calcule a vazão em
volume e a velocidade na secção2, sabendo que o fluido é
incompressível.
8.
9. Sangue escoa numa artéria de 0,3 cm à
velocidade de 10 cm/s e entra numa região
onde o raio foi reduzido em virtude do
espessamento das paredes arteriais
(arteriosclerose), para 0,2 cm. Qual a velocidade
do sangue nesta área mais estreita?
9. Sangue escoa numa artéria de 0,3 cm à velocidade de 10
cm/s e entra numa região onde o raio foi reduzido em virtude
do espessamento das paredes arteriais (arteriosclerose), para
0,2 cm. Qual a velocidade do sangue nesta área mais estreita?
10.
10.
11.
Os reservatórios 1 e 2 são cúbicos (diâmetros: D1=5 m e
D2=10 m). São enchidos pelos tubos, respectivamente,
em 100 s e 500 s. Determinar a velocidade da água na
seção A indicada na figura a seguir, sabendo-se que o
diâmetro é de 1 m.
• Volume 1 = 53 = 125 m3  Volume 2 = 103 = 1000 m3

• Q1 = Volume 1 / t  Q1 = 125 / 100  Q1 = 1,25 m3/s

• Q2 = Volume 1 / t  Q2 = 1000 / 500  Q2 = 2 m3/s

• Q = Q1 + Q2  Q = 1,25 + 2  Q =3,25 m3/s

• Q = V . A  V = Q / A  Q = 3,25 / (3,14 . 12)/4

 V = 4,14 m/s

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