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Mecânica dos

Fluidos

- Aplicações
- Conceitos
Fundamentais

Prof. Silmara B.
Fluidos

Líquidos Gases

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Sólido x Fluido

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TENSÃO NORMAL TENSÃO TANGENCIAL
𝑭𝒏 𝑭𝒕
𝝈𝒏 = 𝝈𝒕 =
𝑨 𝑨

Fn
Ft
Fn Fn

Fn Ft
Fn

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Aplicações da Mecânica dos Fluidos

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Campo de Velocidade
Considere um fluido escoando ao longo de um tubo horizontal, Se associamos a cada ponto


a velocidade do fluido nesse ponto, obtemos um campo de vetores de velocidade

V

O vetor velocidade V é função do ponto x, y, z e do
tempo t, ou seja, V = V (x, y, z, t )

Este campo indica a velocidade de uma partícula fluida que está passando através do ponto
x, y, z, no instante de tempo t, na percepção Euleriana

Em termos de suas três componentes escalares: V = uiˆ + vˆj + wkˆ
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Linhas de tempo, trajetórias, linhas de
emissão e linhas de corrente
Representação visual de campo de escoamento

Se num campo de escoamento uma quantidade de partículas fluidas adjacentes forem


marcadas num dado instante, elas formarão uma linha no fluido naquele instante, esta linha é
chamada de linha de tempo.

Uma linha de trajeto é o caminho ou trajetória traçada por uma partícula fluida em movimento.

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Linhas de tempo, trajetórias, linhas de
emissão e linhas de corrente
Representação visual de campo de escoamento

A linha em que une as partículas fluidas, num ponto fixo no espaço, é definida como linha de
emissão.

As linhas de corrente são aquelas desenhadas no campo de escoamento, de forma que num
dado instante, são tangentes à direção do escoamento em cada ponto do campo.

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Condição de Não deslizamento
Velocidades relativas Um fluido em contato direto
Velocidade com um sólido tem
das camadas de
uniforme de  velocidade nula na superfície
fluido
aproximação,V
devido aos efeitos viscosos.

V =0
Na ▪ A condição de não
superfície deslizamento é responsável
pelo desenvolvimento de
Placa plana um perfil de velocidade.

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A propriedade do fluido responsável pela condição de
não deslizamento é a viscosidade.
A camada Limite
Região do escoamento adjacente à parede na qual os
efeitos viscosos (e portanto os gradientes de velocidade)
são significativos

Para escoamento externo

Para escoamento interno

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Mecânica dos
Fluidos

- Classificação
dos Escoamentos

Prof. Silmara B.
▪ ESCOAMENTO VISCOSO versus NÃO VISCOSO
CLASSIFICAÇÃO DE ESCOAMENTOS
▪ ESCOAMENTO INTERNO versus EXTERNO

▪ ESCOAMENTO COMPRESSÍVEL versus INCOMPRESSÍVEL

▪ ESCOAMENTO LAMINAR versus TURBULENTO


▪ ESCOAMENTO NATURAL versus FORÇADO

▪ ESCOAMENTO EM REGIME PERMANENTE versus


NÃO PERMANENTE

▪ ESCOAMENTO UNI, BI E TRIDIMENSIONAL


▪ ESCOAMENTO VISCOSO versus NÃO VISCOSO
▪ As regiões onde as
forças de atrito são
significativas são
chamadas regiões
viscosas. Elas
encontram-se
geralmente perto de
superfícies sólidas.

▪ As regiões onde as forças de atrito são pequenas


em relação às de inércia ou a pressão são
chamadas inviscidas.
▪ ESCOAMENTO VISCOSO versus NÃO VISCOSO
▪ Lembrando que:

Não existe fluido com viscosidade nula e,


assim todo escoamento de fluidos envolve
efeitos viscosos de algum grau.

Algumas vezes porém, é possível aplicar


simplificações para a análise de um
escoamento sem muita perda de precisão.
▪ ESCOAMENTO INTERNO versus EXTERNO
▪ No escoamento interno o fluido está
completamente confinado por uma superfície
sólida.
▪ Representa o escoamento de um fluido em um
duto ou tubo.

Escoamento em tubo de seção Escoamento em tubo de


circular completamente seção circular parcialmente
preenchido preenchido
▪ ESCOAMENTO INTERNO

Escoamento na
Escoamento de refrigeração industrial
petróleo e gás

Escoamento de etanol
▪ ESCOAMENTO INTERNO versus EXTERNO
▪ No escoamento externo não existe a limitação do
fluido. O fluido escoa sobre uma placa plana, um
arame, um cano, enfim sobre uma superfície
qualquer.

Escoamento de um fluido
sobre uma bola de tênis
▪ ESCOAMENTO EXTERNO

Escoamento de fumaça
sobre um veículo automotor
▪ ESCOAMENTO COMPRESSÍVEL versus
INCOMPRESSÍVEL
▪ Um escoamento é classificado como compressível
ou incompressível dependendo do nível de
variação da densidade do fluido durante o
escoamento.

▪ A incompressíbilidade é uma aproximação, sendo


assim:

▪ Um escoamento é dito incompressível se a


densidade do fluido permanecer aproximadamente
constante em todos os pontos do escoamento.
▪ ESCOAMENTO COMPRESSÍVEL versus
INCOMPRESSÍVEL

▪ O escoamento de líquidos é tipicamente


classificado como incompressível. Por exemplo,
uma pressão de 210 atm sobre a água líquida a 1
atm causa mudança de apenas 1% no valor da
densidade.

▪ Por outro lado gases são altamente afetados pela


mudança da pressão, e são desta forma altamente
compressíveis.
▪ ESCOAMENTO COMPRESSÍVEL versus
INCOMPRESSÍVEL
▪ O escoamento de gases podem ser
considerados aproximadamente compressíveis
apenas se:

▪ As mudanças de densidade estiverem abaixo


de cerca de 5%, que usualmente ocorre para
Ma > 0,3, onde;

Ma é um número adimensional dado pela relação entre


a velocidade do escoamento, V e a velocidade do som,
c. V
Ma = Sendo assim, os efeitos da compressibilidade do
c ar podem ser desprezados para velocidades
abaixo de cerca de 100 m/s
▪ ESCOAMENTO LAMINAR versus TURBULENTO

▪ Alguns escoamentos são suaves e ordenados


enquanto outros são um tanto caóticos.

▪ O movimento altamente ordenado dos fluidos


caracterizado por camadas suaves do fluido é
denominado laminar.

▪ O escoamento de fluidos de alta viscosidade


como óleos escoando com baixas velocidades é
tipicamente laminar.
▪ ESCOAMENTO LAMINAR versus TURBULENTO
▪ O movimento altamente desordenado dos fluidos
que ocorre com velocidades altas e é
caracterizado por flutuações de velocidade é
chamado de turbulento.

▪ O escoamento de fluidos de baixa viscosidade


como o ar escoando com altas velocidades é
tipicamente turbulento.
▪ ESCOAMENTO LAMINAR versus TURBULENTO
▪ ESCOAMENTO LAMINAR versus TURBULENTO
▪ Os experimentos realizados por Osborn
Reynolds em 1880, resultaram na criação de um
número admensional denominada número de
Reynolds, Re, que é um parâmetro chave para a
determinação do regime de escoamento.
VD VD ρ é a massa específica em kg/m3; µ é a viscosidade

Re = = dinâmica em kg/m.s; V é a velocidade em m/s; e υ é a

 
viscosidade cinemática do fluido em m2/s.
D é o diâmetro da tubulação em m.

▪ Para escoamento interno:


Se Re < 2300 → Regime de escoamento laminar
Se Re > 4000 → Regime de escoamento Turbulento
Valores de Re intermediários → Regime de transição
▪ ESCOAMENTO NATURAL versus FORÇADO

▪ No escoamento forçado, o fluido é obrigado a


fluir sobre uma superfície ou num tubo com o uso
de meios externos como, uma bomba ou um
ventilador.

▪ No escoamento natural, qualquer movimento do


fluido é devido a meios naturais como o efeito de
flutuação. Por exemplo pelo efeito convectivo
natural de um fluido devido a gradientes de
temperatura que causam gradientes de
densidade no fluido.
▪ ESCOAMENTO PERMANENTE versus NÃO
PERMANENTE

▪ Um escoamento se processa em regime


permanente (ou estacionário) quando, ao
observarmos, ao longo do tempo, um volume de
controle previamente escolhido, as propriedades
médias das partículas fluidas.

▪ No regime permanente a aceleração local é nula.


▪ ESCOAMENTO PERMANENTE versus NÃO
PERMANENTE
▪ ESCOAMENTO PERMANENTE versus NÃO
PERMANENTE
▪ ESCOAMENTO UNI, BI E TRIDIMENSIONAL

▪ ESCOAMENTO TRIDIMENSIONAL

▪ Todos os escoamentos que ocorrem na natureza


são tridimensionais. As grandezas que nele
interferem, em cada seção transversal de um
filamento ou tubo de corrente, variam em três
dimensões.
▪ ESCOAMENTO UNI, BI E TRIDIMENSIONAL
▪ ESCOAMENTO BIDIMENSIONAL

▪ Se as grandezas do escoamento variarem em 2


dimensões, isto é, se o escoamento puder
definir-se, completamente, por linhas de corrente
contidas em um plano, o escoamento será
bidimensional.
▪ É o caso de um vertedor de uma barragem.
▪ ESCOAMENTO UNI, BI E TRIDIMENSIONAL
▪ ESCOAMENTO UNIDIMENSIONAL

▪ O escoamento é dito unidimensional quando uma


única coordenada é suficiente para descrever as
propriedades do fluido.
▪ Para que isso aconteça é necessário que as
propriedades sejam constantes em cada seção.
Sistema e Volume de Controle

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